Micobiota endofítica em raízes de Sorghum bicolor (L.) Moench em Pernambuco, Brasil
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Data de Publicação: | 2018 |
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Resumo: | Os fungos endofíticos habitam tecidos de plantas sem causar sintomas de doença e podem conferir aos vegetais resistência a doenças e a estresses abióticos, bem como podem favorecer o crescimento das plantas. Este estudo teve como objetivo investigar a diversidade de fungos endofíticos presentes em raízes de Sorghum bicolor e a influência da localidade e do período fenológico da planta sobre essa diversidade. Para isso foram coletadas raízes de S. bicolor durante o período antes da floração (pré-floração) e depois da floração (pós-floração) em cultivos de sorgo localizados em regiões de Zona da Mata e semiárido no estado de Pernambuco (Brasil). Após assepsia, parte dos fragmentos de raízes foram submetidos a extração de DNA total (independente de cultivo) e parte foi transferido para meios de cultura (MEA) para isolamento dos fungos (dependente de cultivo). Para a construção de bibliotecas de clones e para identificação dos isolados de fungos endofíticos foi amplificada a região ITS do rDNA. Dos 1728 fragmentos de raízes analisados foram encontrados 797 isolados de fungos endofíticos, o que correspondeu a uma taxa de colonização de 46,12%. Dos 800 clones obtidos a partir de PCR direta, 558 sequências foram consideradas viáveis. As sequências foram classificadas em 101 OTUs sendo 68 recuperadas pelo método independente de cultivo, 49 pelo método dependente de cultivo sendo 16 comuns em ambos os métodos. De acordo com análises filogenéticas das sequências recuperadas agruparam-se com Ascomycota, Basidiomycota, Mucorales, Glomerales e Chytridiomycota. As ordens ypocreales, Eurotiales, Sordariales, Pleosporales e Agaricales tiveram representantes mais frequentemente isolados. A comunidade de fungos endofíticos não foi afetada significativamente pelo período de floração. No entanto a comunidade foi fortemente influenciada pelos diferentes locais de coletas (Zona da Mata e semiárido) e principalmente pelos métodos aplicados no estudo (dependente e independente de cultivo). Trata-se do primeiro estudo que analisa a comunidade de fungos endofíticos em sorgo através de técnicas tradicionais de cultivo e da construção de uma biblioteca de clones. |
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OLIVEIRA, Rafael José Vilela dehttp://lattes.cnpq.br/5264575826303983http://lattes.cnpq.br/8480645905948026BEZERRA, José LuizSILVA, Gladstone Alves da2019-09-19T19:33:17Z2019-09-19T19:33:17Z2018-03-07https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33301ark:/64986/0013000006srbOs fungos endofíticos habitam tecidos de plantas sem causar sintomas de doença e podem conferir aos vegetais resistência a doenças e a estresses abióticos, bem como podem favorecer o crescimento das plantas. Este estudo teve como objetivo investigar a diversidade de fungos endofíticos presentes em raízes de Sorghum bicolor e a influência da localidade e do período fenológico da planta sobre essa diversidade. Para isso foram coletadas raízes de S. bicolor durante o período antes da floração (pré-floração) e depois da floração (pós-floração) em cultivos de sorgo localizados em regiões de Zona da Mata e semiárido no estado de Pernambuco (Brasil). 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The present study aimed to investigate the diversity of endophytic fungi associated with roots of Sorghum bicolor, in addition was observed the influence of the locality and the phenological period of the plant in relation to richness of the fungi associated. For this purpose, Sorghum bicolor roots were collected during the period before flowering (pre-flowering) and after flowering (post-flowering) in sorghum crops located in region of the Zona da Mata and semiarid in the states of Pernambuco (Brazil). After sterilization, part of the root fragments were transferred to culture media (PDA) for fungal isolation (culture dependent) and other part was used to perform the total DNA extraction (culture independent). For the construction of clone libraries and identification of the isolates of endophytic fungi, was amplified the region ITS of the rDNA. From 1728 root fragments analyzed, were isolated 797 endophytic fungi, corresponding to a colonization rate of 46.12%. From 800 clones obtained, 558 sequences were considered viable. The sequences were classified into 101 OTUs being 68 recovered by the independent culturing method, 49 by the culture dependent method being 16 common in both methods. According to phylogenetic analyzes of the recovered sequences were pooled with Ascomycota, Basidiomycota, Mucorales, Glomerales and Chytridiomycota. The orders Hypocreales, Eurotiales, Sordariales, Pleosporales and Agaricales had representatives more often isolated. According to phylogenetic analyzes, the recovered sequences (dependent and independent of cultivation) grouped with Ascomycota, Basidiomycota, Mucorales, Glomerales and Chytridiomycota. The endophytic fungi community was not significantly affected by the flowering period. However, the community was strongly influenced by the different collection sites (Zona da Mata and semiarid) and mainly by the methods employed (dependent and independent of cultivation).porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFungos endofíticosDNA recombinanteGramíneaMicobiota endofítica em raízes de Sorghum bicolor (L.) Moench em Pernambuco, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Rafael José Vilela de Oliveira.pdf.jpgTESE Rafael José Vilela de Oliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1222https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33301/5/TESE%20Rafael%20Jos%c3%a9%20Vilela%20de%20Oliveira.pdf.jpg70279b4eb0d818e28b8f67a91a2d3204MD55ORIGINALTESE Rafael José Vilela de Oliveira.pdfTESE Rafael José Vilela de Oliveira.pdfapplication/pdf4671112https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33301/1/TESE%20Rafael%20Jos%c3%a9%20Vilela%20de%20Oliveira.pdf823d2f1fbb1508d24f7904e723185b45MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33301/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33301/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Rafael José Vilela de Oliveira.pdf.txtTESE Rafael José Vilela de Oliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain141011https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33301/4/TESE%20Rafael%20Jos%c3%a9%20Vilela%20de%20Oliveira.pdf.txtfc9823c366a9eceffd8450bf4429dd6dMD54123456789/333012021-06-14 17:27:51.66oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33301TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-06-14T20:27:51Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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