Avaliação da qualidade do transporte inter-hospitalar neonatal realizado pelo serviço de atendimento móvel de urgência metropolitano do Recife

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ROMANZEIRA, Juliana Cristine
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000000tb5
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12922
Resumo: Verificar a qualidade do transporte neonatal realizado pelo SAMU Metropolitano do Recife. Estudo prospectivo quasi-experimental, comparativo do tipo antes-depois, de março a agosto de 2013, no SAMU Metropolitano do Recife. Participaram do estudo 33 recém-nascidos transportados de maternidades de baixo risco e Unidade de Pronto Atendimento para maternidades com serviços de Unidade de Terapia Intensiva neonatal. No estudo, foi utilizado um instrumento (validado) de avaliação do transporte, o escore TRIPS. Os procedimentos obedeceram os princípios éticos recomendados para pesquisa em humanos. Foram analisadas características do recém-nascido, intercorrências de aspecto médico e mecânico (das máquinas e ambulância) e a estabilidade do recém-nascido antes e depois do transporte. Prevaleceu o gênero masculino e idade gestacional a termo, e 78,8% nasceram de parto vaginal. Foi encontrado peso de nascimento abaixo de 2500g em 39,4% dos recém-nascidos transportados. Queixas respiratórias foram responsáveis por 42,4% das solicitações de transferência, seguidas por prematuridade (30,3%), 15 dos recém-nascidos estavam em ventilação mecânica assistida (VMA) e 87,9% foram transportados nos primeiros sete dias de vida. O SAMU Recife fez 69,7% dos transportes na Região Metropolitana. A duração média do transporte foi de 58 minutos, sem intercorrências médicas ou mecânicas. O escore alterou-se para mais em apenas cinco pacientes. A temperatura corporal foi a única variável que apresentou alteração antes e depois do transporte. O transporte realizado pelo SAMU Metropolitano do Recife foi adequado na maioria dos casos. A estabilidade fisiológica dos recém-nascidos antes do transporte bem como dos equipamentos foram fatores determinantes do êxito do transporte.
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