Produção da porção protease da proteína NS3 do vírus da Zika

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RIOS, Ana Carine de Miranda
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48771
Resumo: O vírus da Zika (ZIKV) foi responsável por surtos da doença nos últimos anos, principalmente no Brasil, associado aos casos de microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré. Este cenário apontou para a necessidade de investigar estratégias vacinais, drogas anti-virais e métodos de diagnóstico, visto que, as medidas profiláticas de controle de disseminação do mosquito- vetor são pouco efetivas, sobretudo em países subdesenvolvidos. A grande maioria das estratégias utilizadas para o vírus da Zika foram oriundas do vírus da Dengue, como por exemplo as estratégias envolvendo a proteína NS3. Esse antígeno vem sendo estudado como umalvo interessante para diagnóstico e também para vacinas, pela presença de epítoposespecíficos que induzem a ativação de células T. Estudos têm apontado que esta proteína não induz efeitos de resposta exacerbada da doença, após o indivíduo ter sido contaminado previamente por outro flavívirus e já possuir anticorpos sub- neutralizantes para o mesmo. Bactérias como Escherichia coli, são muito utilizadas como biofábricas, para produção de proteínas heterólogas, com benefícios de rápidocrescimento e custo baixo de manutenção. O presente trabalho visou a produção e purificação da porção protease da proteína NS3 do vírus da Zika em E. coli. O gene foi clonado no vetor de expressão pGEX-4T3 e transformado em células de E.coli BL21(DE3). SDS-PAGE e Western Blot foram utilizados para confirmar a produção. Após comprovar a expressão da porção protease da proteína NS3, experimentos para purificação da mesma foram realizados através de ensaios com resina de níquel e Glutationa Sepharose. Contudo, os resultados obtidos não foram suficientes para prosseguimento dos experimentos in vitro, pois o processo de purificação da proteína não foi bem sucessido, impossibilitando a avaliação do potencial imunoestimulatório da proção protease da proteína NS3. Ainda assim, a proteína NS3 é apontada como importante alvo terapêutico para controle da doença, e por isso, seu uso deve continuar sendo explorado, afim de elucidar respostas acerca do seu perfil imune, visto que maioria dos estudos acerca da proteína são voltados para a sua estrutura e função.
id UFPE_a9ed8cbc1fec756572d7d9dd6c13fed7
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/48771
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling RIOS, Ana Carine de Mirandahttp://lattes.cnpq.br/3782230615874736http://lattes.cnpq.br/3473903684822728http://lattes.cnpq.br/0944125118455032FREITAS, Antônio Carlos deSILVA, Anna Jéssica Duarte2023-01-26T14:27:15Z2023-01-26T14:27:15Z2022-01-28RIOS, Ana Carine de Miranda. Produção da porção protease da proteína NS3 do vírus da Zika. 2022. Dissertação (Mestrado em Inovação Terapêutica) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48771O vírus da Zika (ZIKV) foi responsável por surtos da doença nos últimos anos, principalmente no Brasil, associado aos casos de microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré. Este cenário apontou para a necessidade de investigar estratégias vacinais, drogas anti-virais e métodos de diagnóstico, visto que, as medidas profiláticas de controle de disseminação do mosquito- vetor são pouco efetivas, sobretudo em países subdesenvolvidos. A grande maioria das estratégias utilizadas para o vírus da Zika foram oriundas do vírus da Dengue, como por exemplo as estratégias envolvendo a proteína NS3. Esse antígeno vem sendo estudado como umalvo interessante para diagnóstico e também para vacinas, pela presença de epítoposespecíficos que induzem a ativação de células T. Estudos têm apontado que esta proteína não induz efeitos de resposta exacerbada da doença, após o indivíduo ter sido contaminado previamente por outro flavívirus e já possuir anticorpos sub- neutralizantes para o mesmo. Bactérias como Escherichia coli, são muito utilizadas como biofábricas, para produção de proteínas heterólogas, com benefícios de rápidocrescimento e custo baixo de manutenção. O presente trabalho visou a produção e purificação da porção protease da proteína NS3 do vírus da Zika em E. coli. O gene foi clonado no vetor de expressão pGEX-4T3 e transformado em células de E.coli BL21(DE3). SDS-PAGE e Western Blot foram utilizados para confirmar a produção. Após comprovar a expressão da porção protease da proteína NS3, experimentos para purificação da mesma foram realizados através de ensaios com resina de níquel e Glutationa Sepharose. Contudo, os