Magmatismo ferroso na Zona Transversal da Província da Borborema: petrogênese e implicações geodinâmicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: AMORIM, José Victor Antunes de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32264
Resumo: Granitos ferrosos possuem número de ferro mais alto que granitóides cordilheranos, estão comumente associados a ambientes extensionais, e são enriquecidos em LILE e HFSE. Granitos ferrosos (580 - 530 Ma) foram descritos na subprovíncia Transversal da Província da Borborema (PB) e na África. Compreendem dois grupos: G1 - levemente peraluminosos a metaluminosos, álcali-cálcicos, com mica pobre em annita e cristalizados sob condições intermediárias de fO₂ (Complexo Aroeiras e enxames de diques Serra Branca - Coxixola); G2 - metaluminosos a levemente peraluminosos, alcalinos a álcali-cálcicos, com mica rica em annita e cristalizados sob condições de baixa fO₂. G1 marca a transição da colisão para transcorrências (∼585 Ma), ou da transcorrência para uplift e transtensão (∼545 Ma). G2 respresenta os granitóides intrudidos durante tectonica extensional associada a fase transcorrente (∼550 Ma), ou sincrônica com a deposição de bacias intracratônicas transtensionais (∼530 Ma). Idades modelo de Hf e Nd são mais antigas que 2,0 Ga, sugerindo que a geração dos granitóides ferrosos envolveu fusão parcial de rochas Paleoproterozoicas. O fato destes grantóides serem enriquecdidos em LILE e HFSE, como esperado, é reconhecível em mapas gamaespectrométricos de escala regional, valores mais altos de K(%), eTh (ppm) e eU (ppm) contrastam significativamente com as rochas encaixantes e com granitos magnesianos. Alguns destes granitóides encontram-se associados com gabros e dioritos, resultando em associações heterogêneas de rochas. Essas heterogeneidades, em mapas gamaespectrométricos, são possíveis de serem identificadas e correlacionadas com processos geológicos (mistura, deformação em zonas de cisalhamento), geoquímica, e petrografia. Dioritos e gabros mostram valores médios a baixos de K (1 - 3%), eTh (5 - 20ppm) e eU (0,2 - 2ppm), contrastando com valores altos em regiões que dominam granitóides ferrosos (K, 3 - 6%; eTh, 15 - 60ppm; eU, 2 - 4ppm).
id UFPE_ae0075c44e7e44944c794e2be7f55509
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32264
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling AMORIM, José Victor Antunes dehttp://lattes.cnpq.br/8879143214107245http://lattes.cnpq.br/3023163091988403GUIMARÃES, Ignez de PinhoRIBEIRO, Vanessa Biondo2019-09-05T20:04:33Z2019-09-05T20:04:33Z2018-02-20https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32264Granitos ferrosos possuem número de ferro mais alto que granitóides cordilheranos, estão comumente associados a ambientes extensionais, e são enriquecidos em LILE e HFSE. Granitos ferrosos (580 - 530 Ma) foram descritos na subprovíncia Transversal da Província da Borborema (PB) e na África. Compreendem dois grupos: G1 - levemente peraluminosos a metaluminosos, álcali-cálcicos, com mica pobre em annita e cristalizados sob condições intermediárias de fO₂ (Complexo Aroeiras e enxames de diques Serra Branca - Coxixola); G2 - metaluminosos a levemente peraluminosos, alcalinos a álcali-cálcicos, com mica rica em annita e cristalizados sob condições de baixa fO₂. G1 marca a transição da colisão para transcorrências (∼585 Ma), ou da transcorrência para uplift e transtensão (∼545 Ma). G2 respresenta os granitóides intrudidos durante tectonica extensional associada a fase transcorrente (∼550 Ma), ou sincrônica com a deposição de bacias intracratônicas transtensionais (∼530 Ma). Idades modelo de Hf e Nd são mais antigas que 2,0 Ga, sugerindo que a geração dos granitóides ferrosos envolveu fusão parcial de rochas Paleoproterozoicas. O fato destes grantóides serem enriquecdidos em LILE e HFSE, como esperado, é reconhecível em mapas gamaespectrométricos de escala regional, valores mais altos de K(%), eTh (ppm) e eU (ppm) contrastam significativamente com as rochas encaixantes e com granitos magnesianos. Alguns destes granitóides encontram-se associados com gabros e dioritos, resultando em associações heterogêneas de rochas. Essas heterogeneidades, em mapas gamaespectrométricos, são possíveis de serem identificadas e correlacionadas com processos geológicos (mistura, deformação em zonas de cisalhamento), geoquímica, e petrografia. Dioritos e