Retenção e mobilidade do corante remazol black B em solos aluvionares do alto Capibaribe

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ALVES, Adriana Thays Araújo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34342
Resumo: O Agreste Pernambucano está inserido no cenário de escassez hídrica, característico de regiões semiáridas. Para obtenção de água para consumo, no período de estiagem, muitas comunidades rurais dessa região utilizam os reservatórios subterrâneos, como os depósitos aluviais através da escavação de poços no leito seco de rios, como o Capibaribe. Ao longo do curso desse rio, também são lançados efluentes da indústria têxtil local, comprometendo a qualidade da água. Nessa perspectiva, o presente trabalho tem por objetivo estudar o comportamento do corante Remazol Black B (RB5) através do ensaio de batelada e deslocamento em colunas de solo em duas camadas de um solo aluvionar proveniente do leito seco do Rio Capibaribe. Verificou-se a máxima taxa de sorção para camada superior (CM 1) de 81,81 mg∙kg⁻¹ e 21,7 mg∙kg⁻¹ da camada inferior (CM 2). O modelo cinético de pseudo-segunda ordem foi mais adequado para descrever a cinética de sorção para ambas camadas de solo. As isotermas se mostraram não lineares, sendo o modelo de Freundlich adequado para descrever o processo tanto para CM 1 quanto para CM 2. Os valores encontrados para kf foram 8,6407 l∙kg⁻¹ para CM 1 e 0,1868 l∙kg⁻¹ para CM 2. O deslocamento de KBr em colunas de solo mostrou um não equilíbrio físico para ambas camadas, e exclusão iônica para CM 2. No deslocamento de RB5 em colunas de solo, o pico de concentração para CM 1 ficou entre 0,7 e 0,8, e para CM 2 foi de 0,9. O parâmetro R foi maior para CM 1 (2,145) que para CM 2 (1,428) enquanto que o parâmetro D foi maior para CM 2 (2,914) em comparação com CM 1 (1,978), o que corrobora com a maior reatividade do RB5 com CM 1 verificado no ensaio de batelada. Todos esses resultados indicam para CM 1 uma menor lixiviação quando comparado a CM 2, a qual se mostra mais móvel para uma contaminação pelo corante RB5.
id UFPE_b8569cb88b13a107b25b39f0ab517d76
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34342
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling ALVES, Adriana Thays Araújohttp://lattes.cnpq.br/4203825608220291http://lattes.cnpq.br/9407718849634806http://lattes.cnpq.br/3010818143250408COUTINHO, Artur PaivaLIMA, José Romualdo de Sousa2019-10-08T19:34:01Z2019-10-08T19:34:01Z2019-07-18https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34342O Agreste Pernambucano está inserido no cenário de escassez hídrica, característico de regiões semiáridas. Para obtenção de água para consumo, no período de estiagem, muitas comunidades rurais dessa região utilizam os reservatórios subterrâneos, como os depósitos aluviais através da escavação de poços no leito seco de rios, como o Capibaribe. Ao longo do curso desse rio, também são lançados efluentes da indústria têxtil local, comprometendo a qualidade da água. Nessa perspectiva, o presente trabalho tem por objetivo estudar o comportamento do corante Remazol Black B (RB5) através do ensaio de batelada e deslocamento em colunas de solo em duas camadas de um solo aluvionar proveniente do leito seco do Rio Capibaribe. Verificou-se a máxima taxa de sorção para camada superior (CM 1) de 81,81 mg∙kg⁻¹ e 21,7 mg∙kg⁻¹ da camada inferior (CM 2). O modelo cinético de pseudo-segunda ordem foi mais adequado para descrever a cinética de sorção para ambas camadas de solo. As isotermas se mostraram não lineares, sendo o modelo de Freundlich adequado para descrever o processo tanto para CM 1 quanto para CM 2. Os valores encontrados para kf foram 8,6407 l∙kg⁻¹ para CM 1 e 0,1868 l∙kg⁻¹ para CM 2. O deslocamento de KBr em colunas de solo mostrou um não equilíbrio físico para ambas camadas, e exclusão iônica para CM 2. No deslocamento de RB5 em colunas de solo, o pico de concentração para CM 1 ficou entre 0,7 e 0,8, e para CM 2 foi de 0,9. O parâmetro R foi maior para CM 1 (2,145) que para CM 2 (1,428) enquanto que o parâmetro D foi maior para CM 2 (2,914) em comparação com CM 1 (1,978), o que corrobora com a maior reatividade do RB5 com CM 1 verificado no ensaio de batelada. Todos esses resultados indicam para CM 1 uma menor lixiviação quando comparado a CM 2, a qual