Compulsão alimentar, depressão e ideação suicida em obesos

• Autor(a) principal: AGUIAR, Priscilla Vasconcelos
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
• dARK ID: ark:/64986/0013000007bwr
• Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38409
• topic: Compulsão alimentar; Depressão; Ideação suicida

A compulsão alimentar é definida como o consumo de uma quantidade consideravelmente grande de alimentos em um período de tempo discreto. Pacientes obesos com compulsão alimentar em comparação com os outros pacientes obesos possuem uma maior predisposição a desenvolver transtornos psiquiátricos, dentre eles, a depressão é o mais evidente. Os sintomas depressivos por sua vez, aumentam o risco de comportamento suicida até o suicídio em si. Assim, o presente estudo objetivou determinar possíveis associações entre compulsão alimentar, sintomas depressivos e ideação suicida em obesos. Foi realizado um estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa, realizado no ambulatório de cirurgia geral do Hospital das Clínicas - UFPE. Participaram do estudo 254 obesos. Para análise dos dados, foram utilizados questionário sociodemográfico, a escala de compulsão alimentar – BES, o inventário de depressão de Beck e a escala de ideação suicida de Beck. Os dados foram analisados através de associação entre variáveis categóricas com o teste Qui-quadrado e/ou Teste Exato de Fisher, obtendo margem de erro de 5%. Os resultados relativos às características da amostra, evidenciou que 82,3% eram do sexo feminino. Nos resultados das escalas, 47,6% tinham compulsão alimentar média e 42,1% compulsão grave. 31,9% da população possuíam indícios de depressão leve, moderada ou grave e 6,3% apresentaram ideação suicida. Dessa maneira, o estudo demonstra uma relevância na associação da compulsão alimentar, depressão e ideação suicida, o que corrobora uma necessidade de uma melhor avaliação psicológica ou adoção destas escalas para acompanhamento de sintomas e um melhor condicionamento das condutas terapêuticas.