As marcas da memória hegemônica e vivida na prática docente de professoras negras do território campesino
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46140 |
Resumo: | Esta tese parte do pressuposto que a autoidentificação das Professoras como Mulher Negra é um diferencial que pode possibilitar uma ação pautada em uma Prática Docente de enfrentamento do Racismo Educacional. Dessa forma, nos propomos a responder o seguinte questionamento: como a identificação étnico-racial de Professoras Negras pode e/ou tem mobilizado o desenvolvimento de uma Prática Docente Antirracista no espaço educacional? Para responder a esta questão tomamos como objetivo geral: Compreender as marcas da Memória Hegemônica e da Memória Vivida na construção identitária de Professoras Negras e sua influência em Práticas Docentes Antirracistas em escolas situadas no Território Campesino. E como objetivos específicos elencamos: a) identificar e caracterizar o processo de construção da identidade étnico-racial das Professoras Negras; b) analisar as concepções de Educação Antirracista das Professoras Negras; c) identificar e caracterizar as estratégias das Práticas Antirracista das Professoras Negras. Esta pesquisa se vale das Abordagens Teórico-Metodológica do Feminismo Negro Latino-Americano e dos Estudos Pós-Coloniais que tecem movimentos de resistência propositiva com a exterioridade colonial e em especial com a Memória e o Corpo Feminino Negro. Tivemos como campo de pesquisa quatro escolas do Território Campesino de Caruaru – PE e como Colaboradoras de pesquisa 04 Professoras Negras. A análise dos dados se deu através da Análise de Conteúdo, via análise temática, e apresenta como resultado as tensões vivenciadas pelas Colaboradoras no nível interno e externo. No Primeiro, temos a identificação Étnico-Racial dessas Colaboradoras, suas opções formativas, sociais, culturais, políticas e epistêmicas no desenvolvimento de Práticas Docentes Antirracistas. No segundo, temos as instituições de ensino a qual estão vinculadas, seus pares, a equipe docente, a própria comunidade escolar que por vezes evidenciam resistência. Por tal, compreendemos que a Prática Docente Antirracista desenvolvida é constituída por fios de resistência, de afirmação e de tensionamentos que se integram, constantemente, no chão da escola. O caminho percorrido, até aqui, nos permite inferir que as Colaboradoras desenvolvem uma educação epistemologicamente desobediente com enraizamentos na Memória Vivida. Isto porque o contexto da Prática Docente delas vem, paulatinamente, fragmentando os postulados da Memória Hegemônica, construída em torno da Racialização e da Racionalização e fazendo florescer nessas rachaduras marcas da Memória Vivida em direção à Ancestralidade. |
id |
UFPE_aac4b68533eabd2d79a90f56a4a8142b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/46140 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
SILVA, Camila Ferreira dahttp://lattes.cnpq.br/0696336067992691http://lattes.cnpq.br/7400508587983938http://lattes.cnpq.br/5168554413015642SILVA, Janssen Felipe daBOTELHO, Denise Maria2022-09-02T14:25:52Z2022-09-02T14:25:52Z2022-06-21SILVA, Camila Ferreira da. As marcas da memória hegemônica e vivida na prática docente de professoras negras do território campesino. 2022. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46140Esta tese parte do pressuposto que a autoidentificação das Professoras como Mulher Negra é um diferencial que pode possibilitar uma ação pautada em uma Prática Docente de enfrentamento do Racismo Educacional. Dessa forma, nos propomos a responder o seguinte questionamento: como a identificação étnico-racial de Professoras Negras pode e/ou tem mobilizado o desenvolvimento de uma Prática Docente Antirracista no espaço educacional? Para responder a esta questão tomamos como objetivo geral: Compreender as marcas da Memória Hegemônica e da Memória Vivida na construção identitária de Professoras Negras e sua influência em Práticas Docentes Antirracistas em escolas situadas no Território Campesino. E como objetivos específicos elencamos: a) identificar e caracterizar o processo de construção da identidade étnico-racial das Professoras Negras; b) analisar as concepções de