Avaliação dosimétrica de familiares e ambiente domiciliar de pacientes com hipertireoidismo submetidos à radioiodoterapia ambulatorial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MENDONÇA, Keyla Mary Cavalheiro
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20275
Resumo: A radioiodoterapia (RIT) para hipertireoidismo é feita ambulatorialmente há cerca de 70 anos, com poucas restrições quanto à segurança radiológica dos familiares de convívio domiciliar. Diante disso, o objetivo do estudo foi avaliar o impacto radiológico da RIT para hipertireoidismo por meio de levantamento das exposições no ambiente domiciliar destes pacientes nos primeiros seis dias pós-tratamento, para servir como um parâmetro real na tomada de decisões relacionadas com a conduta terapêutica e estabelecimento de novas recomendações práticas e seguras desta terapia. Dosímetros termoluminescentes TLD-100 foram colocados nos acompanhantes e nos ambientes domiciliares de 25 pacientes hipertireóideos tratados com atividades de 555 MBq (n=9), 740 MBq (n=7) e 1110 MBq (n=9). Além disso, foram verificadas as contaminações superficiais de objetos e materiais desses pacientes. As doses efetivas obtidas por meio dos TLDs-100 foram de 0,9 mSv, 0,6 mSv e 0,2 mSv, para atividades administradas de 555 MBq, 740 MBq e 1110 MBq, respectivamente. Os valores médios de equivalente de dose ambiental dos locais mais frequentados dos pacientes, como quarto, cozinha, banheiro e sala foram de: 2,11; 0,15; 0,20 e 0,44 mSv, respectivamente. A monitoração de objetos e materiais de âmbito domiciliar para cada grupo de atividade 555, 740 e 1110 MBq variaram de valores indetectáveis até próximos a 150 Bq.cm-2. No Brasil, a norma 3.05 da Comissão Nacional de Energia Nuclear estabelece que pacientes tratados com 131I possam realizar terapia com atividades até 1850 MBq, em regime ambulatorial, sem nenhuma restrição de isolamento. Além disso, a norma 3.01da Comissão nacional de energia Nuclear estabelece os limites de dose efetiva para indivíduos do público e acompanhantes/voluntários, como sendo de 1 mSv e 5 mSv por ano, respectivamente. Comparando a população estudada com a norma vigente, apenas duas acompanhantes de pacientes ultrapassaram o limite estabelecido. Pressupõe-se que o contato físico próximo e constante delas aos pacientes, em consequência da exiguidade do espaço domiciliar, resultou nessas doses efetivas. Conclui-se que o tratamento do hipertireoidismo em regime ambulatorial com atividades de até 1.110 MBq, foi realizado de forma segura e forneceu informações úteis sobre a proteção e exposição dos familiares e acompanhantes de pacientes.
id UFPE_b52bf4ee52eef28c8e53a8a23c24daef
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/20275
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling MENDONÇA, Keyla Mary Cavalheirohttp://lattes.cnpq.br/1226266954957491http://lattes.cnpq.br/8305781476779079http://lattes.cnpq.br/1168675569547602ANTÔNIO FILHO, JoãoSANTOS, Luiz Antônio Pereira dosSANTOS, . Marcus Aurélio Pereira dosBRANDÃO, Simone Cristina Soares2017-08-07T14:15:12Z2017-08-07T14:15:12Z2016-08-05https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20275A radioiodoterapia (RIT) para hipertireoidismo é feita ambulatorialmente há cerca de 70 anos, com poucas restrições quanto à segurança radiológica dos familiares de convívio domiciliar. Diante disso, o objetivo do estudo foi avaliar o impacto radiológico da RIT para hipertireoidismo por meio de levantamento das exposições no ambiente domiciliar destes pacientes nos primeiros seis dias pós-tratamento, para servir como um parâmetro real na tomada de decisões relacionadas com a conduta terapêutica e estabelecimento de novas recomendações práticas e seguras desta terapia. Dosímetros termoluminescentes TLD-100 foram colocados nos acompanhantes e nos ambientes domiciliares de 25 pacientes hipertireóideos tratados com atividades de 555 MBq (n=9), 740 MBq (n=7) e 1110 MBq (n=9). Além disso, foram verificadas as contaminações superficiais de objetos e materiais desses pacientes. As doses efetivas obtidas por meio dos TLDs-100 foram de 0,9 mSv, 0,6 mSv e 0,2 mSv, para atividades administradas de 555 MBq, 740 MBq e 1110 MBq, respectivamente. Os valores médios de equivalente de dose ambiental dos locais mais frequentados dos pacientes, como quarto, cozinha, banheiro e sala foram de: 2,11; 0,15; 0,20 e 0,44 mSv, respectivamente. A monitoração de objetos e materiais de âmbito domiciliar para cada grupo de atividade 555, 740 e 1110 MBq variaram de valores indetectáveis até próximos a 150 Bq.cm-2. No Brasil, a norma 3.05 da Comissão Nacional de Energia Nuclear estabelece que pacientes tratados com 131I possam realizar terapia com atividades até 1850 MBq, em regime ambulatorial, sem nenhuma restrição de isolamento. Além disso, a norma 3.01da Comissão nacional de energia Nuclear estabelece os limites de dose efetiva para indivíduos do público e acompanhantes/voluntários, como sendo de 1 mSv e 5 mSv por ano, respectivamente. Comparando a