Populações de Culex quinquefasciatus Say, 1983 (Diptera:Culicidae) do Estado de Pernambuco: diversidade genética e perfil de susceptibilidade ao organofosforado temephos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/001300000tt6x |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11831 |
Resumo: | Culex quinquefasciatus é vetor de muitos agentes etiológicos de doenças humanas, incluindo Wuchereria bancrofti, o parasita que causa a filariose linfática, uma doença endêmica no Estado de Pernambuco (PE), Brasil. A elevada densidade deste mosquito pode causar problemas secundários que têm impacto na saúde e qualidade de vida das pessoas expostas; por isso, o controle desta espécie é importante. O objetivo do trabalho foi identificar se existem e quais são os mecanismos de resistência a inseticidas químicos e a diversidade genética de populações naturais de Culex quinquefasciatus coletadas em PE. As avaliações foram feitas por meio de bioensaios, ensaios bioquímicos para mensurar a atividade das enzimas de detoxificação e ensaios moleculares para estimar a frequência da mutação presente no gene da acetilcolinesterase (ace-1), associada à resistência a organofosforados (OPs) e carbamatos (CMs). A diversidade genética das populações foi avaliada utilizando 16 marcadores microssatélites. Ovos de Culex foram coletados em seis municípios de PE: Olinda (Peixinhos e Alto da Conquista), Recife (Água Fria), Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Glória do Goitá e Santa Cruz do Capibaribe. Os resultados mostraram que apenas a população proveniente de Santa Cruz do Capibaribe (SC) apresentou alteração na susceptibilidade (RR = 7,2 vezes), com nível de resistência moderado ao temephos, enquanto as outras populações analisadas não mostraram alteração na susceptibilidade ao inseticida. Quanto aos testes bioquímicos, apenas em SC foi observado um aumento na atividade de todas as esterases estudadas e indícios de insensibilidade da acetilcolinesterase. A frequência da mutação G119S no alelo de resistência ace-1 (G119S) foi de 0,11 em SC e zero nas outras populações. O número de alelos por locus variou entre 2 e 15. Alguns desses alelos foram exclusivos de algumas localidades. O percentual de variabilidade genética encontrado foi maior dentro das populações do que entre as populações e os resultados indicam excesso de heterozigotos. Estes dados mostram que embora não haja programas nacionais para o controle de Culex, esta espécie apresenta mecanismos de resistência que estão sendo mantidos em populações naturais como um resultado da exposição acidental ao inseticida, o que poderia prejudicar as ações de controle que podem ser implantadas no futuro. |
id |
UFPE_b6c32391d9e25ab5562b806ef320b665 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/11831 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
AMORIM, Liliane BarbosaAYRES, Constância Flávia JunqueiraOLIVEIRA, Cláudia Maria Fontes de2015-03-10T19:42:03Z2015-03-10T19:42:03Z2013-01-31https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11831ark:/64986/001300000tt6xCulex quinquefasciatus é vetor de muitos agentes etiológicos de doenças humanas, incluindo Wuchereria bancrofti, o parasita que causa a filariose linfática, uma doença endêmica no Estado de Pernambuco (PE), Brasil. A elevada densidade deste mosquito pode causar problemas secundários que têm impacto na saúde e qualidade de vida das pessoas expostas; por isso, o controle desta espécie é importante. O objetivo do trabalho foi identificar se existem e quais são os mecanismos de resistência a inseticidas químicos e a diversidade genética de populações naturais de Culex quinquefasciatus coletadas em PE. As avaliações foram feitas por meio de bioensaios, ensaios bioquímicos para mensurar a atividade das enzimas de detoxificação e ensaios moleculares para estimar a frequência da mutação presente no gene da acetilcolinesterase (ace-1), associada à resistência a organofosforados (OPs) e carbamatos (CMs). A diversidade genética das populações foi avaliada utilizando 16 marcadores microssatélites. Ovos de Culex foram coletados em seis municípios de PE: Olinda (Peixinhos e Alto da Conquista), Recife (Água Fria), Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Glória do Goitá e Santa