O projeto paisagístico e o bem-estar na apropriação de praças em João Pessoa, Paraíba
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37968 |
Resumo: | A praça é o espaço público predominante nas cidades brasileiras e seu uso pode variar de acordo com a localização, entre outros fatores, e, também, com o projeto. Na cidade de João Pessoa, as praças do bairro da Torre são bem utilizadas pela população, ou seja, apropriadas, porém mesmo tendo sido construídas a partir de um projeto, possuem diferenças nas formas de apropriação. E essa apropriação está de algum modo relacionada a um bem-estar, um certo prazer de desfrutar daquele espaço. Esta pesquisa tem como objetivo identificar aspectos do projeto paisagístico que podem proporcionar, ou não, o bem-estar paisagístico, à medida que as praças são apropriadas. Procurou-se tomar como referência, alguns projetos dos paisagistas Frederick Law Olmsted e Roberto Burle Marx buscando identificar dois princípios projetuais mais gerais e marcantes: o traçado e a representação da natureza. Por outro lado, sabendo que o bem-estar é um estado mental, os estudos neurocientíficos de Berthoz (1997) elencam três intenções: regularidade, surpresa e movimento, como necessidade fisiológica do cérebro humano para a formação do sentimento desse bem-estar. Essas intenções foram capturadas nos espaços por meio de observação, mapas comportamentais e entrevistas. Por fim, constatou-se que as praças apresentam em seus projetos paisagísticos, de forma limitada, a regularidade, a surpresa e o movimento e que as diferenças de apropriação acontecem devido à forma como essas intenções estão contempladas, ou não, no traçado, e na representação da natureza. As praças são apropriadas porque seus projetos contemplam, de forma satisfatória, a representação da natureza e, menos, o traçado. Nesse caso, a sensação de bem-estar está atrelada à presença significativa de espécies vegetais e, também, à oferta de atividades. Não se pode esquecer que a paisagem é muito mais do que está ali exposto e se expressa no laço afetivo com o lugar. |
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MELO, Mirela Davi dehttp://lattes.cnpq.br/9704241030758345 Endereçohttp://lattes.cnpq.br/9554652433700829http://lattes.cnpq.br/2218964680682974CARNEIRO, Ana Rita SáLEITE, Maria de Jesus de Britto2020-09-14T16:06:15Z2020-09-14T16:06:15Z2019-08-16MELO, Mirela Davi de. O projeto paisagístico e o bem-estar na apropriação de praças em João Pessoa, Paraíba. 2019. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Urbano) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37968ark:/64986/0013000008790A praça é o espaço público predominante nas cidades brasileiras e seu uso pode variar de acordo com a localização, entre outros fatores, e, também, com o projeto. Na cidade de João Pessoa, as praças do bairro da Torre são bem utilizadas pela população, ou seja, apropriadas, porém mesmo tendo sido construídas a partir de um projeto, possuem diferenças nas formas de apropriação. E essa apropriação está de algum modo relacionada a um bem-estar, um certo prazer de desfrutar daquele espaço. Esta pesquisa tem como objetivo identificar aspectos do projeto paisagístico que podem proporcionar, ou não, o bem-estar paisagístico, à medida que as praças são apropriadas. Procurou-se tomar como referência, alguns projetos dos paisagistas Frederick Law Olmsted e Roberto Burle Marx buscando identificar dois princípios projetuais mais gerais e marcantes: o traçado e a representação da natureza. Por outro lado, sabendo que o bem-estar é um estado mental, os estudos neurocientíficos de Berthoz (1997) elencam três intenções: regularidade, surpresa e movimento, como necessidade fisiológica do cérebro humano para a formação do sentimento desse bem-estar. Essas intenções foram capturadas nos espaços por meio de observação, mapas comportamentais e entrevistas. Por fim, constatou-se que as praças apresentam em seus projetos paisagísticos, de forma limitada, a regularidade, a surpresa e o movimento e que as diferenças de apropriação acontecem devido à forma como essas intenções estão contempladas, ou não, no traçado, e na representação da natureza. As praças são apropriadas porque seus projetos contemplam, de forma satisfatória, a representação da natureza e, menos, o traçado. Nesse caso, a sensação de bem-estar está atrelada à presença significativa de espécies vegetais e, também, à oferta de atividades. Não se pode esquecer que a paisagem é muito mais do que está ali exposto e se expressa no laço afetivo com o lugar.The square is the predominant public space in Brazilian cities and its use may vary according to location, among other factors, and with the project. In the city of João Pessoa, Torre neighborhood squares are well used by the population, that is, appropriate, but even having been built from a project, have differences in the forms of appropriation. This appropriation is somehow related to wellbeing, a certain pleasure to enjoy that space. The research aims to identify aspects of landscape design that may or may not provide landscape wellbeing as squares are appropriate. Some projects by landscape designers Frederick Law Olmsted and Roberto Burle Marx were taken as reference, seeking to identify two more general and striking design principles: layout and nature’s representation. On the other hand, knowing that wellbeing is a mental state, Berthoz’s (1997) neuroscientific studies list three intentions: regularity, surprise and movement as the physiological need of the human brain for the formation of the feeling of wellness. These intentions were captured in the spaces through observation, behavioral maps and interviews. Finally, it was found that the squares present in their landscape projects, in a limited way, the regularity, the surprise and the movement and the differences of appropriation happen due to the way these intentions are contemplated, or not, in the layout, and nature’s representation. The squares are appropriate because their projects satisfactorily include nature’s representation and less the layout. In this case, the sense of wellness is linked to the significant presence of plants species and the offer of activities. It must not be forgotten that the landscape is much more than what is exposed and it's expressed in the affective bond with the place.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Desenvolvimento UrbanoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessPaisagemProjeto paisagísticoBem-estarPraçasO projeto paisagístico e o bem-estar na apropriação de praças em João Pessoa, Paraíbainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37968/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALDISSERTAÇÃO Mirela Davi de Melo.pdfDISSERTAÇÃO Mirela Davi de Melo.pdfapplication/pdf11674393https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37968/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Mirela%20Davi%20de%20Melo.pdfddf4d2f90164a801b1b7ba4a6773be44MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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