Avaliação in vitro do potencial esquistossomicida da associação miltefosina/ praziquantel

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUZA, Renan Andrade Fernandes de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000010fcv
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37671
Resumo: A esquistossomose é a segunda parasitose de maior importância epidemiológica, está presente nas Américas Central e do Sul, África e Ásia. No Brasil, aproximadamente 30 milhões de pessoas estão sob risco de infecção e estima-se que de 4 a 6 milhões de pessoas estejam infectadas com esta doença que é negligenciada. Para combater a infecção, o único fármaco eficaz disponível é o praziquantel (PZQ), atuante contra todas as espécies do gênero Schistosoma. No entanto, o PZQ tem apresentado algumas falhas terapêuticas, como a baixa eficácia contra as fases mais jovens do verme, não previnem reinfecções e submete-se a riscos de resistência em áreas endêmicas pois é a única droga há mais de 40 anos. Desta forma, este trabalho objetivou avaliar o potencial esquistossomicida, in vitro, da miltefosina (MTF) em associação com o PZQ sobre diferentes fases evolutivas de Schistosoma mansoni (cepa BH) que parasitam o homem, bem como a avaliação do perfil de oviposição dos vermes acasalados após uma exposição a doses subletais da associação. Caramujos Biomphalaria glabrata foram infectados com miracídios de Schistosoma mansoni (cepa BH) para obtenção de cercárias, após 30 dias, utilizadas no processo mecânico de transformação em esquistossômulos, usados no ensaio após 3 horas. Camundongos fêmeas Swiss webster foram anestesiados e infectados em via percutânea com 120 cercárias. Após os intervalos de 21 e 50 dias de infecção foram eutanasiados e, respectivamente, recuperados vermes jovens e adultos por perfusão hepática. Foi observada a susceptibilidade das diferentes fases evolutivas in vitro frente à MTF e PZQ no intervalo de 24 horas para estabelecer as LC50, sendo respectivamente 37,3μM e 173,8μM para esquistossômulos de 3 horas; 40,9μM e 96,5μM para vermes jovens com 21 dias; 187,7μM e 96,57μM para verme adulto macho e 108,6μM e 79,9μM para verme adulto fêmea. A associação da MTF/PZQ atuou em sinergismo na concentração associada da CL50 e subinibitórias frente a vermes jovens e adultos macho e fêmea. A associação MTF/PZQ apresentou relevante efeito inibitório na oviposição dos vermes acasalados expostos a doses subletais da associação por 48 horas, avaliados em meio livre de drogas por 72 horas.
id UFPE_a32c70de8c658940bb7203d118b7f90d
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/37671
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SOUZA, Renan Andrade Fernandes dehttp://lattes.cnpq.br/4708664204935822http://lattes.cnpq.br/0826994812414394http://lattes.cnpq.br/5905936624500767ALBUQUERQUE, Mônica Camelo Pessoa de AzevedoAIRES, André de Lima2020-08-17T18:04:23Z2020-08-17T18:04:23Z2020-02-27SOUZA, Renan Andrade Fernandes de. Avaliação in vitro do potencial esquistossomicida da associação miltefosina/ praziquantel. 2020. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37671ark:/64986/0013000010fcvA esquistossomose é a segunda parasitose de maior importância epidemiológica, está presente nas Américas Central e do Sul, África e Ásia. No Brasil, aproximadamente 30 milhões de pessoas estão sob risco de infecção e estima-se que de 4 a 6 milhões de pessoas estejam infectadas com esta doença que é negligenciada. Para combater a infecção, o único fármaco eficaz disponível é o praziquantel (PZQ), atuante contra todas as espécies do gênero Schistosoma. No entanto, o PZQ tem apresentado algumas falhas terapêuticas, como a baixa eficácia contra as fases mais jovens do verme, não previnem reinfecções e submete-se a riscos de resistência em áreas endêmicas pois é a única droga há mais de 40 anos. Desta forma, este trabalho objetivou avaliar o potencial esquistossomicida, in vitro, da miltefosina (MTF) em associação com o PZQ sobre diferentes fases evolutivas de Schistosoma mansoni (cepa BH) que parasitam o homem, bem como a avaliação do perfil de oviposição dos vermes acasalados após uma exposição a doses subletais da associação. Caramujos Biomphalaria glabrata foram infectados com miracídios de Schistosoma mansoni (cepa BH) para obtenção de cercárias, após 30 dias, utilizadas no processo mecânico de transformação em esquistossômulos, usados no ensaio após 3 horas. Camundongos fêmeas Swiss webster foram anestesiados e infectados em via percutânea com 120 cercárias. Após os intervalos de 21 e 50 dias de infecção foram eutanasiados e, respectivamente, recuperados vermes jovens e adultos por perfusão hepática. Foi observada a susceptibilidade das diferentes fases evolutivas in vitro frente à MTF e PZQ no intervalo de 24 horas para estabelecer as LC50, sendo respectivamente 37,3μM e 173,8μM para esquistossômulos de 3 horas; 40,9μM e 96,5μM para vermes jovens com 21 dias; 187,7μM e 96,57μM para