Composição da assembleia de peixes na Região Metropolitana de Recife: nova técnica utilizando BRUVS (Baited Remote Underwater Video Station)
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34422 |
Resumo: | Estações de vídeo com isca operadas remotamente (BRUVS) foram lançadas pela primeira vez na Região Metropolitana do Recife, no presente trabalho, a fim de se investigar sua eficácia para estimar a abundância relativa (MaxN h⁻¹), diversidade e distribuição espacial da assembleia de peixes presente na região. Entre 15 e 27 de novembro de 2017, no período de 8:00 a 17:00, foram realizados 90 lançamentos com 90 minutos de gravação cada, totalizando 7254 minutos (± 91,8; mín 71; máx 150). Do total de lançamentos, 79 foram considerados válidos, tendo registrado 3.299 indivíduos (27,29 h⁻¹), pertencentes a 29 famílias. Entre os 75 taxa observados, 69 foram de teleósteos, cinco de elasmobrânquios e um de quelônio. A família Clupeidae foi a mais representativa em abundância relativa (10,81h⁻¹), seguida de Haemulidae (8,94h⁻¹), Carangidae (2,11h⁻¹) e Lutjanidae (1,26h⁻¹). A família com maior diversidade foi Haemulidae (10), seguida de Carangidae (6), Lutjanidae (5), Monacanthidae (4), Acanthuridae (3) e Serranidae (3). A espécie com maior número de exemplares foi Haemulon aurolineatum (679 indivíduos; 5,62h⁻¹), seguida de Ophistonema oglinum (507; 4,19h⁻¹), Haemulon steindachneri (267; 2,21h⁻¹), Lutjanus synagris (137; 1,13h⁻¹) e Caranx crysos (110; 0,91h⁻¹). A mais comum, registrada em 56 dos 79 lançamentos, foi Lutjanus synagris, seguida de Haemulon steindachneri (34), Caranx crysos (32) e Haemulon aurolineatum (30). Espécies carnívoras (46) foram predominantes, seguidas de onívoras (11) e herbívoras (9). Tubarões e raias apresentaram abundância relativamente baixa (0,25 h⁻¹). Todas as raias foram do gênero Hypanus, incluindo H. americanus (0,15 h⁻¹), H. marianae (0,008 h⁻¹) e outras espécies identificadas apenas ao nível de gênero (0.08 h⁻¹). Os tubarões foram representados por apenas dois indivíduos de espécies distintas, Ginglymostoma cirratum (0,008 h⁻¹) e Carcharhinus sp. (0,008 h⁻¹). A abundância relativa e o número de espécies foram comparados por: tipo de habitat (sedimento; sedimento com fitobentos; e sedimento em área de naufrágio), profundidade (10-15 m; 15-20 m; 20-25 m; e 25-30 m) e região geográfica (Norte e Sul). Análises estatísticas univariadas indicaram um maior número médio de espécies no tipo de fundo “Sedimento em área de naufrágio” e “Sedimento com fitobentos”. Além disso, houve um maior número médio de espécies e de espécimes entre 20 e 25 m de profundidade. O uso de BRUVS se mostrou eficiente no local, sendo, porém, necessário que maiores esforços sejam empreendidos em amostragens periódicas e sazonais a fim de se obter dados robustos para uma avaliação da distribuição da fauna marinha na região, tanto no nível espacial quanto temporal. |
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CORRÊA, Ana Laura Tribsthttp://lattes.cnpq.br/4005397490458798http://lattes.cnpq.br/2479583060761727HAZIN, Fábio Hissa Vieira2019-10-10T18:10:20Z2019-10-10T18:10:20Z2019-02-21https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34422ark:/64986/001300000d9kbEstações de vídeo com isca operadas remotamente (BRUVS) foram lançadas pela primeira vez na Região Metropolitana do Recife, no presente trabalho, a fim de se investigar sua eficácia para estimar a abundância relativa (MaxN h⁻¹), diversidade e distribuição espacial da assembleia de peixes presente na região. Entre 15 e 27 de novembro de 2017, no período de 8:00 a 17:00, foram realizados 90 lançamentos com 90 minutos de gravação cada, totalizando 7254 minutos (± 91,8; mín 71; máx 150). Do total de lançamentos, 79 foram considerados válidos, tendo registrado 3.299 indivíduos (27,29 h⁻¹), pertencentes a 29 famílias. Entre os 75 taxa observados, 69 foram de teleósteos, cinco de elasmobrânquios e um de quelônio. 