“Desenvolvi-gente”: o jovem artesão do Museu do Homem do Nordeste, em Araçoiaba (PE) e a dimensão antropológica das políticas públicas de cultura no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rangel, Vânia Maria Andrade Brayner
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10247
Resumo: Na presente dissertação, proponho uma análise do lugar atribuído ao campo da Antropologia na definição das políticas públicas de cultura, o que determina o tipo de investimento governamental nos diversos países. No Brasil, a definição pelo conceito abrangente da cultura, durante a gestão do ministro Gilberto Gil, determinou os parâmetros das estratégias para suas consequentes políticas culturais, com importantes repercussões no cotidiano das pessoas, o que provocou algo parecido com o que habitantes da Nova Guiné chamam de “desenvolvi-gente”. Nesse período — cujas ações e seus consequentes impactos ainda estão em curso —, percebe-se que a Cidadania Cultural proposta pelo Ministério da Cultura, que reforça o direito do indivíduo produzir “sua cultura” e de participar das decisões quanto ao fazer cultural, foi responsável pela introdução de palavras como autonomia, protagonismo e sustentabilidade no discurso de milhares de produtores de cultura do território nacional, sejam das expressões tradicionais, das linguagens contemporâneas; ou das pequenas cidades, das aldeias indígenas, dos terreiros ou grandes centros urbanos. No lastro dessas novas políticas, apresentaremos a experiência do Museu do Homem do Nordeste, no município de Araçoiaba (PE) que, através do seu Programa de Formação do Jovem Artesão, atuou como agência social, como apregoa a atual Política Nacional dos Museus, que coloca entre os seus princípios fundamentais, a valorização da dignidade humana, a promoção da cidadania e o cumprimento da função social dos museus.
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No Brasil, a definição pelo conceito abrangente da cultura, durante a gestão do ministro Gilberto Gil, determinou os parâmetros das estratégias para suas consequentes políticas culturais, com importantes repercussões no cotidiano das pessoas, o que provocou algo parecido com o que habitantes da Nova Guiné chamam de “desenvolvi-gente”. Nesse período — cujas ações e seus consequentes impactos ainda estão em curso —, percebe-se que a Cidadania Cultural proposta pelo Ministério da Cultura, que reforça o direito do indivíduo produzir “sua cultura” e de participar das decisões quanto ao fazer cultural, foi responsável pela introdução de palavras como autonomia, protagonismo e sustentabilidade no discurso de milhares de produtores de cultura do território nacional, sejam das expressões tradicionais, das linguagens contemporâneas; ou das pequenas cidades, das aldeias indígenas, dos terreiros ou grandes centros urbanos. No lastro dessas novas políticas, apresentaremos a experiência do Museu do Homem do Nordeste, no município de Araçoiaba (PE) que, através do seu Programa de Formação do Jovem Artesão, atuou como agência social, como apregoa a atual Política Nacional dos Museus, que coloca entre os seus princípios fundamentais, a valorização da dignidade humana, a promoção da cidadania e o cumprimento da função social dos museus.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAntropologia e CulturaPolíticas Públicas de CulturaPatrimônio CulturalSustentabilidadeMuseu do Homem do Nordeste“Desenvolvi-gente”: o jovem artesão do Museu do Homem do Nordeste, em Araçoiaba (PE) e a dimensão antropológica das políticas públicas de cultura no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertacao_VaniaBrayner_PPGA.pdf.jpgDissertacao_VaniaBrayner_PPGA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1318https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10247/5/Dissertacao_VaniaBrayner_PPGA.pdf.jpga670df7c6a3f565ef22d1bd7364c6b1cMD55ORIGINALDissertacao_VaniaBrayner_PPGA.pdfDissertacao_VaniaBrayner_PPGA.pdfapplication/pdf1212857https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10247/1/Dissertacao_VaniaBrayner_PPGA.pdf66dfeca1e9d50e58cc40976cbc13328dMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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