verme adulto macho e 108,6μM e 79,9μM para verme adulto fêmea. A associação da MTF/PZQ atuou em sinergismo na concentração associada da CL50 e subinibitórias frente a vermes jovens e adultos macho e fêmea. A associação MTF/PZQ apresentou relevante efeito inibitório na oviposição dos vermes acasalados expostos a doses subletais da associação por 48 horas, avaliados em meio livre de drogas por 72 horas.FACEPESchistosomiasis is the second parasitic disease of greatest epidemiological importance, it is present in Central and South America, Africa and Asia. In Brazil, approximately 30 million people are at risk of infection and it is estimated that 4 to 6 million people are infected with this neglected disease. To combat infection, the only effective drug available is praziquantel (PZQ), active against all species of the genus Schistosoma. However, PZQ has shown some therapeutic flaws, such as low efficacy against the younger stages of the worm, does not prevent reinfection and is subject to resistance risks in endemic areas as it has been the only drug for over 40 years. Thus, this study aimed to evaluate the schistosomicidal potential, in vitro, of miltefosina (MTF) in association with the PZQ on different evolutionary stages of Schistosoma mansoni (strain BH) that parasitize man, as well as the evaluation of the worms oviposition profile mated after exposure to sublethal doses of the combination. Biomphalaria glabrata snails were infected with Schistosoma mansoni miracidia (BH strain) to obtain cercariae, after 30 days, used in the mechanical transformation process in schistosomules, used in the test after 3 hours. Swiss webster female mice were anesthetized and infected percutaneously with 120 cercariae. After 21 and 50 days of infection, they were euthanized and, respectively, young and adult worms were recovered by liver perfusion. The susceptibility of the different evolutionary phases in vitro to MTF and PZQ was observed within 24 hours to establish the LC50, being 37.3μM and 173.8μM for 3-hour schistosomules, respectively; 40.9μM and 96.5μM for young worms 21 days old; 187.7μM and 96.57μM for adult male worm and 108.6μM and 79.9μM for adult female worm. The association of MTF / PZQ acted in synergism in the associated concentration of LC50 and subinhibitory against young worms and male and female adults. The MTF / PZQ association had a relevant inhibitory effect on the maturation of mated worms exposed to sublethal doses of the association for 48 hours, evaluated in a drug-free medium for 72 hours.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias FarmaceuticasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessMiltefosinaPraziquantelEsquistossomicidaSinergismoSchistosoma mansoniAvaliação in vitro do potencial esquistossomicida da associação miltefosina/ praziquantelinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37671/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37671/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53ORIGINALDISSERTAÇÃO Renan Andrade Fernandes de Souza.pdfDISSERTAÇÃO Renan Andrade Fernandes de Souza.pdfapplication/pdf1505816https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37671/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renan%20Andrade%20Fernandes%20de%20Souza.pdf07b25ca54b1b724c1321d2196c83f010MD51TEXTDISSERTAÇÃO Renan Andrade Fernandes de Souza.pdf.txtDISSERTAÇÃO Renan Andrade Fernandes de Souza.pdf.txtExtracted texttext/plain134996https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37671/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renan%20Andrade%20Fernandes%20de%20Souza.pdf.txt55322219239a184ee10b629b3fcd488fMD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Renan Andrade Fernandes de Souza.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Renan Andrade Fernandes de Souza.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1195https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37671/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renan%20Andrade%20Fernandes%20de%20Souza.pdf.jpga94666ce995ec0c373fec0935ebe473aMD55123456789/376712020-08-18 02:10:30.22oai:repositorio.ufpe.br:123456789/37671TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212020-08-18T05:10:30Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação in vitro do potencial esquistossomicida da associação miltefosina/ praziquantel
title Avaliação in vitro do potencial esquistossomicida da associação miltefosina/ praziquantel
spellingShingle Avaliação in vitro do potencial esquistossomicida da associação miltefosina/ praziquantel
SOUZA, Renan Andrade Fernandes de
Miltefosina
Praziquantel
Esquistossomicida
Sinergismo
Schistosoma mansoni
title_short Avaliação in vitro do potencial esquistossomicida da associação miltefosina/ praziquantel
title_full Avaliação in vitro do potencial esquistossomicida da associação miltefosina/ praziquantel
title_fullStr Avaliação in vitro do potencial esquistossomicida da associação miltefosina/ praziquantel
