A variação dos verbos ter e haver em construções existenciais na fala dos moradores do povoado “Faixa” em Canindé de São Francisco – SE
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38672 |
Resumo: | Esta pesquisa objetivou, de forma geral, analisar, descrever e explicar o comportamento variacionista entre os verbos ter e haver em sentenças existenciais na fala dos moradores do povoado Faixa, em Canindé de São Francisco – SE, à luz dos pressupostos teórico-metodológicos da Teoria da Variação e Mudança Linguística (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006; LABOV, 2008). Procurou-se verificar, estatisticamente, o grau de influência de variáveis linguísticas e sociais no uso das variantes em estudo, de forma a compreender como ocorrem, em que frequência acontecem e qual o item verbal mais realizado. A coleta dos dados para a constituição do corpus de análise guiou-se pela estratificação dos participantes da pesquisa de acordo com o sexo e a faixa etária (20-40 anos e +41 anos). Os dados foram coletados através de entrevistas realizadas com o auxílio de um questionário-guia, gravadas por meio de um aparelho de áudio. A comunidade de fala cuja pesquisa foi realizada conta com cerca de quarenta moradores, o que corrobora para que a escolha da coleta dos dados linguísticos fosse realizada nesse local, uma vez que, caracterizada como uma comunidade de área rural, afastada dos grandes centros, o estudo da língua falada na região ainda é inédito. Para a análise quantitativa dos dados, as variáveis linguísticas selecionadas foram: natureza do sintagma nominal e tempo verbal; e, as variáveis sociais foram: sexo e faixa etária. Utilizamos o programa computacional GOLDVARBX, o qual gera resultados numéricos que mostram quais fatores são estatisticamente significativos e quais fatores são estatisticamente não significativos na análise dos dados. Nesse estudo, o software selecionou como fator significativo apenas a variável faixa etária. De acordo com os dados obtidos, constatamos que não só há a variação dos verbos ter e haver com sentido de existir na comunidade supracitada, como também que a variante ter tem suplantado a variante haver em contextos existenciais. |
id |
UFPE_aae20e26903eb83cd8bdfbea0e00ae0f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/38672 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
ARAGÃO, Aucilane Santoshttp://lattes.cnpq.br/0469213599547255http://lattes.cnpq.br/9266986050884432http://lattes.cnpq.br/3856024874145881SIBALDO, Marcelo AmorimVITÓRIO, Elyne Giselle de Santana Lima Aguiar2020-11-16T20:38:42Z2020-11-16T20:38:42Z2020-02-28ARAGÃO, Aucilane Santos. A variação dos verbos ter e haver em construções existenciais na fala dos moradores do povoado “Faixa” em Canindé de São Francisco – SE. 2020. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38672Esta pesquisa objetivou, de forma geral, analisar, descrever e explicar o comportamento variacionista entre os verbos ter e haver em sentenças existenciais na fala dos moradores do povoado Faixa, em Canindé de São Francisco – SE, à luz dos pressupostos teórico-metodológicos da Teoria da Variação e Mudança Linguística (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006; LABOV, 2008). Procurou-se verificar, estatisticamente, o grau de influência de variáveis linguísticas e sociais no uso das variantes em estudo, de forma a compreender como ocorrem, em que frequência acontecem e qual o item verbal mais realizado. A coleta dos dados para a constituição do corpus de análise guiou-se pela estratificação dos participantes da pesquisa de acordo com o sexo e a faixa etária (20-40 anos e +41 anos). Os dados foram coletados através de entrevistas realizadas com o auxílio de um questionário-guia, gravadas por meio de um aparelho de áudio. A comunidade de fala cuja pesquisa foi realizada conta com cerca de quarenta moradores, o que corrobora para que a escolha da coleta dos dados linguísticos fosse realizada nesse local, uma vez que, caracterizada como uma comunidade de área rural, afastada dos grandes centros, o estudo da língua falada na região ainda é inédito. Para a análise quantitativa dos dados, as variáveis linguísticas selecionadas foram: natureza do sintagma nominal e tempo verbal; e, as variáveis sociais foram: sexo e faixa etária. Utilizamos o programa computacional GOLDVARBX, o qual gera resultados numéricos que mostram quais fatores são estatisticamente significativos e quais fatores são estatisticamente não significativos na análise dos dados. Nesse estudo, o software selecionou como fator significativo apenas a variável faixa etária. De acordo com os dados obtidos, constatamos que não só há a variação dos verbos ter e haver com sentido de existir na comunidade supracitada, como também que a variante ter tem