As contribuições do currículo da formação para a prática pedagógica docente com gênero e sexualidade na educação básica
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18263 |
Resumo: | A pesquisa analisa as contribuições do currículo da formação de professoras e professores para a prática pedagógica com gênero e sexualidade na Educação Básica. Gênero e sexualidade como categorias relacionais (BENTO, 2014; BUTLER, 2013, LOURO, 1997), construídas material e discursivamente, tomam o multiculturalismo crítico (MCLAREN, 1997) como abordagem teórico-metodológica que situa as desigualdades materiais e linguísticas, apontando para as possibilidades de transformação. O currículo, com base nas teorias crítica e pós-crítica, sinaliza para as relações de poder e as tensões que envolvem o lugar e os sentidos de gênero e de sexualidade no campo da educação. O Curso de Pedagogia do CAA/UFPE e duas escolas de Educação Básica constituem o campo empírico da pesquisa; os sujeitos principais são as estudantes-professoras, por estabelecerem a relação entre formação e atuação profissional. Para tanto, a observação participante é o procedimento central de produção e coleta de dados, enquanto que a pesquisa documental, o questionário e as entrevistas são os procedimentos complementares. Através da Análise de Conteúdo, na perspectiva temática (BARDIN, 1977), os dados evidenciam que gênero e sexualidade estão presentes no currículo prescrito e vivido da formação, bem como na prática pedagógica docente da Educação Básica. A partir de abordagens programadas e contingentes, gênero e sexualidade perpassam o currículo vivido da formação, sinalizando para a importância da desconstrução dos padrões binários e heteronormativos na educação. Nas escolas, gênero e sexualidade se materializam nos agrupamentos mistos e nas práticas coeducativas, nas interações espontâneas e nos artefatos culturais, perpassados por silenciamentos e intervenções. O avanço das práticas pedagógicas docentes em relação aos agrupamentos e às práticas coeducativas, bem como os limites em relação ao trato à violência de gênero e à banalização da sexualidade, apontam que o currículo da formação contribui com fundamentos teóricos para o trabalho com essas diferenças. Por outro lado, há necessidade de ser intensificado na formação o trabalho com as experiências escolares e de ensino das professoras como conteúdo formativo, para sua ressignificação na prática, em vista da dificuldade da contribuição para a realização de sínteses do conhecimento. As tensões entre resistências e demandas no seio da sociedade referentes a gênero e sexualidade na educação perpassam os limites do trabalho docente, representando desafios que cobram articulações institucionais, formação continuada e relações entre as dimensões da prática pedagógica institucional (docente, discente, gestora e gnosiológica). |
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O Curso de Pedagogia do CAA/UFPE e duas escolas de Educação Básica constituem o campo empírico da pesquisa; os sujeitos principais são as estudantes-professoras, por estabelecerem a relação entre formação e atuação profissional. Para tanto, a observação participante é o procedimento central de produção e coleta de dados, enquanto que a pesquisa documental, o questionário e as entrevistas são os procedimentos complementares. Através da Análise de Conteúdo, na perspectiva temática (BARDIN, 1977), os dados evidenciam que gênero e sexualidade estão presentes no currículo prescrito e vivido da formação, bem como na prática pedagógica docente da Educação Básica. A partir de abordagens programadas e contingentes, gênero e sexualidade perpassam o currículo vivido da formação, sinalizando para a importância da desconstrução dos padrões binários e heteronormativos na educação. Nas escolas, gênero e sexualidade se materializam nos agrupamentos mistos e nas práticas coeducativas, nas interações espontâneas e nos artefatos culturais, perpassados por silenciamentos e intervenções. O avanço das práticas pedagógicas docentes em relação aos agrupamentos e às práticas coeducativas, bem como os limites em relação ao trato à violência de gênero e à banalização da sexualidade, apontam que o currículo da formação contribui com fundamentos teóricos para o trabalho com essas diferenças. Por outro lado, há necessidade de ser intensificado na formação o trabalho com as experiências escolares e de ensino das professoras como conteúdo formativo, para sua ressignificação na prática, em vista da dificuldade da contribuição para a realização de sínteses do conhecimento. As tensões entre resistências e demandas no seio da sociedade referentes a gênero e sexualidade na educação perpassam os limites do trabalho docente, representando desafios que