Pretas de honra : trabalho, cotidiano e representações de vendeiras e criadas no Recife do Século XIX(1840-1870)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Henrique Carneiro da Silva, Maciel
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7825
Resumo: Esta pesquisa visou desenvolver uma história social das criadas e vendedoras de rua a partir do seu cotidiano e das representações que foram construídas sobre e por elas mesmas, ao longo das décadas de 1840, 1850 e 1860. Através da descrição e análise de um corpus documental bastante vasto, composto por fugas de escravos e avisos de jornais majoritariamente, pudemos observar que o universo cultural recifense impunha às escravas, libertas e livres pobres o ingresso em diversos tipos de arranjos de trabalho. Servindo de portas a fora ou de portas a dentro, nas expressões da época, pretas e pardas em sua maioria, elas compartilhavam diferenças e semelhanças em suas condições. Consideradas mulheres sem honra, o seu engajamento nas diversas ocupações estava submetido a sério controle de sua moralidade. Exigiam-se delas confiança, fidelidade, submissão, hábitos morigerados, além da competência na execução dos serviços. Em troca, elas recebiam promessas de bom tratamento, vestuário e, em determinados casos, algum pagamento pecuniário. Os contratos, entretanto, variavam, e elas próprias freqüentemente intervinham na forma como queriam ser engajadas. Apesar das semelhanças, servir como criadas nos sobrados recifenses ou vender diversos gêneros pelas ruas, pátios e praças são atividades singulares que terminam por modelar identidades distintas. Uma mulher branca pobre, dificilmente se ofereceria para um serviço externo, preferindo usualmente servir a uma família honesta . Esta pesquisa apresenta as criadas e domésticas como mulheres que negociavam e resistiam, mesmo diante de relações desiguais de poder. Esse grupo diversificado, quando possível, forjava laços de solidariedade, impunha condições a seus patrões e patroas, senhores/as, ou buscava, pela pobreza em que vivia, negociar com seus contratantes sua empregabilidade a partir de demonstrações dos requisitos morais tão exigidos na época
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Servindo de portas a fora ou de portas a dentro, nas expressões da época, pretas e pardas em sua maioria, elas compartilhavam diferenças e semelhanças em suas condições. Consideradas mulheres sem honra, o seu engajamento nas diversas ocupações estava submetido a sério controle de sua moralidade. Exigiam-se delas confiança, fidelidade, submissão, hábitos morigerados, além da competência na execução dos serviços. Em troca, elas recebiam promessas de bom tratamento, vestuário e, em determinados casos, algum pagamento pecuniário. Os contratos, entretanto, variavam, e elas próprias freqüentemente intervinham na forma como queriam ser engajadas. Apesar das semelhanças, servir como criadas nos sobrados recifenses ou vender diversos gêneros pelas ruas, pátios e praças são atividades singulares que terminam por modelar identidades distintas. Uma mulher branca pobre, dificilmente se ofereceria para um serviço externo, preferindo usualmente servir a uma família honesta . Esta pesquisa apresenta as criadas e domésticas como mulheres que negociavam e resistiam, mesmo diante de relações desiguais de poder. 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