Diversidade de fungos endofíticos em cucurbitáceas de interesse econômico em Pernambuco, Brasil
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Data de Publicação: | 2020 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41760 |
Resumo: | Os fungos endofíticos são caracterizados por habitarem o interior (intra ou intercelularmente) dos tecidos vegetais, não causando aparentemente nenhum dano a seus hospedeiros. A família Cucurbitaceae, constituída por 96 gêneros e cerca de 1000 espécies, amplamente distribuídas em regiões tropicais e subtropicais possui cultivares de grande importância para economia mundial. O presente estudo teve como objetivo estudar a diversidade de fungos endofíticos associados a culturas de Cucumis melo, Citrullus lanatus e Cucurbita moschata na região semiárida do estado de Pernambuco. Para isso, foram coletadas folhas das três espécies vegetais. No laboratório, as folhas foram submetidas à técnica de desinfestação, sendo imersas em etanol 70% por 30 segundos, em hipoclorito de sódio (2%) por 1 minuto e 30 segundos e lavadas três vezes em água destilada esterilizada. Fragmentos foliares foram distribuídos sobre o meio de cultura (BDA) acrescido de cloranfenicol (100 μg/mL) contido em placas de Petri. As leveduras endofíticas foram identificadas utilizando técnicas moleculares. Para identificação dos fungos filamentosos foram avaliadas as características macroscópicas e microscópicas dos isolados, utilizando-se literatura específica, posteriormente foram realizadas análises filogenéticas para a confirmação das espécies. Foram obtidos 706 isolados endofíticos agrupados em 66 espécies de fungos distribuídos entre os filos Ascomycota, Basidiomycota e Mucoromycota. A micobiota endofítica foi composta principalmente por ascomicetos que representaram 93% do total de táxons obtidos, sendo Dothideomycetes, Eurotiomycetes e Sordariomycetes as classes de ascomicetos mais frequentes. Nossos resultados mostraram que a composição e a diversidade da comunidade de fungos endofíticos associadas a C. moschata difere da comunidade de C. lanatus e C. melo. Alguns isolados mostraram uma baixa similaridade com as sequências encontradas no banco de dados GenBank, e foram descritos como novos táxons para a ciência. As espécies de cucurbitaceae apresentam uma grande diversidade de fungos endofíticos. É importante entender como os táxons de fungos estão distribuídos em diferentes espécies de plantas para melhorar o conhecimento sobre o papel ecológico desses organismos. |
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O presente estudo teve como objetivo estudar a diversidade de fungos endofíticos associados a culturas de Cucumis melo, Citrullus lanatus e Cucurbita moschata na região semiárida do estado de Pernambuco. Para isso, foram coletadas folhas das três espécies vegetais. No laboratório, as folhas foram submetidas à técnica de desinfestação, sendo imersas em etanol 70% por 30 segundos, em hipoclorito de sódio (2%) por 1 minuto e 30 segundos e lavadas três vezes em água destilada esterilizada. Fragmentos foliares foram distribuídos sobre o meio de cultura (BDA) acrescido de cloranfenicol (100 μg/mL) contido em placas de Petri. As leveduras endofíticas foram identificadas utilizando técnicas moleculares. Para identificação dos fungos filamentosos foram avaliadas as características macroscópicas e microscópicas dos isolados, utilizando-se literatura específica, posteriormente foram realizadas análises filogenéticas para a confirmação das espécies. Foram obtidos 706 isolados endofíticos agrupados em 66 espécies de fungos distribuídos entre os filos Ascomycota, Basidiomycota e Mucoromycota. A micobiota endofítica foi composta principalmente por ascomicetos que representaram 93% do total de táxons obtidos, sendo Dothideomycetes, Eurotiomycetes e Sordariomycetes as classes de ascomicetos mais frequentes. Nossos resultados mostraram que a composição e a diversidade da comunidade de fungos endofíticos associadas a C. moschata difere da comunidade de C. lanatus e C. melo. Alguns isolados mostraram uma baixa similaridade com as sequências encontradas no banco de dados GenBank, e foram descritos como novos táxons para a ciência. As espécies de cucurbitaceae apresentam uma grande diversidade de fungos endofíticos. É importante entender como os táxons de fungos estão distribuídos em diferentes espécies de plantas para melhorar o conhecimento sobre o papel ecológico desses organismos.CAPESEndophytic fungi are characterized by inhabiting the interior (intra or intercellularly) of plant tissues, apparently not causing any damage to their hosts. The Cucurbitaceae family, consisting of 96 genera and about 1000 species, widely distributed in tropical and subtropical regions. The representants of this family has cultivars of great importance for the world economy. The aim of this study was to study the diversity of endophytic fungi associated with Cucumis melo, Citrullus lanatus, and Cucurbita