Consumo alimentar de micronutrientes antioxidantes e resistência à insulina em adolescentes brasileiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ANDRADE, Maria Izabel Siqueira de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000z95q
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34330
Resumo: A consolidação de um padrão alimentar não saudável na adolescência favorece o desenvolvimento do sobrepeso e da obesidade, eventos que podem propiciar a instalação de um quadro inflamatório e de resistência à ação da insulina em fases precoces da vida. Estudos epidemiológicos sugerem que o consumo de alimentos ricos em nutrientes de característica antioxidante está associado a uma modulação do estado inflamatório e à prevenção de doenças crônicas não transmissíveis da adolescência para a vida adulta. O objetivo deste estudo foi estimar o consumo alimentar de micronutrientes antioxidantes de adolescentes brasileiros e investigar sua relação e outros fatores associados à resistência à insulina. Estudo transversal de base escolar, com amostra complexa de adolescentes (n=37.023), realizado a partir do banco de dados do projeto “Estudo de riscos cardiovasculares em adolescentes” (Erica). Foram analisadas variáveis demográficas, socioeconômicas e do estilo de vida, além de dados antropométricos, bioquímicos e o consumo de micronutrientes antioxidantes (vitaminas A, C, E, zinco e selênio). A resistência à insulina foi identificada pelo índice Homeostatic Model Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR), sendo utilizado o percentil 75 da própria distribuição para o diagnóstico do distúrbio insulínico. A análise dos dados foi realizada no STATA versão 14.0, programa que aplica estratégias para correção amostral a partir do módulo Survey. Foram utilizadas estratégias de análise univariada, seguida por multivariada, com uso do método forward. A entrada de variáveis na análise se deu conforme modelo hierárquico pré-estabelecido e o nível de significância adotado foi de 5%. A amostra avaliada foi representativa para um quantitativo de 6.628.961 adolescentes brasileiros. A resistência à insulina foi identificada em 27% dos jovens, sendo mais prevalente nos adolescentes de 12 a 14 anos (RP: 1,26 [IC95%: 1,13;1,41]), das regiões Sul e Sudeste (RP: 1,47 [IC95%: 1,27;1,70]), fisicamente inativos (RP: 1,12 [IC95%: 1,02;1,23]) e que não consomem álcool (RP: 1,50 [IC95%: 1,13;1,99]). Indivíduos com obesidade grave apresentaram prevalência quase três vezes maior da resistência à insulina (RP: 2,49 [IC95%:2,07;3,00]). A circunferência da cintura indicativa de risco cardiovascular e os níveis séricos elevados de triglicerídeos contribuíram com uma chance de 1,37 [IC95%: 1,19;1,59] e 1,60 [IC95%: 1,45;1,78] para a presença do desfecho, respectivamente. Quanto ao consumo de micronutrientes antioxidantes, a vitamina E manteve-se associada ao distúrbio insulínico no modelo final, sendo evidenciada maior prevalência da resistência à insulina nos adolescentes entre os menores quartis de consumo da vitamina E (p<0,05). Houve correlação inversa significante dos micronutrientes antioxidantes com os parâmetros antropométricos e com a resistência à insulina para adolescentes de ambos os sexos, conforme a faixa etária. Conclui-se que o consumo de micronutrientes antioxidantes se relaciona com a resistência à insulina, evento este que se associa a variáveis demográficas, sociais, antropométricas e bioquímicas relacionadas ao risco metabólico. Dentre os micronutrientes antioxidantes, apenas a vitamina E manteve associação significante com o desfecho.
