Polimorfismos do gene codificante do receptor da vitamina d (vdr): associação com a susceptibilidade à osteoporose pós‐menopausa e gravidade da doença

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BARBOSA, Alexandre Domingues
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12005
Resumo: A osteoporose é uma doença esquelética caracterizada pelo comprometimento da resistência óssea, predispondo ao risco aumentado de fraturas. A resistência óssea reflete a integração de dois parâmetros principais: densidade e qualidade ósseas. É considerado um importante problema de saúde pública, devido às fraturas por fragilidade óssea e a sua associação com o aumento da mortalidade e morbidade, que resultam em um considerável gasto da economia global. As fraturas do corpo vertebral, quadril e punho são as fraturas típicas da fragilidade óssea gerada pela doença, com custo anual estimado em 20 bilhões de dólares por ano nos Estados Unidos e 30 bilhões de dólares por ano na União Europeia. As células ósseas formadoras de osso, os osteoblastos, possuem receptores para a forma ativa da vitamina D, que quando estimulados favorecem a renovação e manutenção da massa óssea. Além disso, na célula muscular esquelética, a vitamina D também atua através de receptores que envolvem o transporte de cálcio, a síntese proteica e a velocidade de contração muscular. Dessa forma, a vitamina D é de grande importância na função neuromuscular, na cinética da contração muscular e no equilíbrio, fatos que repercutem na capacidade de realizar movimentos rápidos que evitam quedas e possíveis fraturas em indivíduos portadores de baixa densidade mineral óssea. O objetivo desse estudo foi investigar o papel de polimorfismos do gene do receptor da vitamina D (VDR) na predisposição à osteoporose pós‐menopausa em pacientes do Estado de Pernambuco e na modulação do fenótipo patológico da doença. A amostra foi composta por 146 mulheres portadoras de osteoporose pós‐menopausa atendidas no serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas da UFPE; e o grupo controle formado por 95 voluntárias saudáveis da mesma região geográfica. Foram analisados 3 TagSNPs (Single Nucleotide Polymorphisms) no gene VDR : rs11168268 (A>G); rs1540339(C>T); rs3890733(C>T). Os TagSNPs estavam distribuídos em 3 diferentes regiões no gene, apresentando MAF (minor allele frequency) ≥ 10% e com base nas populações descendentes de Europeus e de Africanos. As análises estatísticas correlacionaram os genótipos/haplótipos com densidade mineral óssea (DMO); sítio da osteoporose (colo de fêmur, fêmur total e coluna vertebral); presença de fraturas por fragilidade; grupo étnico; número de quedas por ano; insuficiência e deficiência de vitamina D. Não foi constatada associação estatisticamente significante entre os TagSNPs testados e a osteoporose pós‐menopausa. Entretanto, após estratificação dos dados e correlação com as outras variáveis apresentadas pelas pacientes, foi observada associação ente os TagSNPs rs11168268 (A>G) e DMO de fêmur total (p = 0,042); rs1540339(C>T) e o grupo étnico de descendentes de europeus (p = 0,043); e entre rs3890733(C>T) e mulheres abaixo de 60 anos de idade (p = 0,043). Apesar da massa óssea ser influenciada por inúmeras citocinas e hormônios, micronutrientes, atividade física e o meio ambiente onde o indivíduo está inserido, a associação desses TagSNPs com DMO de fêmur total, etnia e idade entre as mulheres pós‐menopausadas, confirma a modulação genética do fenótipo da doença osteoporótica.
