Avaliação da ocorrência de genes de resistência e virulência e perfil clonal de isolados clínicos do complexo A. Baumannii - A. Calcoaceticus obtidos a partir de hospitais da rede pública e privada de Maceió-AL.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ALVES, Mariana Moreira
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38367
Resumo: O complexo A. baumannii – A. calcoaceticus (complexo ABC), é composto por cinco espécies: A. calcoaceticus, A. baumannii, A. pitti, A. nosocomialis, A. seiferttie A. dijkshoorniae sendo responsável por 80% dos casos de Infecções Relacionadas à Assistencia em Saúde envolvendo Acinetobacter sp.. A resistência a carbapenêmicos em do complexo ABC é descrita em todo o mundo sendo indicada como preocupante pela Organização Mundial de Saúde devido à limitação terapêutica para o tratamento de infecções causadas por estes microrganismos. O fenótipo multidrogas resistente – MDR, aliado ao surgimento de isolados hipervirulentos, tem aumentado a gravidade das infecções. A resistência a carbapenêmicos se dá principalmente pela ocorrência de genes blaOXA, entretanto a aquisição de plasmídios codificadores das enzimas VIM, KPC, IMP, NDM e GES têm sido descritas em diversas localidades e a coexistência destas enzimas contribui para a ampliação do espectro de resistência bacteriana. Neste trabalho, isolados pertencentes ao complexo ABC foram coletados em dois hospitais públicos e um privado de Maceió/AL, entre maio e dezembro de 2018, todos com perfil MDR identificado pelos hospitais. Foram pesquisadas as ocorrências dos genes blaOXA51LIKE, blaOXA23LIKE, blaGES, blaVIM, blaKPC, blaNDM, blaIMP, ompA, entA, bfmS, csuE, e pilM e a ocorrência de mutações no gene pmrB em isolados resistentes a Polimixinas. Foram coletados 40 isolados pertencentes ao complexo ABC identificados através de espectrometria de massa MALDI-TOF MS. 82,5% dos isolados abrigavam blaOXA51, indicativo da espécie Acinetobacter baumannii. O perfil clonal obtido através de ERIC-PCR indicou a presença de nove clusters predominantemente formados por cepas do mesmo hospital, não indicando transmissão inter-hospitalar. Os seis clones encontrados apresentaram a ocorrência de apenas dois isolados, com intervalo médio de ocorrência de 3,16 meses, não indicando surtos. Todos os genes de virulência pesquisados apresentaram maior ocorrência em amostras coletadas de pacientes de UTIs. Dos isolados com informações disponibilizadas pelos hospitais, todos apresentaram resistência aos carbapenêmicos Meropenem, Ertapenem e Imipenem, sendo que 76,92% apresentaram o fenótipo de resistência extensiva (XDR). Dos isolados XDR, 40% foram resistentes às Polimixinas. Análise das mutações em pmrB não apresentaram alterações na proteína, entretanto 64,28% apresentaram duas mutações quando alinhados a sequência referência da ATCC 19606, tendo 100% de identidade entre si. A distribuição destes isolados nos clusters sugere que este perfil possa ser característico da região. Em nosso estudo, 80,48% dos isolados amplificaram blaoxa23, tiveram ocorrência igual a 80% entre os isolados de A. baumannii e espécies não baumannii. As enzimas IMP e NDM não foram encontradas, entretanto os genes blaGES e blaVIM foram encontrados pela primeira vez no Brasil em isolados clínicos de Acinetobacter spp., tendo a ocorrência da carbapenemase GES de 70% com distribuição em todos os clusters, indicando que o gene é comum na região. A metalo-β-lactamase VIM foi abrigada em 5% dos isolados que abrigavam também GES, KPC OXA-23 e OXA-51. Desta forma, observa-se que os isolados clínicos do complexo ABC de incidência em Maceió/AL apresentam um alto perfil de resistência aos antimicrobianos, abrigando os genes blaGES e blaVIM, sendo aqui descritos pela primeira vez em isolados clínicos de Acinetobacter spp. no Brasil.
