Roda de Fuxico : um método de ensino brasileiro como proposta de apoio a professores na orientação da criação de sistemas de identidades visuais participativos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MATOS, Silvia Aparecida de Oliveira de Alencar
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000007m35
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52520
Resumo: O ensino acadêmico para criação de sistemas de identidades visuais (SIV) é ofertado nos cursos de design de instituições públicas brasileiras de nível superior, em disciplinas relacionadas ao design gráfico. Para esse ensino específico, revisões de literatura apontaram que são utilizados métodos essencialmente projetuais, que contêm uma organização sistemática orientando como projetar, mas não apresentam apoio didático. Assim, diante de uma pressuposta problemática de não haver métodos de ensino que pudessem apoiar professores na orientação do desenvolvimento de SIV, iniciou-se esta pesquisa de doutorado com o objetivo de transformar um modelo experimental projetual preexistente – Fuxico – em um método de ensino – Roda de Fuxico – que contém, para além de fases projetuais, sugestões de planos de ensino, planejamento de aulas, materiais de leitura, exercícios e ferramentas para auxiliar na avaliação de trabalhos, além de sugestões de oficinas e exercícios práticos. Durante o estudo, o pressuposto de inexistência de um método de ensino brasileiro específico foi constatado, por meio de resultados amostrais advindos de uma revisão sistemática da literatura sobre métodos desenvolvidos por outros pesquisadores, além de entrevistas com professores de design de universidades públicas das cinco regiões brasileiras. A metodologia para o desenvolvimento do método de ensino Roda de Fuxico se estruturou em cinco etapas: (1) Teoria, realizando-se um aprofundamento e um posicionamento acerca dos conhecimentos que envolvem o campo; (2) Imersão, operando-se um aprendizado com os saberes e fazeres da comunidade criativa do artesanato fuxico e ressignificando o valor de referências nacionais, em detrimento de paradigmas estrangeiros, para metodologias brasileiras de design; (3) Concepção, com a construção do método de ensino, influenciada pela teoria visitada e pela convivência nas rodas de fuxico; (4) Experimentação, quando o método foi experimentado por professoras do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) ; e (5) Apresentação, quando o método Roda de Fuxico foi apresentado para oito professores especialistas em sistemas de identidades visuais, de todas as regiões do Brasil, em busca de sugestões de melhoria e validação. Com o atravessar da pandemia da Covid- 19 no caminho do doutorado, significativa parte do estudo foi realizada de forma remota, influenciando diretamente na coleta de dados. Mesmo assim, a imersão nas rodas de fuxico aconteceu, permitindo-se criar uma correspondência entre um processo advindo dos saberes locais, as rodas de fuxico, e o método de ensino em design. A partir disso, percebeu-se que se deu um passo na direção do processo de decolonização no ensino de design, um pequeno avanço, diante da consciência de que a decolonização no ensino é um processo mais profundo e complexo. Ademais, para além de se configurar como método de ensino, o Roda de Fuxico apresenta técnicas e ferramentas que inserem diversos participantes nos processos de criação, incluindo aqueles com posições divergentes, apoiando-se na abordagem do design participativo e na visão inclusivista das rodas de fuxico. Nomeia-se estes participantes de fuxiqueiros, sendo eles: os clientes, os designers em formação e os diversos tipos de sujeitos para quem e com quem se desenvolve as identidades visuais. Entende-se que há diversos tipos de sujeitos que interagem com as identidades visuais, e não só aqueles que as utilizam. Tal proposta de ampliação da diversidade de participantes distancia o Roda de Fuxico de outros métodos projetuais que sugerem, prioritariamente, a interação direta entre o cliente do projeto e o designer responsável. Por fim, disponibiliza-se o método Roda de Fuxico, que foi validado por docentes e especialistas, para professores interessados, percebendo-o como aquele que oferta sugestões de apoio ao ensino, que podem ser utilizadas integralmente ou de forma modular, e que apresenta características de flexibilidade ao se adaptar ao processo de ensino preexistente dos professores e às suas características particulares de ensino-aprendizagem.