resultados obtidos não foram suficientes para prosseguimento dos experimentos in vitro, pois o processo de purificação da proteína não foi bem sucessido, impossibilitando a avaliação do potencial imunoestimulatório da proção protease da proteína NS3. Ainda assim, a proteína NS3 é apontada como importante alvo terapêutico para controle da doença, e por isso, seu uso deve continuar sendo explorado, afim de elucidar respostas acerca do seu perfil imune, visto que maioria dos estudos acerca da proteína são voltados para a sua estrutura e função.CAPESThe Zika virus (ZIKV) was responsible for outbreaks of the disease in recent years, mainly in Brazil, associated with cases of microcephaly and Guillain- Barré syndrome.This scenario pointed to the need to investigate vaccine strategies, antiviral drugs and diagnostic methods, since prophylactic measures to control the spread of the mosquito-vector are ineffective, especially in underdeveloped countries. The vast majority of strategies used for the Zika virus originated from the Dengue virus, such as strategies involving the NS3 protein. This antigen has been studied as an interesting target for diagnosis and also for vaccines, due to the presence of specific epitopes that induce T cell activation. Studies have pointed out that this protein does not induce exacerbated disease response effects, after the individual has been previously contaminated by another flavivirus and already has sub-neutralizing antibodies for the same. Bacteria such as Escherichia coli are widely used as biofactories for the production of heterologous proteins, with the benefits of rapid growth and low maintenance cost. The present work aims at the production and purification of the protease portion of the Zika virus NS3 protein in E. coli. The gene was cloned into the pGEX-4T3 expression vector and transformed into E.coli BL21(DE3) cells. SDS-PAGE and Western Blot were used to confirm production. After proving the expression of the protease portion of the NS3 protein, experiments for its purification were carried out through assays with nickel resin and Glutathione Sepharose. However, the results obtained were not sufficient to continue the in vitro experiments, as the protein purification process was not successful, making it impossible to evaluate the immunostimulatory potential of the protease portion of the NS3 protein. Even so, the NS3 protein is identified as an important therapeutic target to control the disease, and therefore, its use should continue to be explored, in order to elucidate responses about its immune profile, since most studies about the protein are focused on the its structure and function.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Inovacao TerapeuticaUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessVacinasVírus da ZicaProteínasProdução da porção protease da proteína NS3 do vírus da Zikainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Ana Carine de Miranda Rios.pdfDISSERTAÇÃO Ana Carine de Miranda Rios.pdfapplication/pdf1580992https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48771/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Carine%20de%20Miranda%20Rios.pdfd36557b10ffb0eac20597e53b4affa52MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48771/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48771/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53TEXTDISSERTAÇÃO Ana Carine de Miranda Rios.pdf.txtDISSERTAÇÃO Ana Carine de Miranda Rios.pdf.txtExtracted texttext/plain126518https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48771/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Carine%20de%20Miranda%20Rios.pdf.txt07a54aa73e1d289d1a596d76906bcf2dMD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Ana Carine de Miranda Rios.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Ana Carine de Miranda Rios.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1242https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48771/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Carine%20de%20Miranda%20Rios.pdf.jpg0c496babaaaad7f149c22cde0c1247aeMD55123456789/487712023-01-27 02:25:52.297oai:repositorio.ufpe.br:123456789/48771VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-01-27T05:25:52Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Produção da porção protease da proteína NS3 do vírus da Zika
title Produção da porção protease da proteína NS3 do vírus da Zika
spellingShingle Produção da porção protease da proteína NS3 do vírus da Zika
RIOS, Ana Carine de Miranda
Vacinas
Vírus da Zica
Proteínas
title_short Produção da porção protease da proteína NS3 do vírus da Zika
