Pesca e ecologia do tubarão galha-branca oceânico (Carcharhinus longimanus, Poey 1861) no atlântico oeste tropical

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Travassos Tolotti, Mariana
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8480
Resumo: O objetivo geral do presente trabalho consistiu em agregar informações ao conhecimento sobre o tubarão galha-branca oceânico (Carcharhinus longimanus), principalmente no que se refere à sua distribuição, abundância relativa e preferências de habitat no Atlântico oeste tropical. Apesar de ser uma espécie muito capturada na pesca oceânica de atuns, informações sobre estes aspectos da biologia da espécie são escassas e até mesmo ausentes na literatura. No primeiro artigo, foram analisados dados de captura e esforço de 14.560 lançamentos de espinhel pelágico realizados por embarcações arrendadas da frota atuneira brasileira, nos anos de 2004 a 2009. A CPUE, expressa pelo número de tubarões capturados a cada mil anzóis, exibiu uma tendência de aumento gradual ao longo dos anos, variando de 0,04 em 2004 para 0,14 em 2007. Em 2008, entretanto, a CPUE sofreu um aumento considerável, chegando a 0,45 e em seguida caindo para 0,10 em 2009. A distribuição espacial da CPUE por ano e por trimestre mostrou que a área delimitada por 10°S e 20°S de latitude e por 030°W e 040°W de longitude concentrou os maiores valores. Embora o comprimento total tenha variado entre 50 e 320 cm, quase 80% dos indivíduos capturados eram menores que 180 cm, tamanho de primeira maturação publicado na literatura. A distribuição espacial dos comprimentos mostrou uma concentração de indivíduos maiores entre 020°W e 030°W e entre 05°S e 20°S. Outra área de concentração de indivíduos maiores parece estar presente ao norte de 5°N, entre estas mesmas longitudes. No segundo artigo, foram analisados dados referentes ao deslocamento horizontal e vertical, com ênfase nas preferências de temperaturas e profundidades de dois tubarões galha-branca marcados com marcas do tipo pop-up satellite archival tag . As marcações ocorreram no final de janeiro e início de fevereiro de 2010, sendo o primeiro galha-branca marcado uma fêmea de 135 cm de comprimento total e o segundo um macho de 152 cm. Os resultados mostraram que ambos os tubarões apresentaram uma nítida preferência pelas águas quentes e superficiais da camada de mistura, permanecendo pelo menos 95% do tempo em águas com temperaturas acima de 26,0°C e 86% nos primeiros 50 m. Não foram registrados mergulhos profundos, com a profundidade máxima de 128 m e a temperatura mínima foi 15,6°C. Apesar da distribuição vertical restrita, os dados indicaram que os dois tubarões realizaram migrações circadianas na coluna d água, estando mais próximos da superfície durante o dia. Os locais de marcação e desprendimento das marcas não foram distantes um do outro, com a máxima distância percorrida sendo de 1.884 milhas náuticas. O deslocamento diário variou de 12,86 a 20,94 milhas náuticas e a velocidade média de natação ( SE) variou de 0,41  0,16 a 1,00  0,09 nós. Os movimentos verticais indicam migração no sentido leste-oeste
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No primeiro artigo, foram analisados dados de captura e esforço de 14.560 lançamentos de espinhel pelágico realizados por embarcações arrendadas da frota atuneira brasileira, nos anos de 2004 a 2009. A CPUE, expressa pelo número de tubarões capturados a cada mil anzóis, exibiu uma tendência de aumento gradual ao longo dos anos, variando de 0,04 em 2004 para 0,14 em 2007. Em 2008, entretanto, a CPUE sofreu um aumento considerável, chegando a 0,45 e em seguida caindo para 0,10 em 2009. A distribuição espacial da CPUE por ano e por trimestre mostrou que a área delimitada por 10°S e 20°S de latitude e por 030°W e 040°W de longitude concentrou os maiores valores. Embora o comprimento total tenha variado entre 50 e 320 cm, quase 80% dos indivíduos capturados eram menores que 180 cm, tamanho de primeira maturação publicado na literatura. A distribuição espacial dos comprimentos mostrou uma concentração de indivíduos maiores entre 020°W e 030°W e entre 05°S e 20°S. 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Os movimentos verticais indicam migração no sentido leste-oesteConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAbundância relativaDistribuiçãoCPUETelemetria por satéliteMovimentos horizontaisPreferências térmicas e batimétricasPesca e ecologia do tubarão galha-branca oceânico (Carcharhinus longimanus, Poey 1861) no atlântico oeste tropicalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo424_1.pdfapplication/pdf2462108https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8480/1/arquivo424_1.pdf8ae6ff77b9fee5d08001426c2415b241MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8480/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo424_1.pdf.txtarquivo424_1.pdf.txtExtracted texttext/plain95189https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8480/3/arquivo424_1.pdf.txt8473592a143ce18bec9a5d32ef4e5879MD53THUMBNAILarquivo424_1.pdf.jpgarquivo424_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1180https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8480/4/arquivo424_1.pdf.jpg98deb6791ef0f584e344686c036a71f2MD54123456789/84802019-10-25 02:33:47.014oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8480Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:33:47Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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