id UFPE_a2dd841d0258209ee5c62ae0cbfe5bcf
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12005
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling BARBOSA, Alexandre DominguesCROVELLA, SergioSANDRIN-GARCIA, Paula2015-03-11T18:02:16Z2015-03-11T18:02:16Z2013-01-31https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12005A osteoporose é uma doença esquelética caracterizada pelo comprometimento da resistência óssea, predispondo ao risco aumentado de fraturas. A resistência óssea reflete a integração de dois parâmetros principais: densidade e qualidade ósseas. É considerado um importante problema de saúde pública, devido às fraturas por fragilidade óssea e a sua associação com o aumento da mortalidade e morbidade, que resultam em um considerável gasto da economia global. As fraturas do corpo vertebral, quadril e punho são as fraturas típicas da fragilidade óssea gerada pela doença, com custo anual estimado em 20 bilhões de dólares por ano nos Estados Unidos e 30 bilhões de dólares por ano na União Europeia. As células ósseas formadoras de osso, os osteoblastos, possuem receptores para a forma ativa da vitamina D, que quando estimulados favorecem a renovação e manutenção da massa óssea. Além disso, na célula muscular esquelética, a vitamina D também atua através de receptores que envolvem o transporte de cálcio, a síntese proteica e a velocidade de contração muscular. Dessa forma, a vitamina D é de grande importância na função neuromuscular, na cinética da contração muscular e no equilíbrio, fatos que repercutem na capacidade de realizar movimentos rápidos que evitam quedas e possíveis fraturas em indivíduos portadores de baixa densidade mineral óssea. O objetivo desse estudo foi investigar o papel de polimorfismos do gene do receptor da vitamina D (VDR) na predisposição à osteoporose pós‐menopausa em pacientes do Estado de Pernambuco e na modulação do fenótipo patológico da doença. A amostra foi composta por 146 mulheres portadoras de osteoporose pós‐menopausa atendidas no serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas da UFPE; e o grupo controle formado por 95 voluntárias saudáveis da mesma região geográfica. Foram analisados 3 TagSNPs (Single Nucleotide Polymorphisms) no gene VDR : rs11168268 (A>G); rs1540339(C>T); rs3890733(C>T). Os TagSNPs estavam distribuídos em 3 diferentes regiões no gene, apresentando MAF (minor allele frequency) ≥ 10% e com base nas populações descendentes de Europeus e de Africanos. As análises estatísticas correlacionaram os genótipos/haplótipos com densidade mineral óssea (DMO); sítio da osteoporose (colo de fêmur, fêmur total e coluna vertebral); presença de fraturas por fragilidade; grupo étnico; número de quedas por ano; insuficiência e deficiência de vitamina D. Não foi constatada associação estatisticamente significante entre os TagSNPs testados e a osteoporose pós‐menopausa. Entretanto, após estratificação dos dados e correlação com as outras variáveis apresentadas pelas pacientes, foi observada associação ente os TagSNPs rs11168268 (A>G) e DMO de fêmur total (p = 0,042); rs1540339(C>T) e o grupo étnico de descendentes de europeus (p = 0,043); e entre rs3890733(C>T) e mulheres abaixo de 60 anos de idade (p = 0,043). Apesar da massa óssea ser influenciada por inúmeras citocinas e hormônios, micronutrientes, atividade física e o meio ambiente onde o indivíduo está inserido, a associação desses TagSNPs com DMO de fêmur total, etnia e idade entre as mulheres pós‐menopausadas, confirma a modulação genética do fenótipo da doença osteoporótica.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOsteoporoseVDRSNPPolimorfismos do gene codificante do receptor da vitamina d (vdr): associação com a susceptibilidade à osteoporose pós‐menopausa e gravidade da doençainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação Alexandre Barbosa.pdf.jpgDissertação Alexandre Barbosa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1297https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12005/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Alexandre%20Barbosa.pdf.jpg71cfd7bd301815f98dee75fff32a81cbMD55ORIGINALDissertação Alexandre Barbosa.pdfDissertação Alexandre Barbosa.pdfapplication/pdf1429691https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12005/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Alexandre%20Barbosa.pdfd93ac25f45481445b34dd3f5143d9881MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12005/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12005/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDissertação Alexandre Barbosa.pdf.txtDissertação Alexandre Barbosa.pdf.txtExtracted texttext/plain193414https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12005/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Alexandre%20Barbosa.pdf.txtae16c24b7bd0bf00530b5812abcbb246MD54123456789/120052019-10-25 17:09:41.151oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12005TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T20:09:41Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Polimorfismos do gene codificante do receptor da vitamina d (vdr): associação com a susceptibilidade à osteoporose pós‐menopausa e gravidade da doença
title Polimorfismos do gene codificante do receptor da vitamina d (vdr): associação com a susceptibilidade à osteoporose pós‐menopausa e gravidade da doença
spellingShingle Polimorfismos do gene codificante do receptor da vitamina d (vdr): associação com a susceptibilidade à osteoporose pós‐menopausa e gravidade da doença
BARBOSA, Alexandre Domingues
