Caracterização petrológica e geoquímica das rochas carbonáticas da Formação Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas, NE do Brasil.
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/001300000jzkp |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46731 |
Resumo: | A unidade litoestratigráfica de interesse neste trabalho é a Formação Morro do Chaves de idade neobarremiana a eoaptiana (Andar Jiquiá), da fase rifte da Bacia Sergipe-Alagoas, caracterizada por calcarenitos e calcirruditos intercalados com argilitos, folhelhos, arenitos e conglomerados. As coquinas (calcários bioclásticos) da Formação Morro do Chaves representam um importante estudo de caso por serem rochas análogas aos reservatórios carbonáticos do pré-sal. Neste trabalho, estão destacadas as rochas carbonáticas e os arenitos calcíferos com bioclastos desta unidade. Petrograficamente, as rochas carbonáticas possuem composição calcítica, com grandes quantidades de moluscos biválvios e ostracodes em menor proporção, podendo apresentar grãos siliciclásticos. Estas rochas foram classificadas como wackestones, packstones e grainstones e, também, como rudstones. Processos diagenéticos como neomorfismo, micritização, dissolução, cimentação, piritização e compactação mecânica e química foram observados nessas rochas. A partir de análises geoquímicas foi possível verificar que SiO2, TiO2, Al2O3, MgO e K2O são provenientes da fração detrítica e, também, de argilomireais, enquanto que CaO está representando a fração química representada pela calcita. As análises químicas realizadas nos calcários mostram que o CaO (30,32 a 58,03%) ocorre como óxido majoritário, seguido por ampla variação do teor de SiO2 (<0,001 a 37,78 %), enquanto TiO2, Al2O3, Fe2O3, MnO, MgO, Na2O, K2O, P2O5, Rb e Sr ocorrem como constituintes menores e traços. O teor de magnésio nessas rochas carbonáticas é muito baixo, evidenciando que não houve processo de dolomitização e que as calcitas são de baixo teor de magnésio. De acordo com os valores das razões Mn/Sr, Fe/Sr Mg/Ca e Sr/Ca pode-se dizer que essas rochas não sofreram alterações diagenéticas consideráveis em sua composição capaz de influenciar os resultados isotópicos. As análises de DRX permitiram verificar a baixa ocorrência dos argilominerais caulinita, caulinita 2M (dickita) e montmorilonita. Foram analisados os isótopos de carbono e oxigênio nas amostras do afloramento da Pedreira Atol, cujos valores de δ13C variam de -5,34 a -3,67‰ e os de δ18O, de -8,56 a -4,13‰ VPDB típicos de ambiente lacustre de água doce. A partir da assinatura isotópica de δ13C e δ18O e correlação entre estes valores pôde-se sugerir o comportamento hidrológico do lago que deu origem a estas rochas, ora comportando-se como aberto ora como fechado. Os valores calculados de salinidade variam de 112,56 a 117,73 e indicam um ambiente de água doce para formação dessas rochas. Os valores calculados para paleotemperatura variaram de 8,4 a 17,4°C mostrando que houve poucas variações nas temperaturas do lago naquele período. O estudo de ostracodes permitiu identificar espécies pertencentes à quatro gêneros não-marinhos Cypridea Bosquet, 1852, Reconcavona Krömmelbein, 1962, Theriosynoecum Branson, 1936 e Petrobrasia Krömmelbein, 1965, corroborando com o ambiente lacustre da Formação Morro do Chaves. Além disso, a partir da ocorrência de Cypridea riojoanensis Moura, 1972, foi possível estabelecer o posicionamento biocronoestratigráfico do afloramento da Formação Morro do Chaves, em Propriá-SE, no Andar Jiquiá (Barremiano-Aptiano). |
id |
UFPE_b9038d76baaf53a8cbf0a9192c7542d5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/46731 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
CABRAL, Flávia Araújo de Arrudahttp://lattes.cnpq.br/7386487402506396http://lattes.cnpq.br/6374395227762690http://lattes.cnpq.br/6448417938573779NEUMANN, Virgínio Henrique de Miranda LopesSOUZA NETO, João Adauto de2022-09-27T13:34:53Z2022-09-27T13:34:53Z2022-07-28CABRAL, Flávia Araújo de Arruda. Caracterização petrológica e geoquímica das rochas carbonáticas da Formação Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas, NE do Brasil. 