moschata in the semiarid region of Pernambuco state. For this, leaves were collected from three plant species. In the laboratory, the leaves were submitted to the disinfestation technique, immersed in 70% ethanol for 30 seconds, in sodium hypochlorite (2%) for 1 minute and 30 seconds and washed three times in sterile distilled water. Leaf fragments were distributed on Petri dishes with culture medium (PDA) plus chloramphenicol (100 μg/mL). Endophytic yeasts were identified using molecular techniques. To identify the filamentous fungi the macroscopic and microscopic characteristics of the isolates were evaluated, using specific literature, later phylogenetic analyzes were performed to confirm the species. The isolates obtained (706) were grouped in 66 species of endophytic fungi, distributed among Ascomycota, Basidiomycota and Mucoromycota phyla. The mycobiota was mainly composed for ascomycetes that represented 93% of the total taxa observed. Dothideomycetes, Eurotiomycetes and Sordariomycetes were the most frequent fungi found. Our results showed that the composition and diversity of endophytic fungi from C. moschata differs from those found in C. lanatus and C. melo. Some isolates showed low similarity to the sequences found in the GenBank database and were described as new taxa. Cucurbitaceae species present a great diversity of endophytic fungi. It is important to understand how fungal taxa are distributed in different plant species to improve the knowledge about the ecological role of these organisms.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFungosCucurbitáceaClassificaçãoDiversidade de fungos endofíticos em cucurbitáceas de interesse econômico em Pernambuco, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Rejane Maria Ferreira da Silva.pdfTESE Rejane Maria Ferreira da Silva.pdfapplication/pdf5848798https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/41760/1/TESE%20Rejane%20Maria%20Ferreira%20da%20Silva.pdf2d695da69fc39e7a79dc672e84bd75abMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/41760/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81908https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/41760/3/license.txtc59d330e2c454f71974f5866a0e8a96aMD53TEXTTESE Rejane Maria Ferreira da Silva.pdf.txtTESE Rejane Maria Ferreira da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain130391https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/41760/4/TESE%20Rejane%20Maria%20Ferreira%20da%20Silva.pdf.txtfba5656c6b8c8d1f6f0b8d4672b579d5MD54THUMBNAILTESE Rejane Maria Ferreira da Silva.pdf.jpgTESE Rejane Maria Ferreira da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1205https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/41760/5/TESE%20Rejane%20Maria%20Ferreira%20da%20Silva.pdf.jpg5ffc6a22725731683c391fc675080b92MD55123456789/417602021-11-23 02:10:50.496oai:repositorio.ufpe.br:123456789/41760VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBUcmFiYWxob3MgQWNhZMOqbWljb3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKRGVjbGFybyBwYXJhIG9zIGRldmlkb3MgZmlucyBkZXN0ZSBUZXJtbyBkZSBEZXDDs3NpdG8gTGVnYWwgZSBBdXRvcml6YcOnw6NvIHBhcmEgUHVibGljYcOnw6NvIGRlIFRyYWJhbGhvcyBBY2Fkw6ptaWNvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIHF1ZSBlc3RvdSBjaWVudGUgcXVlOgpJIC0gbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIG1pbmhhIGludGVpcmEgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZTsKSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwpJSUkgLSBhIGFsdGVyYcOnw6NvIGRhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgYWNlc3NvIGFvIHRyYWJhbGhvIGFww7NzIG8gZGVww7NzaXRvIGUgYW50ZXMgZGUgZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbywgcXVhbmRvIGZvciBlc2NvbGhpZG8gYWNlc3NvIHJlc3RyaXRvLCBzZXLDoSBwZXJtaXRpZGEgbWVkaWFudGUgc29saWNpdGHDp8OjbyBkbyAoYSkgYXV0b3IgKGEpIGFvIFNpc3RlbWEgSW50ZWdyYWRvIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVGUEUgKFNJQi9VRlBFKS4KIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gYWJlcnRvOgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIFRyYWJhbGhvIEFjYWTDqm1pY28sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuMTYwIGRlIDE5IGRlIGZldmVyZWlybyBkZSAxOTk4LCBhcnQuIDI5LCBpbmNpc28gSUlJLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQgKGFxdWlzacOnw6NvKSBhdHJhdsOpcyBkbyBzaXRlIGRvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgbm8gZW5kZXJlw6dvIGh0dHA6Ly93d3cucmVwb3NpdG9yaW8udWZwZS5iciwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZSBkZXDDs3NpdG8uCgpQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gcmVzdHJpdG86Ck5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhdXRvciBxdWUgcmVjYWVtIHNvYnJlIGVzdGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS4xNjAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgYXTDqSAwMSBhbm8gZGUgZW1iYXJnbywgY29uZm9ybWUgaW5mb3JtYWRvIG5vIGNhbXBvIERhdGEgZGUgRW1iYXJnby4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-11-23T05:10:50Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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