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O objetivo deste estudo foi estimar o consumo alimentar de micronutrientes antioxidantes de adolescentes brasileiros e investigar sua relação e outros fatores associados à resistência à insulina. Estudo transversal de base escolar, com amostra complexa de adolescentes (n=37.023), realizado a partir do banco de dados do projeto “Estudo de riscos cardiovasculares em adolescentes” (Erica). Foram analisadas variáveis demográficas, socioeconômicas e do estilo de vida, além de dados antropométricos, bioquímicos e o consumo de micronutrientes antioxidantes (vitaminas A, C, E, zinco e selênio). A resistência à insulina foi identificada pelo índice Homeostatic Model Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR), sendo utilizado o percentil 75 da própria distribuição para o diagnóstico do distúrbio insulínico. A análise dos dados foi realizada no STATA versão 14.0, programa que aplica estratégias para correção amostral a partir do módulo Survey. Foram utilizadas estratégias de análise univariada, seguida por multivariada, com uso do método forward. A entrada de variáveis na análise se deu conforme modelo hierárquico pré-estabelecido e o nível de significância adotado foi de 5%. A amostra avaliada foi representativa para um quantitativo de 6.628.961 adolescentes brasileiros. A resistência à insulina foi identificada em 27% dos jovens, sendo mais prevalente nos adolescentes de 12 a 14 anos (RP: 1,26 [IC95%: 1,13;1,41]), das regiões Sul e Sudeste (RP: 1,47 [IC95%: 1,27;1,70]), fisicamente inativos (RP: 1,12 [IC95%: 1,02;1,23]) e que não consomem álcool (RP: 1,50 [IC95%: 1,13;1,99]). Indivíduos com obesidade grave apresentaram prevalência quase três vezes maior da resistência à insulina (RP: 2,49 [IC95%:2,07;3,00]). A circunferência da cintura indicativa de risco cardiovascular e os níveis séricos elevados de triglicerídeos contribuíram com uma chance de 1,37 [IC95%: 1,19;1,59] e 1,60 [IC95%: 1,45;1,78] para a presença do desfecho, respectivamente. Quanto ao consumo de micronutrientes antioxidantes, a vitamina E manteve-se associada ao distúrbio insulínico no modelo final, sendo evidenciada maior prevalência da resistência à insulina nos adolescentes entre os menores quartis de consumo da vitamina E (p<0,05). Houve correlação inversa significante dos micronutrientes antioxidantes com os parâmetros antropométricos e com a resistência à insulina para adolescentes de ambos os sexos, conforme a faixa etária. Conclui-se que o consumo de micronutrientes antioxidantes se relaciona com a resistência à insulina, evento este que se associa a variáveis demográficas, sociais, antropométricas e bioquímicas relacionadas ao risco metabólico. Dentre os micronutrientes antioxidantes, apenas a vitamina E manteve associação significante com o desfecho.CNPqThe consolidation of an unhealthy eating pattern in adolescence favors the development of overweight and obesity, events that may lead to an inflammatory and resistance to the action of insulin in the early stages of life. Epidemiological studies suggest that the consumption of nutrient-rich foods with antioxidant properties is associated with a modulation of the inflammatory state and the prevention of chronic non-communicable diseases from adolescence to adulthood. The objective of this study was to estimate the dietary intake of antioxidant micronutrients of Brazilian adolescents and to investigate their relationship and other factors associated with insulin resistance. A cross-sectional schoolbased study with a complex sample of adolescents (n=37,023), based on the database of the project "Study of cardiovascular risks in adolescents" (Erica). Demographic, socioeconomic and lifestyle variables were analyzed, as well as anthropometric, biochemical and antioxidant micronutrients (vitamins A, C, E, zinc and selenium). Insulin resistance was identified by the Homeostatic Model Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR) index, using the 75th percentile of the distribution itself to diagnose the insulin disorder. Data analysis was performed in STATA version 14.0, a program that applies strategies for sample correction from the Survey module. Univariate analysis strategies were used, followed by multivariate analysis using the forward method. The input of variables in the analysis was according to the pre-established hierarchical model and the level of significance was 5%. The sample evaluated was representative for a quantitative of 6,628,961 Brazilian adolescents. Insulin resistance was identified in 27% of the young, being more prevalent in adolescents 12 to 14 years old (RP: 1.26 [95% CI: 1.13, 1.41]), in the South and Southeast regions (RP: 1.47 (95% CI: 1.27, 1.70), physically inactive (RP: 1.12 [95% CI: 1.02; 1.23]) and who did not consume alcohol (PR: 1.50 [95% CI: 1.13, 1.99]). Subjects with severe obesity presented almost three times higher prevalence of insulin resistance (PR: 2.49 [95% CI: 2.07, 3.00]). Waist circumference indicative of cardiovascular risk and elevated serum triglyceride levels contributed with a chance of 1.37 [95% CI: 1.19, 1.59] and 1.60 [95% CI: 1.45, 1.78] for the presence of the outcome, respectively. As for the antioxidant micronutrient intake, vitamin E remained associated with the insulin disorder in the final model, with a higher prevalence of insulin resistance among adolescents among the lowest vitamin E quartiles (p<0.05). There was a significant inverse correlation of antioxidant micronutrients with anthropometric parameters and insulin resistance for adolescents of both sexes, according to the age group. It is concluded that the consumption of antioxidant micronutrients is related to insulin resistance, an event that is associated with demographic, social, anthropometric and biochemical variables related to metabolic risk. Among the antioxidant micronutrients, only vitamin E maintained a significant association with the outcome.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em NutricaoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessConsumo alimentarMicronutrientesResistência à insulinaAdolescenteAntioxidantesConsumo alimentar de micronutrientes antioxidantes e resistência à insulina em adolescentes brasileirosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Maria Izabel Siqueira de Andrade.pdf.jpgTESE Maria Izabel Siqueira de Andrade.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1214https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34330/6/TESE%20Maria%20Izabel%20Siqueira%20de%20Andrade.pdf.jpg3104260baa14c985944094fd3aa25a5aMD56ORIGINALTESE Maria Izabel Siqueira de Andrade.pdfTESE Maria Izabel Siqueira de Andrade.pdfapplication/pdf3663882https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34330/1/TESE%20Maria%20Izabel%20Siqueira%20de%20Andrade.pdf1c6bc8cac6c33a38597f8bed8ed3b986MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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