Separação e adsorção de proteínas por membranas nanoestruturadas de poliestireno

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MONTE, Rubênia Silveira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29919
Resumo: O principal objetivo deste trabalho foi a investigação de membranas de nanoestruturadas de poliestireno (MNPS) como matriz para protocolos de separação de proteínas. As MNPS utilizadas, fabricadas através da técnica de eletrofiação, foram expostas a um tratamento de plasma de ar para permitir sua funcionalização pela inserção de grupos carboxílicos. Examinamos as características químicas, morfológicas e superficiais dessas MNPS, e os parâmetros físico-químicos que mais tiveram influência sobre a adsorção de uma proteína modelo, a Albumina do Soro Bovino (BSA). Para elucidar as propriedades das MNPS, assim como os mecanismos envolvidos entre BSA/MNPS, foram empregadas caracterizações, como microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), quantificação dos COOH pelo método do corante Azul de Toluidina O (TBO), medidas de ângulo de contato, espectroscopia ultravioleta-visível (UV-Vis) e eletroforese. Quando estudada através de MEV, a morfologia das membranas modificadas revelou a presença de nanoestruturas em forma de fibras, com uma porosidade elevada que depende do tempo de exposição ao plasma (0 a 20 min). A análise por FTIR confirmou a incorporação de grupos carboxílicos na superfície das MNPS modificadas, o que é consistente com medidas de ângulo de contato que indicaram o alto grau de hidrofilicidade e, com o método TBO que mostrou a elevada concentração de COOH nas MNPS. Ao estudar a afinidade das membranas carboxiladas pelos grupos amino da BSA, investigamos a variação da capacidade de adsorção das MNPS como função do pH do meio e do tipo de solução tampão utilizada, da concentração inicial de BSA e do tempo de modificação das MNPS pela exposição ao plasma. A análise das soluções de BSA por meio de UV-Vis confirmou a mudança da concentração de proteína no meio, nos permitindo estimar a quantidade de BSA adsorvida pelas MNPS. A maior capacidade de adsorção foi de 55,07 mg/g, para as MNPS submetidas a 14 min de tratamento por plasma e utilizando 500 μL de soluções preparadas com uma concentração inicial de BSA de 3,6 mg.mL⁻¹, em pH 5,0, em meio de 2 M HAc-NaAc (ácido acético-acetato de sódio). Os dados experimentais para a adsorção da BSA pelas MNPS carboxiladas sob estas condições foram bem ajustados pela isoterma de monocamada de Langmuir (R=0,99). As MNPS não só tiveram elevada capacidade de adsorção das moléculas de BSA, mas também foram capazes de liberar a proteína capturada, quando na presença de uma solução básica de 1,5 Tris-HCl (pH 10,0). Finalmente, medidas de eletroforese forneceram evidências de que a estrutura nativa da BSA era mantida após o processo de adsorção/dessorção pelas MNPS revelando peso molecular de 66 kDa. Com base em nossos resultados, e por sua comparação com aqueles relatados em outros trabalhos, os protocolos por nós utilizados aparecem como promissores, com vantagens comparativas associadas com a simplicidade do processo, e com os curtos tempos requeridos para altas taxas de adsorção e de dessorção (5 e 3 min, respectivamente). Sugerimos que essas MNPS modificadas podem se constituir em um promissor material alternativo para a extração de proteínas a partir de amostras biológicas.
id UFPE_bf5d2f819c914b7d626218753c5f778c
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29919
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling MONTE, Rubênia Silveirahttp://lattes.cnpq.br/4131598039167223http://lattes.cnpq.br/4505138524062254MELO, Celso Pinto deFALCÃO, Eduardo Henrique LagoMEDINA LLAMAS, Juan Carlos2019-03-29T21:24:58Z2019-03-29T21:24:58Z2017-03-07https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29919O principal objetivo deste trabalho foi a investigação de membranas de nanoestruturadas de poliestireno (MNPS) como matriz para protocolos de separação de proteínas. As MNPS utilizadas, fabricadas através da técnica de eletrofiação, foram expostas a um tratamento de plasma de ar para permitir sua funcionalização pela inserção de grupos carboxílicos. Examinamos as características químicas, morfológicas e superficiais dessas MNPS, e os parâmetros físico-químicos que mais tiveram influência sobre a adsorção de uma proteína modelo, a Albumina do Soro Bovino (BSA). Para elucidar as propriedades das MNPS, assim como os mecanismos envolvidos entre BSA/MNPS, foram empregadas caracterizações, como microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), quantificação dos COOH pelo método do corante Azul de Toluidina O (TBO), medidas de ângulo de contato, espectroscopia ultravioleta-visível (UV-Vis) e eletroforese. Quando estudada através de MEV, a morfologia das membranas modificadas revelou a presença de nanoestruturas em forma de fibras, com uma porosidade elevada que depende do tempo de exposição ao plasma (0 a 20 min). A análise por FTIR confirmou a incorporação de grupos carboxílicos na superfície das MNPS modificadas, o que é consistente com medidas de ângulo de contato que indicaram o alto grau de hidrofilicidade e, com o método TBO que mostrou a elevada concentração de COOH nas MNPS. Ao estudar a afinidade das membranas carboxiladas pelos grupos amino da BSA, investigamos a variação da capacidade de adsorção das MNPS como função do pH do meio e do tipo de solução tampão utilizada, da concentração inicial de BSA e do tempo de modificação das MNPS pela exposição ao plasma. A análise das soluções de BSA por meio de UV-Vis confirmou a mudança da