Organização Social de Elasmobrânquios na Reserva Biológica do Atol das Rocas, Brasil
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8242 |
Resumo: | Em muitos grupos de animais, indivíduos de diferentes classes como, por exemplo, machos e fêmeas, adultos e subadultos, ou espécimes grandes e pequenos, tendem a formar grupos sociais separados. Para compreender melhor o comportamento de elasmobrânquios, particularmente em ecossistemas insulares, a organização social do tubarão lixa, Ginglymostoma cirratum, (Bonnaterre, 1788), do tubarão limão, Negaprion brevirostris (Poey, 1868), e da raia prego, Dasyatis americana (Hildebrand & Schroeder, 1928), foi estudada ao longo de sete expedições científicas para a Reserva Biológica do Atol das Rocas, compreendendo os meses de verão (março, abril e maio) e de inverno (agosto, setembro e outubro). O estudo foi realizado em oito locais: Barretinha, Cemitério, Podes-Crer, Salão, Tartarugas, Âncoras, Laguna e Farol. Os censos visuais subaquáticos foram realizados através de mergulho livre, na preamar e baixa-mar, utilizando busca intensiva. Três espécies de elasmobrânquios foram registradas, com um total de 780 indivíduos. Verificou-se que a abundância absoluta das espécies é estatisticamente diferente entre o verão e o inverno, para G. cirratum e N. brevirostris, sendo que a maior abundância de elasmobrânquios ocorre durante o inverno. A abundância das três espécies de elasmobrânquios mostra uma segregação espacial, com uma preferência por determinados habitats conforme a espécie. Avaliando as espécies segundo classes de tamanho, verificou-se uma segregação por tamanho, entre indivíduos de pequeno e de grande porte em determinados locais. Foi também verificada segregação por sexo, com machos adultos de todas as três espécies distribuindo-se de forma mais restrita e menos abundantemente do que as fêmeas adultas, sendo que para a espécie mais abundante, G. cirratum, houve diferença significativa entre as estações do ano. A organização social de elasmobrânquios do Atol das Rocas parece estar diretamente relacionada com as preferências em relação ao habitat utilizado por cada espécie, com o comportamento de refúgio dos indivíduos menores, neonatos e juvenis, em locais de berçário virtualmente protegidos da agressão de adultos e com o período reprodutivo de G. cirratum. Adicionalmente foram observadas interações comportamentais inter- e intra-específicas para todas as espécies, tais como: following behavior , compartilhamento de hábitat e interações agonísticas |
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Para compreender melhor o comportamento de elasmobrânquios, particularmente em ecossistemas insulares, a organização social do tubarão lixa, Ginglymostoma cirratum, (Bonnaterre, 1788), do tubarão limão, Negaprion brevirostris (Poey, 1868), e da raia prego, Dasyatis americana (Hildebrand & Schroeder, 1928), foi estudada ao longo de sete expedições científicas para a Reserva Biológica do Atol das Rocas, compreendendo os meses de verão (março, abril e maio) e de inverno (agosto, setembro e outubro). O estudo foi realizado em oito locais: Barretinha, Cemitério, Podes-Crer, Salão, Tartarugas, Âncoras, Laguna e Farol. Os censos visuais subaquáticos foram realizados através de mergulho livre, na preamar e baixa-mar, utilizando busca intensiva. Três espécies de elasmobrânquios foram registradas, com um total de 780 indivíduos. Verificou-se que a abundância absoluta das espécies é estatisticamente diferente entre o verão e o inverno, para G. cirratum e N. brevirostris, sendo que a maior abundância de elasmobrânquios ocorre durante o inverno. A abundância das três espécies de elasmobrânquios mostra uma segregação espacial, com uma preferência por determinados habitats conforme a espécie. Avaliando as espécies segundo classes de tamanho, verificou-se uma segregação por tamanho, entre indivíduos de pequeno e de grande porte em determinados locais. Foi também verificada segregação por sexo, com machos adultos de todas as três espécies distribuindo-se de forma mais restrita e menos abundantemente do que as fêmeas adultas, sendo que para a espécie mais abundante, G. cirratum, houve diferença significativa entre as estações do ano. A organização social de elasmobrânquios do Atol das Rocas parece estar diretamente relacionada com as preferências em relação ao habitat utilizado por cada espécie, com o comportamento de refúgio dos indivíduos menores, neonatos e juvenis, em locais de berçário virtualmente protegidos da agressão de adultos e com o período reprodutivo de G. cirratum. Adicionalmente foram observadas interações comportamentais inter- e intra-específicas para todas as espécies, tais como: following behavior , compartilhamento de hábitat e interações agonísticasCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessElasmobrânquiosOrganização socialSegregação espacialSegregação sexualOrganização Social de Elasmobrânquios na Reserva Biológica do Atol das Rocas, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo1447_1.pdf.jpgarquivo1447_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1231https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8242/4/arquivo1447_1.pdf.jpg7beffa206eabb05dc01bf07c070a4e8aMD54ORIGINALarquivo1447_1.pdfapplication/pdf2863719https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8242/1/arquivo1447_1.pdf55d9de5e6fe2a9346a89fb233dc7ac24MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8242/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1447_1.pdf.txtarquivo1447_1.pdf.txtExtracted texttext/plain133193https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8242/3/arquivo1447_1.pdf.txt2bf04c74dbb9ea251a925b2e020d0738MD53123456789/82422019-10-25 17:24:54.537oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8242Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T20:24:54Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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