suplantado a variante haver em contextos existenciais.CNPqThis research aimed, in a general way, to analyze, describe and explain the variationist behavior between the verbs "ter" and "haver" exist in existential sentences in the speech of the residents of the town of "Faixa", in Canindé de São Francisco - SE, in the light of the theoretical-methodological assumptions of Theory of Variation and Linguistic Change (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006; LABOV, 2008).We tried to verify, statistically, the degree of influence of linguistic and social variables in the use of the variants under study, in order to understand how they occur, how often they happen and which verbal item is most performed.The collection of data for the constitution of the analysis corpus was guided by the stratification of the research participants according to sex and age group (20-40 years and +41 years). The data were collected through interviews conducted with the aid of a guide questionnaire, recorded using an audio device.The speech community whose research was carried out has about forty residents, which corroborates that the choice of the collection of linguistic data should be carried out in this place, since, characterized as a rural area community, far from large centers, the study of the language spoken in the region is still unprecedented.For the quantitative analysis of the data, the linguistic variables selected were: nature of the noun phrase and tense; and, the social variables were: sex and age group. We use the computer program GOLDVARBX, which generates numerical results that show which factors are statistically significant and which factors are not statistically significant in the data analysis.In this study, the software selected only the age group variable as a significant factor. According to the data obtained, we found that not only is there a variation in the verbs "ter" and "haver" meaning in the aforementioned community, but also that the variant has supplanted the variant of having in existential contexts.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em LetrasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessSociolinguísticaVariaçãoTer/haver existenciaisA variação dos verbos ter e haver em construções existenciais na fala dos moradores do povoado “Faixa” em Canindé de São Francisco – SEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPELICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38672/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Aucilane Santos Aragão.pdf.txtDISSERTAÇÃO Aucilane Santos Aragão.pdf.txtExtracted texttext/plain150165https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38672/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Aucilane%20Santos%20Arag%c3%a3o.pdf.txt157f381d8654b56f1c40136051a36b02MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Aucilane Santos Aragão.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Aucilane Santos Aragão.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1230https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38672/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Aucilane%20Santos%20Arag%c3%a3o.pdf.jpg82bd78d707579ab57c55781cdbb1dadfMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Aucilane Santos Aragão.pdfDISSERTAÇÃO Aucilane Santos Aragão.pdfapplication/pdf2135867https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38672/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Aucilane%20Santos%20Arag%c3%a3o.pdff404bebc485d0b155551d78b0340b088MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38672/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52123456789/386722020-11-17 02:15:52.888oai:repositorio.ufpe.br:123456789/38672TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212020-11-17T05:15:52Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A variação dos verbos ter e haver em construções existenciais na fala dos moradores do povoado “Faixa” em Canindé de São Francisco – SE |
title |
A variação dos verbos ter e haver em construções existenciais na fala dos moradores do povoado “Faixa” em Canindé de São Francisco – SE |
spellingShingle |
A variação dos verbos ter e haver em construções existenciais na fala dos moradores do povoado “Faixa” em Canindé de São Francisco – SE ARAGÃO, Aucilane Santos Sociolinguística Variação Ter/haver existenciais |
title_short |
A variação dos verbos ter e haver em construções existenciais na fala dos moradores do povoado “Faixa” em Canindé de São Francisco – SE |
title_full |
A variação dos verbos ter e haver em construções existenciais na fala dos moradores do povoado “Faixa” em Canindé de São Francisco – SE |
title_fullStr |
A variação dos verbos ter e haver em construções existenciais na fala dos moradores do povoado “Faixa” em Canindé de São Francisco – SE |