gabros mostram valores médios a baixos de K (1 - 3%), eTh (5 - 20ppm) e eU (0,2 - 2ppm), contrastando com valores altos em regiões que dominam granitóides ferrosos (K, 3 - 6%; eTh, 15 - 60ppm; eU, 2 - 4ppm).FACEPEFerroan granites have higher Fe-number than cordilleran granitoids, often emplaced in extensional settings, and are LILE and HFSE enriched. Ferroan granites (585 – 530 Ma) have been described in the Transversal subprovince of the Borborema Province (BP) and in Africa. They comprise two groups: G1 - slightly peraluminous to metaluminous, alkali-calcic rocks, with annite-poor mica and crystallized under intermediate fO₂ (Aroeiras Complex and Serra Branca – Coxixola dike swarms); G2 metaluminous to slightly peraluminous, alkalic to alkali-calcic rocks, with annite rich mica and crystallized under low fO₂ (Queimadas and Prata intrusions). G1 marks the transition from collision to transcurrence (ca. 585 Ma), or from transcurrence to uplift and transtension (ca. 545 Ma). G2 represents the granitoids intruded during extensional tectonics in transcurrent setting (ca. 550 Ma), or coeval with deposition of transtensional intracratonic basins (ca. 530 Ma). Hf and Nd model ages are older than 2.0 Ga, suggesting that the ferroan granitoids involved partial melting of Paleoproterozoic rocks. The LILE and HFSE enriched nature of these granitoids, as expected, is recognizable in gamma spectrometric maps of regional scale, highest values of K(%), eTh (ppm) and eU (ppm) contrasts significantly with country rocks and magnesian granites. Some of the ferroan granitoids are associated with coeval diorites and gabbros, comprising heterogeneous rock associations. In gamma spectrometric maps it is possible to identify these heterogeneities and link to geological processes (mingling, shear zone deformation), geochemistry, as well as, petrography. Diorites and gabbros show low to medium values of K (1 – 3%), eTh (5 – 20ppm) and eU (0.2 – 2ppm), contrasting with the high values of regions with dominance of ferroan granitoids (K, 3 – 6%; eTh, 15 – 60ppm; eU, 2 – 4ppm).porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeociênciasGranitos ferrososProvíncia BorboremaSubprovíncia TransversalGeoquímicaGeocronologiaMagmatismo ferroso na Zona Transversal da Província da Borborema: petrogênese e implicações geodinâmicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO José Victor Antunes de Amorim.pdf.jpgDISSERTAÇÃO José Victor Antunes de Amorim.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1201https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32264/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jos%c3%a9%20Victor%20Antunes%20de%20Amorim.pdf.jpg02ea4f756c240537e8f1fbd20e0fa40aMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO José Victor Antunes de Amorim.pdfDISSERTAÇÃO José Victor Antunes de Amorim.pdfapplication/pdf6782457https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32264/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jos%c3%a9%20Victor%20Antunes%20de%20Amorim.pdf7ab72c3d3c44ca48e825e17721fe4d2dMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32264/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32264/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO José Victor Antunes de Amorim.pdf.txtDISSERTAÇÃO José Victor Antunes de Amorim.pdf.txtExtracted texttext/plain218176https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32264/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jos%c3%a9%20Victor%20Antunes%20de%20Amorim.pdf.txtbd0981103bd45c15aae5201adc68ab83MD54123456789/322642019-10-26 04:00:43.286oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32264TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T07:00:43Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Magmatismo ferroso na Zona Transversal da Província da Borborema: petrogênese e implicações geodinâmicas
title Magmatismo ferroso na Zona Transversal da Província da Borborema: petrogênese e implicações geodinâmicas
spellingShingle Magmatismo ferroso na Zona Transversal da Província da Borborema: petrogênese e implicações geodinâmicas
AMORIM, José Victor Antunes de
Geociências
Granitos ferrosos
Província Borborema
Subprovíncia Transversal
Geoquímica
Geocronologia
title_short Magmatismo ferroso na Zona Transversal da Província da Borborema: petrogênese e implicações geodinâmicas
