Recorrência de sibilância no lactente: tratamento com probióticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ARAÚJO, Geórgia Véras de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31553
Resumo: Introdução: A prevalência de sibilância recorrente no lactente tem aumentado em vários países, e esse resultado não pode ser unicamente explicado por fatores hereditários, pois fatores ambientais têm tido papel importante, influenciando o sistema imunológico em fase inicial da vida. Desequilíbrios no balanço Th1/Th2 e Treg, por fatores externos que alteram a microbiota intestinal, favorecem respostas imunes deficientes ou até exacerbadas frente às várias agressões diárias. Através da ação imunoestimulatória in vitro dos probióticos, estudos começam a direcionar sua aplicação e avaliar os possíveis benefícios que essas bactérias podem promover. Atualmente, vem sendo realizados estudos com o uso de probióticos na prevenção e tratamento das infecções respiratórias, assim como na asma em crianças maiores, mas estudos para avaliar o comportamento dos probióticos em lactentes sibilantes são necessários. Objetivos: Identificar ensaios clínicos randomizados que tiveram como intervenção o uso de probióticos no tratamento das infecções respiratórias na infância; avaliar a ocorrência de sibilância após uso de probióticos como adjuvante no tratamento do lactente sibilante e a expressão das citocinas IL-10, IL-12 e INF-γ in vitro. Métodos: Para o primeiro objetivo específico realizamos uma revisão sistemática com ensaios clínicos randomizados que foram identificados em quatro bases de dados eletrônicas, avaliando o uso de probióticos na redução dos sintomas, na redução da duração da doença e redução de novos episódios de infecções respiratórias superior e inferior em crianças. Para o segundo objetivo específico, realizamos um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, paralelo, placebo-controlado em 60 lactentes sibilantes recorrentes, de seis a 24 meses de idade, no período de Abril de 2014 à Abril de 2015. Os lactentes foram randomizados para receberem diariamente uma mistura de probióticos ou placebo, adicionados ao tratamento convencional com esteroide inalatório durante oito semanas. Realizaram exames antes e após intervenção e foram acompanhados por mais oito semanas de seguimento. Resultados: Na revisão sistemática foram analisados 11 ensaios clínicos randomizados que apresentaram grande heterogeneidade em relação às cepas dos probióticos utilizadas, à forma de administração e ao tempo de intervenção. Redução de novos episódios de infecção respiratória foi o desfecho mais identificado em seis ensaios clínicos. No estudo experimental, o uso da mistura de probióticos foi mais propenso em reduzir a ocorrência de sibilância durante o período de intervenção e seguimento em comparação ao grupo placebo, entretanto não houve diferença significativa entre os dois grupos. Houve aumento com significância estatística da citocina IL-10 (P = 0,029) ao estímulo in vitro com Phitohemaglutinina A e da IL-12 aos estímulos com Dermatophagoides pteronyssinus (P = 0,040) e Probióticos (P = 0,032) no grupo que usou probióticos em comparação ao grupo placebo. Conclusão: Redução de novos episódios de infecção respiratória foi o desfecho positivo encontrado com o uso de probióticos nos ensaios clínicos randomizados da revisão sistemática. Probióticos exercem um efeito imunoestimulatório com maior expressão in vitro das citocinas IL-10 e IL-12, mas não houve benefício clínico entre os grupos que receberam a mistura de probióticos em comparação ao placebo.