Educação Antirracista das Professoras Negras; c) identificar e caracterizar as estratégias das Práticas Antirracista das Professoras Negras. Esta pesquisa se vale das Abordagens Teórico-Metodológica do Feminismo Negro Latino-Americano e dos Estudos Pós-Coloniais que tecem movimentos de resistência propositiva com a exterioridade colonial e em especial com a Memória e o Corpo Feminino Negro. Tivemos como campo de pesquisa quatro escolas do Território Campesino de Caruaru – PE e como Colaboradoras de pesquisa 04 Professoras Negras. A análise dos dados se deu através da Análise de Conteúdo, via análise temática, e apresenta como resultado as tensões vivenciadas pelas Colaboradoras no nível interno e externo. No Primeiro, temos a identificação Étnico-Racial dessas Colaboradoras, suas opções formativas, sociais, culturais, políticas e epistêmicas no desenvolvimento de Práticas Docentes Antirracistas. No segundo, temos as instituições de ensino a qual estão vinculadas, seus pares, a equipe docente, a própria comunidade escolar que por vezes evidenciam resistência. Por tal, compreendemos que a Prática Docente Antirracista desenvolvida é constituída por fios de resistência, de afirmação e de tensionamentos que se integram, constantemente, no chão da escola. O caminho percorrido, até aqui, nos permite inferir que as Colaboradoras desenvolvem uma educação epistemologicamente desobediente com enraizamentos na Memória Vivida. Isto porque o contexto da Prática Docente delas vem, paulatinamente, fragmentando os postulados da Memória Hegemônica, construída em torno da Racialização e da Racionalização e fazendo florescer nessas rachaduras marcas da Memória Vivida em direção à Ancestralidade.FACEPEThis thesis is based on the assumption that the teachers' self-identification as a Black Woman is a differential that can enable an action based on a Teaching Practice to face Educational Racism. In this way, we propose to answer the following question: how the ethnic-racial identification of Black Teachers can and/or has mobilized the development of an Anti-racist Teaching Practice in the educational space? To answer this question, we take as a general objective: To understand the marks of Hegemonic Memory and Vivid Memory in the identity construction of Black Teachers and their influence on Anti-racist Teaching Practices in schools located in the Campesino Territory. And as specific objectives we list: a) to identify and characterize the process of construction of the ethnic-racial identity of Black Teachers; b) to analyze the conceptions of Anti-racist Education of Black Teachers; c) identify and characterize the strategies of the Black Teachers' Anti-racist Practices. This research uses the Theoretical-Methodological Approaches of Latin American Black Feminism and Post-Colonial Studies that weave movements of purposeful resistance with colonial exteriority and especially with Black Feminine Memory and Body. We had four schools from the Campesino Territory of Caruaru - PE as a field of research and 04 Black Teachers as research collaborators. Data analysis took place through Content Analysis, via thematic analysis, and presents as a result the tensions experienced by the Collaborators at the internal and external level. In the First, we have the Ethnic-Racial identification of these Collaborators, their formative, social, cultural, political and epistemic options in the development of Anti-racist Teaching Practices. In the second, we have the educational institutions to which they are linked, their peers, the teaching staff, the school community itself, which sometimes show resistance. Therefore, we understand that the Anti-racist Teaching Practice developed is constituted by threads of resistance, affirmation and tensions that are constantly integrated into the school floor. The path taken so far allows us to infer that the Collaborators develop an epistemologically disobedient education rooted in Vivid Memory. This is because the context of their Teaching Practice has been, gradually, fragmenting the postulates of Hegemonic Memory, built around Racialization and Rationalization and making marks of Vivid Memory blossom in these cracks towards Ancestrality.Esta tesis