title_full Magmatismo ferroso na Zona Transversal da Província da Borborema: petrogênese e implicações geodinâmicas
title_fullStr Magmatismo ferroso na Zona Transversal da Província da Borborema: petrogênese e implicações geodinâmicas
title_full_unstemmed Magmatismo ferroso na Zona Transversal da Província da Borborema: petrogênese e implicações geodinâmicas
title_sort Magmatismo ferroso na Zona Transversal da Província da Borborema: petrogênese e implicações geodinâmicas
author AMORIM, José Victor Antunes de
author_facet AMORIM, José Victor Antunes de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8879143214107245
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3023163091988403
dc.contributor.author.fl_str_mv AMORIM, José Victor Antunes de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv GUIMARÃES, Ignez de Pinho
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv RIBEIRO, Vanessa Biondo
contributor_str_mv GUIMARÃES, Ignez de Pinho
RIBEIRO, Vanessa Biondo
dc.subject.por.fl_str_mv Geociências
Granitos ferrosos
Província Borborema
Subprovíncia Transversal
Geoquímica
Geocronologia
topic Geociências
Granitos ferrosos
Província Borborema
Subprovíncia Transversal
Geoquímica
Geocronologia
description Granitos ferrosos possuem número de ferro mais alto que granitóides cordilheranos, estão comumente associados a ambientes extensionais, e são enriquecidos em LILE e HFSE. Granitos ferrosos (580 - 530 Ma) foram descritos na subprovíncia Transversal da Província da Borborema (PB) e na África. Compreendem dois grupos: G1 - levemente peraluminosos a metaluminosos, álcali-cálcicos, com mica pobre em annita e cristalizados sob condições intermediárias de fO₂ (Complexo Aroeiras e enxames de diques Serra Branca - Coxixola); G2 - metaluminosos a levemente peraluminosos, alcalinos a álcali-cálcicos, com mica rica em annita e cristalizados sob condições de baixa fO₂. G1 marca a transição da colisão para transcorrências (∼585 Ma), ou da transcorrência para uplift e transtensão (∼545 Ma). G2 respresenta os granitóides intrudidos durante tectonica extensional associada a fase transcorrente (∼550 Ma), ou sincrônica com a deposição de bacias intracratônicas transtensionais (∼530 Ma). Idades modelo de Hf e Nd são mais antigas que 2,0 Ga, sugerindo que a geração dos granitóides ferrosos envolveu fusão parcial de rochas Paleoproterozoicas. O fato destes grantóides serem enriquecdidos em LILE e HFSE, como esperado, é reconhecível em mapas gamaespectrométricos de escala regional, valores mais altos de K(%), eTh (ppm) e eU (ppm) contrastam significativamente com as rochas encaixantes e com granitos magnesianos. Alguns destes granitóides encontram-se associados com gabros e dioritos, resultando em associações heterogêneas de rochas. Essas heterogeneidades, em mapas gamaespectrométricos, são possíveis de serem identificadas e correlacionadas com processos geológicos (mistura, deformação em zonas de cisalhamento), geoquímica, e petrografia. Dioritos e gabros mostram valores médios a baixos de K (1 - 3%), eTh (5 - 20ppm) e eU (0,2 - 2ppm), contrastando com valores altos em regiões que dominam granitóides ferrosos (K, 3 - 6%; eTh, 15 - 60ppm; eU, 2 - 4ppm).
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-02-20
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-09-05T20:04:33Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-09-05T20:04:33Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32264
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32264
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Geociencias
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32264/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jos%c3%a9%20Victor%20Antunes%20de%20Amorim.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32264/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jos%c3%a9%20Victor%20Antunes%20de%20Amorim.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32264/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32264/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32264/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jos%c3%a9%20Victor%20Antunes%20de%20Amorim.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 02ea4f756c240537e8f1fbd20e0fa40a
7ab72c3d3c44ca48e825e17721fe4d2d
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
bd0981103bd45c15aae5201adc68ab83
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310766261436416