Médicos, políticos e católicos : tensões e disputas em torno do combate à lepra no Ceará (1918-1951)
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Data de Publicação: | 2021 |
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Resumo: | A presente pesquisa busca estabelecer alguns níveis de compreensão sobre o combate à lepra no Ceará durante os anos de 1918 a 1951, destacando as ações médicas, políticas e religiosas e como elas influenciaram nos caminhos que o cuidado com essa doença tomou no estado cearense. A lepra surge como um problema social no Ceará ainda no final do século XIX, mas foi no início do século XX que começou a receber maior atenção da sociedade cearense, sendo tratada como uma doença que deveria ser combatida com a segregação compulsória dos acometidos por ela. Esse contexto gerou a elaboração do primeiro plano de combate à lepra do estado no ano de 1918, porém, o referido plano teve poucas ações colocadas em prática, o que ocasionou um interesse da imprensa escrita em divulgar constantemente o problema da lepra, cobrando maior ação por parte das autoridades públicas. O jornal O Nordeste, de orientação católica, e a revista Ceará Médico foram periódicos que se destacaram nesse cenário, o que ocasionou o envolvimento de católicos e médicos em discursos e práticas de combate à lepra. Devido a pouca atuação pública, a doença foi combatida através das ações privadas, direcionando a forma que a doença foi tratada no estado. Essa situação começa a sofrer alterações em meados da década de 30, momento em que as autoridades públicas passaram a dedicar mais atenção aos assuntos relativos a essa enfermidade, tornando a lepra um assunto público, deixando as ações privadas em segundo plano. Esse cenário trouxe uma nova perspectiva para o combate à lepra, com mais investimentos e, somado a isso, os avanços científicos proporcionaram mudanças na forma de tratar a doença, culminando nas primeiras altas oficiais de doentes de lepra no Ceará, em 1951. |
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A lepra surge como um problema social no Ceará ainda no final do século XIX, mas foi no início do século XX que começou a receber maior atenção da sociedade cearense, sendo tratada como uma doença que deveria ser combatida com a segregação compulsória dos acometidos por ela. Esse contexto gerou a elaboração do primeiro plano de combate à lepra do estado no ano de 1918, porém, o referido plano teve poucas ações colocadas em prática, o que ocasionou um interesse da imprensa escrita em divulgar constantemente o problema da lepra, cobrando maior ação por parte das autoridades públicas. O jornal O Nordeste, de orientação católica, e a revista Ceará Médico foram periódicos que se destacaram nesse cenário, o que ocasionou o envolvimento de católicos e médicos em discursos e práticas de combate à lepra. Devido a pouca atuação pública, a doença foi combatida através das ações privadas, direcionando a forma que a doença foi tratada no estado. Essa situação começa a sofrer alterações em meados da década de 30, momento em que as autoridades públicas passaram a dedicar mais atenção aos assuntos relativos a essa enfermidade, tornando a lepra um assunto público, deixando as ações privadas em segundo plano. Esse cenário trouxe uma nova perspectiva para o combate à lepra, com mais investimentos e, somado a isso, os avanços científicos proporcionaram mudanças na forma de tratar a doença, culminando nas primeiras altas oficiais de doentes de lepra no Ceará, em 1951.CAPESThis research seeks to establish some levels of understanding about the fight against leprosy in Ceará during the years 1918 to 1951, highlighting medical, political and religious actions and how they influenced the paths taken by care for this disease in the state of Ceará. Leprosy emerged as a social problem in Ceará at the end of the 19th century, but it was in the beginning of the 20th century that it began to receive greater attention from Ceará society, being treated as a disease that should be fought with the compulsory segregation of those affected by it. This context led to the elaboration of the first leprosy combat plan in the state in 1918, however, this plan had few actions put into practice, which caused an interest in the written press to constantly publicize the leprosy problem, demanding greater action by public authorities. The catholic newspaper O Nordeste and the magazine Ceará Médico were periodicals that stood out in this scenario, which led to the involvement of Catholics and doctors in discourses and practices to combat leprosy. Due to little public action, the disease was fought through private actions, directing the way the disease was treated in the state. This situation began to change in the mid-1930s, when public authorities began to devote more attention to issues related to this disease, making leprosy a public issue, leaving private actions in the background. This scenario brought a new perspective to the fight against leprosy, with more investments and, added to this, scientific advances provided changes in the way of treating the disease, culminating in the first official discharges of leprosy patients in Ceará, in 1951.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em HistoriaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCeará - HistóriaHanseníaseMedicinaSaúde públicaReligiãoMédicos, políticos e católicos : tensões e disputas em torno do combate à lepra no Ceará (1918-1951)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Francisca Gabriela Bandeira Pinheiro.pdfTESE Francisca Gabriela Bandeira Pinheiro.pdfapplication/pdf2090596https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/43417/1/TESE%20Francisca%20Gabriela%20Bandeira%20Pinheiro.pdfefda72238da740bcea4603a124a1fcf6MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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