2022. Tese (Doutorado em Geociências) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46731ark:/64986/001300000jzkpA unidade litoestratigráfica de interesse neste trabalho é a Formação Morro do Chaves de idade neobarremiana a eoaptiana (Andar Jiquiá), da fase rifte da Bacia Sergipe-Alagoas, caracterizada por calcarenitos e calcirruditos intercalados com argilitos, folhelhos, arenitos e conglomerados. As coquinas (calcários bioclásticos) da Formação Morro do Chaves representam um importante estudo de caso por serem rochas análogas aos reservatórios carbonáticos do pré-sal. Neste trabalho, estão destacadas as rochas carbonáticas e os arenitos calcíferos com bioclastos desta unidade. Petrograficamente, as rochas carbonáticas possuem composição calcítica, com grandes quantidades de moluscos biválvios e ostracodes em menor proporção, podendo apresentar grãos siliciclásticos. Estas rochas foram classificadas como wackestones, packstones e grainstones e, também, como rudstones. Processos diagenéticos como neomorfismo, micritização, dissolução, cimentação, piritização e compactação mecânica e química foram observados nessas rochas. A partir de análises geoquímicas foi possível verificar que SiO2, TiO2, Al2O3, MgO e K2O são provenientes da fração detrítica e, também, de argilomireais, enquanto que CaO está representando a fração química representada pela calcita. As análises químicas realizadas nos calcários mostram que o CaO (30,32 a 58,03%) ocorre como óxido majoritário, seguido por ampla variação do teor de SiO2 (<0,001 a 37,78 %), enquanto TiO2, Al2O3, Fe2O3, MnO, MgO, Na2O, K2O, P2O5, Rb e Sr ocorrem como constituintes menores e traços. O teor de magnésio nessas rochas carbonáticas é muito baixo, evidenciando que não houve processo de dolomitização e que as calcitas são de baixo teor de magnésio. De acordo com os valores das razões Mn/Sr, Fe/Sr Mg/Ca e Sr/Ca pode-se dizer que essas rochas não sofreram alterações diagenéticas consideráveis em sua composição capaz de influenciar os resultados isotópicos. As análises de DRX permitiram verificar a baixa ocorrência dos argilominerais caulinita, caulinita 2M (dickita) e montmorilonita. Foram analisados os isótopos de carbono e oxigênio nas amostras do afloramento da Pedreira Atol, cujos valores de δ13C variam de -5,34 a -3,67‰ e os de δ18O, de -8,56 a -4,13‰ VPDB típicos de ambiente lacustre de água doce. A partir da assinatura isotópica de δ13C e δ18O e correlação entre estes valores pôde-se sugerir o comportamento hidrológico do lago que deu origem a estas rochas, ora comportando-se como aberto ora como fechado. Os valores calculados de salinidade variam de 112,56 a 117,73 e indicam um ambiente de água doce para formação dessas rochas. Os valores calculados para paleotemperatura variaram de 8,4 a 17,4°C mostrando que houve poucas variações nas temperaturas do lago naquele período. O estudo de ostracodes permitiu identificar espécies pertencentes à quatro gêneros não-marinhos Cypridea Bosquet, 1852, Reconcavona Krömmelbein, 1962, Theriosynoecum Branson, 1936 e Petrobrasia Krömmelbein, 1965, corroborando com o ambiente lacustre da Formação Morro do Chaves. Além disso, a partir da ocorrência de Cypridea riojoanensis Moura, 1972, foi possível estabelecer o posicionamento biocronoestratigráfico do afloramento da Formação Morro do Chaves, em Propriá-SE, no Andar Jiquiá (Barremiano-Aptiano).CAPESThe lithostratigraphic unit of interest in this work is the Late Barremian to Early Aptian Morro do Chaves Formation (Jiquiá Stage), from the rift phase of the Sergipe-Alagoas Basin, characterized by calcarenites and calcirrudites intercalated with claystones, shales, sandstones and conglomerates. The coquinas (bioclastic limestones) of the Morro do Chaves Formation represent an important case study because are analogous rocks of pre-salt carbonate reservoirs. In this work, carbonate rocks and calciferous sandstones with bioclasts are highlighted. Petrographically, carbonate rocks have a calcitic composition, with large amounts of bivalve mollusks and ostracods in smaller proportions, and may have siliciclastic grains. These rocks were classified as wackestones, packstones and grainstones and also as rudstones. Diagenetic processes such as neomorphism, micritization, dissolution, cementation, pyritization and mechanical and chemical compaction were observed in these rocks. From geochemical analysis it was possible to verify that SiO2, TiO2, Al2O3, MgO and K2O come from the detrital fraction and also from clay minerals, while CaO is representing the chemical fraction represented by calcite. Chemical analysis performed on limestones show that CaO (30.32 to 58.03%) occurs as the majority oxide, followed by a large