Evolução e diversificação no crânio e mandíbula das cuícas-de-cauda-curta gênero Monodelphis Burnett, 1830 (Didelphimorphia, Didelphidae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Júlio César da
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48741
Resumo: As cuicas-de-cauda-curta (gênero Monodelphis), com 24 espécies, constituem o segundo gênero com maior quantidade de espécies dos marsupiais da família Didelphidae. Embora nosso conhecimento da sistemática e taxonomia de Monodelphis tenha avançado muito na última década, o gênero não foi quantitativamente avaliado quanto à sua diversidade morfológica de tamanho e forma craniana e mandibular. Aqui realizei a primeira avaliação da diversidade da forma e da diversidade do crânio e mandíbula, usando morfometria geométrica 2D, e avaliamos o papel da filogenia na evolução da forma craniana. Defini 35 marcos na vista dorsal do crânio, 25 para vista ventral do crânio e 19 para vista lateral da mandíbula. Em um conjunto de dados com um total de 1.107 imagens de 378 espécimes, representando 23 espécies do gênero, realizei uma Análises de Componentes Principais (PCA) para todas as estruturas, e avaliamos o sinal filogenético. Houve um sinal filogenético significativo para as três vistas (Vista dorsal; P = 0,0527, Vista ventral; P = 0,0100, Vista lateral da mandíbula; P = 0,0004). As PCAs do crânio resultaram na sobreposição no morfoespaço entre algumas das espécies. A PCA do crânio mostrou que táxons do subgênero Mygalodelphys estão divergindo entre si no filomorfoespaço, como Monodelphis pinocchio, Monodelphis kunsi e Monodelphis osgoodi, que são altamente divergentes. Um padrão semelhante aparece na PCA da mandíbula. Mandíbulas de espécies do subgênero Monodelphis estão mais próximas no filomorfoespaço, com exceção de Monodelphis vossi que mostrou ser divergente. Espécies do subgênero Mygalodelphys mostram o mesmo padrão de divergência, porém com Monodelphis kunsi convergindo com o subgênero Monodelphis. Esses resultados indicam um leve efeito da filogenia na estruturação da variação de forma em estruturas cranianas de Monodelphis, com alguns casos de convergências encontradas em subgêneros distintos. Além disso, nossas análises indicam que a variação de tamanho e forma no crânio e mandíbula dentro do gênero podem estar relacionadas ao dimorfismo sexual, variação ontogênica ou até mesmo relacionadas ao habitat de alguns animais.
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Aqui realizei a primeira avaliação da diversidade da forma e da diversidade do crânio e mandíbula, usando morfometria geométrica 2D, e avaliamos o papel da filogenia na evolução da forma craniana. Defini 35 marcos na vista dorsal do crânio, 25 para vista ventral do crânio e 19 para vista lateral da mandíbula. Em um conjunto de dados com um total de 1.107 imagens de 378 espécimes, representando 23 espécies do gênero, realizei uma Análises de Componentes Principais (PCA) para todas as estruturas, e avaliamos o sinal filogenético. Houve um sinal filogenético significativo para as três vistas (Vista dorsal; P = 0,0527, Vista ventral; P = 0,0100, Vista lateral da mandíbula; P = 0,0004). As PCAs do crânio resultaram na sobreposição no morfoespaço entre algumas das espécies. A PCA do crânio mostrou que táxons do subgênero Mygalodelphys estão divergindo entre si no filomorfoespaço, como Monodelphis pinocchio, Monodelphis kunsi e Monodelphis osgoodi, que são altamente divergentes. Um padrão semelhante aparece na PCA da mandíbula. Mandíbulas de espécies do subgênero Monodelphis estão mais próximas no filomorfoespaço, com exceção de Monodelphis vossi que mostrou ser divergente. Espécies do subgênero Mygalodelphys mostram o mesmo padrão de divergência, porém com Monodelphis kunsi convergindo com o subgênero Monodelphis. Esses resultados indicam um leve efeito da filogenia na estruturação da variação de forma em estruturas cranianas de Monodelphis, com alguns casos de convergências encontradas em subgêneros distintos. Além disso, nossas análises indicam que a variação de tamanho e forma no crânio e mandíbula dentro do gênero podem estar relacionadas ao dimorfismo sexual, variação ontogênica ou até mesmo relacionadas ao habitat de alguns animais.CAPESThe Short-tailed Opossums, genus Monodelphis, with 24 species, are the second most speciose genus of marsupials of the Didelphidae family. Even though our knowledge of Monodelphis systematics and taxonomy has increased considerably during the last decade, the genus has not been quantitatively evaluated for its morphological diversity in cranial and mandibular size and shape. Here I provide a first assessment of the shape and diversity of the skull and mandible, using 2D geometric morphometrics, and I assess the role of phylogeny in the evolution of cranial shape. I defined 35 landmarks in the dorsal view of the skull, 19 for the lateral view of the mandible, and 25 for the ventral view of the skull. Using a dataset of 1,107 images from 378 specimens representing 23 species of the genus, I performed a Principal Component Analysis (PCA) for all structures, and evaluated the phylogenetic signal. I found a significant phylogenetic signal in all three views (dorsal view; P = 0.0527, ventral view; P = 0.0100, lateral view of the mandible; P = 0.0004). The PCA of the skull resulted in an overlap in morphospace between some of the species. The PCA showed that the taxa of the subgenus Mygalodelphys are divergent from each other in phylomorphospace, such as Monodelphis pinocchio, Monodelphis kunsi, and Monodelphis osgoodi, which are highly divergent. A similar pattern appears in the mandible PCA, where mandibles of species of the subgenus Monodelphis are closer to each other in phylomorphospace, except for Monodelphis vossi, which is divergent. A similar divergence pattern appears for species of the subgenus Mygalodelphys, except for Monodelphis kunsi, converging towards species of subgenus Monodelphis. These results indicate a slight effect of phylogeny in structuring shape variation in Monodelphis cranial structures. In addition, these analyses indicate that size and shape variation in the cranium and mandible within the genus may be related to sexual dimorphism, ontogenetic variation, or even related to the habitat of some animals.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia AnimalUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMarsupiaisFilogeniaZoologiaEvolução e diversificação no crânio e mandíbula das cuícas-de-cauda-curta gênero Monodelphis Burnett, 1830 (Didelphimorphia, Didelphidae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Júlio César da Silva.pdfDISSERTAÇÃO Júlio César da Silva.pdfapplication/pdf1921324https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48741/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20J%c3%balio%20C%c3%a9sar%20da%20Silva.pdfc0bb2a75c69b0621e0d7e759d2014a34MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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