Biopolímero de cana-de-açúcar como prótese endourológica em ratos wistar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LIMA, Roberto Santos
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27848
Resumo: INTRODUÇÃO: Desde 2001 um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco vem estudando um polissacarídeo produzido por síntese extracelular de bactéria (Zoogloea sp) sobre o melaço da cana-de-açúcar. Após estudos de biocompatibilidade este biopolímero de cana-de-açúcar (BPCA) vem sendo utilizado na forma de membranas e gel em diferentes aplicações e regiões anatômicas essencialmente em pesquisas com animais de experimentação e mais recentemente aplicações clínicas como curativos na cirurgia de hipospádia. O presente estudo teve como objetivo avaliar o comportamento deste biomaterial quando colocado em contato com a urina e o trato urinário por tempo prolongado na perspectiva de confecção de próteses endourológicas. Os biomateriais atuais dos dispositivos mais utilizados (cateter uretral de Foley e stents ureterais) não se comportam de maneira ideal, tem alto custo e morbidade no que diz respeito à formação de biofilme, incrustação, colonização por microrganismos e infecção. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um estudo experimental com ratos Wistar totalizando 51 animais distribuídos em cinco grupos. Realizou-se a implantação de pequenos tubos na bexiga por meio de laparotomia e os animais foram sacrificados após 3-6 meses. Grupo 1 e 3, implantação de tubos de BPCA com sacrifício após período de 3 e 6 meses respectivamente. Grupos 2 e 4, implante de tubos de poliuretano e sacrifício após período de 3 e 6 meses respectivamente. No quinto grupo nada foi implantado, mas foi realizado o mesmo procedimento cirúrgico: cistotomia e cistorrafia de forma semelhante aos demais grupos. Este quinto grupo foi sacrificado após seis meses. Os tubos mediam de cinco mm de comprimento e tinham calibre de 6F. Foram construídos a partir de membranas do BPCA. Para comparação utilizou-se secções de cinco mm de um stent ureteral de poliuretano de 6F (Stent Ureteral Universa Cook Medical®). Foram analisados fenômenos macroscópicos sofridos pelo tubo, a bexiga e seu conteúdo. As bexigas foram ressecadas e analisadas histologicamente com preparações padrões de hematoxilina-eosina. Amostras de urina foram coletadas no momento do sacrifício para estudo microbiológico e o material incrustado ou cálculos foram analizados quimicamente. As variáveis analisadas foram mudança de cor do tubo, mudança de forma do tubo, presença de material orgânico aderido ao tubo, incrustação sobre o tubo, presença de cálculos e se havia alterações histológicas como reação do urotélio e resposta inflamatória na lâmina própria. RESULTADOS: No período de três meses houve diferença estatisticamente significante entre os grupos 1 e 2 na variável mudança de coloração dos tubos (7 de 8 e 0 de 10, respectivamente; p<0,05) e na mudança da forma do tubo (4 de 8 e 0 de 10, respectivamente; p<0,05). Não houve diferença nas alterações histológicas, bem como em relação à presença de material orgânico, incrustação e formação de cálculos. No período de seis meses houve diferença na mudança de forma dos tubos nos grupos 3 e 4 (10 de 12 e 0 de 9, respectivamente, p<0,05). Não houve diferença estatisticamente significante quanto à mudança de cor, material orgânico aderido, incrustação e formação de cálculos. Nas alterações histológicas o grupo 3 apresentou maior reação epitelial do que o grupo 4 com diferença estatisticamente significante (p<0,05). O grupo controle não apresentou cálculos, nem alterações histológicas importantes. CONCLUSÃO: O BPCA, no presente estudo, comportou-se de forma inferior ao material comparado quando analisados alguns fenômenos macroscópicos e microscópicos em médio prazo (alterações de cor, forma, reação epitelial). Contudo, os resultados desfavoráveis não comprometem a continuação de pesquisas com este biomaterial.
