Guildas de beija-flores (Aves: Trochilidae) em uma área de Caatinga, no Estado de Pernambuco
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/586 |
Resumo: | Os beija-flores são conhecidos por desempenharem importante papel na reprodução de muitas espécies vegetais tropicais. Contudo, a diversidade das assembléias de plantas utilizadas como recurso alimentar por estas aves, assim como as implicações ecológicas relacionadas são pouco conhecidas, particularmente, no Bioma Caatinga. Neste sentido, o presente estudo procurou determinar as espécies de beija-flores e os recursos florais utilizados pelos mesmos, em uma área de Caatinga, em Santa Cruz do Capibaribe, Pernambuco, nordeste do Brasil, entre junho de 2007 e maio de 2008. Foi registrado um total de cinco espécies de beija-flores, associadas a 31 espécies de plantas distribuídas em 16 famílias. Chlorostilbon lucidus, Eupetomena macroura e Heliomaster squamosus foram consideradas espécies residentes, pois foram observadas ao longo de todo o ano na comunidade estudada. As demais ocorreram principalmente durante o período chuvoso. Apenas cinco espécies apresentaram atributos florais associados à síndrome de ornitofilia. As demais eram tipicamente entomófilas e melitófilas, sendo algumas quiropterófilas. Euphorbiaceae foi a família mais visitada por todos os beija-flores, seguida por Cactaceae para Chlorostilbon lucidus e por Bignoniaceae para Eupetomena macroura, Heliomaster squamosus e Chrysolampis mosquitus. Chlorostilbon lucidus foi a espécie com maior largura de nicho alimentar e considerada a mais generalista, forrageando em 29 espécies de plantas, e visitante exclusivo de 14 espécies. Esta espécie de beija-flor também foi a mais agressiva na defesa de territórios. A comunidade de beija-flores está organizada por um Trochilinae, Chlorostilbon lucidus, que devido ao seu comportamento e padrões de visitação foi considerada a espécie dominante. Os beija-flores atuaram como polinizadores de todas as plantas ornitófilas, e, para algumas espécies não ornitófilas, eles também atuaram como vetores de pólen |
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Maria Guedes Las-Casas, FlorMendes de Azevedo Junior, Severino 2014-06-12T15:03:52Z2014-06-12T15:03:52Z2009-01-31Maria Guedes Las-Casas, Flor; Mendes de Azevedo Junior, Severino. Guildas de beija-flores (Aves: Trochilidae) em uma área de Caatinga, no Estado de Pernambuco. 2009. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/586Os beija-flores são conhecidos por desempenharem importante papel na reprodução de muitas espécies vegetais tropicais. Contudo, a diversidade das assembléias de plantas utilizadas como recurso alimentar por estas aves, assim como as implicações ecológicas relacionadas são pouco conhecidas, particularmente, no Bioma Caatinga. Neste sentido, o presente estudo procurou determinar as espécies de beija-flores e os recursos florais utilizados pelos mesmos, em uma área de Caatinga, em Santa Cruz do Capibaribe, Pernambuco, nordeste do Brasil, entre junho de 2007 e maio de 2008. Foi registrado um total de cinco espécies de beija-flores, associadas a 31 espécies de plantas distribuídas em 16 famílias. Chlorostilbon lucidus, Eupetomena macroura e Heliomaster squamosus foram consideradas espécies residentes, pois foram observadas ao longo de todo o ano na comunidade estudada. As demais ocorreram principalmente durante o período chuvoso. Apenas cinco espécies apresentaram atributos florais associados à síndrome de ornitofilia. As demais eram tipicamente entomófilas e melitófilas, sendo algumas quiropterófilas. Euphorbiaceae foi a família mais visitada por todos os beija-flores, seguida por Cactaceae para Chlorostilbon lucidus e por Bignoniaceae para Eupetomena macroura, Heliomaster squamosus e Chrysolampis mosquitus. Chlorostilbon lucidus foi a espécie com maior largura de nicho alimentar e considerada a mais generalista, forrageando em 29 espécies de plantas, e visitante exclusivo de 14 espécies. Esta espécie de beija-flor também foi a mais agressiva na defesa de territórios. A comunidade de beija-flores está organizada por um Trochilinae, Chlorostilbon lucidus, que devido ao seu comportamento e padrões de visitação foi considerada a espécie dominante. Os beija-flores atuaram como polinizadores de todas as plantas ornitófilas, e, para algumas espécies não ornitófilas, eles também atuaram como vetores de pólenCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBeija-floresCaatingaOrnitofiliaPolinizaçãoRecursos floraisGuildas de beija-flores (Aves: Trochilidae) em uma área de Caatinga, no Estado de Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo1226_1.pdf.jpgarquivo1226_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1275https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/586/4/arquivo1226_1.pdf.jpg8f74736811646f7fce3a73a65d1674a5MD54ORIGINALarquivo1226_1.pdfapplication/pdf2336244https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/586/1/arquivo1226_1.pdf405ad27fc8f3c38445fb2a43380bda67MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/586/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1226_1.pdf.txtarquivo1226_1.pdf.txtExtracted texttext/plain77160https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/586/3/arquivo1226_1.pdf.txt77e3435e9365e9bb2da636a6fa4188daMD53123456789/5862019-10-25 15:57:05.477oai:repositorio.ufpe.br:123456789/586Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T18:57:05Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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