Trilhas trasnfronteiriças: o fluxo de pessoas, coisas e objetos na fronteira Brasil e República Cooperativista da Guiana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BARBOSA, Edio Batista
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/00130000046p1
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14039
Resumo: As fronteiras não são limites naturais, elas são representações simbólicas. À medida que os homens começam a se relacionar as fronteiras começam a definir suas formas e o espaço e o tempo tornam-se elementos primordiais na definição dessas formas. No novo mundo as fronteiras geopolíticas sobrepostas às fronteiras étnicas deram as bases para o desenho atual das Américas. A fronteira entre Brasil e República Cooperativista da Guiana foi desenhada e redesenhada a partir das relações estabelecidas entre indígenas e europeus no processo de conquistas e colonizações. O comércio, no início, era visto como elemento mediador entre indígenas e colonizador. Por meio do comércio o colonizador pode explorar as regiões inóspitas. Porém a relação entre indígenas e colonizador tornou-se frágil e conflituosa. O colonizador, considerando apenas os seus interesses, subjugou os nativos. Contudo, os nativos não foram passivos nessa história. Além de mercadoria (escravos) foram mercadores, negociantes e milícia. No final, serviram como peça fundamental na determinação dos marcos limítrofe entre o Brasil e a Inglaterra. Hoje essas fronteiras são permeadas por outras relações, coisas e objetos; temos a questão étnica negociada permanentemente com a nacional; temos a cidade de Lethem (GUY), que abriga um comércio de produtos importados advindos da China e a cidade de Bonfim (BRA), que oferece a mão de obra necessária para esse comércio, e temos o fluxo diário de pessoas que dá a essa fronteira o sentido de espaço social transfronteiriço.
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O colonizador, considerando apenas os seus interesses, subjugou os nativos. Contudo, os nativos não foram passivos nessa história. Além de mercadoria (escravos) foram mercadores, negociantes e milícia. No final, serviram como peça fundamental na determinação dos marcos limítrofe entre o Brasil e a Inglaterra. 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