id UFPE_b48cd2d3c116d469e59c631e6c0eda38
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/27848
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling LIMA, Roberto Santoshttp://lattes.cnpq.br/8221445316255299http://lattes.cnpq.br/4447698450760237LIMA, Salvador Vilar Correia2018-11-30T18:19:37Z2018-11-30T18:19:37Z2014-02-28https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27848INTRODUÇÃO: Desde 2001 um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco vem estudando um polissacarídeo produzido por síntese extracelular de bactéria (Zoogloea sp) sobre o melaço da cana-de-açúcar. Após estudos de biocompatibilidade este biopolímero de cana-de-açúcar (BPCA) vem sendo utilizado na forma de membranas e gel em diferentes aplicações e regiões anatômicas essencialmente em pesquisas com animais de experimentação e mais recentemente aplicações clínicas como curativos na cirurgia de hipospádia. O presente estudo teve como objetivo avaliar o comportamento deste biomaterial quando colocado em contato com a urina e o trato urinário por tempo prolongado na perspectiva de confecção de próteses endourológicas. Os biomateriais atuais dos dispositivos mais utilizados (cateter uretral de Foley e stents ureterais) não se comportam de maneira ideal, tem alto custo e morbidade no que diz respeito à formação de biofilme, incrustação, colonização por microrganismos e infecção. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um estudo experimental com ratos Wistar totalizando 51 animais distribuídos em cinco grupos. Realizou-se a implantação de pequenos tubos na bexiga por meio de laparotomia e os animais foram sacrificados após 3-6 meses. Grupo 1 e 3, implantação de tubos de BPCA com sacrifício após período de 3 e 6 meses respectivamente. Grupos 2 e 4, implante de tubos de poliuretano e sacrifício após período de 3 e 6 meses respectivamente. No quinto grupo nada foi implantado, mas foi realizado o mesmo procedimento cirúrgico: cistotomia e cistorrafia de forma semelhante aos demais grupos. Este quinto grupo foi sacrificado após seis meses. Os tubos mediam de cinco mm de comprimento e tinham calibre de 6F. Foram construídos a partir de membranas do BPCA. Para comparação utilizou-se secções de cinco mm de um stent ureteral de poliuretano de 6F (Stent Ureteral Universa Cook Medical®). Foram analisados fenômenos macroscópicos sofridos pelo tubo, a bexiga e seu conteúdo. As bexigas foram ressecadas e analisadas histologicamente com preparações padrões de hematoxilina-eosina. Amostras de urina foram coletadas no momento do sacrifício para estudo microbiológico e o material incrustado ou cálculos foram analizados quimicamente. As variáveis analisadas foram mudança de cor do tubo, mudança de forma do tubo, presença de material orgânico aderido ao tubo, incrustação sobre o tubo, presença de cálculos e se havia alterações histológicas como reação do urotélio e resposta inflamatória na lâmina própria. RESULTADOS: No período de três meses houve diferença estatisticamente significante entre os grupos 1 e 2 na variável mudança de coloração dos tubos (7 de 8 e 0 de 10, respectivamente; p<0,05) e na mudança da forma do tubo (4 de 8 e 0 de 10, respectivamente; p<0,05). Não houve diferença nas alterações histológicas, bem como em relação à presença de material orgânico, incrustação e formação de cálculos. No período de seis meses houve diferença na mudança de forma dos tubos nos grupos 3 e 4 (10 de 12 e 0 de 9, respectivamente, p<0,05). Não houve diferença estatisticamente significante quanto à mudança de cor, material orgânico aderido, incrustação e formação de cálculos. Nas alterações histológicas o grupo 3 apresentou maior reação epitelial do que o grupo 4 com diferença estatisticamente significante (p<0,05). O grupo controle não apresentou cálculos, nem alterações histológicas importantes. CONCLUSÃO: O BPCA, no presente estudo, comportou-se de forma inferior ao material comparado quando analisados alguns fenômenos macroscópicos e microscópicos em médio prazo (alterações de cor, forma, reação epitelial). Contudo, os resultados desfavoráveis não comprometem a continuação de pesquisas com este biomaterial.INTRODUCTION: Since 2001, a group of researchers from the Federal University of Pernambuco has been studying a polysaccharide produced by extracellular synthesis of bacteria (Zoogloea sp) on molasses from sugarcane. After biocompatibility studies this biopolymer has been used as membranes and gels in different applications and anatomical regions, mainly in studies with experimental animals and more recently, in clinical applications, such as curative surgery for hypospadias. The present study aimed to evaluate the behavior of this biomaterial when placed in contact with the urine and urinary tract for prolonged time. Current biomaterials of the most used endourological devices (urethral Foley catheter and ureteral stents) do not behave ideally; they have high cost and morbidity with respect