id UFPE_ac0ccf130ff711cdb8c58fe187985ee1
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31553
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling ARAÚJO, Geórgia Véras dehttp://lattes.cnpq.br/1436355897271209http://lattes.cnpq.br/0557373983746122SARINHO, Emanuel Sávio CavalcantiPEIXOTO, Décio Medeiros2019-07-31T18:16:39Z2019-07-31T18:16:39Z2015-08-25https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31553Introdução: A prevalência de sibilância recorrente no lactente tem aumentado em vários países, e esse resultado não pode ser unicamente explicado por fatores hereditários, pois fatores ambientais têm tido papel importante, influenciando o sistema imunológico em fase inicial da vida. Desequilíbrios no balanço Th1/Th2 e Treg, por fatores externos que alteram a microbiota intestinal, favorecem respostas imunes deficientes ou até exacerbadas frente às várias agressões diárias. Através da ação imunoestimulatória in vitro dos probióticos, estudos começam a direcionar sua aplicação e avaliar os possíveis benefícios que essas bactérias podem promover. Atualmente, vem sendo realizados estudos com o uso de probióticos na prevenção e tratamento das infecções respiratórias, assim como na asma em crianças maiores, mas estudos para avaliar o comportamento dos probióticos em lactentes sibilantes são necessários. Objetivos: Identificar ensaios clínicos randomizados que tiveram como intervenção o uso de probióticos no tratamento das infecções respiratórias na infância; avaliar a ocorrência de sibilância após uso de probióticos como adjuvante no tratamento do lactente sibilante e a expressão das citocinas IL-10, IL-12 e INF-γ in vitro. Métodos: Para o primeiro objetivo específico realizamos uma revisão sistemática com ensaios clínicos randomizados que foram identificados em quatro bases de dados eletrônicas, avaliando o uso de probióticos na redução dos sintomas, na redução da duração da doença e redução de novos episódios de infecções respiratórias superior e inferior em crianças. Para o segundo objetivo específico, realizamos um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, paralelo, placebo-controlado em 60 lactentes sibilantes recorrentes, de seis a 24 meses de idade, no período de Abril de 2014 à Abril de 2015. Os lactentes foram randomizados para receberem diariamente uma mistura de probióticos ou placebo, adicionados ao tratamento convencional com esteroide inalatório durante oito semanas. Realizaram exames antes e após intervenção e foram acompanhados por mais oito semanas de seguimento. Resultados: Na revisão sistemática foram analisados 11 ensaios clínicos randomizados que apresentaram grande heterogeneidade em relação às cepas dos probióticos utilizadas, à forma de administração e ao tempo de intervenção. Redução de novos episódios de infecção respiratória foi o desfecho mais identificado em seis ensaios clínicos. No estudo experimental, o uso da mistura de probióticos foi mais propenso em reduzir a ocorrência de sibilância durante o período de intervenção e seguimento em comparação ao grupo placebo, entretanto não houve diferença significativa entre os dois grupos. Houve aumento com significância estatística da citocina IL-10 (P = 0,029) ao estímulo in vitro com Phitohemaglutinina A e da IL-12 aos estímulos com Dermatophagoides pteronyssinus (P = 0,040) e Probióticos (P = 0,032) no grupo que usou probióticos em comparação ao grupo placebo. Conclusão: Redução de novos episódios de infecção respiratória foi o desfecho positivo encontrado com o uso de probióticos nos ensaios clínicos randomizados da revisão sistemática. Probióticos exercem um efeito imunoestimulatório com maior expressão in vitro das citocinas IL-10 e IL-12, mas não houve benefício clínico entre os grupos que receberam a mistura de probióticos em comparação ao placebo.CNPqIntroduction: The prevalence of recurrent wheezing in infants has increased in several countries, and this result can not be solely explained by hereditary factors as environmental factors have played an important role in influencing the immune system in early life. Imbalances in the Th1 / Th2 and Treg by external factors that alter the intestinal microbiota, favoring immune responses disabled or even exacerbated front of several daily aggressions. Through in vitro immunostimulatory action of probiotics, studies are beginning to direct their application and evaluate the possible benefits that these bacteria can promote. Currently, studies have been conducted with the use of probiotics in the prevention and treatment of respiratory infections, and asthma in older children, but studies to assess the behavior of probiotics in wheezing infants are needed. Objectives: To identify randomized controlled trials that had the intervention the use of probiotics in the treatment of respiratory infections in childhood; to evaluate the occurrence of wheezing after the use