Avaliação da citotoxicidade e atividade anti-inflamatória de extratos e lectinas isoladas de sementes de Moringa oleifera

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ARAÚJO, Larissa Cardoso Corrêa de
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13314
Resumo: Moringa oleifera é amplamente utilizada na medicina popular e no tratamento de água para consumo humano. As sementes desta planta contêm as lectinas (proteínas que ligam a carboidratos) cMoL (do inglês coagulant M. oleifera lectin) e WSMoL (do inglês water-soluble M. oleifera lectin). O presente estudo investigou extratos (aquoso e aquoso diluído) e as lectinas cMoL e WSMoL quanto à citotoxicidade sobre células mononucleares de sangue periférico humano (PBMCs) e células cancerígenas (NCI-H292, HT-29 e HEp-2), atividade hemolítica e atividade anti-inflamatória em macrófagos estimulados com LPS. O extrato aquoso também foi avaliado quanto à toxicidade aguda em camundongos (2.000 mg/kg) e atividade anti-inflamatória utilizando modelo murino de pleurisia induzida por carragenina. cMoL e o extrato aquoso foram potencialmente citotóxicos para PBMCs (IC50: 11,72 ± 1,51 μg/mL e 34,3 ± 2,31 μg/mL, respectivamente), enquanto WSMoL e o extrato aquoso diluído foram atóxicos para estas células (IC50: >100 μg/mL e 144,8 ± 1,56 μg/mL, respectivamente). No ensaio de toxicidade aguda do extrato aquoso concentrado em camundongos, não houve diferença em relação ao grupo controle, nos seguintes parâmetros: peso dos animais, peso dos órgãos, consumo de água e ração. No entanto, houve redução do número de hemácias, leucócitos, plaquetas, hematócrito e hemoglobina corpuscular média. As preparações avaliadas não apresentaram atividade hemolítica e não interferiram na sobrevivência das células cancerígenas avaliadas. Baixas concentrações do extrato aquoso e lectinas (6,25 μg/mL) bem como do extrato aquoso diluído (50 μg/mL) promoveram significativa atividade anti-inflamatória sobre macrófagos murinos estimulados com LPS através da regulação de óxido nítrico, TNF-α e IL-1β, mas não de IL-6. No teste da pleurisia, o extrato aquoso reduziu a migração leucocitária de forma dose dependente (inibição de 45,4, 56,1 e 71,2% para as doses de 125, 250 e 500 mg/kg, respectivamente), promoveu a redução dos níveis de óxido nítrico, TNF-α, IL-1β e MPO e não atuou sobre IL-6. Em conclusão, o extrato aquoso e cMoL são potencialmente tóxicos para PBMCs, enquanto WSMoL e o extrato aquoso diluído não são citotóxicos. Adicionalmente, o extrato aquoso não causou toxicidade a nível sistêmico em camundongos após exposição única à dose elevada (2.000 mg/kg v.o.). As preparações avaliadas não causam danos à membrana celular e são potenciais ferramentas farmacológicas por sua atividade anti-inflamatória.
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O extrato aquoso também foi avaliado quanto à toxicidade aguda em camundongos (2.000 mg/kg) e atividade anti-inflamatória utilizando modelo murino de pleurisia induzida por carragenina. cMoL e o extrato aquoso foram potencialmente citotóxicos para PBMCs (IC50: 11,72 ± 1,51 μg/mL e 34,3 ± 2,31 μg/mL, respectivamente), enquanto WSMoL e o extrato aquoso diluído foram atóxicos para estas células (IC50: >100 μg/mL e 144,8 ± 1,56 μg/mL, respectivamente). No ensaio de toxicidade aguda do extrato aquoso concentrado em camundongos, não houve diferença em relação ao grupo controle, nos seguintes parâmetros: peso dos animais, peso dos órgãos, consumo de água e ração. No entanto, houve redução do número de hemácias, leucócitos, plaquetas, hematócrito e hemoglobina corpuscular média. As preparações avaliadas não apresentaram atividade hemolítica e não interferiram na sobrevivência das células cancerígenas avaliadas. 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