to biofilm formation, colonization, encrustation e infection. MATERIALS AND METHODS: An experimental study with 51 Wistar rats divided into 5 groups was performed. Implantation of small tubes in the bladder was performed by laparotomy and animals were sacrificed after 3-6 months. Group 1 and 3 had a biopolymer tube implantation for a period of 3 and 6 months, respectively. Groups 2 and 4 had a polyurethane tube implantation for period of 3 and 6 months, respectively. A fifth group had no material implanted, but the same surgical procedure was performed: cystotomy and cistorraphy as it was done in others groups. This group was sacrificed after 6 months. The tubes measured 5mm in length and 6F in caliber. They were built from sugarcane membrane. To comparison it was used 5mm sections from a 6F polyurethane ureteral stent (Ureteral Stent Universa Cook Medical®). Macroscopic phenomena on tubes, on bladder and his content were analyzed. The bladders were resected and analyzed histologically on hematoxylin-eosin preparations. At sacrifice time urine samples were collected for microbiological study. Chemical analysis was performed on encrustation burden and uroliths. Variables were analyzed: tube`s color change, tube´s shape change, adhesion of organic material, macroscopic encrustation, uroliths formation and histological changes on urothelium and/or inflammatory response. RESULTS: In 3 months, comparing groups 1 and 2, BPCA tubes were more discolored (7 of 8 and 0 of 10, respectively, p <0.05) and shapeless (4 of 8 and 0 of 0, respectively, p<0.05). No difference statistically significant was observed in histological changes, as well as for the presence of organic material, encrustation and stone formation. In 6 months period, comparing groups 3 and 4, BPCA tubes changed in shape (10 of 12 and 0 of 9, respectively, p<0.05). There was not statistically significant difference in color change, adhesion of organic material, and uroliths formation. Group 3 showed higher epithelial reaction (epithelial hyperplasia) on histological analysis than group 4 (p<0,05). The control group showed no uroliths and major histologic changes. CONCLUSION: Sugarcane biopolymer, in this study, presented inferior performance comparing to polyurethane material evaluating some macroscopic and microscopic phenomena in medium term (changes in color, shape, epithelial reaction). However, these results do not discourage future researches in this field.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em CirurgiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMateriais biocompatíveisIncrustação biológicaStentsUreteroscopiaBiopolímero de cana-de-açúcar como prótese endourológica em ratos wistarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Roberto Santos Lima.pdf.jpgTESE Roberto Santos Lima.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1348https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27848/8/TESE%20Roberto%20Santos%20Lima.pdf.jpg465e5d1b7d3dcf5472a33872882447bcMD58ORIGINALTESE Roberto Santos Lima.pdfTESE Roberto Santos Lima.pdfapplication/pdf3223259https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27848/4/TESE%20Roberto%20Santos%20Lima.pdf6facaac874bfb4e5c314d650f35e1eb2MD54CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27848/5/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27848/6/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD56TEXTTESE Roberto Santos Lima.pdf.txtTESE Roberto Santos Lima.pdf.txtExtracted texttext/plain119507https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27848/7/TESE%20Roberto%20Santos%20Lima.pdf.txt33c2ecdc28194900b4244d2df17331b5MD57123456789/278482019-10-25 09:26:17.403oai:repositorio.ufpe.br:123456789/27848TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T12:26:17Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Biopolímero de cana-de-açúcar como prótese endourológica em ratos wistar
title Biopolímero de cana-de-açúcar como prótese endourológica em ratos wistar
spellingShingle Biopolímero de cana-de-açúcar como prótese endourológica em ratos wistar
LIMA, Roberto Santos
Materiais biocompatíveis
Incrustação biológica
Stents
Ureteroscopia
title_short Biopolímero de cana-de-açúcar como prótese endourológica em ratos wistar
title_full Biopolímero de cana-de-açúcar como prótese endourológica em ratos wistar
title_fullStr Biopolímero de cana-de-açúcar como prótese endourológica em ratos wistar
title_full_unstemmed Biopolímero de cana-de-açúcar como prótese endourológica em ratos wistar
title_sort Biopolímero de cana-de-açúcar como prótese endourológica em ratos wistar
author LIMA, Roberto Santos
author_facet LIMA, Roberto Santos
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8221445316255299
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4447698450760237
dc.contributor.author.fl_str_mv LIMA, Roberto Santos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv LIMA, Salvador Vilar Correia