variation in the SiO2 (<0.001 to 37.78%), while TiO2, Al2O3, Fe2O3, MnO, MgO, Na2O, K2O, P2O5, Rb and Sr occur as minor and trace constituents. The magnesium content in these carbonate rocks is very low, showing that was no dolomitization process and that the calcites have a low magnesium content. XRD analysis showed the low occurrence of clay minerals kaolinite, kaolinite 2M (dickite) and montmorillonite. Carbon and oxygen isotopes were analysed in the samples of the outcrop of the Atoll Quarry, whose δ13C values ranged from -5.34 to -3.67‰ and the δ18O values ranged from -8.56 to -4.13‰ VPDB typical of freshwater lacustrine environments. From the isotopic signature of δ13C and δ18O and the correlation between these values, it was possible to suggest the hydrological behavior of the lake that gave rise to these rocks, sometimes as open or sometimes as closed. The calculated salinity values range from 112.56 to 117.73 and indicate a freshwater environment for the formation of this rocks. The calculated values paleotemperature ranged from 8.4 to 17.4°C showing that was few variations in temperatures in the lake in that period. The study of ostracods allowed the identification of species from four non-marine genera Cypridea Bosquet, 1852, Reconcavona Krömmelbein, 1962, Theriosynoecum Branson, 1936 and Petrobrasia Krömmelbein, 1965, corroborating with the lacustrine environment of the Morro do Chaves Formation. Furthermore, from the occurrence of Cypridea riojoanensis Moura, 1972, it was possible to establish the biochronostratigraphic positioning of the outcrop of the Morro do Chaves Formation, in Propriá-SE, in the Jiquiá Stage (Barremian-Aptian).porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessGeociênciasBacia Sergipe-AlagoasFormação Morro do ChavesCoquinasGeoquímicaIsótopos estáveisCaracterização petrológica e geoquímica das rochas carbonáticas da Formação Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas, NE do Brasil.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTTESE Flávia Araújo de Arruda Cabral.pdf.txtTESE Flávia Araújo de Arruda Cabral.pdf.txtExtracted texttext/plain282000https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46731/4/TESE%20Fl%c3%a1via%20Ara%c3%bajo%20de%20Arruda%20Cabral.pdf.txtb7337fe4acfd1e0f1b689e802c2ea01cMD54THUMBNAILTESE Flávia Araújo de Arruda Cabral.pdf.jpgTESE Flávia Araújo de Arruda Cabral.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1209https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46731/5/TESE%20Fl%c3%a1via%20Ara%c3%bajo%20de%20Arruda%20Cabral.pdf.jpg5cf4bc262a0c7bbe0a3768c61beab4acMD55ORIGINALTESE Flávia Araújo de Arruda Cabral.pdfTESE Flávia Araújo de Arruda Cabral.pdfapplication/pdf7768910https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46731/1/TESE%20Fl%c3%a1via%20Ara%c3%bajo%20de%20Arruda%20Cabral.pdf71671a7ae782da57b4cb5245a599f950MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46731/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82142https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46731/3/license.txt6928b9260b07fb2755249a5ca9903395MD53123456789/467312022-09-28 03:01:59.6oai:repositorio.ufpe.br:123456789/46731VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBEb2N1bWVudG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUKIAoKRGVjbGFybyBlc3RhciBjaWVudGUgZGUgcXVlIGVzdGUgVGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyB0ZW0gbyBvYmpldGl2byBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZG9zIGRvY3VtZW50b3MgZGVwb3NpdGFkb3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBlIGRlY2xhcm8gcXVlOgoKSSAtICBvIGNvbnRlw7pkbyBkaXNwb25pYmlsaXphZG8gw6kgZGUgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBkZSBzdWEgYXV0b3JpYTsKCklJIC0gbyBjb250ZcO6ZG8gw6kgb3JpZ2luYWwsIGUgc2UgbyB0cmFiYWxobyBlL291IHBhbGF2cmFzIGRlIG91dHJhcyBwZXNzb2FzIGZvcmFtIHV0aWxpemFkb3MsIGVzdGFzIGZvcmFtIGRldmlkYW1lbnRlIHJlY29uaGVjaWRhczsKCklJSSAtIHF1YW5kbyB0cmF0YXItc2UgZGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgRGlzc2VydGHDp8OjbyBvdSBUZXNlOiBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBjb3JyZXNwb25kZSDDoCB2ZXJzw6NvIGZpbmFsIGRvIHRyYWJhbGhvOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogZXN0b3UgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBhIGFsdGVyYcOnw6NvIGRhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgYWNlc3NvIGFvIGRvY3VtZW50byBhcMOzcyBvIGRlcMOzc2l0byBlIGFudGVzIGRlIGZpbmRhciBvIHBlcsOtb2RvIGRlIGVtYmFyZ28sIHF1YW5kbyBmb3IgZXNjb2xoaWRvIGFjZXNzbyByZXN0cml0bywgc2Vyw6EgcGVybWl0aWRhIG1lZGlhbnRlIHNvbGljaXRhw6fDo28gZG8gKGEpIGF1dG9yIChhKSBhbyBTaXN0ZW1hIEludGVncmFkbyBkZSBCaWJsaW90ZWNhcyBkYSBVRlBFIChTSUIvVUZQRSkuCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBBYmVydG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAsIGRlIDE5IGRlIGZldmVyZWlybyBkZSAxOTk4LCBhcnQuIDI5LCBpbmNpc28gSUlJLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQgKGFxdWlzacOnw6NvKSBhdHJhdsOpcyBkbyBzaXRlIGRvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgbm8gZW5kZXJlw6dvIGh0dHA6Ly93d3cucmVwb3NpdG9yaW8udWZwZS5iciwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZSBkZXDDs3NpdG8uCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBSZXN0cml0bzoKCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhdXRvciBxdWUgcmVjYWVtIHNvYnJlIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBmdW5kYW1lbnRhZG8gbmEgTGVpIGRlIERpcmVpdG8gQXV0b3JhbCBubyA5LjYxMCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIHF1YW5kbyBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvIGNvbmRpemVudGUgYW8gdGlwbyBkZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbmZvcm1lIGluZGljYWRvIG5vIGNhbXBvIERhdGEgZGUgRW1iYXJnby4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212022-09-28T06:01:59Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Caracterização petrológica e geoquímica das rochas carbonáticas da Formação Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas, NE do Brasil. |
title |
Caracterização petrológica e geoquímica das rochas carbonáticas da Formação Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas, NE do Brasil. |
spellingShingle |
Caracterização petrológica e geoquímica das rochas carbonáticas da Formação Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas, NE do Brasil. CABRAL, Flávia Araújo de Arruda Geociências Bacia Sergipe-Alagoas Formação Morro do Chaves Coquinas Geoquímica Isótopos estáveis |
title_short |
Caracterização petrológica e geoquímica das rochas carbonáticas da Formação Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas, NE do Brasil. |
title_full |
Caracterização petrológica e geoquímica das rochas carbonáticas da Formação Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas, NE do Brasil. |
title_fullStr |
Caracterização petrológica e geoquímica das rochas carbonáticas da Formação Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas, NE do Brasil. |
title_full_unstemmed |
Caracterização petrológica e geoquímica das rochas carbonáticas da Formação Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas, NE do Brasil. |
title_sort |
Caracterização petrológica e geoquímica das rochas carbonáticas da Formação Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas, NE do Brasil. |
author |
CABRAL, Flávia Araújo de Arruda |
author_facet |
CABRAL, Flávia Araújo de Arruda |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7386487402506396 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6374395227762690 |
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6448417938573779 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
CABRAL, Flávia Araújo de Arruda |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
NEUMANN, Virgínio Henrique de Miranda Lopes |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
SOUZA NETO, João Adauto de |
contributor_str_mv |
NEUMANN, Virgínio Henrique de Miranda Lopes SOUZA NETO, João Adauto de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Geociências Bacia Sergipe-Alagoas Formação Morro do Chaves Coquinas Geoquímica Isótopos estáveis |
topic |
Geociências Bacia Sergipe-Alagoas Formação Morro do Chaves Coquinas Geoquímica Isótopos estáveis |
description |
A unidade litoestratigráfica de interesse neste trabalho é a Formação Morro do Chaves de idade neobarremiana a eoaptiana (Andar Jiquiá), da fase rifte da Bacia Sergipe-Alagoas, caracterizada por calcarenitos e calcirruditos intercalados com argilitos, folhelhos, arenitos e conglomerados. As coquinas (calcários bioclásticos) da Formação Morro do Chaves representam um importante estudo de caso por serem rochas análogas aos reservatórios carbonáticos do pré-sal. Neste trabalho, estão destacadas as rochas carbonáticas e os arenitos calcíferos com bioclastos desta unidade. Petrograficamente, as rochas carbonáticas possuem composição calcítica, com grandes quantidades de moluscos biválvios e ostracodes em menor proporção, podendo apresentar grãos siliciclásticos. Estas rochas foram classificadas