Avaliação do perfil fitoquímico e antiparasitário dos óleos essenciais extraídos de espécies Eugenia provenientes da Caatinga
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Data de Publicação: | 2019 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36898 |
Resumo: | A Caatinga, um bioma nativo do Brasil, possui uma flora rica e diversificada, porém com potencial ainda subexplorado. A literatura comprova que cerca de cem espécies do gênero Eugenia, pertencentes à família Myrtaceae já foram identificadas nesse bioma, com utilização na medicina como: antidiabético, antimicrobiano, antiparasitário, fotoprotetor, analgésico, antipirético, antiartrítico, cicatrizante, anti-inflamatório, hepatoprotetor, anti-oxidante, ulceroprotetor, entre outros. As plantas medicinais vêm se tornando uma alternativa na terapêutica de doenças tropicais negligenciadas, como as parasitoses, pois alguns antiparasitários são tóxicos, dispendiosos e apresentam efeitos colaterais. Dessa forma, espécies nativas devem ser pesquisadas com o intuito de serem utilizadas na fabricação de novas drogas que atuem contra essas patologias. Diante desse contexto, objetivou-se realizar um levantamento bibliográfico sobre as atividades biológicas das espécies do gênero Eugenia nativas da Caatinga brasileira, bem como avaliar a composição fitoquímica e antiparasitária dos óleos essenciais extraídos das folhas de Eugenia gracillima Kiaersk (OEEG) e Eugenia stipitata McVaugh (OEES). Para avaliar a composição química e a atividade antiparasitária, os óleos essenciais (OEs) foram extraídos por hidrodestilação e a análise fitoquímica foi realizada por cromatografia gasosa, sendo testado contra as formas epimastigotas de Trypanosoma cruzi e formas promastigotas de Leishmania braziliensis e Leishmania infantum. A atividade citotóxica foi realizada em fibroblastos através de um método de microdiluição em placa e posteriormente revelado com resazurina. O OEEG apresentou germacreno D, muuroleno, biciclogermacreno, germacreno B, Δ-cadieno e Δ-elemeno; como componentes majoritários e apresentou valores de LC50 de (74,64 μg/ml) para Leishmania braziliensis e (76,99 μg/ml) para Leishmania infantum, obtendo valores maiores que 1000 μg/ml para as formas epimastigotas de Trypanosoma cruzi nas mesmas concentrações. Apresentou ainda alta seletividade contra as formas promastigotas de L. braziliensis (73,66) e L. infantum (71,41), mas não apresentou efeito antiparasitário relevante frente às formas epimastigotas de T. cruzi. O OEES obteve valores de LC50 de (37,65 μg/ml) para Leishmania braziliensis e (54,71 μg/ml) para Leishmania infantum, obtendo valores maiores que 1000 μg/ml para as formas epimastigotas de Trypanosoma cruzi nas mesmas concentrações. Também apresentou alta seletividade contra as formas promastigotas de L. braziliensis (13,58) e L. infantum (9,35), sendo seus constituintes químicos mais abundantes: β-eudesmol, γ-eudesmol, elemol, óxido de cariofileno, cloveno e espatulenol. Os resultados revelam que os OEEG e OEES representam compostos com potencial capacidade biológica a serem exploradas, possuindo notável atividade leishmanicida, tornando-se favorável para a realização de novos testes de caráter antiparasitário que poderão ser promissores na terapêutica alternativa contra doenças tropicais negligenciadas. |
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A literatura comprova que cerca de cem espécies do gênero Eugenia, pertencentes à família Myrtaceae já foram identificadas nesse bioma, com utilização na medicina como: antidiabético, antimicrobiano, antiparasitário, fotoprotetor, analgésico, antipirético, antiartrítico, cicatrizante, anti-inflamatório, hepatoprotetor, anti-oxidante, ulceroprotetor, entre outros. As plantas medicinais vêm se tornando uma alternativa na terapêutica de doenças tropicais negligenciadas, como as parasitoses, pois alguns antiparasitários são tóxicos, dispendiosos e apresentam efeitos colaterais. Dessa forma, espécies nativas devem ser pesquisadas com o intuito de serem utilizadas na fabricação de novas drogas que atuem contra essas patologias. Diante desse contexto, objetivou-se realizar um levantamento bibliográfico sobre as atividades biológicas das espécies do gênero Eugenia nativas da Caatinga brasileira, bem como avaliar a composição