"Doença que rezador cura" e "doença que médico": modelo etiológico Xukuru a partir de seus especialistas de cura
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/871 |
Resumo: | O presente estudo consiste em compreender o modelo etiológico vigente no sistema médico Xukuru, sob a ótica de seus especialistas de cura. O povo Xukuru habita a Serra do Ororubá, localizada no agreste pernambucano, a 8km de Pesqueira (PE). Sua população conta com aproximadamente 8.502 índios distribuídos em vinte e cinco aldeias, que utilizam o sistema de cura nativa como principal recurso sanitário. Entre essa população, encontra-se um cenário plurimédico no qual convivem o sistema de cura nativa, a biomedicina e a medicina popular não-indígena. Os especialistas de cura Xukuru pertencem às seguintes classes: pajé, líderes político-religiosos, rezadores, parteiras e indivíduos que produzem garrafadas. As categorias etiológicas mais gerais, presentes nas narrativas desses especialistas, foram: "doença que rezador cura" e "doença que médico cura". A categoria "doença que rezador cura" compreende os mal-estares e doenças tratados exclusivamente pelos especialistas nativos, tais como: espinhela-caída, mau-olhado, mal de ramo, doenças iniciativas, doenças causadas por "trabalhos" de catimbozeiro etc. A categoria "doença que médico cura" abrange aqueles sanados apenas pelos profissionais da biomedicina. Enfim, esse estudo se destina ao entendimento de como os especialistas nativos concebem a origem das doenças, classificam-nas e interpretam seus sintomas |
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Entre essa população, encontra-se um cenário plurimédico no qual convivem o sistema de cura nativa, a biomedicina e a medicina popular não-indígena. Os especialistas de cura Xukuru pertencem às seguintes classes: pajé, líderes político-religiosos, rezadores, parteiras e indivíduos que produzem garrafadas. As categorias etiológicas mais gerais, presentes nas narrativas desses especialistas, foram: "doença que rezador cura" e "doença que médico cura". A categoria "doença que rezador cura" compreende os mal-estares e doenças tratados exclusivamente pelos especialistas nativos, tais como: espinhela-caída, mau-olhado, mal de ramo, doenças iniciativas, doenças causadas por "trabalhos" de catimbozeiro etc. A categoria "doença que médico cura" abrange aqueles sanados apenas pelos profissionais da biomedicina. Enfim, esse estudo se destina ao entendimento de como os especialistas nativos concebem a origem das doenças, classificam-nas e interpretam seus sintomasporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessrezadormédicocura"Doença que rezador cura" e "doença que médico": modelo etiológico Xukuru a partir de seus especialistas de curainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo4381_1.pdfapplication/pdf2166404https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/871/1/arquivo4381_1.pdfc68c9ac0489c73209707893f9d012f82MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/871/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo4381_1.pdf.txtarquivo4381_1.pdf.txtExtracted texttext/plain273816https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/871/3/arquivo4381_1.pdf.txt7fc0c1977dc7426be4d7ef37b58defd8MD53THUMBNAILarquivo4381_1.pdf.jpgarquivo4381_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1921https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/871/4/arquivo4381_1.pdf.jpg78c582d438bc27e8576dcaa5956f23cfMD54123456789/8712019-10-25 02:39:05.583oai:repositorio.ufpe.br:123456789/871Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:39:05Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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