id UFPE_a83816df6dfffbefc07183a66b288c19
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/38367
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling ALVES, Mariana Moreirahttp://lattes.cnpq.br/141214702165917http://lattes.cnpq.br/4951638470777523http://lattes.cnpq.br/7193283471119466ALVES, Luiz CarlosVERAS, Dyana Leal2020-10-19T19:23:25Z2020-10-19T19:23:25Z2020-02-19ALVES, Mariana Moreira. Avaliação da ocorrência de genes de resistência e virulência e perfil clonal de isolados clínicos do complexo A. Baumannii - A. Calcoaceticus obtidos a partir de hospitais da rede pública e privada de Maceió-AL. 2020. Dissertação (Mestrado em Biologia Aplicada à Saúde) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38367O complexo A. baumannii – A. calcoaceticus (complexo ABC), é composto por cinco espécies: A. calcoaceticus, A. baumannii, A. pitti, A. nosocomialis, A. seiferttie A. dijkshoorniae sendo responsável por 80% dos casos de Infecções Relacionadas à Assistencia em Saúde envolvendo Acinetobacter sp.. A resistência a carbapenêmicos em do complexo ABC é descrita em todo o mundo sendo indicada como preocupante pela Organização Mundial de Saúde devido à limitação terapêutica para o tratamento de infecções causadas por estes microrganismos. O fenótipo multidrogas resistente – MDR, aliado ao surgimento de isolados hipervirulentos, tem aumentado a gravidade das infecções. A resistência a carbapenêmicos se dá principalmente pela ocorrência de genes blaOXA, entretanto a aquisição de plasmídios codificadores das enzimas VIM, KPC, IMP, NDM e GES têm sido descritas em diversas localidades e a coexistência destas enzimas contribui para a ampliação do espectro de resistência bacteriana. Neste trabalho, isolados pertencentes ao complexo ABC foram coletados em dois hospitais públicos e um privado de Maceió/AL, entre maio e dezembro de 2018, todos com perfil MDR identificado pelos hospitais. Foram pesquisadas as ocorrências dos genes blaOXA51LIKE, blaOXA23LIKE, blaGES, blaVIM, blaKPC, blaNDM, blaIMP, ompA, entA, bfmS, csuE, e pilM e a ocorrência de mutações no gene pmrB em isolados resistentes a Polimixinas. Foram coletados 40 isolados pertencentes ao complexo ABC identificados através de espectrometria de massa MALDI-TOF MS. 82,5% dos isolados abrigavam blaOXA51, indicativo da espécie Acinetobacter baumannii. O perfil clonal obtido através de ERIC-PCR indicou a presença de nove clusters predominantemente formados por cepas do mesmo hospital, não indicando transmissão inter-hospitalar. Os seis clones encontrados apresentaram a ocorrência de apenas dois isolados, com intervalo médio de ocorrência de 3,16 meses, não indicando surtos. Todos os genes de virulência pesquisados apresentaram maior ocorrência em amostras coletadas de pacientes de UTIs. Dos isolados com informações disponibilizadas pelos hospitais, todos apresentaram resistência aos carbapenêmicos Meropenem, Ertapenem e Imipenem, sendo que 76,92% apresentaram o fenótipo de resistência extensiva (XDR). Dos isolados XDR, 40% foram resistentes às Polimixinas. Análise das mutações em pmrB não apresentaram alterações na proteína, entretanto 64,28% apresentaram duas mutações quando alinhados a sequência referência da ATCC 19606, tendo 100% de identidade entre si. A distribuição destes isolados nos clusters sugere que este perfil possa ser característico da região. Em nosso estudo, 80,48% dos isolados amplificaram blaoxa23, tiveram ocorrência igual a 80% entre os isolados de A. baumannii e espécies não baumannii. As enzimas IMP e NDM não foram encontradas, entretanto os genes blaGES e blaVIM foram encontrados pela primeira vez no Brasil em isolados clínicos de Acinetobacter spp., tendo a ocorrência da carbapenemase GES de 70% com distribuição em todos os clusters, indicando que o gene é comum na região. A metalo-β-lactamase VIM foi abrigada em 5% dos isolados que abrigavam também GES, KPC OXA-23 e OXA-51. Desta forma, observa-se que os isolados clínicos do complexo ABC de incidência em Maceió/AL apresentam um alto perfil de resistência aos antimicrobianos, abrigando os genes blaGES e blaVIM, sendo aqui descritos pela primeira vez em isolados clínicos de Acinetobacter spp. no Brasil.CAPESA. baumannii - A. calcoaceticus (ABC complex) complex is composed of five species: A. calcoaceticus, A. baumannii, A. pitti, A. nosocomialis, A. seiferttie A. dijkshoorniae being responsible for 80% of the cases of Health care-related infections involving Acinetobacter sp.. The resistance to carbapenems in ABC complex is described worldwide and has been identified as a cause for concern by the World Health Organization due to the therapeutic limitation in the treatment of infections caused by these microorganisms. Multidrug-resistant-MDR phenotype