fitoquímica e antiparasitária dos óleos essenciais extraídos das folhas de Eugenia gracillima Kiaersk (OEEG) e Eugenia stipitata McVaugh (OEES). Para avaliar a composição química e a atividade antiparasitária, os óleos essenciais (OEs) foram extraídos por hidrodestilação e a análise fitoquímica foi realizada por cromatografia gasosa, sendo testado contra as formas epimastigotas de Trypanosoma cruzi e formas promastigotas de Leishmania braziliensis e Leishmania infantum. A atividade citotóxica foi realizada em fibroblastos através de um método de microdiluição em placa e posteriormente revelado com resazurina. O OEEG apresentou germacreno D, muuroleno, biciclogermacreno, germacreno B, Δ-cadieno e Δ-elemeno; como componentes majoritários e apresentou valores de LC50 de (74,64 μg/ml) para Leishmania braziliensis e (76,99 μg/ml) para Leishmania infantum, obtendo valores maiores que 1000 μg/ml para as formas epimastigotas de Trypanosoma cruzi nas mesmas concentrações. Apresentou ainda alta seletividade contra as formas promastigotas de L. braziliensis (73,66) e L. infantum (71,41), mas não apresentou efeito antiparasitário relevante frente às formas epimastigotas de T. cruzi. O OEES obteve valores de LC50 de (37,65 μg/ml) para Leishmania braziliensis e (54,71 μg/ml) para Leishmania infantum, obtendo valores maiores que 1000 μg/ml para as formas epimastigotas de Trypanosoma cruzi nas mesmas concentrações. Também apresentou alta seletividade contra as formas promastigotas de L. braziliensis (13,58) e L. infantum (9,35), sendo seus constituintes químicos mais abundantes: β-eudesmol, γ-eudesmol, elemol, óxido de cariofileno, cloveno e espatulenol. Os resultados revelam que os OEEG e OEES representam compostos com potencial capacidade biológica a serem exploradas, possuindo notável atividade leishmanicida, tornando-se favorável para a realização de novos testes de caráter antiparasitário que poderão ser promissores na terapêutica alternativa contra doenças tropicais negligenciadas.Caatinga, a native biome of Brazil, has a rich and diverse flora, but with underexploited potential. The literature shows that about one hundred species of the genus Eugenia, belonging to the Myrtaceae family, have already been identified in this biome, being used in medicine as: antidiabetic, antimicrobial, antiparasitic, analgesic, antipyretic, antiarthritic, scarring, anti-inflammatory, hepatoprotective, antioxidant, ulceroprotective, among others. Medicinal plants have become an alternative in the treatment of neglected tropical diseases, such as parasitic diseases, as some antiparasitics are toxic, expensive and have side effects. Thus, native species should be researched in order to be used in the manufacture of new drugs that act against these pathologies. In this context, we aimed to conduct a bibliographic survey on the biological activities of species of the genus Eugenia native to the Brazilian Caatinga, as well as to evaluate the phytochemical and antiparasitic composition of the essential oils extracted from the leaves of Eugenia gracillima Kiaersk (OEEG) and Eugenia stipitata McVaugh. (OEES). To evaluate the chemical composition and antiparasitic activity, the essential oils (OEs) were extracted by hydrodistillation and the phytochemical analysis was performed by gas chromatography, being tested against the epimastigote forms of Trypanosoma cruzi and promastigote forms of Leishmania braziliensis and Leishmania infantum. Cytotoxic activity was performed on fibroblasts by a plate microdilution method and further developed with resazurin. The OEEG presented germacrene D, muurolene, bicyclogermacrene, germacrene B, Δ-cadiene and Δ-elemene; major components and presented LC50 values of (74.64 μg/ml) for Leishmania braziliensis and (76.99 μg/ml) for Leishmania infantum, obtaining values greater than 1000 μg/ml for the epimastigote forms of Trypanosoma cruzi in them concentrations. It also showed high selectivity against the promastigote forms of L. braziliensis (73.66) and L. infantum (71.41), but did not show relevant antiparasitic effect against the epimastigote forms of T. cruzi. The OEES obtained LC50 values of (37.65 μg/ml) for Leishmania braziliensis and (54.71 μg/ml) for Leishmania infantum, obtaining values greater than 1000 μg/ml for the epimastigote forms of Trypanosoma cruzi at the same concentrations. It also showed high selectivity against the promastigote forms of L. braziliensis (13.58) and L. infantum (9.35), being its most abundant chemical constituents: β-eudesmol, γ-eudesmol, elemol, caryophilene oxide, clovene and spatulenol. The results show that the OEEG and OEES represent compounds with potential biological capacity to be explored, having remarkable leishmanicidal activity, making it favorable for the performance of new antiparasitic tests that may be promising in alternative therapy against neglected tropical diseases.