Cruz do Capibaribe. Os resultados mostraram que apenas a população proveniente de Santa Cruz do Capibaribe (SC) apresentou alteração na susceptibilidade (RR = 7,2 vezes), com nível de resistência moderado ao temephos, enquanto as outras populações analisadas não mostraram alteração na susceptibilidade ao inseticida. Quanto aos testes bioquímicos, apenas em SC foi observado um aumento na atividade de todas as esterases estudadas e indícios de insensibilidade da acetilcolinesterase. A frequência da mutação G119S no alelo de resistência ace-1 (G119S) foi de 0,11 em SC e zero nas outras populações. O número de alelos por locus variou entre 2 e 15. Alguns desses alelos foram exclusivos de algumas localidades. O percentual de variabilidade genética encontrado foi maior dentro das populações do que entre as populações e os resultados indicam excesso de heterozigotos. Estes dados mostram que embora não haja programas nacionais para o controle de Culex, esta espécie apresenta mecanismos de resistência que estão sendo mantidos em populações naturais como um resultado da exposição acidental ao inseticida, o que poderia prejudicar as ações de controle que podem ser implantadas no futuro.CAPESporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessResistência a inseticidasCulicidaeBioensaiosEnzimas de detoxificaçãoAcetilcolinesteraseMicrossatélitesDiversidade genéticaPopulações de Culex quinquefasciatus Say, 1983 (Diptera:Culicidae) do Estado de Pernambuco: diversidade genética e perfil de susceptibilidade ao organofosforado temephosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese Liliane Amorim.pdf.jpgTese Liliane Amorim.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1231https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11831/5/Tese%20Liliane%20Amorim.pdf.jpg541284bf6ba60c855a72126247cc935fMD55ORIGINALTese Liliane Amorim.pdfTese Liliane Amorim.pdfapplication/pdf4605349https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11831/1/Tese%20Liliane%20Amorim.pdfe4e99a641965d895f55abc2588099e43MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11831/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11831/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTese Liliane Amorim.pdf.txtTese Liliane Amorim.pdf.txtExtracted texttext/plain230044https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11831/4/Tese%20Liliane%20Amorim.pdf.txt4da2551c355aec6f58950d95ae53980fMD54123456789/118312019-10-25 19:41:49.232oai:repositorio.ufpe.br:123456789/11831TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T22:41:49Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Populações de Culex quinquefasciatus Say, 1983 (Diptera:Culicidae) do Estado de Pernambuco: diversidade genética e perfil de susceptibilidade ao organofosforado temephos |
title |
Populações de Culex quinquefasciatus Say, 1983 (Diptera:Culicidae) do Estado de Pernambuco: diversidade genética e perfil de susceptibilidade ao organofosforado temephos |
spellingShingle |
Populações de Culex quinquefasciatus Say, 1983 (Diptera:Culicidae) do Estado de Pernambuco: diversidade genética e perfil de susceptibilidade ao organofosforado temephos AMORIM, Liliane Barbosa Resistência a inseticidas Culicidae Bioensaios Enzimas de detoxificação Acetilcolinesterase Microssatélites Diversidade genética |
title_short |
Populações de Culex quinquefasciatus Say, 1983 (Diptera:Culicidae) do Estado de Pernambuco: diversidade genética e perfil de susceptibilidade ao organofosforado temephos |
title_full |
Populações de Culex quinquefasciatus Say, 1983 (Diptera:Culicidae) do Estado de Pernambuco: diversidade genética e perfil de susceptibilidade ao organofosforado temephos |
title_fullStr |
Populações de Culex quinquefasciatus Say, 1983 (Diptera:Culicidae) do Estado de Pernambuco: diversidade genética e perfil de susceptibilidade ao organofosforado temephos |
title_full_unstemmed |
Populações de Culex quinquefasciatus Say, 1983 (Diptera:Culicidae) do Estado de Pernambuco: diversidade genética e perfil de susceptibilidade ao organofosforado temephos |
title_sort |
Populações de Culex quinquefasciatus Say, 1983 (Diptera:Culicidae) do Estado de Pernambuco: diversidade genética e perfil de susceptibilidade ao organofosforado temephos |
author |
