Efeitos do envelhecimento sobre o desempenho cognitivo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8873 |
Resumo: | A presente pesquisa teve como objetivo avaliar o processo do envelhecimento e o desempenho cognitivo relacionando alguns aspectos biológicos e sócio-culturais. Para tanto o método utilizado foi um estudo epidemiológico, descritivo, transversal, no qual participaram 88 indivíduos com idade equivalente a 60 anos e mais, os quais foram entrevistados respondendo a um questionário semi-estruturado para a caracterização da amostra, dados sócio-demográficos, bem como a escala de avaliação da satisfação global com a vida e o mini-exame do estado mental (MEEM). Segundo os resultados obtidos a partir da análise descritiva do perfil epidemiológico, 69,3% dos idosos disseram ter pelo menos uma doença ou condição crônica, destes 72,1% relataram ter hipertensão, seguida de problemas de coluna e artrose ambos com 16,4%, doença do coração (13,1%), diabetes, osteoporose e colesterol todos com 11,5% e por fim artrite com 8,2%. No que se refere a ter deixado de realizar atividades rotineiras por problema de saúde nas últimas duas semanas, 17% disseram ter passado por tal situação e 73% não. Com relação à percepção da própria saúde, os idosos em sua grande maioria consideraram sua saúde como boa ou muito boa (92,1%). No entanto, 69,3% mencionaram ter alguma dificuldade de memória, sendo esta freqüentemente ou muito freqüentemente para 47,5% dos com queixa e raramente ou muito raramente para 52,5% deles. Além disso, 64,8% disseram praticar alguma atividade física. Destes, a atividade mais citada foi caminhada com 61,4%, seguida de hidroginástica (29,8%) e Ioga (15,8%). As análises inferenciais estatísticas evidenciaram: efeito isolado significativo da escolaridade (F=12,954, p<0,001), mas nenhum efeito significativo da idade (F=1,762, p=0,188) sobre os escores do MEEM; o MEEM não se mostrou sensível as variáveis ter ou não ter ocupação (One-way ANOVA, F=2,84, p> 0,05); a variável satisfação global com a vida não mostrou influencia estatisticamente significativa nos resultados dos escores do MEEM (U Mann- Whitney = 512, p> 0,05). Os dados disponíveis permitem concluir: a) que os idosos participantes deste estudo estão inseridos nos dados epidemiológicos nacionais; b) no que se refere aos dados do MEEM, foi verificado que estes são pessoas saudáveis, não-enquadráveis em estados demenciais; c) os participantes do estudo estão incluídos numa situação de velhice bem sucedida, que descreve o idoso como sendo uma pessoa que mantêm a autonomia, independência e envolvimento ativo com a vida, sendo funcionalmente capaz e produtivo; e d) o processo de envelhecimento não deve ser associado necessariamente ao adoecimento e degeneração patológica, pois não inviabiliza o funcionamento sócio-psico-cultural do indivíduo, apenas o força a mudanças e adaptações, como em qualquer outra passagem de etapas no percurso da vida |
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da Silva de Souza, PollyannaTarcisio da Rocha Falcão, Jorge 2014-06-12T23:03:00Z2014-06-12T23:03:00Z2005da Silva de Souza, Pollyanna; Tarcisio da Rocha Falcão, Jorge. Efeitos do envelhecimento sobre o desempenho cognitivo. 2005. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Psicologia Cognitiva, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2005.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8873A presente pesquisa teve como objetivo avaliar o processo do envelhecimento e o desempenho cognitivo relacionando alguns aspectos biológicos e sócio-culturais. Para tanto o método utilizado foi um estudo epidemiológico, descritivo, transversal, no qual participaram 88 indivíduos com idade equivalente a 60 anos e mais, os quais foram entrevistados respondendo a um questionário semi-estruturado para a caracterização da amostra, dados sócio-demográficos, bem como a escala de avaliação da satisfação global com a vida e o mini-exame do estado mental (MEEM). Segundo os resultados obtidos a partir da análise descritiva do perfil epidemiológico, 69,3% dos idosos disseram ter pelo menos uma doença ou condição crônica, destes 72,1% relataram ter hipertensão, seguida de problemas de coluna e artrose ambos com 16,4%, doença do coração (13,1%), diabetes, osteoporose e colesterol todos com 11,5% e por fim artrite com 8,2%. No que se refere a ter deixado de realizar atividades rotineiras por problema de saúde nas últimas duas semanas, 17% disseram ter passado por tal situação e 73% não. Com relação à percepção da própria saúde, os idosos em sua grande maioria consideraram sua saúde como boa ou muito boa (92,1%). No entanto, 69,3% mencionaram ter alguma dificuldade de memória, sendo esta freqüentemente ou muito freqüentemente para 47,5% dos com queixa e raramente ou muito raramente para 52,5% deles. Além disso, 64,8% disseram praticar alguma atividade física. Destes, a atividade mais citada foi caminhada com 61,4%, seguida de hidroginástica (29,8%) e Ioga (15,8%). As análises inferenciais estatísticas evidenciaram: efeito isolado significativo da escolaridade (F=12,954, p<0,001), mas nenhum efeito significativo da idade (F=1,762, p=0,188) sobre os escores do MEEM; o MEEM não se mostrou sensível as variáveis ter ou não ter ocupação (One-way ANOVA, F=2,84, p> 0,05); a variável satisfação global com a vida não mostrou influencia estatisticamente significativa nos resultados dos escores do MEEM (U Mann- Whitney = 512, p> 0,05). Os dados disponíveis permitem concluir: a) que os idosos participantes deste estudo estão inseridos nos dados epidemiológicos nacionais; b) no que se refere aos dados do MEEM, foi verificado que estes são pessoas saudáveis, não-enquadráveis em estados demenciais; c) os participantes do estudo estão incluídos numa situação de velhice bem sucedida, que descreve o idoso como sendo uma pessoa que mantêm a autonomia, independência e envolvimento ativo com a vida, sendo funcionalmente capaz e produtivo; e d) o processo de envelhecimento não deve ser associado necessariamente ao adoecimento e degeneração patológica, pois não inviabiliza o funcionamento sócio-psico-cultural do indivíduo, apenas o força a mudanças e adaptações, como em qualquer outra passagem de etapas no percurso da vidaporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEnvelhecimento cognitivoEnvelhecimento normalPatológicoPsicologia cognitivaEfeitos do envelhecimento sobre o desempenho cognitivoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo8898_1.pdf.jpgarquivo8898_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1149https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8873/4/arquivo8898_1.pdf.jpg8d0f22c6c897685009d3edbc53797bbaMD54ORIGINALarquivo8898_1.pdfapplication/pdf740975https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8873/1/arquivo8898_1.pdfac03e88ef81b33ded2d05ce62358f2fdMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8873/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo8898_1.pdf.txtarquivo8898_1.pdf.txtExtracted texttext/plain110519https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8873/3/arquivo8898_1.pdf.txt7fa917e6a01391af6d45a61072e60737MD53123456789/88732019-10-25 15:27:03.62oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8873Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T18:27:03Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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