população estudada com a norma vigente, apenas duas acompanhantes de pacientes ultrapassaram o limite estabelecido. Pressupõe-se que o contato físico próximo e constante delas aos pacientes, em consequência da exiguidade do espaço domiciliar, resultou nessas doses efetivas. Conclui-se que o tratamento do hipertireoidismo em regime ambulatorial com atividades de até 1.110 MBq, foi realizado de forma segura e forneceu informações úteis sobre a proteção e exposição dos familiares e acompanhantes de pacientes.CNPQThe radioiodine therapy (RIT) for hyperthyroidism is done on an outpatient basis for about 70 years, with few restrictions on radiological safety of household living family. Thus, the objective of the study was to evaluate the radiological impact of RIT for hyperthyroidism through survey of exposures in the home environment of these patients in the first six days after treatment, to serve as an actual parameter in making decisions related to the therapeutic approach and establishment of new practices and safe recommendations of this therapy. TLD-100 thermoluminescent dosimeters were placed in the accompanying domestic environments and 25 hyperthyroid patients treated with 555 MBq Activity (n = 9), 740 MBq (n = 7) and 1110 MBq (n = 9). Furthermore, the surface contamination of objects and materials of these patients were checked. The effective doses obtained through the TLDs-100 were 0.9 mSv 0.6 mSv and 0.2 mSv for administered activity of 555 MBq 740 MBq and 1110 MBq, respectively. The average values of ambient dose equivalent of the busiest places of the patients, such as bedroom, kitchen, bathroom and living room were: 2,11; 0.15; 0.20 and 0.44 mSv, respectively. Monitoring objects and home environment of materials for each activity group 555, 740 and 1110 MBq ranged from undetectable to near 150 Bq.cm-2. In Brazil, the standard 3:05 of the National Nuclear Energy Commission established that patients treated with 131I can perform therapy activities up to 1850 MBq, in an outpatient setting, without any isolation restriction. In addition, the standard 3.01da National Nuclear Energy Commission shall establish the effective dose limits for individuals from the public and chaperones / volunteers, as of 1 mSv to 5 mSv per year, respectively. Comparing the study population with the current regulations, only two companions of patients exceeded the limit. It is assumed that the close physical contact and constant them to patients as a result of the paucity of home space, resulted in these effective doses. We conclude that treatment of hyperthyroidism on an outpatient basis with up to 1,110 MBq activities was carried out safely and provided useful information on the protection and exposure of family members and patients companions.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e NuclearUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessradioiodoterapia ambulatorialhipertireoidismodoses efetivasoutpatient radiation therapyhyperthyroidismeffective dosesAvaliação dosimétrica de familiares e ambiente domiciliar de pacientes com hipertireoidismo submetidos à radioiodoterapia ambulatorialinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese doutorado Keyla Mendonça.pdf.jpgTese doutorado Keyla Mendonça.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1338https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20275/5/Tese%20doutorado%20Keyla%20Mendon%c3%a7a.pdf.jpgc703f1dfbb3c41e423b9e0e70023f134MD55ORIGINALTese doutorado Keyla Mendonça.pdfTese doutorado Keyla Mendonça.pdfapplication/pdf1892604https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20275/1/Tese%20doutorado%20Keyla%20Mendon%c3%a7a.pdf11d46f4a20b26b6f0556122ab34f0316MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20275/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20275/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTese doutorado Keyla Mendonça.pdf.txtTese doutorado Keyla Mendonça.pdf.txtExtracted texttext/plain136334https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20275/4/Tese%20doutorado%20Keyla%20Mendon%c3%a7a.pdf.txtd0e77b057b90f44dff6e01a6fdfdc4f7MD54123456789/202752019-10-25 14:35:52.809oai:repositorio.ufpe.br:123456789/20275TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T17:35:52Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação dosimétrica de familiares e ambiente domiciliar de pacientes com hipertireoidismo submetidos à radioiodoterapia ambulatorial
title Avaliação dosimétrica de familiares e ambiente domiciliar de pacientes com hipertireoidismo submetidos à radioiodoterapia ambulatorial
spellingShingle Avaliação dosimétrica de familiares e ambiente domiciliar de pacientes com hipertireoidismo submetidos à radioiodoterapia ambulatorial
MENDONÇA, Keyla Mary Cavalheiro
radioiodoterapia ambulatorial
hipertireoidismo
doses efetivas
outpatient radiation therapy
hyperthyroidism
effective doses
title_short Avaliação dosimétrica de familiares e ambiente domiciliar de pacientes com hipertireoidismo submetidos à radioiodoterapia ambulatorial