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Assim, diante de uma pressuposta problemática de não haver métodos de ensino que pudessem apoiar professores na orientação do desenvolvimento de SIV, iniciou-se esta pesquisa de doutorado com o objetivo de transformar um modelo experimental projetual preexistente – Fuxico – em um método de ensino – Roda de Fuxico – que contém, para além de fases projetuais, sugestões de planos de ensino, planejamento de aulas, materiais de leitura, exercícios e ferramentas para auxiliar na avaliação de trabalhos, além de sugestões de oficinas e exercícios práticos. Durante o estudo, o pressuposto de inexistência de um método de ensino brasileiro específico foi constatado, por meio de resultados amostrais advindos de uma revisão sistemática da literatura sobre métodos desenvolvidos por outros pesquisadores, além de entrevistas com professores de design de universidades públicas das cinco regiões brasileiras. A metodologia para o desenvolvimento do método de ensino Roda de Fuxico se estruturou em cinco etapas: (1) Teoria, realizando-se um aprofundamento e um posicionamento acerca dos conhecimentos que envolvem o campo; (2) Imersão, operando-se um aprendizado com os saberes e fazeres da comunidade criativa do artesanato fuxico e ressignificando o valor de referências nacionais, em detrimento de paradigmas estrangeiros, para metodologias brasileiras de design; (3) Concepção, com a construção do método de ensino, influenciada pela teoria visitada e pela convivência nas rodas de fuxico; (4) Experimentação, quando o método foi experimentado por professoras do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) ; e (5) Apresentação, quando o método Roda de Fuxico foi apresentado para oito professores especialistas em sistemas de identidades visuais, de todas as regiões do Brasil, em busca de sugestões de melhoria e validação. Com o atravessar da pandemia da Covid- 19 no caminho do doutorado, significativa parte do estudo foi realizada de forma remota, influenciando diretamente na coleta de dados. Mesmo assim, a imersão nas rodas de fuxico aconteceu, permitindo-se criar uma correspondência entre um processo advindo dos saberes locais, as rodas de fuxico, e o método de ensino em design. A partir disso, percebeu-se que se deu um passo na direção do processo de decolonização no ensino de design, um pequeno avanço, diante da consciência de que a decolonização no ensino é um processo mais profundo e complexo. Ademais, para além de se configurar como método de ensino, o Roda de Fuxico apresenta técnicas e ferramentas que inserem diversos participantes nos processos de criação, incluindo aqueles com posições divergentes, apoiando-se na abordagem do design participativo e na visão inclusivista das rodas de fuxico. Nomeia-se estes participantes de fuxiqueiros, sendo eles: os clientes, os designers em formação e os diversos tipos de sujeitos para quem e com quem se desenvolve as identidades visuais. Entende-se que há diversos tipos de sujeitos que interagem com as identidades visuais, e não só aqueles que as utilizam. Tal proposta de ampliação da diversidade de participantes distancia o Roda de Fuxico de outros métodos projetuais que sugerem, prioritariamente, a interação direta entre o cliente do projeto e o designer responsável. Por fim, disponibiliza-se o método Roda de Fuxico, que foi validado por docentes e especialistas, para professores interessados, percebendo-o como aquele que oferta sugestões de apoio ao ensino, que podem ser utilizadas integralmente ou de forma modular, e que apresenta características de flexibilidade ao se adaptar ao processo de ensino preexistente dos professores e às suas características particulares de ensino-aprendizagem.Academic teaching for the creation of visual identity systems (VISs) is offered on design courses at Brazilian public institutions of higher education, in disciplines related to graphic design. For this specific form of teaching, some reviews of the existing literature indicated that essentially project-based methods are used, which contain a systematic organization that provides guidance on how to work with projects but offers no didactic support. Thus, faced with the presupposed problem of there being no teaching methods that are able to provide support to teachers in guiding the development of VIS, this doctoral research began with the aim of transform a pre-existing experimental design model known as Fuxico (hand-made flowers from remnants of fabric), into a teaching method herein termed Roda de Fuxico (fuxico-making groups). In addition to project-based phases, the method also provides suggestions for teaching plans, lesson planning, reading materials, exercises and tools to assist in the evaluation of work, as well as suggestions for workshops and practical exercises. Throughout the investigation, the assumption regarding the inexistence of a specific Brazilian teaching method was confirmed, through sample results arising from a systematic literature review on methods developed by other researchers, in addition to interviews with design professors from public universities across the five Brazilian regions. The methodology for developing the Roda de Fuxico teaching method was structured into five stages: (1) Theory, obtaining a broader, defined position regarding the knowledge that involves the field; (2) Immersion, running an apprenticeship with the knowledge and practices of the handicraft creative community of fuxico and re-signifying the value of national references, to the detriment of foreign paradigms, for Brazilian design methodologies; (3) Conception, with the construction of the teaching method, influenced by the visited theory and by the coexistence in the rodas de fuxico; (4) Experimentation, when the method was experimented by teachers from the Federal Institute of Paraíba (IFPB); and (5) Presentation, when the Roda de Fuxico method was presented to eight specialist teachers in visual identity systems, from all regions of Brazil, seeking suggestions for improvement and validation. With an interruption in the doctorate studies due to the Covid-19 pandemic, a significant part of the study needed to be conducted remotely, thereby directly influencing data collection. Nevertheless, the immersion in the rodas de fuxico still took place, enabling a correspondence to be created between a process arising from local knowledge, the rodas de fuxico, and the teaching method in design. From this, it was perceived that a step had been taken toward the process of decolonizing design teaching, albeit a small move forward, given the awareness that decolonization in teaching is a deeper and more complex process. Moreover, in addition to being configured as a teaching method, the Roda de Fuxico presents techniques and tools that insert different participants into the creation processes, including those with divergent positions, based on the participatory design approach and the inclusive vision of the rodas de fuxico. These participants are named fuxiqueiros, namely: clients, designers undergoing formation and the various types of subjects for whom and with whom visual identities are developed. It is understood that there are different types of subjects who interact with visual identities, and not only those who use them. This proposal to expand the diversity of participants distances Roda de Fuxico from other design methods that suggest, as a priority, direct interaction between the project client and the responsible designer. Finally, the Roda de Fuxico method has become available, validated by teachers and specialists, for interested teachers, perceiving it as one that offers teaching support suggestions, which may be used either in full or in a modular form, and which presents characteristics of flexibility when adapting to the teachers' pre-existing teaching process and to their particular teaching-learning characteristics.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em DesignUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMétodo de ensinoSistemas de identidades visuaisDesign participativoDecolonização do ensino de designDiversidade de participantesRoda de Fuxico : um método de ensino brasileiro como proposta de apoio a professores na orientação da criação de sistemas de identidades visuais participativosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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