of probiotics as an adjunct in the treatment of wheezy infant and expression of IL-10, IL-12 and IFN-γ in vitro. Methodology: For the first specific goal we conducted a systematic review and randomized clinical trials that have been identified in four electronic databases, evaluating the use of probiotics in reducing symptoms, reducing disease duration and reduced new episodes of upper respiratory infections and lower in children. For the second specific goal, we conducted a randomized, double-blind, parallel, placebo-controlled study in 60 recurrent wheezing infants six to 24 months, from April 2014 to April 2015. Infants were randomized to receive a daily mixture of probiotic or placebo added to conventional treatment with inhaled steroid for eight weeks. Tests performed before and after intervention and were followed by eight weeks of follow-up. Results: The systematic review analyzed 11 randomized clinical trials that showed diverse with respect to strains of probiotics used, the form of administration and the intervention time. Reduction of new episodes of respiratory infection was the most frequent outcome in six clinical trials. In the experimental study, the use of the mixture of probiotics was more likely to reduce the occurrence of wheezing during the intervention and follow-up compared to the placebo group, however there was no significant difference between the two groups. There was increased with a statistical significance of IL-10 cytokine (P = 0.029) in vitro stimulation with Phitohemaglutinina A and IL-12 to the stimuli to house dust mite (P = 0.040) and Probiotics (P = 0.032) in the group using probiotics in compared to the placebo group. Conclusion: Reduction of new episodes of respiratory infection was the positive outcome found with the use of probiotics in randomized clinical trials systematic review. Probiotics exert an immunostimulatory effect with higher in vitro expression of IL-10 and IL-12 cytokines, but no clinical benefit from the groups receiving the mixture of probiotics compared to placebo.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias da SaudeUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessSibilânciaProbióticosInterleucina-10Interleucina-12Interferon-gamaRecorrência de sibilância no lactente: tratamento com probióticosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Geórgia Véras de Araújo.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Geórgia Véras de Araújo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1222https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31553/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ge%c3%b3rgia%20V%c3%a9ras%20de%20Ara%c3%bajo.pdf.jpg9afdabe20bebeeed1963f13fa82be62aMD56ORIGINALDISSERTAÇÃO Geórgia Véras de Araújo.pdfDISSERTAÇÃO Geórgia Véras de Araújo.pdfapplication/pdf2811446https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31553/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ge%c3%b3rgia%20V%c3%a9ras%20de%20Ara%c3%bajo.pdf093d82c4d99e31d68994323281819592MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31553/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31553/4/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD54TEXTDISSERTAÇÃO Geórgia Véras de Araújo.pdf.txtDISSERTAÇÃO Geórgia Véras de Araújo.pdf.txtExtracted texttext/plain332787https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31553/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ge%c3%b3rgia%20V%c3%a9ras%20de%20Ara%c3%bajo.pdf.txta2514bc1c7fecbaf5db325cc3f5ad16dMD55123456789/315532019-10-26 03:11:39.187oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31553TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T06:11:39Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Recorrência de sibilância no lactente: tratamento com probióticos
title Recorrência de sibilância no lactente: tratamento com probióticos
spellingShingle Recorrência de sibilância no lactente: tratamento com probióticos
ARAÚJO, Geórgia Véras de
Sibilância
Probióticos
Interleucina-10
Interleucina-12
Interferon-gama
title_short Recorrência de sibilância no lactente: tratamento com probióticos
title_full Recorrência de sibilância no lactente: tratamento com probióticos
title_fullStr Recorrência de sibilância no lactente: tratamento com probióticos
title_full_unstemmed Recorrência de sibilância no lactente: tratamento com probióticos
title_sort Recorrência de sibilância no lactente: tratamento com probióticos
author ARAÚJO, Geórgia Véras de
author_facet ARAÚJO, Geórgia Véras de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1436355897271209
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0557373983746122
dc.contributor.author.fl_str_mv ARAÚJO, Geórgia Véras de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SARINHO, Emanuel Sávio Cavalcanti
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv PEIXOTO, Décio Medeiros
