A construção da identidade cultural do "Eu-sertanejo" juremalense a partir das memórias poéticas na obra Esquina do Badu, de José Guilherme da Cunha

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Antonio Carlos Ferreira da
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55492
Resumo: Este trabalho tem como objetivo principal discutir a importância das memórias poéticas e dos hibridismos culturais para a construção da identidade cultural do “Eu- sertanejo” juremalense, no sertão da Bahia, a partir da obra Esquina do Badu, de José Guilherme da Cunha. Com base nos textos selecionados, abordarei as micronarrativas que corroboram a formação identitária desse lugar tão singular e, em um só tempo, plural. Assim, as contações de estórias narradas naquela Esquina ora espaço ora lugar ilustram a obra em estudo seguindo o viés da Teoria da Literatura, na perspectiva dos Estudos Culturais/ Pós-coloniais. Nesse sentido, Esquina do Badu, publicada pela primeira vez em 1983, aborda narrativas orais revestidas de poesia que refletem a formação identitária desse sertanejo. Em 2015, ela ganhou uma nova roupagem em sua segunda edição, em que são também inseridos textos entrelaçados na cultura popular como: roda de São Gonçalo, o boi-de-janeiro, rodas de terreiro, ou seja, relatos cujos traços são compostos de outras identidades que também passaram a fazer parte da relação identitária daquele local. Por essa razão, as discussões e análises serão pautadas nos estudos dos seguintes teóricos: Ana Fani Alessandri Carlos (2007), Milton Santos (1994) e Yi-Fu Tuan (1995), a fim de se compreender Juremal enquanto espaço e lugar, tendo em vista a visão panorâmica desse sertanejo firmado no interior da Bahia; Stuart Hall (2006), Marli Fantini Scarpelli (2004) e Édouard Glissant (2005) acerca das identidades híbridas, quebradas ou homogeneizantes; Éclea Bosi (1994), Humberto Eco (2010) e Jacques Legoff (2012) sobre as relações de memória social, individual e/ou coletiva como elemento principal para a formação identitária de um povo; Zigmunt Bauman (2012), Terry Eagleton (2011), Homi Bhabha (2001) e Néstor Canclini (1997) abordando tanto o conceito de cultura como suas manifestações advindas, inclusive, de ideais transnacionais, estes formadores de novas identidades culturais inerentes aos sertões do solo brasileiro. Logo, buscarei, neste trabalho, compreender como a identidade cultural desse “Eu- sertanejo” juremalense se traduz nessas memórias poéticas presentes em Esquina do Badu, ao passo que contribuem para a realização identitária desse povo.
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Assim, as contações de estórias narradas naquela Esquina ora espaço ora lugar ilustram a obra em estudo seguindo o viés da Teoria da Literatura, na perspectiva dos Estudos Culturais/ Pós-coloniais. Nesse sentido, Esquina do Badu, publicada pela primeira vez em 1983, aborda narrativas orais revestidas de poesia que refletem a formação identitária desse sertanejo. Em 2015, ela ganhou uma nova roupagem em sua segunda edição, em que são também inseridos textos entrelaçados na cultura popular como: roda de São Gonçalo, o boi-de-janeiro, rodas de terreiro, ou seja, relatos cujos traços são compostos de outras identidades que também passaram a fazer parte da relação identitária daquele local. Por essa razão, as discussões e análises serão pautadas nos estudos dos seguintes teóricos: Ana Fani Alessandri Carlos (2007), Milton Santos (1994) e Yi-Fu Tuan (1995), a fim de se compreender Juremal enquanto espaço e lugar, tendo em vista a visão panorâmica desse sertanejo firmado no interior da Bahia; Stuart Hall (2006), Marli Fantini Scarpelli (2004) e Édouard Glissant (2005) acerca das identidades híbridas, quebradas ou homogeneizantes; Éclea Bosi (1994), Humberto Eco (2010) e Jacques Legoff (2012) sobre as relações de memória social, individual e/ou coletiva como elemento principal para a formação identitária de um povo; Zigmunt Bauman (2012), Terry Eagleton (2011), Homi Bhabha (2001) e Néstor Canclini (1997) abordando tanto o conceito de cultura como suas manifestações advindas, inclusive, de ideais transnacionais, estes formadores de novas identidades culturais inerentes aos sertões do solo brasileiro. Logo, buscarei, neste trabalho, compreender como a identidade cultural desse “Eu- sertanejo” juremalense se traduz nessas memórias poéticas presentes em Esquina do Badu, ao passo que contribuem para a realização identitária desse povo.CAPESThis paper's main objective is to discuss the importance of poetic memories and cultural hybridisms for the construction of the cultural identity of the "Eu-sertanejo" Juremalense, in the backlands of Bahia, from the book Esquina do Badu, by José Guilherme da Cunha. Based on the selected texts, I will approach the micronarratives that corroborate the identity formation of this place so singular and, at the same time, plural. In this way, the stories told