Representações sociais da gravidez na adolescência para mães adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: AMORIM, Isabelle Tavares
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10128
Resumo: Esta pesquisa faz parte de um projeto maior intitulado “Gravidez na Adolescência: Percepções de diferentes atores sociais” financiada por: FACEPE (em conjunto com a Secretaria da Mulher) e CNPq. A gravidez na adolescência tornou-se foco de interesse de áreas como a política, saúde, e educação, sendo atualmente considerada como um problema social e de saúde pública. No entanto, há controvérsias no que se refere a essa atribuição negativa dada à gravidez nesse período da vida, visto que os significados e expectativas referentes à gravidez diferem em função de variáveis sociais, culturais e subjetivas. Este estudo teve como objetivo investigar as Representações Sociais sobre a gravidez na adolescência para mães adolescentes. A amostra foi constituída por adolescentes do sexo feminino da região metropolitana do Recife e cidades da Zona da Mata Pernambucana, na faixa etária de 14 a 19 anos, que estavam passando ou já tivessem passado pela experiência de gravidez. Para a obtenção dos dados foram utilizados um questionário sociodemográfico, um questionário de vivência da sexualidade, práticas preventivas e de características da gravidez, e entrevistas semiestruturadas. Os dados quantitativos foram analisados através de estatística descritiva (frequência, média, desvio padrão). As entrevistas foram analisadas com base em categorias determinadas a partir dos temas suscitados e processado em uma série de etapas, de acordo com a proposta de Bardin (2002). A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Pernambuco. Como resultado, observou-se que a vivência da gravidez para este grupo, ocorreu em sua maioria dentro de uma relação com parceiro fixo, em uma realidade financeiramente desfavorecida, e com grande taxa de evasão escolar. De acordo com os dados qualitativos, observaram-se representações sociais ancoradas em dimensões atitudinais positivas ou negativas, através das diversas subcategorias que emergiram. A gravidez na adolescência foi representada enquanto um fenômeno que pode trazer diversas consequências psicossociais, profissionais, familiares e orgânicas. De uma maneira geral, a maternidade foi ancorada no ideal de natureza feminina, na qual a mulher é colocada no lugar de responsável pelo cuidado e desenvolvimento das crianças. Constatou-se que mesmo sendo compreendida como um período de crises e constantes conflitos, a gravidez na adolescência não é necessariamente percebida como acidental, pois algumas adolescentes afirmaram desejar a gravidez atual. Ainda que o objetivo desse estudo não seja o de generalizar os resultados para toda a população adolescente, a partir de semelhanças e contradições identificadas, é possível verificar indícios que podem facilitar a elaboração de estratégias voltadas para esse público. É importante que estejam disponíveis intervenções em nível individual, coletivo e de políticas públicas, visando uma maior difusão de conhecimento sobre reprodução sexual, garantindo que os adolescentes tenham condições de escolher se devem ou não experienciar uma gravidez.
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Como resultado, observou-se que a vivência da gravidez para este grupo, ocorreu em sua maioria dentro de uma relação com parceiro fixo, em uma realidade financeiramente desfavorecida, e com grande taxa de evasão escolar. De acordo com os dados qualitativos, observaram-se representações sociais ancoradas em dimensões atitudinais positivas ou negativas, através das diversas subcategorias que emergiram. A gravidez na adolescência foi representada enquanto um fenômeno que pode trazer diversas consequências psicossociais, profissionais, familiares e orgânicas. De uma maneira geral, a maternidade foi ancorada no ideal de natureza feminina, na qual a mulher é colocada no lugar de responsável pelo cuidado e desenvolvimento das crianças. Constatou-se que mesmo sendo compreendida como um período de crises e constantes conflitos, a gravidez na adolescência não é necessariamente percebida como acidental, pois algumas adolescentes afirmaram desejar a gravidez atual. Ainda que o objetivo desse estudo não seja o de generalizar os resultados para toda a população adolescente, a partir de semelhanças e contradições identificadas, é possível verificar indícios que podem facilitar a elaboração de estratégias voltadas para esse público. É importante que estejam disponíveis intervenções em nível individual, coletivo e de políticas públicas, visando uma maior difusão de conhecimento sobre reprodução sexual, garantindo que os adolescentes tenham condições de escolher se devem ou não experienciar uma gravidez.Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco ; Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGravidezMaternidadeAdolescênciaRepresentações SociaisReprodução SexualRepresentações sociais da gravidez na adolescência para mães adolescentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação Isabelle Tavares Amorim.pdf.jpgDissertação Isabelle Tavares Amorim.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1537https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10128/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Isabelle%20Tavares%20Amorim.pdf.jpg42af29699c74201e47be34c93d43d912MD55ORIGINALDissertação Isabelle Tavares Amorim.pdfDissertação Isabelle Tavares Amorim.pdfapplication/pdf1569881https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10128/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Isabelle%20Tavares%20Amorim.pdf436b452f6bb04fd8f4b7c016b3919668MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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