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessPlantas medicinaisPlantas da caatingaAvaliação do perfil fitoquímico e antiparasitário dos óleos essenciais extraídos de espécies Eugenia provenientes da Caatingainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Mariana Gomes Vidal Sampaio.pdfTESE Mariana Gomes Vidal Sampaio.pdfapplication/pdf1943743https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/36898/1/TESE%20Mariana%20Gomes%20Vidal%20Sampaio.pdfd5548ad44bab340c681a644f5d27b667MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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A Caatinga, um bioma nativo do Brasil, possui uma flora rica e diversificada, porém com potencial ainda subexplorado. A literatura comprova que cerca de cem espécies do gênero Eugenia, pertencentes à família Myrtaceae já foram identificadas nesse bioma, com utilização na medicina como: antidiabético, antimicrobiano, antiparasitário, fotoprotetor, analgésico, antipirético, antiartrítico, cicatrizante, anti-inflamatório, hepatoprotetor, anti-oxidante, ulceroprotetor, entre outros. As plantas medicinais vêm se tornando uma alternativa na terapêutica de doenças tropicais negligenciadas, como as parasitoses, pois alguns antiparasitários são tóxicos, dispendiosos e apresentam efeitos colaterais. Dessa forma, espécies nativas devem ser pesquisadas com o intuito de serem utilizadas na fabricação de novas drogas que atuem contra essas patologias. Diante desse contexto, objetivou-se realizar um levantamento bibliográfico sobre as atividades biológicas das espécies do gênero Eugenia nativas da Caatinga brasileira, bem como avaliar a composição fitoquímica e antiparasitária dos óleos essenciais extraídos das folhas de Eugenia gracillima Kiaersk (OEEG) e Eugenia stipitata McVaugh (OEES). Para avaliar a composição química e a atividade antiparasitária, os óleos essenciais (OEs) foram extraídos por hidrodestilação e a análise fitoquímica foi realizada por cromatografia gasosa, sendo testado contra as formas epimastigotas de Trypanosoma cruzi e formas promastigotas de Leishmania braziliensis e Leishmania infantum. A atividade citotóxica foi realizada em fibroblastos através de um método de microdiluição em placa e posteriormente revelado com resazurina. O OEEG apresentou germacreno D, muuroleno, biciclogermacreno, germacreno B, Δ-cadieno e Δ-elemeno; como componentes majoritários e apresentou valores de LC50 de (74,64 μg/ml) para Leishmania braziliensis e (76,99 μg/ml) para Leishmania infantum, obtendo valores maiores que 1000 μg/ml para as formas epimastigotas de Trypanosoma cruzi nas mesmas concentrações. Apresentou ainda alta seletividade contra as formas promastigotas de L. braziliensis (73,66) e L. infantum (71,41), mas não apresentou efeito antiparasitário relevante frente às formas epimastigotas de T. cruzi. O OEES obteve valores de LC50 de (37,65 μg/ml) para Leishmania braziliensis e (54,71 μg/ml) para Leishmania infantum, obtendo valores maiores que 1000 μg/ml para as formas epimastigotas de Trypanosoma cruzi nas mesmas concentrações. Também apresentou alta seletividade contra as formas promastigotas de L. braziliensis (13,58) e L. infantum (9,35), sendo seus constituintes químicos mais abundantes: β-eudesmol, γ-eudesmol, elemol, óxido de cariofileno, cloveno e espatulenol. Os resultados revelam que os OEEG e OEES representam compostos com potencial capacidade biológica a serem exploradas, possuindo notável atividade leishmanicida, tornando-se favorável para a realização de novos testes de caráter antiparasitário que poderão ser promissores na terapêutica alternativa contra doenças tropicais negligenciadas. |
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