parte del supuesto de que la autoidentificación de las docentes como Mujer Negra es un diferencial que puede viabilizar una acción basada en una Práctica Docente para enfrentar el Racismo Educativo. De esta forma, nos proponemos responder a la siguiente pregunta: ¿cómo la identificación étnico-racial de los Docentes Negros puede y/o ha movilizado el desarrollo de una Práctica Docente Antirracista en el espacio educativo? Para responder a esta interrogante, tomamos como objetivo general: Comprender las marcas de la Memoria Hegemónica y la Memoria Viva en la construcción identitaria de los Docentes Negros y su influencia en las Prácticas Docentes Antirracistas en las escuelas ubicadas en el Territorio Campesino. Y como objetivos específicos enumeramos: a) identificar y caracterizar el proceso de construcción de la identidad étnico-racial de los Maestros Negros; b) analizar las concepciones de la Educación Antirracista de los Profesores Negros; c) identificar y caracterizar las estrategias de las Prácticas Antirracistas de los Maestros Negros. Esta investigación utiliza los Enfoques Teórico-Metodológicos del Feminismo Negro Latinoamericano y los Estudios Poscoloniales que tejen movimientos de resistencia propositiva con la exterioridad colonial y en especial con la Memoria y el Cuerpo Femenino Negro. Tuvimos cuatro escuelas del Territorio Campesino de Caruaru - PE como campo de investigación y 04 Profesores Negros como colaboradores de investigación. El análisis de los datos se realizó a través del Análisis de Contenido, vía análisis temático, y presenta como resultado las tensiones vividas por los Colaboradores a nivel interno y externo. En el Primero tenemos la identificación Étnico-Racial de estos Colaboradores, sus opciones formativas, sociales, culturales, políticas y epistémicas en el desarrollo de Prácticas Docentes Antirracistas. En el segundo, tenemos las instituciones educativas a las que están vinculados, sus pares, el profesorado, la propia comunidad escolar, que en ocasiones muestran resistencia. Por tanto, entendemos que la Práctica Docente Antirracista desarrollada está constituida por hilos de resistencia, afirmación y tensiones que se integran constantemente en el suelo escolar. El camino recorrido hasta aquí permite inferir que los Colaboradores desarrollan una educación epistemológicamente desobediente enraizada en la Memoria Viva. Esto porque el contexto de su Práctica Docente ha ido, paulatinamente, fragmentando los postulados de la Memoria Hegemónica, construidos en torno a la Racialización y la Racionalización y haciendo aflorar huellas de Memoria Viva en estas grietas hacia la Ancestralidad.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em EducacaoUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPráticas Docentes - antiracismoDocentes – Professoras negrasTerritório campesinoEducação e MemóriaAs marcas da memória hegemônica e vivida na prática docente de professoras negras do território campesinoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46140/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALTESE Camila Ferreira da Silva.pdfTESE Camila Ferreira da Silva.pdfapplication/pdf2463377https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46140/1/TESE%20%20Camila%20Ferreira%20da%20Silva.pdffc7d998b837d2a5c26527414e017eb1bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82142https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46140/3/license.txt6928b9260b07fb2755249a5ca9903395MD53TEXTTESE Camila Ferreira da Silva.pdf.txtTESE Camila Ferreira da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain674467https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46140/4/TESE%20%20Camila%20Ferreira%20da%20Silva.pdf.txt3c261a5b99701b5de8d35d48d0443049MD54THUMBNAILTESE Camila Ferreira da Silva.pdf.jpgTESE Camila Ferreira da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1210https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46140/5/TESE%20%20Camila%20Ferreira%20da%20Silva.pdf.jpg72cc81ea4e74f181aae202e7f58281d3MD55123456789/461402022-09-03 