combined with the appearance of hypervirulent isolates increased the pathogenicity and severity of infections, especially in isolates resistant to polymyxins. Resistance to carbapenems is mainly due to the occurrence of blaOXA genes, however, the acquisition of plasmids encoding the enzymes VIM, KPC, IMP, NDM and GES has been described in several places and the coexistence of these enzymes contributes to the expansion of the spectrum of bacterial resistance. In this work, isolates of the ABC complex were collected in 2 public and 1 private hospital in Maceió/AL, between May and December 2018, all with MDR profile identified by the hospitals. Occurrences of the blaOXA51LIKE, blaOXA23LIKE, blaGES, blaVIM, blaKPC, blaNDM, blaIMP, ompA, entA, bfmS, csuE, and pilM genes and the occurrence of mutations in the pmrB gene in isolates resistant to Polymyxins were investigated. Forty isolates belonging to the ABC complex were identified by MALDI-TOF/MS. 82.5% of the isolates harbored blaOXA51 indicative of the species Acinetobacter baumannii. Clonal profile obtained by ERICPCR indicated the presence of 8 groups predominantly formed by strains from the same hospital, not indicating inter-hospital transmission. Eight clones were formed by only 2 isolates with an average occurrence interval of 3.16 months, not indicating outbreaks. All virulence genes surveyed had a higher occurrence in samples collected from ICU patients. Isolates with information provided by hospitals 26/40, all showed resistance to the carbapenems Meropenem, Ertapenem and Imipenem, with 76.92% showing the extensive resistance phenotype (XDR). XDR isolates, 40% were resistant to Polymyxins. Analysis of mutations in pmrB showed no changes in protein, however, 64.28% showed 7 mutations when aligned with the reference sequence of ATCC 17978, having 100% identity with each other, the distribution since isolates in the clusters. In our study, 80.48% of the isolates (33/40) amplified blaoxa23, with an occurrence equal to 80% among the isolates of A. baumannii and non-baumannii species (28/35 and 4/5 respectively). Enzymes IMP and NDM were not found, however, the blaGES and blaVIM genes, were found for the first time in Brazil in clinical isolates of Acinetobacter spp., with the occurrence of 70% carbapenemase GES with distribution in all clusters indicating that the gene is common to the region. Metallobeta-lactamase VIM was housed in 5% of the isolates that also housed the carbapensemases GES, KPC OXA-23 and OXA-51. Thus, it is observed that clinical isolates of the ABC complex of incidence in Maceió/AL have a high profile of resistance to antimicrobials harboring the blaGES and blaVIM genes, being described here for the first time in clinical isolates of Acinetobacter spp. in Brazil.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a SaudeUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessMultirresistência bacterianaInfecção hospitalarGenes de virulênciaAvaliação da ocorrência de genes de resistência e virulência e perfil clonal de isolados clínicos do complexo A. Baumannii - A. Calcoaceticus obtidos a partir de hospitais da rede pública e privada de Maceió-AL.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Mariana Moreira Alves.pdfDISSERTAÇÃO Mariana Moreira Alves.pdfapplication/pdf5936243https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38367/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Mariana%20Moreira%20Alves.pdfcd141503811293916e9feb5b11a61b58MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38367/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38367/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Mariana Moreira Alves.pdf.txtDISSERTAÇÃO Mariana Moreira Alves.pdf.txtExtracted texttext/plain160735https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38367/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Mariana%20Moreira%20Alves.pdf.txt1f69c8c26fb04351313f080d72d23049MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Mariana Moreira Alves.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Mariana Moreira Alves.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1340https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38367/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Mariana%20Moreira%20Alves.pdf.jpg86c6ad31149fc1124ba00a5234d9559fMD55123456789/383672020-10-20 02:15:21.158oai:repositorio.ufpe.br:123456789/38367TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212020-10-20T05:15:21Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação da ocorrência de genes de resistência e virulência e perfil clonal de isolados clínicos do complexo A. Baumannii - A. Calcoaceticus obtidos a partir de hospitais da rede pública e privada de Maceió-AL.