contributor_str_mv SARINHO, Emanuel Sávio Cavalcanti
PEIXOTO, Décio Medeiros
dc.subject.por.fl_str_mv Sibilância
Probióticos
Interleucina-10
Interleucina-12
Interferon-gama
topic Sibilância
Probióticos
Interleucina-10
Interleucina-12
Interferon-gama
description Introdução: A prevalência de sibilância recorrente no lactente tem aumentado em vários países, e esse resultado não pode ser unicamente explicado por fatores hereditários, pois fatores ambientais têm tido papel importante, influenciando o sistema imunológico em fase inicial da vida. Desequilíbrios no balanço Th1/Th2 e Treg, por fatores externos que alteram a microbiota intestinal, favorecem respostas imunes deficientes ou até exacerbadas frente às várias agressões diárias. Através da ação imunoestimulatória in vitro dos probióticos, estudos começam a direcionar sua aplicação e avaliar os possíveis benefícios que essas bactérias podem promover. Atualmente, vem sendo realizados estudos com o uso de probióticos na prevenção e tratamento das infecções respiratórias, assim como na asma em crianças maiores, mas estudos para avaliar o comportamento dos probióticos em lactentes sibilantes são necessários. Objetivos: Identificar ensaios clínicos randomizados que tiveram como intervenção o uso de probióticos no tratamento das infecções respiratórias na infância; avaliar a ocorrência de sibilância após uso de probióticos como adjuvante no tratamento do lactente sibilante e a expressão das citocinas IL-10, IL-12 e INF-γ in vitro. Métodos: Para o primeiro objetivo específico realizamos uma revisão sistemática com ensaios clínicos randomizados que foram identificados em quatro bases de dados eletrônicas, avaliando o uso de probióticos na redução dos sintomas, na redução da duração da doença e redução de novos episódios de infecções respiratórias superior e inferior em crianças. Para o segundo objetivo específico, realizamos um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, paralelo, placebo-controlado em 60 lactentes sibilantes recorrentes, de seis a 24 meses de idade, no período de Abril de 2014 à Abril de 2015. Os lactentes foram randomizados para receberem diariamente uma mistura de probióticos ou placebo, adicionados ao tratamento convencional com esteroide inalatório durante oito semanas. Realizaram exames antes e após intervenção e foram acompanhados por mais oito semanas de seguimento. Resultados: Na revisão sistemática foram analisados 11 ensaios clínicos randomizados que apresentaram grande heterogeneidade em relação às cepas dos probióticos utilizadas, à forma de administração e ao tempo de intervenção. Redução de novos episódios de infecção respiratória foi o desfecho mais identificado em seis ensaios clínicos. No estudo experimental, o uso da mistura de probióticos foi mais propenso em reduzir a ocorrência de sibilância durante o período de intervenção e seguimento em comparação ao grupo placebo, entretanto não houve diferença significativa entre os dois grupos. Houve aumento com significância estatística da citocina IL-10 (P = 0,029) ao estímulo in vitro com Phitohemaglutinina A e da IL-12 aos estímulos com Dermatophagoides pteronyssinus (P = 0,040) e Probióticos (P = 0,032) no grupo que usou probióticos em comparação ao grupo placebo. Conclusão: Redução de novos episódios de infecção respiratória foi o desfecho positivo encontrado com o uso de probióticos nos ensaios clínicos randomizados da revisão sistemática. Probióticos exercem um efeito imunoestimulatório com maior expressão in vitro das citocinas IL-10 e IL-12, mas não houve benefício clínico entre os grupos que receberam a mistura de probióticos em comparação ao placebo.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-08-25
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-07-31T18:16:39Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-07-31T18:16:39Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31553
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31553
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Ciencias da Saude
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31553/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ge%c3%b3rgia%20V%c3%a9ras%20de%20Ara%c3%bajo.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31553/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ge%c3%b3rgia%20V%c3%a9ras%20de%20Ara%c3%bajo.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31553/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31553/4/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31553/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ge%c3%b3rgia%20V%c3%a9ras%20de%20Ara%c3%bajo.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 9afdabe20bebeeed1963f13fa82be62a
093d82c4d99e31d68994323281819592
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
a2514bc1c7fecbaf5db325cc3f5ad16d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310721468366848