Recorrência de sibilância no lactente: tratamento com probióticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ARAÚJO, Geórgia Véras de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000gpmh
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31553
Resumo: Introdução: A prevalência de sibilância recorrente no lactente tem aumentado em vários países, e esse resultado não pode ser unicamente explicado por fatores hereditários, pois fatores ambientais têm tido papel importante, influenciando o sistema imunológico em fase inicial da vida. Desequilíbrios no balanço Th1/Th2 e Treg, por fatores externos que alteram a microbiota intestinal, favorecem respostas imunes deficientes ou até exacerbadas frente às várias agressões diárias. Através da ação imunoestimulatória in vitro dos probióticos, estudos começam a direcionar sua aplicação e avaliar os possíveis benefícios que essas bactérias podem promover. Atualmente, vem sendo realizados estudos com o uso de probióticos na prevenção e tratamento das infecções respiratórias, assim como na asma em crianças maiores, mas estudos para avaliar o comportamento dos probióticos em lactentes sibilantes são necessários. Objetivos: Identificar ensaios clínicos randomizados que tiveram como intervenção o uso de probióticos no tratamento das infecções respiratórias na infância; avaliar a ocorrência de sibilância após uso de probióticos como adjuvante no tratamento do lactente sibilante e a expressão das citocinas IL-10, IL-12 e INF-γ in vitro. Métodos: Para o primeiro objetivo específico realizamos uma revisão sistemática com ensaios clínicos randomizados que foram identificados em quatro bases de dados eletrônicas, avaliando o uso de probióticos na redução dos sintomas, na redução da duração da doença e redução de novos episódios de infecções respiratórias superior e inferior em crianças. Para o segundo objetivo específico, realizamos um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, paralelo, placebo-controlado em 60 lactentes sibilantes recorrentes, de seis a 24 meses de idade, no período de Abril de 2014 à Abril de 2015. Os lactentes foram randomizados para receberem diariamente uma mistura de probióticos ou placebo, adicionados ao tratamento convencional com esteroide inalatório durante oito semanas. Realizaram exames antes e após intervenção e foram acompanhados por mais oito semanas de seguimento. Resultados: Na revisão sistemática foram analisados 11 ensaios clínicos randomizados que apresentaram grande heterogeneidade em relação às cepas dos probióticos utilizadas, à forma de administração e ao tempo de intervenção. Redução de novos episódios de infecção respiratória foi o desfecho mais identificado em seis ensaios clínicos. No estudo experimental, o uso da mistura de probióticos foi mais propenso em reduzir a ocorrência de sibilância durante o período de intervenção e seguimento em comparação ao grupo placebo, entretanto não houve diferença significativa entre os dois grupos. Houve aumento com significância estatística da citocina IL-10 (P = 0,029) ao estímulo in vitro com Phitohemaglutinina A e da IL-12 aos estímulos com Dermatophagoides pteronyssinus (P = 0,040) e Probióticos (P = 0,032) no grupo que usou probióticos em comparação ao grupo placebo. Conclusão: Redução de novos episódios de infecção respiratória foi o desfecho positivo encontrado com o uso de probióticos nos ensaios clínicos randomizados da revisão sistemática. Probióticos exercem um efeito imunoestimulatório com maior expressão in vitro das citocinas IL-10 e IL-12, mas não houve benefício clínico entre os grupos que receberam a mistura de probióticos em comparação ao placebo.
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spelling ARAÚJO, Geórgia Véras dehttp://lattes.cnpq.br/1436355897271209http://lattes.cnpq.br/0557373983746122SARINHO, Emanuel Sávio CavalcantiPEIXOTO, Décio Medeiros2019-07-31T18:16:39Z2019-07-31T18:16:39Z2015-08-25https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31553ark:/64986/001300000gpmhIntrodução: A prevalência de sibilância recorrente no lactente tem aumentado em vários países, e esse resultado não pode ser unicamente explicado por fatores hereditários, pois fatores ambientais têm tido papel importante, influenciando o sistema imunológico em fase inicial da vida. Desequilíbrios no balanço Th1/Th2 e Treg, por fatores externos que alteram a microbiota intestinal, favorecem respostas imunes deficientes ou até exacerbadas frente às várias agressões diárias. Através da ação imunoestimulatória in vitro dos probióticos, estudos começam a direcionar sua aplicação e avaliar os possíveis benefícios que essas bactérias podem promover. Atualmente, vem sendo realizados estudos com o uso de probióticos na prevenção e tratamento das infecções respiratórias, assim como na asma em crianças maiores, mas estudos para avaliar o comportamento dos probióticos em lactentes sibilantes são necessários. Objetivos: Identificar ensaios clínicos randomizados que tiveram como intervenção o uso de probióticos no tratamento das infecções respiratórias na infância; avaliar a ocorrência de sibilância após uso de probióticos como adjuvante no tratamento do lactente sibilante e a expressão das citocinas IL-10, IL-12 e INF-γ in vitro. Métodos: Para o primeiro objetivo específico realizamos uma revisão sistemática com ensaios clínicos randomizados que foram identificados em quatro bases de dados eletrônicas, avaliando o uso de probióticos na redução dos sintomas, na redução da duração da doença e redução de novos episódios de infecções respiratórias superior e inferior em crianças. Para o segundo objetivo específico, realizamos um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, paralelo, placebo-controlado em 60 lactentes sibilantes recorrentes, de seis a 24 meses de idade, no