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Todas as raias foram do gênero Hypanus, incluindo H. americanus (0,15 h⁻¹), H. marianae (0,008 h⁻¹) e outras espécies identificadas apenas ao nível de gênero (0.08 h⁻¹). Os tubarões foram representados por apenas dois indivíduos de espécies distintas, Ginglymostoma cirratum (0,008 h⁻¹) e Carcharhinus sp. (0,008 h⁻¹). A abundância relativa e o número de espécies foram comparados por: tipo de habitat (sedimento; sedimento com fitobentos; e sedimento em área de naufrágio), profundidade (10-15 m; 15-20 m; 20-25 m; e 25-30 m) e região geográfica (Norte e Sul). Análises estatísticas univariadas indicaram um maior número médio de espécies no tipo de fundo “Sedimento em área de naufrágio” e “Sedimento com fitobentos”. Além disso, houve um maior número médio de espécies e de espécimes entre 20 e 25 m de profundidade. O uso de BRUVS se mostrou eficiente no local, sendo, porém, necessário que maiores esforços sejam empreendidos em amostragens periódicas e sazonais a fim de se obter dados robustos para uma avaliação da distribuição da fauna marinha na região, tanto no nível espacial quanto temporal.Baited remote underwater video stations were deployed for the first time off Recife, Brazil, to test the feasibility of this technique locally and to assess the relative abundance (MaxN h⁻¹), diversity and spatial distribution of fish assemblages in the area. Between November 15ᵗʰ and 27ᵗʰ, 2017, during 08:00 to 17:00, ninety sites were surveyed, with 90 minutes of video being recorded in each of them, totalising 7254 minutes (± 91.8; min 71; max 150). Seventy-nine out of 90 BRUVS deployments could be utilised, with 3,299 individuals (27.29 h⁻¹) from 29 families being observed. Of the 75 taxa, 69 were teleosts, five were elasmobranchs and one was a chelonid. The Clupeidae was the more representative in relative abundance (10.81h⁻¹), followed by Haemulidae (8.94h⁻¹), Carangidae (2.11h⁻¹) and Lutjanidae (1.26h⁻¹). The Haemulidae was the most diverse family (10 species), followed by Carangidae (6), Lutjanidae (5), Monacanthidae (4), Acanthuridae (3) and Serranidae (3). Most of the fish observed were Haemulon aurolineatum (679 individuals; 5.62h⁻¹), followed by Ophistonema oglinum (507; 4.19h⁻¹), Haemulon steindachneri (267; 2.21h⁻¹), Lutjanus synagris (137; 1.13h⁻¹) and Caranx crysos (110; 0.91h⁻¹). The most common species was Lutjanus synagris, recorded in 56 out of 79 different surveys, followed by Haemulon steindachneri (34), Caranx crysos (32) and Haemulon aurolineatum (30). Most of the species recorded by the BRUVS (46) were carnivore, while eleven were omnivore and the remaining nine herbivore. Sharks and rays showed a rather low relative abundance (0.25 h⁻¹). All rays were from the genus Hypanus, including H. americanus (0.15 h⁻¹), H. marianae (0.008 h⁻¹), and unidentified species of Hypanus (0.08 h⁻¹). The sharks were represented by Ginglymostoma cirratum (0.008 h⁻¹) and Carcharhinus sp (0.008 h⁻¹). The relative abundance and the number of species were compared by: habitat type (Sediment; Sediment with phytobenthos; and Sediment in a shipwreck area), depth (10-15 m; 15-20 m; 20-25 m; and 25-30 m) and geographic region (North and South). Univariate analyses indicated a higher mean number of species in “Sediment in a shipwreck area” and “Sediment with phytobenthos”. The depth range from 20 to 25 meters presented the highest mean number of species and specimens. The efficacy of BRUVS to assess fish assemblages in the region was confirmed, although complementary efforts to run similar experiments in different seasons are necessary to allow a more robust assessment of the temporal and spatial distribution of marine fauna in the region.