title_full_unstemmed Avaliação in vitro do potencial esquistossomicida da associação miltefosina/ praziquantel
title_sort Avaliação in vitro do potencial esquistossomicida da associação miltefosina/ praziquantel
author SOUZA, Renan Andrade Fernandes de
author_facet SOUZA, Renan Andrade Fernandes de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4708664204935822
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0826994812414394
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5905936624500767
dc.contributor.author.fl_str_mv SOUZA, Renan Andrade Fernandes de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv ALBUQUERQUE, Mônica Camelo Pessoa de Azevedo
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv AIRES, André de Lima
contributor_str_mv ALBUQUERQUE, Mônica Camelo Pessoa de Azevedo
AIRES, André de Lima
dc.subject.por.fl_str_mv Miltefosina
Praziquantel
Esquistossomicida
Sinergismo
Schistosoma mansoni
topic Miltefosina
Praziquantel
Esquistossomicida
Sinergismo
Schistosoma mansoni
description A esquistossomose é a segunda parasitose de maior importância epidemiológica, está presente nas Américas Central e do Sul, África e Ásia. No Brasil, aproximadamente 30 milhões de pessoas estão sob risco de infecção e estima-se que de 4 a 6 milhões de pessoas estejam infectadas com esta doença que é negligenciada. Para combater a infecção, o único fármaco eficaz disponível é o praziquantel (PZQ), atuante contra todas as espécies do gênero Schistosoma. No entanto, o PZQ tem apresentado algumas falhas terapêuticas, como a baixa eficácia contra as fases mais jovens do verme, não previnem reinfecções e submete-se a riscos de resistência em áreas endêmicas pois é a única droga há mais de 40 anos. Desta forma, este trabalho objetivou avaliar o potencial esquistossomicida, in vitro, da miltefosina (MTF) em associação com o PZQ sobre diferentes fases evolutivas de Schistosoma mansoni (cepa BH) que parasitam o homem, bem como a avaliação do perfil de oviposição dos vermes acasalados após uma exposição a doses subletais da associação. Caramujos Biomphalaria glabrata foram infectados com miracídios de Schistosoma mansoni (cepa BH) para obtenção de cercárias, após 30 dias, utilizadas no processo mecânico de transformação em esquistossômulos, usados no ensaio após 3 horas. Camundongos fêmeas Swiss webster foram anestesiados e infectados em via percutânea com 120 cercárias. Após os intervalos de 21 e 50 dias de infecção foram eutanasiados e, respectivamente, recuperados vermes jovens e adultos por perfusão hepática. Foi observada a susceptibilidade das diferentes fases evolutivas in vitro frente à MTF e PZQ no intervalo de 24 horas para estabelecer as LC50, sendo respectivamente 37,3μM e 173,8μM para esquistossômulos de 3 horas; 40,9μM e 96,5μM para vermes jovens com 21 dias; 187,7μM e 96,57μM para verme adulto macho e 108,6μM e 79,9μM para verme adulto fêmea. A associação da MTF/PZQ atuou em sinergismo na concentração associada da CL50 e subinibitórias frente a vermes jovens e adultos macho e fêmea. A associação MTF/PZQ apresentou relevante efeito inibitório na oviposição dos vermes acasalados expostos a doses subletais da associação por 48 horas, avaliados em meio livre de drogas por 72 horas.
publishDate 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-08-17T18:04:23Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-08-17T18:04:23Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-02-27
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SOUZA, Renan Andrade Fernandes de. Avaliação in vitro do potencial esquistossomicida da associação miltefosina/ praziquantel. 2020. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37671
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/64986/0013000010fcv
identifier_str_mv SOUZA, Renan Andrade Fernandes de. Avaliação in vitro do potencial esquistossomicida da associação miltefosina/ praziquantel. 2020. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
ark:/64986/0013000010fcv
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37671
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Ciencias Farmaceuticas
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37671/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37671/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37671/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renan%20Andrade%20Fernandes%20de%20Souza.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37671/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renan%20Andrade%20Fernandes%20de%20Souza.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37671/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Renan%20Andrade%20Fernandes%20de%20Souza.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
07b25ca54b1b724c1321d2196c83f010
55322219239a184ee10b629b3fcd488f
a94666ce995ec0c373fec0935ebe473a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1815172962569945088