on that corner, sometimes a space, sometimes a place, illustrate the work under study from the point of view of literary theory, from the perspective of post-colonial/cultural studies. In this sense, Esquina do Badu, first published in 1983, addresses oral narratives coated in poetry that reflect the identity formation of this backwoodsman. In 2015, it gained a new look in its second edition, because now there are also inserted contexts intertwined in popular culture, such as: roda de São Gonçalo, boi-de-janeiro, rodas de terreiro, that is, composite traces of other identities that also became part of the identity relationship of that place. For this reason, the discussions and analyses will be based on the studies of the following theorists: Ana Fani Alessandri Carlos (2007), Milton Santos (1994) and Yi-Fu Tuan (1995), in order to understand Juremal as space and place, in view of the panoramic view of this sertanejo settled in the interior of Bahia; Stuart Hall (2006), Marli Fantini Scarpelli (2004) and Édouard Glissant (2005) about hybrid, broken or homogenizing identities; Éclea Bosi (1994), Humberto Eco (2010) and Jacques Legoff (2012) about the relations of social, individual and/or collective memory as the main element for the identity formation of a people; Zigmunt Bauman (2012), Terry Eagleton (2011), Homi Bhabha (2001) and Néstor Canclini (1997) addressing both the concept of culture and its manifestations arising, including transnational ideals, these formers of new cultural identities inherent to the backlands of Brazilian soil. Thus, I seek, in this work, to understand how the cultural identity of this "Eu-sertanejo" Juremalense is translated into these poetic memories present in Esquina do Badu, while contributing to the identity achievement of this people.El objetivo principal de este trabajo es discutir la importancia de las memorias poéticas y los hibridismos culturales para la construcción de la identidad cultural del “Eu- sertanejo” de Juremal, en el interior de Bahía, a partir de la obra Esquina do Badu, de José Guilherme da Cunha. A partir de los textos seleccionados, abordaré las micronarrativas que corroboran la formación identitaria de este lugar único y, a la vez, plural. Así, las narraciones narradas en ese rincón, ahora espacio, ahora lugar, ilustran la obra en estudio siguiendo el sesgo de la Teoría de la Literatura, desde la perspectiva de los Estudios Culturales/Postcoloniales. En este sentido, Esquina do Badu, publicado por primera vez en 1983, aborda relatos orales revestidos de poesía que reflejan la formación identitaria de este sertanejo. En 2015, ganó una nueva forma en su segunda edición, ya que ahora también se insertan contextos entrelazados en la cultura popular, como: la rueda de São Gonçalo, el buey de enero, las ruedas de terreiro, o sea, rasgos compuestos de otras identidades que también pasaron a formar parte de la identidad de ese lugar. Por ello, las discusiones y análisis se basarán en los estudios de los siguientes teóricos: Ana Fani Alessandri Carlos (2007), Milton Santos (1994) y Yi-Fu Tuan (1995), con el fin de comprender Juremal como espacio y lugar, teniendo en vista la vista panorámica de este sertanejo establecido en el interior de Bahía; Stuart Hall (2006), Marli Fantini Scarpelli (2004) y Édouard Glissant (2005) sobre identidades híbridas, rotas u homogeneizadoras; Éclea Bosi (1994), Humberto Eco (2010) y Jacques Legoff (2012) sobre las relaciones de la memoria social, individual y/o colectiva como elemento principal para la formación de la identidad de un pueblo; Zigmunt Bauman (2012), Terry Eagleton (2011), Homi Bhabha (2001) y Néstor Canclini (1997) abordan tanto el concepto de cultura como sus manifestaciones surgidas, incluyendo, a partir de ideales transnacionales, estos formadores de nuevas identidades culturales inherentes a los sertões del suelo brasileño. Por lo tanto, en este trabajo, buscaré comprender cómo la identidad cultural de este “I-sertanejo” de Juremal se traduce en estas memorias poéticas presentes en Esquina do Badu, contribuyendo a la realización de la identidad de este pueblo.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em LetrasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMemórias poéticasFormação identitáriaIdentidade culturalEu-sertanejoHibridismos culturaisA construção da identidade cultural do "Eu-sertanejo" juremalense a partir das memórias poéticas na obra Esquina do Badu, de José Guilherme da Cunhainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Antonio Carlos Ferreira da Silva.pdfDISSERTAÇÃO Antonio Carlos Ferreira da Silva.pdfapplication/pdf2301313https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55492/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Antonio%20Carlos%20Ferreira%20da%20Silva.pdf1f5242bf766474f3223bfb2675c48d62MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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