AMORIM, Liliane Barbosa |
author_facet |
AMORIM, Liliane Barbosa |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
AMORIM, Liliane Barbosa |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
AYRES, Constância Flávia Junqueira |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
OLIVEIRA, Cláudia Maria Fontes de |
contributor_str_mv |
AYRES, Constância Flávia Junqueira OLIVEIRA, Cláudia Maria Fontes de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Resistência a inseticidas Culicidae Bioensaios Enzimas de detoxificação Acetilcolinesterase Microssatélites Diversidade genética |
topic |
Resistência a inseticidas Culicidae Bioensaios Enzimas de detoxificação Acetilcolinesterase Microssatélites Diversidade genética |
description |
Culex quinquefasciatus é vetor de muitos agentes etiológicos de doenças humanas, incluindo Wuchereria bancrofti, o parasita que causa a filariose linfática, uma doença endêmica no Estado de Pernambuco (PE), Brasil. A elevada densidade deste mosquito pode causar problemas secundários que têm impacto na saúde e qualidade de vida das pessoas expostas; por isso, o controle desta espécie é importante. O objetivo do trabalho foi identificar se existem e quais são os mecanismos de resistência a inseticidas químicos e a diversidade genética de populações naturais de Culex quinquefasciatus coletadas em PE. As avaliações foram feitas por meio de bioensaios, ensaios bioquímicos para mensurar a atividade das enzimas de detoxificação e ensaios moleculares para estimar a frequência da mutação presente no gene da acetilcolinesterase (ace-1), associada à resistência a organofosforados (OPs) e carbamatos (CMs). A diversidade genética das populações foi avaliada utilizando 16 marcadores microssatélites. Ovos de Culex foram coletados em seis municípios de PE: Olinda (Peixinhos e Alto da Conquista), Recife (Água Fria), Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Glória do Goitá e Santa Cruz do Capibaribe. Os resultados mostraram que apenas a população proveniente de Santa Cruz do Capibaribe (SC) apresentou alteração na susceptibilidade (RR = 7,2 vezes), com nível de resistência moderado ao temephos, enquanto as outras populações analisadas não mostraram alteração na susceptibilidade ao inseticida. Quanto aos testes bioquímicos, apenas em SC foi observado um aumento na atividade de todas as esterases estudadas e indícios de insensibilidade da acetilcolinesterase. A frequência da mutação G119S no alelo de resistência ace-1 (G119S) foi de 0,11 em SC e zero nas outras populações. O número de alelos por locus variou entre 2 e 15. Alguns desses alelos foram exclusivos de algumas localidades. O percentual de variabilidade genética encontrado foi maior dentro das populações do que entre as populações e os resultados indicam excesso de heterozigotos. Estes dados mostram que embora não haja programas nacionais para o controle de Culex, esta espécie apresenta mecanismos de resistência que estão sendo mantidos em populações naturais como um resultado da exposição acidental ao inseticida, o que poderia prejudicar as ações de controle que podem ser implantadas no futuro. |
publishDate |
2013 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2013-01-31 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-03-10T19:42:03Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-03-10T19:42:03Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11831 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/001300000tt6x |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11831 |
identifier_str_mv |
ark:/64986/001300000tt6x |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11831/5/Tese%20Liliane%20Amorim.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11831/1/Tese%20Liliane%20Amorim.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11831/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11831/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11831/4/Tese%20Liliane%20Amorim.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
541284bf6ba60c855a72126247cc935f e4e99a641965d895f55abc2588099e43 66e71c371cc565284e70f40736c94386 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 4da2551c355aec6f58950d95ae53980f |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1814448360632877056 |