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOceanografiaBRUVSRegião Metropolitana de RecifePeixesBiodiversidade marinhaComposição da assembleia de peixes na Região Metropolitana de Recife: nova técnica utilizando BRUVS (Baited Remote Underwater Video Station)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Ana Laura Tribst Corrêa.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Ana Laura Tribst Corrêa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1269https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34422/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Laura%20Tribst%20Corr%c3%aaa.pdf.jpgc3498caca7114ca8a93493d910402913MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Ana Laura Tribst Corrêa.pdfDISSERTAÇÃO Ana Laura Tribst Corrêa.pdfapplication/pdf1242711https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34422/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Laura%20Tribst%20Corr%c3%aaa.pdf8c215b3e6cfee916b958ae272cb89f9eMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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Estações de vídeo com isca operadas remotamente (BRUVS) foram lançadas pela primeira vez na Região Metropolitana do Recife, no presente trabalho, a fim de se investigar sua eficácia para estimar a abundância relativa (MaxN h⁻¹), diversidade e distribuição espacial da assembleia de peixes presente na região. Entre 15 e 27 de novembro de 2017, no período de 8:00 a 17:00, foram realizados 90 lançamentos com 90 minutos de gravação cada, totalizando 7254 minutos (± 91,8; mín 71; máx 150). Do total de lançamentos, 79 foram considerados válidos, tendo registrado 3.299 indivíduos (27,29 h⁻¹), pertencentes a 29 famílias. Entre os 75 taxa observados, 69 foram de teleósteos, cinco de elasmobrânquios e um de quelônio. A família Clupeidae foi a mais representativa em abundância relativa (10,81h⁻¹), seguida de Haemulidae (8,94h⁻¹), Carangidae (2,11h⁻¹) e Lutjanidae (1,26h⁻¹). A família com maior diversidade foi Haemulidae (10), seguida de Carangidae (6), Lutjanidae (5), Monacanthidae (4), Acanthuridae (3) e Serranidae (3). A espécie com maior número de exemplares foi Haemulon aurolineatum (679 indivíduos; 5,62h⁻¹), seguida de Ophistonema oglinum (507; 4,19h⁻¹), Haemulon steindachneri (267; 2,21h⁻¹), Lutjanus synagris (137; 1,13h⁻¹) e Caranx crysos (110; 0,91h⁻¹). A mais comum, registrada em 56 dos 79 lançamentos, foi Lutjanus synagris, seguida de Haemulon steindachneri (34), Caranx crysos (32) e Haemulon aurolineatum (30). Espécies carnívoras (46) foram predominantes, seguidas de onívoras (11) e herbívoras (9). Tubarões e raias apresentaram abundância relativamente baixa (0,25 h⁻¹). Todas as raias foram do gênero Hypanus, incluindo H. americanus (0,15 h⁻¹), H. marianae (0,008 h⁻¹) e outras espécies identificadas apenas ao nível de gênero (0.08 h⁻¹). Os tubarões foram representados por apenas dois indivíduos de espécies distintas, Ginglymostoma cirratum (0,008 h⁻¹) e Carcharhinus sp. (0,008 h⁻¹). A abundância relativa e o número de espécies foram comparados por: tipo de habitat (sedimento; sedimento com fitobentos; e sedimento em área de naufrágio), profundidade (10-15 m; 15-20 m; 20-25 m; e 25-30 m) e região geográfica (Norte e Sul). Análises estatísticas univariadas indicaram um maior número médio de espécies no tipo de fundo “Sedimento em área de naufrágio” e “Sedimento com fitobentos”. Além disso, houve um maior número médio de espécies e de espécimes entre 20 e 25 m de profundidade. O uso de BRUVS se mostrou eficiente no local, sendo, porém, necessário que maiores esforços sejam empreendidos em amostragens periódicas e sazonais a fim de se obter dados robustos para uma avaliação da distribuição da fauna marinha na região, tanto no nível espacial quanto temporal. |
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