title Avaliação da ocorrência de genes de resistência e virulência e perfil clonal de isolados clínicos do complexo A. Baumannii - A. Calcoaceticus obtidos a partir de hospitais da rede pública e privada de Maceió-AL.
spellingShingle Avaliação da ocorrência de genes de resistência e virulência e perfil clonal de isolados clínicos do complexo A. Baumannii - A. Calcoaceticus obtidos a partir de hospitais da rede pública e privada de Maceió-AL.
ALVES, Mariana Moreira
Multirresistência bacteriana
Infecção hospitalar
Genes de virulência
title_short Avaliação da ocorrência de genes de resistência e virulência e perfil clonal de isolados clínicos do complexo A. Baumannii - A. Calcoaceticus obtidos a partir de hospitais da rede pública e privada de Maceió-AL.
title_full Avaliação da ocorrência de genes de resistência e virulência e perfil clonal de isolados clínicos do complexo A. Baumannii - A. Calcoaceticus obtidos a partir de hospitais da rede pública e privada de Maceió-AL.
title_fullStr Avaliação da ocorrência de genes de resistência e virulência e perfil clonal de isolados clínicos do complexo A. Baumannii - A. Calcoaceticus obtidos a partir de hospitais da rede pública e privada de Maceió-AL.
title_full_unstemmed Avaliação da ocorrência de genes de resistência e virulência e perfil clonal de isolados clínicos do complexo A. Baumannii - A. Calcoaceticus obtidos a partir de hospitais da rede pública e privada de Maceió-AL.
title_sort Avaliação da ocorrência de genes de resistência e virulência e perfil clonal de isolados clínicos do complexo A. Baumannii - A. Calcoaceticus obtidos a partir de hospitais da rede pública e privada de Maceió-AL.
author ALVES, Mariana Moreira
author_facet ALVES, Mariana Moreira
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/141214702165917
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4951638470777523
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7193283471119466
dc.contributor.author.fl_str_mv ALVES, Mariana Moreira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv ALVES, Luiz Carlos
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv VERAS, Dyana Leal
contributor_str_mv ALVES, Luiz Carlos
VERAS, Dyana Leal
dc.subject.por.fl_str_mv Multirresistência bacteriana
Infecção hospitalar
Genes de virulência
topic Multirresistência bacteriana
Infecção hospitalar
Genes de virulência
description O complexo A. baumannii – A. calcoaceticus (complexo ABC), é composto por cinco espécies: A. calcoaceticus, A. baumannii, A. pitti, A. nosocomialis, A. seiferttie A. dijkshoorniae sendo responsável por 80% dos casos de Infecções Relacionadas à Assistencia em Saúde envolvendo Acinetobacter sp.. A resistência a carbapenêmicos em do complexo ABC é descrita em todo o mundo sendo indicada como preocupante pela Organização Mundial de Saúde devido à limitação terapêutica para o tratamento de infecções causadas por estes microrganismos. O fenótipo multidrogas resistente – MDR, aliado ao surgimento de isolados hipervirulentos, tem aumentado a gravidade das infecções. A resistência a carbapenêmicos se dá principalmente pela ocorrência de genes blaOXA, entretanto a aquisição de plasmídios codificadores das enzimas VIM, KPC, IMP, NDM e GES têm sido descritas em diversas localidades e a coexistência destas enzimas contribui para a ampliação do espectro de resistência bacteriana. Neste trabalho, isolados pertencentes ao complexo ABC foram coletados em dois hospitais públicos e um privado de Maceió/AL, entre maio e dezembro de 2018, todos com perfil MDR identificado pelos hospitais. Foram pesquisadas as ocorrências dos genes blaOXA51LIKE, blaOXA23LIKE, blaGES, blaVIM, blaKPC, blaNDM, blaIMP, ompA, entA, bfmS, csuE, e pilM e a ocorrência de mutações no gene pmrB em isolados resistentes a Polimixinas. Foram coletados 40 isolados pertencentes ao complexo ABC