como wackestones, packstones e grainstones e, também, como rudstones. Processos diagenéticos como neomorfismo, micritização, dissolução, cimentação, piritização e compactação mecânica e química foram observados nessas rochas. A partir de análises geoquímicas foi possível verificar que SiO2, TiO2, Al2O3, MgO e K2O são provenientes da fração detrítica e, também, de argilomireais, enquanto que CaO está representando a fração química representada pela calcita. As análises químicas realizadas nos calcários mostram que o CaO (30,32 a 58,03%) ocorre como óxido majoritário, seguido por ampla variação do teor de SiO2 (<0,001 a 37,78 %), enquanto TiO2, Al2O3, Fe2O3, MnO, MgO, Na2O, K2O, P2O5, Rb e Sr ocorrem como constituintes menores e traços. O teor de magnésio nessas rochas carbonáticas é muito baixo, evidenciando que não houve processo de dolomitização e que as calcitas são de baixo teor de magnésio. De acordo com os valores das razões Mn/Sr, Fe/Sr Mg/Ca e Sr/Ca pode-se dizer que essas rochas não sofreram alterações diagenéticas consideráveis em sua composição capaz de influenciar os resultados isotópicos. As análises de DRX permitiram verificar a baixa ocorrência dos argilominerais caulinita, caulinita 2M (dickita) e montmorilonita. Foram analisados os isótopos de carbono e oxigênio nas amostras do afloramento da Pedreira Atol, cujos valores de δ13C variam de -5,34 a -3,67‰ e os de δ18O, de -8,56 a -4,13‰ VPDB típicos de ambiente lacustre de água doce. A partir da assinatura isotópica de δ13C e δ18O e correlação entre estes valores pôde-se sugerir o comportamento hidrológico do lago que deu origem a estas rochas, ora comportando-se como aberto ora como fechado. Os valores calculados de salinidade variam de 112,56 a 117,73 e indicam um ambiente de água doce para formação dessas rochas. Os valores calculados para paleotemperatura variaram de 8,4 a 17,4°C mostrando que houve poucas variações nas temperaturas do lago naquele período. O estudo de ostracodes permitiu identificar espécies pertencentes à quatro gêneros não-marinhos Cypridea Bosquet, 1852, Reconcavona Krömmelbein, 1962, Theriosynoecum Branson, 1936 e Petrobrasia Krömmelbein, 1965, corroborando com o ambiente lacustre da Formação Morro do Chaves. Além disso, a partir da ocorrência de Cypridea riojoanensis Moura, 1972, foi possível estabelecer o posicionamento biocronoestratigráfico do afloramento da Formação Morro do Chaves, em Propriá-SE, no Andar Jiquiá (Barremiano-Aptiano). |
publishDate |
2022 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-09-27T13:34:53Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-09-27T13:34:53Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-07-28 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
CABRAL, Flávia Araújo de Arruda. Caracterização petrológica e geoquímica das rochas carbonáticas da Formação Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas, NE do Brasil. 2022. Tese (Doutorado em Geociências) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46731 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/001300000jzkp |
identifier_str_mv |
CABRAL, Flávia Araújo de Arruda. Caracterização petrológica e geoquímica das rochas carbonáticas da Formação Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas, NE do Brasil. 2022. Tese (Doutorado em Geociências) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. ark:/64986/001300000jzkp |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46731 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/embargoedAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
embargoedAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Geociencias |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46731/4/TESE%20Fl%c3%a1via%20Ara%c3%bajo%20de%20Arruda%20Cabral.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46731/5/TESE%20Fl%c3%a1via%20Ara%c3%bajo%20de%20Arruda%20Cabral.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46731/1/TESE%20Fl%c3%a1via%20Ara%c3%bajo%20de%20Arruda%20Cabral.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46731/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/46731/3/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
b7337fe4acfd1e0f1b689e802c2ea01c 5cf4bc262a0c7bbe0a3768c61beab4ac 71671a7ae782da57b4cb5245a599f950 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 6928b9260b07fb2755249a5ca9903395 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1815172842558324736 |