Dinâmica da água em solo cultivado com feijão caupi em região de Brejo de altitude

• Autor(a) principal: SALES, Bruno Bastos
• Data de Publicação: 2007
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
• Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9973
• topic: Umidade volumétrica do solo; drenagem; evapotranspiração

Uma boa compreensão da dinâmica da água no solo durante o desenvolvimento de uma cultura é essencial para o aprimoramento de práticas de manejo que visem à otimização da produtividade das culturas. Desse modo, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a dinâmica da água num solo cultivado com feijão caupi, por meio do método do balanço hídrico, em condições de sequeiro no Brejo Paraibano, em dois períodos distintos do ano: sem (11/03/2003 a 30/05/2003) e com estresse hídrico (28/07/2003 a 22/10/2003). Para a realização do balanço hídrico, foram instalados numa área de 4 ha do CCA/UFPB, Areia-PB, três sítios tensio-neutrônicos contendo em cada um deles um tubo de acesso até a profundidade de 120 cm, para a sonda de nêutrons e oito tensiômetros, nas profundidades de 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100 e 120 cm. A precipitação pluvial foi medida por um pluviômetro automático instalado numa torre meteorológica no centro da área. Além disso, foram realizados ensaios de infiltração para a determinação da condutividade hidráulica do solo. Os resultados demonstraram que o fluxo de água no solo para a profundidade de 60 cm nos dois períodos de cultivo do feijão caupi, ocorreu unicamente no sentido descendente (drenagem interna), totalizando 50,6 mm e 61,4 mm, para o primeiro e segundo período de cultivo do feijão, respectivamente. Ocorreu uma subestimativa da drenagem interna para o período de cultivo sem estresse hídrico (11/03/2003 a 30/05/2003), principalmente durante os maiores eventos de precipitação pluvial. A evapotranspiração total e média do feijão caupi, cultivado em condições de sequeiro no Brejo Paraibano, foi 290,1 mm e 3,62 mm d-1 e 184,6 mm e 2,14 mm d-1, para os períodos sem e com estresse hídrico, respectivamente. A produção de grãos foi bem maior no período sem estresse (888,5 kg ha-1) que no período com estresse hídrico (205,9 kg ha-1)