Conhecimentos e práticas dos profissionais de saúde sobre o manejo da dor no período neonatal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MAIA, Alessandra Costa de Azevedo
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9196
Resumo: Apesar do maior conhecimento sobre dor, os recém-nascidos continuam a ser expostos a procedimentos invasivos, sem a utilização de analgesia, nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Os médicos, em sua maioria, são incapazes de avaliar e tratar a dor do neonato, devido à não incorporação do saber às ações médicas. As atitudes dos neonatologistas, muitas vezes, não refletem as atuais evidências estabelecidas sobre dor nesta faixa etária. Objetivos: 1- Revisar a literatura para avaliar as variáveis que podem influenciar as ações e atitudes dos profissionais, na sua prática clínica. 2-Comparar as práticas referidas e utilizadas pelos médicos no manejo d dor nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Métodos: Para a abordagem do tema, foi revista a literatura relacionada, através das bases de dados MEDLINE, SciElo e LILACS no período de 1995-2008. Utilizados os descritores Dor , Terapia Intensiva Neonatal e Profissional de Saúde . Para o artigo original foi realizado um estudo descritivo, transversal, com componente analítico, através de questionários aplicados aos médicos, diaristas e/ou plantonistas, no período de janeiro a maio de 2007. Com a finalidade de comparar as informações fornecidas pelos profissionais com a prática médica na rotina dos serviços, foram utilizados dados de uma pesquisa realizada seis meses antes, nos mesmos serviços, intitulada: Manejo da dor e uso de analgesia sistêmica em neonatologia . As duas etapas ocorreram em períodos diferentes para diminuir a influencia do interrogatório nas condutas dos entrevistados. Resultados: Vários estudos demonstram que o profissional de saúde mostra-se, quase sempre, incapaz de identificar e tratar a dor do recémnascido. Os obstáculos para um manejo adequado da dor no neonato são multifatoriais, entre os quais: o conhecimento e treinamento insuficientes dos profissionais, a falta de normatização sistemática e fatores subjetivos, como influências pessoais ou experiências profissionais prévias. No presente estudo, as práticas referidas quanto ao uso de analgésicos foram maiores do que as realmente utilizadas para o tratamento do recém-nato nas situações dolorosas, como: enterocolite (p<0,02), pós-operatório (p<0,01), intubação oro-traqueal (p<0,01) e ventilação mecânica (p<0,01). Diferença semelhante foi observada para o uso dos fármacos: opioides, benzodiazepínicos e associação, dados estatisticamente significantes. A pesquisa demonstrou também que, apesar de todos os profissionais referirem que o recémnascido sente dor, a maior parte desconhece os aspectos clínicos e farmacológicos relativos à administração de analgésicos, no período neonatal. Conclusão: Os médicos avaliados, neste estudo, sabem que o recém-nascido sente dor, porém demonstram desconhecimento quanto a alguns aspectos clínicos e farmacológicos importantes para o manejo adequado da dor no neonato. Apesar dos avanços no manuseio da dor, os neonatologistas não os incorporam em suas práticas de rotina. Para diminuir tamanho distanciamento entre o conhecimento e a prática, é necessária a sensibilização dos profissionais quanto à importância da minimização dos fenômenos dolorosos neste período de vida. Torna-se necessário o treinamento e a capacitação dos profissionais de saúde quanto ao manejo da dor e implantação de normas e protocolos nos serviços estudados, com a finalidade de modificar as práticas de rotina, esperando fornecer subsídios na busca de uma assistência mais humanizada ao neonato