02:44:46.43oai:repositorio.ufpe.br:123456789/46140VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBEb2N1bWVudG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUKIAoKRGVjbGFybyBlc3RhciBjaWVudGUgZGUgcXVlIGVzdGUgVGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyB0ZW0gbyBvYmpldGl2byBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZG9zIGRvY3VtZW50b3MgZGVwb3NpdGFkb3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBlIGRlY2xhcm8gcXVlOgoKSSAtICBvIGNvbnRlw7pkbyBkaXNwb25pYmlsaXphZG8gw6kgZGUgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBkZSBzdWEgYXV0b3JpYTsKCklJIC0gbyBjb250ZcO6ZG8gw6kgb3JpZ2luYWwsIGUgc2UgbyB0cmFiYWxobyBlL291IHBhbGF2cmFzIGRlIG91dHJhcyBwZXNzb2FzIGZvcmFtIHV0aWxpemFkb3MsIGVzdGFzIGZvcmFtIGRldmlkYW1lbnRlIHJlY29uaGVjaWRhczsKCklJSSAtIHF1YW5kbyB0cmF0YXItc2UgZGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgRGlzc2VydGHDp8OjbyBvdSBUZXNlOiBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBjb3JyZXNwb25kZSDDoCB2ZXJzw6NvIGZpbmFsIGRvIHRyYWJhbGhvOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogZXN0b3UgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBhIGFsdGVyYcOnw6NvIGRhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgYWNlc3NvIGFvIGRvY3VtZW50byBhcMOzcyBvIGRlcMOzc2l0byBlIGFudGVzIGRlIGZpbmRhciBvIHBlcsOtb2RvIGRlIGVtYmFyZ28sIHF1YW5kbyBmb3IgZXNjb2xoaWRvIGFjZXNzbyByZXN0cml0bywgc2Vyw6EgcGVybWl0aWRhIG1lZGlhbnRlIHNvbGljaXRhw6fDo28gZG8gKGEpIGF1dG9yIChhKSBhbyBTaXN0ZW1hIEludGVncmFkbyBkZSBCaWJsaW90ZWNhcyBkYSBVRlBFIChTSUIvVUZQRSkuCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBBYmVydG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAsIGRlIDE5IGRlIGZldmVyZWlybyBkZSAxOTk4LCBhcnQuIDI5LCBpbmNpc28gSUlJLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQgKGFxdWlzacOnw6NvKSBhdHJhdsOpcyBkbyBzaXRlIGRvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgbm8gZW5kZXJlw6dvIGh0dHA6Ly93d3cucmVwb3NpdG9yaW8udWZwZS5iciwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZSBkZXDDs3NpdG8uCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBSZXN0cml0bzoKCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhdXRvciBxdWUgcmVjYWVtIHNvYnJlIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBmdW5kYW1lbnRhZG8gbmEgTGVpIGRlIERpcmVpdG8gQXV0b3JhbCBubyA5LjYxMCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIHF1YW5kbyBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvIGNvbmRpemVudGUgYW8gdGlwbyBkZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbmZvcm1lIGluZGljYWRvIG5vIGNhbXBvIERhdGEgZGUgRW1iYXJnby4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212022-09-03T05:44:46Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
As marcas da memória hegemônica e vivida na prática docente de professoras negras do território campesino |
title |
As marcas da memória hegemônica e vivida na prática docente de professoras negras do território campesino |
spellingShingle |
As marcas da memória hegemônica e vivida na prática docente de professoras negras do território campesino SILVA, Camila Ferreira da Práticas Docentes - antiracismo Docentes – Professoras negras Território campesino Educação e Memória |
title_short |
As marcas da memória hegemônica e vivida na prática docente de professoras negras do território campesino |
title_full |
As marcas da memória hegemônica e vivida na prática docente de professoras negras do território campesino |
title_fullStr |
As marcas da memória hegemônica e vivida na prática docente de professoras negras do território campesino |
title_full_unstemmed |
As marcas da memória hegemônica e vivida na prática docente de professoras negras do território campesino |
title_sort |
As marcas da memória hegemônica e vivida na prática docente de professoras negras do território campesino |
author |
SILVA, Camila Ferreira da |
author_facet |
SILVA, Camila Ferreira da |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0696336067992691 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7400508587983938 |
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5168554413015642 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SILVA, Camila Ferreira da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
SILVA, Janssen Felipe da |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
BOTELHO, Denise Maria |
contributor_str_mv |
SILVA, Janssen Felipe da BOTELHO, Denise Maria |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Práticas Docentes - antiracismo Docentes – Professoras negras Território campesino Educação e Memória |