se mostra mais móvel para uma contaminação pelo corante RB5.FACEPECAPESThe Agreste Pernambucano is inserted in the scenario of water scarcity, characteristic of semiarid regions. To obtain water for consumption during the drought period, many rural communities in the region use underground reservoirs such as alluvial deposits by digging wells in the dry riverbed, such as Capibaribe. Along the course of this river, effluents from the local textile industry are also launched, compromising the quality of the water. In this perspective, the objective of this work is to study the behavior of the Remazol Black B dye (RB5) through the batch experiments and displacement in soil columns two layers of a soil alluvial of the Capibaribe river's dry bed. The maximum sorption rate for upper layer (CM 1) of 81∙81 mg∙kg-1 and 21.7 mg∙kg-1 of the lower layer (CM 2) was verified. The kinetic model of pseudo-second was more adequate to describe the kinetics of sorption for the two layers of soil. The isotherms were nonlinear, with the Freundlich model being suitable for describing the process for both soils. The values found for kf were 8.6407 l∙kg-1 for CM 1 and 0.1868 l∙kg-1 for CM 2. The displacement of KBr in soil columns showed a physical non-equilibrium for both soils, and ionic exclusion in the CM 2. At the displacement of RB5 in soil columns, the peak concentration in the CM 1 was between 0.7 and 0.8, and in the CM 2 it was 0.9. The parameter R was found to be higher in the CM 1 (2,145) than in the CM 2 (1,428). The parameter D was found to be higher in the CM 2 (2,914) than in the CM 1 (1,978), which corroborates the higher reactivity of RB5 with CM 1 verified in the batch test. All these results indicate for CM 1 a lower leaching when compared to CM 2, which is more mobile for a contamination by RB5 dye.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Engenharia Civil e AmbientalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessClima de regiões áridas - PernambucoRios aluviais - PernambucoReservatórios subterrâneos - PernambucoCorantesPoços – PernambucoÁgua - Consumo - PernambucoRetenção e mobilidade do corante remazol black B em solos aluvionares do alto Capibaribeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Adriana Thays Araújo Alves.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Adriana Thays Araújo Alves.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1225https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34342/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Adriana%20Thays%20Ara%c3%bajo%20Alves.pdf.jpg0200441be953fb308d1be1ca9787c6afMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Adriana Thays Araújo Alves.pdfDISSERTAÇÃO Adriana Thays Araújo Alves.pdfapplication/pdf1654129https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34342/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Adriana%20Thays%20Ara%c3%bajo%20Alves.pdf24882d99bbff963995534a2689526e9cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34342/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34342/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Adriana Thays Araújo Alves.pdf.txtDISSERTAÇÃO Adriana Thays Araújo Alves.pdf.txtExtracted texttext/plain141566https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34342/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Adriana%20Thays%20Ara%c3%bajo%20Alves.pdf.txtdf6fd0170cde621358d945472fb46f77MD54123456789/343422019-10-26 04:03:36.722oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34342TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T07:03:36Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Retenção e mobilidade do corante remazol black B em solos aluvionares do alto Capibaribe
title Retenção e mobilidade do corante remazol black B em solos aluvionares do alto Capibaribe
spellingShingle Retenção e mobilidade do corante remazol black B em solos aluvionares do alto Capibaribe
ALVES, Adriana Thays Araújo
Clima de regiões áridas - Pernambuco
Rios aluviais - Pernambuco
Reservatórios subterrâneos - Pernambuco
Corantes
Poços – Pernambuco
Água - Consumo - Pernambuco
title_short Retenção e mobilidade do corante remazol black B em solos aluvionares do alto Capibaribe
title_full Retenção e mobilidade do corante remazol black B em solos aluvionares do alto Capibaribe