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spelling MAIA, Alessandra Costa de AzevedoCOUTINHO, Sonia Bechara2014-06-12T23:13:34Z2014-06-12T23:13:34Z2009-01-31Costa de Azevedo Maia, Alessandra; Bechara Coutinho, Sonia. Conhecimentos e práticas dos profissionais de saúde sobre o manejo da dor no período neonatal. 2009. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9196Apesar do maior conhecimento sobre dor, os recém-nascidos continuam a ser expostos a procedimentos invasivos, sem a utilização de analgesia, nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Os médicos, em sua maioria, são incapazes de avaliar e tratar a dor do neonato, devido à não incorporação do saber às ações médicas. As atitudes dos neonatologistas, muitas vezes, não refletem as atuais evidências estabelecidas sobre dor nesta faixa etária. Objetivos: 1- Revisar a literatura para avaliar as variáveis que podem influenciar as ações e atitudes dos profissionais, na sua prática clínica. 2-Comparar as práticas referidas e utilizadas pelos médicos no manejo d dor nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Métodos: Para a abordagem do tema, foi revista a literatura relacionada, através das bases de dados MEDLINE, SciElo e LILACS no período de 1995-2008. Utilizados os descritores Dor , Terapia Intensiva Neonatal e Profissional de Saúde . Para o artigo original foi realizado um estudo descritivo, transversal, com componente analítico, através de questionários aplicados aos médicos, diaristas e/ou plantonistas, no período de janeiro a maio de 2007. Com a finalidade de comparar as informações fornecidas pelos profissionais com a prática médica na rotina dos serviços, foram utilizados dados de uma pesquisa realizada seis meses antes, nos mesmos serviços, intitulada: Manejo da dor e uso de analgesia sistêmica em neonatologia . As duas etapas ocorreram em períodos diferentes para diminuir a influencia do interrogatório nas condutas dos entrevistados. Resultados: Vários estudos demonstram que o profissional de saúde mostra-se, quase sempre, incapaz de identificar e tratar a dor do recémnascido. Os obstáculos para um manejo adequado da dor no neonato são multifatoriais, entre os quais: o conhecimento e treinamento insuficientes dos profissionais, a falta de normatização sistemática e fatores subjetivos, como influências pessoais ou experiências profissionais prévias. No presente estudo, as práticas referidas quanto ao uso de analgésicos foram maiores do que as realmente utilizadas para o tratamento do recém-nato nas situações dolorosas, como: enterocolite (p<0,02), pós-operatório (p<0,01), intubação oro-traqueal (p<0,01) e ventilação mecânica (p<0,01). Diferença semelhante foi observada para o uso dos fármacos: opioides, benzodiazepínicos e associação, dados estatisticamente significantes. A pesquisa demonstrou também que, apesar de todos os profissionais referirem que o recémnascido sente dor, a maior parte desconhece os aspectos clínicos e farmacológicos relativos à administração de analgésicos, no período neonatal. Conclusão: Os médicos avaliados, neste estudo, sabem que o recém-nascido sente dor, porém demonstram desconhecimento quanto a alguns aspectos clínicos e farmacológicos importantes para o manejo adequado da dor no neonato. Apesar dos avanços no manuseio da dor, os neonatologistas não os incorporam em suas práticas de rotina. Para diminuir tamanho distanciamento entre o conhecimento e a prática, é necessária a sensibilização dos profissionais quanto à importância da minimização dos fenômenos dolorosos neste período de vida. Torna-se necessário o treinamento e a capacitação dos profissionais de saúde quanto ao manejo da dor e implantação de normas e protocolos nos serviços estudados, com a finalidade de modificar as práticas de rotina, esperando fornecer subsídios na busca de uma assistência mais humanizada ao neonatoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTerapia Intensiva NeonatalDorProfissional de Saúde.Conhecimentos e práticas dos profissionais de saúde sobre o manejo da dor no período neonatalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo4109_1.pdf.jpgarquivo4109_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1441https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9196/4/arquivo4109_1.pdf.jpg5a5aab9dd89449bfd3f1ab778c433b3dMD54ORIGINALarquivo4109_1.pdfapplication/pdf1420629https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9196/1/arquivo4109_1.pdfa74a1573a536c62043f57f0a92ed62ebMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9196/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo4109_1.pdf.txtarquivo4109_1.pdf.txtExtracted texttext/plain170109https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9196/3/arquivo4109_1.pdf.txt59436d9010126bd68616ceeed43cf2dcMD53123456789/91962019-10-25 15:35:17.631oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9196Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T18:35:17Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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