topic |
Práticas Docentes - antiracismo Docentes – Professoras negras Território campesino Educação e Memória |
description |
Esta tese parte do pressuposto que a autoidentificação das Professoras como Mulher Negra é um diferencial que pode possibilitar uma ação pautada em uma Prática Docente de enfrentamento do Racismo Educacional. Dessa forma, nos propomos a responder o seguinte questionamento: como a identificação étnico-racial de Professoras Negras pode e/ou tem mobilizado o desenvolvimento de uma Prática Docente Antirracista no espaço educacional? Para responder a esta questão tomamos como objetivo geral: Compreender as marcas da Memória Hegemônica e da Memória Vivida na construção identitária de Professoras Negras e sua influência em Práticas Docentes Antirracistas em escolas situadas no Território Campesino. E como objetivos específicos elencamos: a) identificar e caracterizar o processo de construção da identidade étnico-racial das Professoras Negras; b) analisar as concepções de Educação Antirracista das Professoras Negras; c) identificar e caracterizar as estratégias das Práticas Antirracista das Professoras Negras. Esta pesquisa se vale das Abordagens Teórico-Metodológica do Feminismo Negro Latino-Americano e dos Estudos Pós-Coloniais que tecem movimentos de resistência propositiva com a exterioridade colonial e em especial com a Memória e o Corpo Feminino Negro. Tivemos como campo de pesquisa quatro escolas do Território Campesino de Caruaru – PE e como Colaboradoras de pesquisa 04 Professoras Negras. A análise dos dados se deu através da Análise de Conteúdo, via análise temática, e apresenta como resultado as tensões vivenciadas pelas Colaboradoras no nível interno e externo. No Primeiro, temos a identificação Étnico-Racial dessas Colaboradoras, suas opções formativas, sociais, culturais, políticas e epistêmicas no desenvolvimento de Práticas Docentes Antirracistas. No segundo, temos as instituições de ensino a qual estão vinculadas, seus pares, a equipe docente, a própria comunidade escolar que por vezes evidenciam resistência. Por tal, compreendemos que a Prática Docente Antirracista desenvolvida é constituída por fios de resistência, de afirmação e de tensionamentos que se integram, constantemente, no chão da escola. O caminho percorrido, até aqui, nos permite inferir que as Colaboradoras desenvolvem uma educação epistemologicamente desobediente com enraizamentos na Memória Vivida. Isto porque o contexto da Prática Docente delas vem, paulatinamente, fragmentando os postulados da Memória Hegemônica, construída em torno da Racialização e da Racionalização e fazendo florescer nessas rachaduras marcas da Memória Vivida em direção à Ancestralidade. |
publishDate |
2022 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-09-02T14:25:52Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-09-02T14:25:52Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-06-21 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SILVA, Camila Ferreira da. As marcas da memória hegemônica e vivida na prática docente de professoras negras do território campesino. 2022. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46140 |
identifier_str_mv |
SILVA, Camila Ferreira da. As marcas da memória hegemônica e vivida na prática docente de professoras negras do território campesino. 2022. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46140 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Educacao |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46140/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46140/1/TESE%20%20Camila%20Ferreira%20da%20Silva.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46140/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46140/4/TESE%20%20Camila%20Ferreira%20da%20Silva.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46140/5/TESE%20%20Camila%20Ferreira%20da%20Silva.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 fc7d998b837d2a5c26527414e017eb1b 6928b9260b07fb2755249a5ca9903395 3c261a5b99701b5de8d35d48d0443049 72cc81ea4e74f181aae202e7f58281d3 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1793515648025886720 |