title_full Produção da porção protease da proteína NS3 do vírus da Zika
title_fullStr Produção da porção protease da proteína NS3 do vírus da Zika
title_full_unstemmed Produção da porção protease da proteína NS3 do vírus da Zika
title_sort Produção da porção protease da proteína NS3 do vírus da Zika
author RIOS, Ana Carine de Miranda
author_facet RIOS, Ana Carine de Miranda
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3782230615874736
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3473903684822728
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0944125118455032
dc.contributor.author.fl_str_mv RIOS, Ana Carine de Miranda
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv FREITAS, Antônio Carlos de
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv SILVA, Anna Jéssica Duarte
contributor_str_mv FREITAS, Antônio Carlos de
SILVA, Anna Jéssica Duarte
dc.subject.por.fl_str_mv Vacinas
Vírus da Zica
Proteínas
topic Vacinas
Vírus da Zica
Proteínas
description O vírus da Zika (ZIKV) foi responsável por surtos da doença nos últimos anos, principalmente no Brasil, associado aos casos de microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré. Este cenário apontou para a necessidade de investigar estratégias vacinais, drogas anti-virais e métodos de diagnóstico, visto que, as medidas profiláticas de controle de disseminação do mosquito- vetor são pouco efetivas, sobretudo em países subdesenvolvidos. A grande maioria das estratégias utilizadas para o vírus da Zika foram oriundas do vírus da Dengue, como por exemplo as estratégias envolvendo a proteína NS3. Esse antígeno vem sendo estudado como umalvo interessante para diagnóstico e também para vacinas, pela presença de epítoposespecíficos que induzem a ativação de células T. Estudos têm apontado que esta proteína não induz efeitos de resposta exacerbada da doença, após o indivíduo ter sido contaminado previamente por outro flavívirus e já possuir anticorpos sub- neutralizantes para o mesmo. Bactérias como Escherichia coli, são muito utilizadas como biofábricas, para produção de proteínas heterólogas, com benefícios de rápidocrescimento e custo baixo de manutenção. O presente trabalho visou a produção e purificação da porção protease da proteína NS3 do vírus da Zika em E. coli. O gene foi clonado no vetor de expressão pGEX-4T3 e transformado em células de E.coli BL21(DE3). SDS-PAGE e Western Blot foram utilizados para confirmar a produção. Após comprovar a expressão da porção protease da proteína NS3, experimentos para purificação da mesma foram realizados através de ensaios com resina de níquel e Glutationa Sepharose. Contudo, os resultados obtidos não foram suficientes para prosseguimento dos experimentos in vitro, pois o processo de purificação da proteína não foi bem sucessido, impossibilitando a avaliação do potencial imunoestimulatório da proção protease da proteína NS3. Ainda assim, a proteína NS3 é apontada como importante alvo terapêutico para controle da doença, e por isso, seu uso deve continuar sendo explorado, afim de elucidar respostas acerca do seu perfil imune, visto que maioria dos estudos acerca da proteína são voltados para a sua estrutura e função.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-01-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-01-26T14:27:15Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-01-26T14:27:15Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv RIOS, Ana Carine de Miranda. Produção da porção protease da proteína NS3 do vírus da Zika. 2022. Dissertação (Mestrado em Inovação Terapêutica) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48771
identifier_str_mv RIOS, Ana Carine de Miranda. Produção da porção protease da proteína NS3 do vírus da Zika. 2022. Dissertação (Mestrado em Inovação Terapêutica) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48771
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48771/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Carine%20de%20Miranda%20Rios.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48771/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48771/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48771/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Carine%20de%20Miranda%20Rios.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48771/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Carine%20de%20Miranda%20Rios.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv d36557b10ffb0eac20597e53b4affa52
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973
07a54aa73e1d289d1a596d76906bcf2d
0c496babaaaad7f149c22cde0c1247ae
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1797780627782631424