title_full Avaliação dosimétrica de familiares e ambiente domiciliar de pacientes com hipertireoidismo submetidos à radioiodoterapia ambulatorial
title_fullStr Avaliação dosimétrica de familiares e ambiente domiciliar de pacientes com hipertireoidismo submetidos à radioiodoterapia ambulatorial
title_full_unstemmed Avaliação dosimétrica de familiares e ambiente domiciliar de pacientes com hipertireoidismo submetidos à radioiodoterapia ambulatorial
title_sort Avaliação dosimétrica de familiares e ambiente domiciliar de pacientes com hipertireoidismo submetidos à radioiodoterapia ambulatorial
author MENDONÇA, Keyla Mary Cavalheiro
author_facet MENDONÇA, Keyla Mary Cavalheiro
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1226266954957491
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8305781476779079
http://lattes.cnpq.br/1168675569547602
dc.contributor.author.fl_str_mv MENDONÇA, Keyla Mary Cavalheiro
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv ANTÔNIO FILHO, João
SANTOS, Luiz Antônio Pereira dos
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv SANTOS, . Marcus Aurélio Pereira dos
BRANDÃO, Simone Cristina Soares
contributor_str_mv ANTÔNIO FILHO, João
SANTOS, Luiz Antônio Pereira dos
SANTOS, . Marcus Aurélio Pereira dos
BRANDÃO, Simone Cristina Soares
dc.subject.por.fl_str_mv radioiodoterapia ambulatorial
hipertireoidismo
doses efetivas
outpatient radiation therapy
hyperthyroidism
effective doses
topic radioiodoterapia ambulatorial
hipertireoidismo
doses efetivas
outpatient radiation therapy
hyperthyroidism
effective doses
description A radioiodoterapia (RIT) para hipertireoidismo é feita ambulatorialmente há cerca de 70 anos, com poucas restrições quanto à segurança radiológica dos familiares de convívio domiciliar. Diante disso, o objetivo do estudo foi avaliar o impacto radiológico da RIT para hipertireoidismo por meio de levantamento das exposições no ambiente domiciliar destes pacientes nos primeiros seis dias pós-tratamento, para servir como um parâmetro real na tomada de decisões relacionadas com a conduta terapêutica e estabelecimento de novas recomendações práticas e seguras desta terapia. Dosímetros termoluminescentes TLD-100 foram colocados nos acompanhantes e nos ambientes domiciliares de 25 pacientes hipertireóideos tratados com atividades de 555 MBq (n=9), 740 MBq (n=7) e 1110 MBq (n=9). Além disso, foram verificadas as contaminações superficiais de objetos e materiais desses pacientes. As doses efetivas obtidas por meio dos TLDs-100 foram de 0,9 mSv, 0,6 mSv e 0,2 mSv, para atividades administradas de 555 MBq, 740 MBq e 1110 MBq, respectivamente. Os valores médios de equivalente de dose ambiental dos locais mais frequentados dos pacientes, como quarto, cozinha, banheiro e sala foram de: 2,11; 0,15; 0,20 e 0,44 mSv, respectivamente. A monitoração de objetos e materiais de âmbito domiciliar para cada grupo de atividade 555, 740 e 1110 MBq variaram de valores indetectáveis até próximos a 150 Bq.cm-2. No Brasil, a norma 3.05 da Comissão Nacional de Energia Nuclear estabelece que pacientes tratados com 131I possam realizar terapia com atividades até 1850 MBq, em regime ambulatorial, sem nenhuma restrição de isolamento. Além disso, a norma 3.01da Comissão nacional de energia Nuclear estabelece os limites de dose efetiva para indivíduos do público e acompanhantes/voluntários, como sendo de 1 mSv e 5 mSv por ano, respectivamente. Comparando a população estudada com a norma vigente, apenas duas acompanhantes de pacientes ultrapassaram o limite estabelecido. Pressupõe-se que o contato físico próximo e constante delas aos pacientes, em consequência da exiguidade do espaço domiciliar, resultou nessas doses efetivas. Conclui-se que o tratamento do hipertireoidismo em regime ambulatorial com atividades de até 1.110 MBq, foi realizado de forma segura e forneceu informações úteis sobre a proteção e exposição dos familiares e acompanhantes de pacientes.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-08-05
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-08-07T14:15:12Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-08-07T14:15:12Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20275
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20275
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e Nuclear
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20275/5/Tese%20doutorado%20Keyla%20Mendon%c3%a7a.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20275/1/Tese%20doutorado%20Keyla%20Mendon%c3%a7a.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20275/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20275/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20275/4/Tese%20doutorado%20Keyla%20Mendon%c3%a7a.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv c703f1dfbb3c41e423b9e0e70023f134
11d46f4a20b26b6f0556122ab34f0316
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
d0e77b057b90f44dff6e01a6fdfdc4f7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310624060899328