Osteoporose
VDR
SNP
title_short Polimorfismos do gene codificante do receptor da vitamina d (vdr): associação com a susceptibilidade à osteoporose pós‐menopausa e gravidade da doença
title_full Polimorfismos do gene codificante do receptor da vitamina d (vdr): associação com a susceptibilidade à osteoporose pós‐menopausa e gravidade da doença
title_fullStr Polimorfismos do gene codificante do receptor da vitamina d (vdr): associação com a susceptibilidade à osteoporose pós‐menopausa e gravidade da doença
title_full_unstemmed Polimorfismos do gene codificante do receptor da vitamina d (vdr): associação com a susceptibilidade à osteoporose pós‐menopausa e gravidade da doença
title_sort Polimorfismos do gene codificante do receptor da vitamina d (vdr): associação com a susceptibilidade à osteoporose pós‐menopausa e gravidade da doença
author BARBOSA, Alexandre Domingues
author_facet BARBOSA, Alexandre Domingues
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv BARBOSA, Alexandre Domingues
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv CROVELLA, Sergio
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv SANDRIN-GARCIA, Paula
contributor_str_mv CROVELLA, Sergio
SANDRIN-GARCIA, Paula
dc.subject.por.fl_str_mv Osteoporose
VDR
SNP
topic Osteoporose
VDR
SNP
description A osteoporose é uma doença esquelética caracterizada pelo comprometimento da resistência óssea, predispondo ao risco aumentado de fraturas. A resistência óssea reflete a integração de dois parâmetros principais: densidade e qualidade ósseas. É considerado um importante problema de saúde pública, devido às fraturas por fragilidade óssea e a sua associação com o aumento da mortalidade e morbidade, que resultam em um considerável gasto da economia global. As fraturas do corpo vertebral, quadril e punho são as fraturas típicas da fragilidade óssea gerada pela doença, com custo anual estimado em 20 bilhões de dólares por ano nos Estados Unidos e 30 bilhões de dólares por ano na União Europeia. As células ósseas formadoras de osso, os osteoblastos, possuem receptores para a forma ativa da vitamina D, que quando estimulados favorecem a renovação e manutenção da massa óssea. Além disso, na célula muscular esquelética, a vitamina D também atua através de receptores que envolvem o transporte de cálcio, a síntese proteica e a velocidade de contração muscular. Dessa forma, a vitamina D é de grande importância na função neuromuscular, na cinética da contração muscular e no equilíbrio, fatos que repercutem na capacidade de realizar movimentos rápidos que evitam quedas e possíveis fraturas em indivíduos portadores de baixa densidade mineral óssea. O objetivo desse estudo foi investigar o papel de polimorfismos do gene do receptor da vitamina D (VDR) na predisposição à osteoporose pós‐menopausa em pacientes do Estado de Pernambuco e na modulação do fenótipo patológico da doença. A amostra foi composta por 146 mulheres portadoras de osteoporose pós‐menopausa atendidas no serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas da UFPE; e o grupo controle formado por 95 voluntárias saudáveis da mesma região geográfica. Foram analisados 3 TagSNPs (Single Nucleotide Polymorphisms) no gene VDR : rs11168268 (A>G); rs1540339(C>T); rs3890733(C>T). Os TagSNPs estavam distribuídos em 3 diferentes regiões no gene, apresentando MAF (minor allele frequency) ≥ 10% e com base nas populações descendentes de Europeus e de Africanos. As análises estatísticas correlacionaram os genótipos/haplótipos com densidade mineral óssea (DMO); sítio da osteoporose (colo de fêmur, fêmur total e coluna vertebral); presença de fraturas por fragilidade; grupo étnico; número de quedas por ano; insuficiência e deficiência de vitamina D. Não foi constatada associação estatisticamente significante entre os TagSNPs testados e a osteoporose pós‐menopausa. Entretanto, após estratificação dos dados e correlação com as outras variáveis apresentadas pelas pacientes, foi observada associação ente os TagSNPs rs11168268 (A>G) e DMO de fêmur total (p = 0,042); rs1540339(C>T) e o grupo étnico de descendentes de europeus (p = 0,043); e entre rs3890733(C>T) e mulheres abaixo de 60 anos de idade (p = 0,043). Apesar da massa óssea ser influenciada por inúmeras citocinas e hormônios, micronutrientes, atividade física e o meio ambiente onde o indivíduo está inserido, a associação desses TagSNPs com DMO de fêmur total, etnia e idade entre as mulheres pós‐menopausadas, confirma a modulação genética do fenótipo da doença osteoporótica.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-01-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-03-11T18:02:16Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-03-11T18:02:16Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12005
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12005/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Alexandre%20Barbosa.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12005/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Alexandre%20Barbosa.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12005/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12005/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12005/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Alexandre%20Barbosa.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 71cfd7bd301815f98dee75fff32a81cb
d93ac25f45481445b34dd3f5143d9881
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
ae16c24b7bd0bf00530b5812abcbb246
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310642688851968