identificados através de espectrometria de massa MALDI-TOF MS. 82,5% dos isolados abrigavam blaOXA51, indicativo da espécie Acinetobacter baumannii. O perfil clonal obtido através de ERIC-PCR indicou a presença de nove clusters predominantemente formados por cepas do mesmo hospital, não indicando transmissão inter-hospitalar. Os seis clones encontrados apresentaram a ocorrência de apenas dois isolados, com intervalo médio de ocorrência de 3,16 meses, não indicando surtos. Todos os genes de virulência pesquisados apresentaram maior ocorrência em amostras coletadas de pacientes de UTIs. Dos isolados com informações disponibilizadas pelos hospitais, todos apresentaram resistência aos carbapenêmicos Meropenem, Ertapenem e Imipenem, sendo que 76,92% apresentaram o fenótipo de resistência extensiva (XDR). Dos isolados XDR, 40% foram resistentes às Polimixinas. Análise das mutações em pmrB não apresentaram alterações na proteína, entretanto 64,28% apresentaram duas mutações quando alinhados a sequência referência da ATCC 19606, tendo 100% de identidade entre si. A distribuição destes isolados nos clusters sugere que este perfil possa ser característico da região. Em nosso estudo, 80,48% dos isolados amplificaram blaoxa23, tiveram ocorrência igual a 80% entre os isolados de A. baumannii e espécies não baumannii. As enzimas IMP e NDM não foram encontradas, entretanto os genes blaGES e blaVIM foram encontrados pela primeira vez no Brasil em isolados clínicos de Acinetobacter spp., tendo a ocorrência da carbapenemase GES de 70% com distribuição em todos os clusters, indicando que o gene é comum na região. A metalo-β-lactamase VIM foi abrigada em 5% dos isolados que abrigavam também GES, KPC OXA-23 e OXA-51. Desta forma, observa-se que os isolados clínicos do complexo ABC de incidência em Maceió/AL apresentam um alto perfil de resistência aos antimicrobianos, abrigando os genes blaGES e blaVIM, sendo aqui descritos pela primeira vez em isolados clínicos de Acinetobacter spp. no Brasil.
publishDate 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-10-19T19:23:25Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-10-19T19:23:25Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-02-19
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ALVES, Mariana Moreira. Avaliação da ocorrência de genes de resistência e virulência e perfil clonal de isolados clínicos do complexo A. Baumannii - A. Calcoaceticus obtidos a partir de hospitais da rede pública e privada de Maceió-AL. 2020. Dissertação (Mestrado em Biologia Aplicada à Saúde) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38367
identifier_str_mv ALVES, Mariana Moreira. Avaliação da ocorrência de genes de resistência e virulência e perfil clonal de isolados clínicos do complexo A. Baumannii - A. Calcoaceticus obtidos a partir de hospitais da rede pública e privada de Maceió-AL. 2020. Dissertação (Mestrado em Biologia Aplicada à Saúde) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38367
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a Saude
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38367/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Mariana%20Moreira%20Alves.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38367/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38367/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38367/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Mariana%20Moreira%20Alves.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38367/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Mariana%20Moreira%20Alves.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv cd141503811293916e9feb5b11a61b58
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
1f69c8c26fb04351313f080d72d23049
86c6ad31149fc1124ba00a5234d9559f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310668500598784