contributor_str_mv LIMA, Salvador Vilar Correia
dc.subject.por.fl_str_mv Materiais biocompatíveis
Incrustação biológica
Stents
Ureteroscopia
topic Materiais biocompatíveis
Incrustação biológica
Stents
Ureteroscopia
description INTRODUÇÃO: Desde 2001 um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco vem estudando um polissacarídeo produzido por síntese extracelular de bactéria (Zoogloea sp) sobre o melaço da cana-de-açúcar. Após estudos de biocompatibilidade este biopolímero de cana-de-açúcar (BPCA) vem sendo utilizado na forma de membranas e gel em diferentes aplicações e regiões anatômicas essencialmente em pesquisas com animais de experimentação e mais recentemente aplicações clínicas como curativos na cirurgia de hipospádia. O presente estudo teve como objetivo avaliar o comportamento deste biomaterial quando colocado em contato com a urina e o trato urinário por tempo prolongado na perspectiva de confecção de próteses endourológicas. Os biomateriais atuais dos dispositivos mais utilizados (cateter uretral de Foley e stents ureterais) não se comportam de maneira ideal, tem alto custo e morbidade no que diz respeito à formação de biofilme, incrustação, colonização por microrganismos e infecção. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um estudo experimental com ratos Wistar totalizando 51 animais distribuídos em cinco grupos. Realizou-se a implantação de pequenos tubos na bexiga por meio de laparotomia e os animais foram sacrificados após 3-6 meses. Grupo 1 e 3, implantação de tubos de BPCA com sacrifício após período de 3 e 6 meses respectivamente. Grupos 2 e 4, implante de tubos de poliuretano e sacrifício após período de 3 e 6 meses respectivamente. No quinto grupo nada foi implantado, mas foi realizado o mesmo procedimento cirúrgico: cistotomia e cistorrafia de forma semelhante aos demais grupos. Este quinto grupo foi sacrificado após seis meses. Os tubos mediam de cinco mm de comprimento e tinham calibre de 6F. Foram construídos a partir de membranas do BPCA. Para comparação utilizou-se secções de cinco mm de um stent ureteral de poliuretano de 6F (Stent Ureteral Universa Cook Medical®). Foram analisados fenômenos macroscópicos sofridos pelo tubo, a bexiga e seu conteúdo. As bexigas foram ressecadas e analisadas histologicamente com preparações padrões de hematoxilina-eosina. Amostras de urina foram coletadas no momento do sacrifício para estudo microbiológico e o material incrustado ou cálculos foram analizados quimicamente. As variáveis analisadas foram mudança de cor do tubo, mudança de forma do tubo, presença de material orgânico aderido ao tubo, incrustação sobre o tubo, presença de cálculos e se havia alterações histológicas como reação do urotélio e resposta inflamatória na lâmina própria. RESULTADOS: No período de três meses houve diferença estatisticamente significante entre os grupos 1 e 2 na variável mudança de coloração dos tubos (7 de 8 e 0 de 10, respectivamente; p<0,05) e na mudança da forma do tubo (4 de 8 e 0 de 10, respectivamente; p<0,05). Não houve diferença nas alterações histológicas, bem como em relação à presença de material orgânico, incrustação e formação de cálculos. No período de seis meses houve diferença na mudança de forma dos tubos nos grupos 3 e 4 (10 de 12 e 0 de 9, respectivamente, p<0,05). Não houve diferença estatisticamente significante quanto à mudança de cor, material orgânico aderido, incrustação e formação de cálculos. Nas alterações histológicas o grupo 3 apresentou maior reação epitelial do que o grupo 4 com diferença estatisticamente significante (p<0,05). O grupo controle não apresentou cálculos, nem alterações histológicas importantes. CONCLUSÃO: O BPCA, no presente estudo, comportou-se de forma inferior ao material comparado quando analisados alguns fenômenos macroscópicos e microscópicos em médio prazo (alterações de cor, forma, reação epitelial). Contudo, os resultados desfavoráveis não comprometem a continuação de pesquisas com este biomaterial.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-02-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-11-30T18:19:37Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-11-30T18:19:37Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27848
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27848
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27848/8/TESE%20Roberto%20Santos%20Lima.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27848/4/TESE%20Roberto%20Santos%20Lima.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27848/5/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27848/6/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27848/7/TESE%20Roberto%20Santos%20Lima.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 465e5d1b7d3dcf5472a33872882447bc
6facaac874bfb4e5c314d650f35e1eb2
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
33c2ecdc28194900b4244d2df17331b5
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310878383570944