title_fullStr Retenção e mobilidade do corante remazol black B em solos aluvionares do alto Capibaribe
title_full_unstemmed Retenção e mobilidade do corante remazol black B em solos aluvionares do alto Capibaribe
title_sort Retenção e mobilidade do corante remazol black B em solos aluvionares do alto Capibaribe
author ALVES, Adriana Thays Araújo
author_facet ALVES, Adriana Thays Araújo
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4203825608220291
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9407718849634806
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3010818143250408
dc.contributor.author.fl_str_mv ALVES, Adriana Thays Araújo
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv COUTINHO, Artur Paiva
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv LIMA, José Romualdo de Sousa
contributor_str_mv COUTINHO, Artur Paiva
LIMA, José Romualdo de Sousa
dc.subject.por.fl_str_mv Clima de regiões áridas - Pernambuco
Rios aluviais - Pernambuco
Reservatórios subterrâneos - Pernambuco
Corantes
Poços – Pernambuco
Água - Consumo - Pernambuco
topic Clima de regiões áridas - Pernambuco
Rios aluviais - Pernambuco
Reservatórios subterrâneos - Pernambuco
Corantes
Poços – Pernambuco
Água - Consumo - Pernambuco
description O Agreste Pernambucano está inserido no cenário de escassez hídrica, característico de regiões semiáridas. Para obtenção de água para consumo, no período de estiagem, muitas comunidades rurais dessa região utilizam os reservatórios subterrâneos, como os depósitos aluviais através da escavação de poços no leito seco de rios, como o Capibaribe. Ao longo do curso desse rio, também são lançados efluentes da indústria têxtil local, comprometendo a qualidade da água. Nessa perspectiva, o presente trabalho tem por objetivo estudar o comportamento do corante Remazol Black B (RB5) através do ensaio de batelada e deslocamento em colunas de solo em duas camadas de um solo aluvionar proveniente do leito seco do Rio Capibaribe. Verificou-se a máxima taxa de sorção para camada superior (CM 1) de 81,81 mg∙kg⁻¹ e 21,7 mg∙kg⁻¹ da camada inferior (CM 2). O modelo cinético de pseudo-segunda ordem foi mais adequado para descrever a cinética de sorção para ambas camadas de solo. As isotermas se mostraram não lineares, sendo o modelo de Freundlich adequado para descrever o processo tanto para CM 1 quanto para CM 2. Os valores encontrados para kf foram 8,6407 l∙kg⁻¹ para CM 1 e 0,1868 l∙kg⁻¹ para CM 2. O deslocamento de KBr em colunas de solo mostrou um não equilíbrio físico para ambas camadas, e exclusão iônica para CM 2. No deslocamento de RB5 em colunas de solo, o pico de concentração para CM 1 ficou entre 0,7 e 0,8, e para CM 2 foi de 0,9. O parâmetro R foi maior para CM 1 (2,145) que para CM 2 (1,428) enquanto que o parâmetro D foi maior para CM 2 (2,914) em comparação com CM 1 (1,978), o que corrobora com a maior reatividade do RB5 com CM 1 verificado no ensaio de batelada. Todos esses resultados indicam para CM 1 uma menor lixiviação quando comparado a CM 2, a qual se mostra mais móvel para uma contaminação pelo corante RB5.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-10-08T19:34:01Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-10-08T19:34:01Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-07-18
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34342
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34342
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil e Ambiental
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34342/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Adriana%20Thays%20Ara%c3%bajo%20Alves.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34342/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Adriana%20Thays%20Ara%c3%bajo%20Alves.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34342/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34342/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34342/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Adriana%20Thays%20Ara%c3%bajo%20Alves.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 0200441be953fb308d1be1ca9787c6af
24882d99bbff963995534a2689526e9c
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
df6fd0170cde621358d945472fb46f77
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310780639510528