período de Abril de 2014 à Abril de 2015. Os lactentes foram randomizados para receberem diariamente uma mistura de probióticos ou placebo, adicionados ao tratamento convencional com esteroide inalatório durante oito semanas. Realizaram exames antes e após intervenção e foram acompanhados por mais oito semanas de seguimento. Resultados: Na revisão sistemática foram analisados 11 ensaios clínicos randomizados que apresentaram grande heterogeneidade em relação às cepas dos probióticos utilizadas, à forma de administração e ao tempo de intervenção. Redução de novos episódios de infecção respiratória foi o desfecho mais identificado em seis ensaios clínicos. No estudo experimental, o uso da mistura de probióticos foi mais propenso em reduzir a ocorrência de sibilância durante o período de intervenção e seguimento em comparação ao grupo placebo, entretanto não houve diferença significativa entre os dois grupos. Houve aumento com significância estatística da citocina IL-10 (P = 0,029) ao estímulo in vitro com Phitohemaglutinina A e da IL-12 aos estímulos com Dermatophagoides pteronyssinus (P = 0,040) e Probióticos (P = 0,032) no grupo que usou probióticos em comparação ao grupo placebo. Conclusão: Redução de novos episódios de infecção respiratória foi o desfecho positivo encontrado com o uso de probióticos nos ensaios clínicos randomizados da revisão sistemática. Probióticos exercem um efeito imunoestimulatório com maior expressão in vitro das citocinas IL-10 e IL-12, mas não houve benefício clínico entre os grupos que receberam a mistura de probióticos em comparação ao placebo.CNPqIntroduction: The prevalence of recurrent wheezing in infants has increased in several countries, and this result can not be solely explained by hereditary factors as environmental factors have played an important role in influencing the immune system in early life. Imbalances in the Th1 / Th2 and Treg by external factors that alter the intestinal microbiota, favoring immune responses disabled or even exacerbated front of several daily aggressions. Through in vitro immunostimulatory action of probiotics, studies are beginning to direct their application and evaluate the possible benefits that these bacteria can promote. Currently, studies have been conducted with the use of probiotics in the prevention and treatment of respiratory infections, and asthma in older children, but studies to assess the behavior of probiotics in wheezing infants are needed. Objectives: To identify randomized controlled trials that had the intervention the use of probiotics in the treatment of respiratory infections in childhood; to evaluate the occurrence of wheezing after the use of probiotics as an adjunct in the treatment of wheezy infant and expression of IL-10, IL-12 and IFN-γ in vitro. Methodology: For the first specific goal we conducted a systematic review and randomized clinical trials that have been identified in four electronic databases, evaluating the use of probiotics in reducing symptoms, reducing disease duration and reduced new episodes of upper respiratory infections and lower in children. For the second specific goal, we conducted a randomized, double-blind, parallel, placebo-controlled study in 60 recurrent wheezing infants six to 24 months, from April 2014 to April 2015. Infants were randomized to receive a daily mixture of probiotic or placebo added to conventional treatment with inhaled steroid for eight weeks. Tests performed before and after intervention and were followed by eight weeks of follow-up. Results: The systematic review analyzed 11 randomized clinical trials that showed diverse with respect to strains of probiotics used, the form of administration and the intervention time. Reduction of new episodes of respiratory infection was the most frequent outcome in six clinical trials. In the experimental study, the use of the mixture of probiotics was more likely to reduce the occurrence of wheezing during the intervention and follow-up compared to the placebo group, however there was no significant difference between the two groups. There was increased with a statistical significance of IL-10 cytokine (P = 0.029) in vitro stimulation with Phitohemaglutinina A and IL-12 to the stimuli to house dust mite (P = 0.040) and Probiotics (P = 0.032) in the group using probiotics in compared to the placebo group. Conclusion: Reduction of new episodes of respiratory infection was the positive outcome found with the use of probiotics in randomized clinical trials systematic review. Probiotics exert an immunostimulatory effect with higher in vitro expression of IL-10 and IL-12 cytokines, but no clinical benefit from the groups receiving the mixture of probiotics compared to placebo.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias da SaudeUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessSibilânciaProbióticosInterleucina-10Interleucina-12Interferon-gamaRecorrência de sibilância no lactente: tratamento com probióticosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Geórgia Véras de Araújo.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Geórgia Véras de Araújo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1222https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31553/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ge%c3%b3rgia%20V%c3%a9ras%20de%20Ara%c3%bajo.pdf.jpg9afdabe20bebeeed1963f13fa82be62aMD56ORIGINALDISSERTAÇÃO Geórgia Véras de Araújo.pdfDISSERTAÇÃO Geórgia Véras de Araújo.pdfapplication/pdf2811446https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31553/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ge%c3%b3rgia%20V%c3%a9ras%20de%20Ara%c3%bajo.pdf093d82c4d99e31d68994323281819592MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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