cobram articulações institucionais, formação continuada e relações entre as dimensões da prática pedagógica institucional (docente, discente, gestora e gnosiológica).capesThe research analyzes the contributions of the curriculum of the college/university training years of female and male teachers for the teaching practice with gender and sexuality in the Basic Education. Gender and sexuality as relational categories (BENEDICT, 2014; Butler, 2013 BAY, 1997), built material and discursively, take the critical multiculturalism (McLaren, 1997) as a theoretical and methodological approach which places the material and linguistic inequalities, pointing to the possibilities of transformation. The curriculum, based on critical and post-critical theories, signals to the power relations and tensions surrounding the site and the meanings of gender and sexuality in the field of education. The Pedagogy Course of CAA / UFPE and two schools of Basic Education constitute the empirical field of research; the main subjects are the female student-teachers, by setting the relationship between college/university training and professional performance. Therefore, participant observation is the central procedure of production and data collection, whereas the documentary research, questionnaire and interviews are complementary procedures. Through Content Analysis, in the thematic perspective (Bardin, 1977), the data foreground that gender and sexuality are present in the prescribed and experienced curriculum of training as well as in the teaching pedagogical practice of Basic Education. From programmed approaches and quotas, gender and sexuality pervade the experienced education curriculum in the years of training, signaling to the importance of deconstruction of binary and heteronormative standards in education. In schools, gender and sexuality materialize in mixed groups and in co-educational practices, in spontaneous interactions and cultural artifacts, permeated by silencings and interventions. The advancement of teaching pedagogical practices in relation to groupings and co-educational practices, as well as the limits in relation to the dealing with gender violence and the trivialization of sexuality, point out that the training curriculum contributes with theoretical foundations for the work with these differences. On the other hand, there is the need to be intensified in the training the work with the school experiences and teaching of the female teachers as formative content to its resignification in the practice, given the difficulty of the contribution to the attainment of knowledge syntheses. Tensions between resistance and demands in the heart of society regarding gender and sexuality in education, run through the boundaries of teaching work, accounting for challenges which demand institutional linkages, continuing development and relations between the dimensions of institutional pedagogical practice (teaching-targeted, student-oriented, managerial and gnosiological).porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em EducacaoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCurrículo. Gênero. Sexualidade. Prática PedagógicaCurriculum. Gender. Sexuality. Teaching Practice.As contribuições do currículo da formação para a prática pedagógica docente com gênero e sexualidade na educação básicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALMaria do Carmo Gonçalo Santos_TESE__200920160948.pdfMaria do Carmo Gonçalo Santos_TESE__200920160948.pdfapplication/pdf3697232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18263/1/Maria%20do%20Carmo%20Gon%c3%a7alo%20Santos_TESE__200920160948.pdf05f89ecbeb14171d663b8d6f3597fd45MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18263/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18263/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTMaria do Carmo Gonçalo Santos_TESE__200920160948.pdf.txtMaria do Carmo Gonçalo Santos_TESE__200920160948.pdf.txtExtracted texttext/plain1069598https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18263/4/Maria%20do%20Carmo%20Gon%c3%a7alo%20Santos_TESE__200920160948.pdf.txt04ff7ca38afd8d1951d175227ba498f1MD54THUMBNAILMaria do Carmo Gonçalo Santos_TESE__200920160948.pdf.jpgMaria do Carmo Gonçalo Santos_TESE__200920160948.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1230https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18263/5/Maria%20do%20Carmo%20Gon%c3%a7alo%20Santos_TESE__200920160948.pdf.jpg64fdcd6f586b5d7c2704f0bb12b38eb9MD55123456789/182632019-10-25 02:19:45.498oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18263TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:19:45Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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