title_full_unstemmed |
A variação dos verbos ter e haver em construções existenciais na fala dos moradores do povoado “Faixa” em Canindé de São Francisco – SE |
title_sort |
A variação dos verbos ter e haver em construções existenciais na fala dos moradores do povoado “Faixa” em Canindé de São Francisco – SE |
author |
ARAGÃO, Aucilane Santos |
author_facet |
ARAGÃO, Aucilane Santos |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0469213599547255 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9266986050884432 |
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3856024874145881 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
ARAGÃO, Aucilane Santos |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
SIBALDO, Marcelo Amorim |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
VITÓRIO, Elyne Giselle de Santana Lima Aguiar |
contributor_str_mv |
SIBALDO, Marcelo Amorim VITÓRIO, Elyne Giselle de Santana Lima Aguiar |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Sociolinguística Variação Ter/haver existenciais |
topic |
Sociolinguística Variação Ter/haver existenciais |
description |
Esta pesquisa objetivou, de forma geral, analisar, descrever e explicar o comportamento variacionista entre os verbos ter e haver em sentenças existenciais na fala dos moradores do povoado Faixa, em Canindé de São Francisco – SE, à luz dos pressupostos teórico-metodológicos da Teoria da Variação e Mudança Linguística (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006; LABOV, 2008). Procurou-se verificar, estatisticamente, o grau de influência de variáveis linguísticas e sociais no uso das variantes em estudo, de forma a compreender como ocorrem, em que frequência acontecem e qual o item verbal mais realizado. A coleta dos dados para a constituição do corpus de análise guiou-se pela estratificação dos participantes da pesquisa de acordo com o sexo e a faixa etária (20-40 anos e +41 anos). Os dados foram coletados através de entrevistas realizadas com o auxílio de um questionário-guia, gravadas por meio de um aparelho de áudio. A comunidade de fala cuja pesquisa foi realizada conta com cerca de quarenta moradores, o que corrobora para que a escolha da coleta dos dados linguísticos fosse realizada nesse local, uma vez que, caracterizada como uma comunidade de área rural, afastada dos grandes centros, o estudo da língua falada na região ainda é inédito. Para a análise quantitativa dos dados, as variáveis linguísticas selecionadas foram: natureza do sintagma nominal e tempo verbal; e, as variáveis sociais foram: sexo e faixa etária. Utilizamos o programa computacional GOLDVARBX, o qual gera resultados numéricos que mostram quais fatores são estatisticamente significativos e quais fatores são estatisticamente não significativos na análise dos dados. Nesse estudo, o software selecionou como fator significativo apenas a variável faixa etária. De acordo com os dados obtidos, constatamos que não só há a variação dos verbos ter e haver com sentido de existir na comunidade supracitada, como também que a variante ter tem suplantado a variante haver em contextos existenciais. |
publishDate |
2020 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-11-16T20:38:42Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-11-16T20:38:42Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2020-02-28 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
ARAGÃO, Aucilane Santos. A variação dos verbos ter e haver em construções existenciais na fala dos moradores do povoado “Faixa” em Canindé de São Francisco – SE. 2020. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38672 |
identifier_str_mv |
ARAGÃO, Aucilane Santos. A variação dos verbos ter e haver em construções existenciais na fala dos moradores do povoado “Faixa” em Canindé de São Francisco – SE. 2020. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38672 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Letras |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38672/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38672/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Aucilane%20Santos%20Arag%c3%a3o.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38672/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Aucilane%20Santos%20Arag%c3%a3o.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38672/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Aucilane%20Santos%20Arag%c3%a3o.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38672/2/license_rdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
bd573a5ca8288eb7272482765f819534 157f381d8654b56f1c40136051a36b02 82bd78d707579ab57c55781cdbb1dadf f404bebc485d0b155551d78b0340b088 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310763176525824 |