concentração de proteína no meio, nos permitindo estimar a quantidade de BSA adsorvida pelas MNPS. A maior capacidade de adsorção foi de 55,07 mg/g, para as MNPS submetidas a 14 min de tratamento por plasma e utilizando 500 μL de soluções preparadas com uma concentração inicial de BSA de 3,6 mg.mL⁻¹, em pH 5,0, em meio de 2 M HAc-NaAc (ácido acético-acetato de sódio). Os dados experimentais para a adsorção da BSA pelas MNPS carboxiladas sob estas condições foram bem ajustados pela isoterma de monocamada de Langmuir (R=0,99). As MNPS não só tiveram elevada capacidade de adsorção das moléculas de BSA, mas também foram capazes de liberar a proteína capturada, quando na presença de uma solução básica de 1,5 Tris-HCl (pH 10,0). Finalmente, medidas de eletroforese forneceram evidências de que a estrutura nativa da BSA era mantida após o processo de adsorção/dessorção pelas MNPS revelando peso molecular de 66 kDa. Com base em nossos resultados, e por sua comparação com aqueles relatados em outros trabalhos, os protocolos por nós utilizados aparecem como promissores, com vantagens comparativas associadas com a simplicidade do processo, e com os curtos tempos requeridos para altas taxas de adsorção e de dessorção (5 e 3 min, respectivamente). Sugerimos que essas MNPS modificadas podem se constituir em um promissor material alternativo para a extração de proteínas a partir de amostras biológicas.CNPqThe main objective of this dissertation was the investigation of nanostructured polystyrene membranes (MNPS) as matrix for separation protocols of proteins. The membranes used were manufactured by the electrospinning technique, were exposed to an air plasma treatment to allow their functionalization by the insertion of carboxylic groups. We examined the chemical, morphological and surface characteristics of these membranes, and the physicochemical parameters that most influenced the adsorption of a model protein, Bovine Serum Albumin (BSA). In order to elucidate the properties of the MNPS, as well as the mechanisms involved in the BSA/MNPS interaction, characterization were employed, such as Scanning Electron Microscopy (SEM), Fourier Transform Infrared Spectroscopy (FTIR), COOH quantification by Toluidide O (TBO) dye, contact angle measurements, ultraviolet-visible (UV-Vis) spectroscopy and electrophoresis. When studied through SEM, the morphology of the modified membranes revealed the presence of nanostructures in the form of fibers, and exhibit a high porosity that depended on the time of exposure to the plasma (0-20 min). FTIR analysis confirmed the incorporation of carboxyl groups on the surface of the modified MNPS, a result that is consistent with contact angle measurements indicated the high degree of hydrophilicity and with the TBO method that showed the high concentration of COOH in the MNPS. In studying the affinity of the carboxylated membranes for the amino groups of the BSA, we investigated the variation of the adsorption capacity of the MNPS as a function of the pH of the medium and the type of buffer used, the initial concentration of BSA and the time of modification of the MNPS by plasma exposure. Analysis of the BSA solutions by UV-VIS confirmed the change in protein concentration in the medium, allowing us to estimate the amount of BSA adsorbed by the carboxylated membranes. The highest adsorption capacity found was 55.07 mg/g, for the MNPS submitted to 14 min of plasma treatment and solutions prepared using an initial BSA concentration of 3.6 mg.mL⁻¹ at pH 5.0 in 2M HAc-NaAc medium (acetic acid-sodium acetate). The experimental data obtained for the adsorption of BSA by the carboxylated MNPS under these conditions were well adjusted by the Langmuir monolayer isotherm (R=0.99). The MNPS not only had high adsorption capacity of the BSA molecules, but were also were able to liberate the captured protein, when in the presence of a basic solution of 1.5 Tris-HCl (pH 10.0). Finally, electrophoresis measurements provided evidence that the native structure of BSA was maintained after of the adsorption/desorption process by the MNPS revealing molecular weight of 66 kDa. Based on our results, and based on the comparison of them with others reported in the literature, the protocols we use appear to be promising, with comparative advantages associated with the simplicity of the process and with the short times obtained for high adsorption and desorption rates (5 and 3 minutes, respectively). We suggest that these modified MNPS may be a promising alternative material for the extraction of proteins from biological samples.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencia de MateriaisUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCiência de MateriaisEletrofiaçãoMembranas porosasSeparação e adsorção de proteínas por membranas nanoestruturadas de poliestirenoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Rubênia Silveira Monte.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Rubênia Silveira Monte.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1263https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29919/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Rub%c3%aania%20Silveira%20Monte.pdf.jpgd709f2dd4441c6e801f2eb8554f90411MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Rubênia Silveira Monte.pdfDISSERTAÇÃO Rubênia Silveira Monte.pdfapplication/pdf4479407https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29919/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Rub%c3%aania%20Silveira%20Monte.pdf4c5d79a7609836da417e721a3801fc01MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29919/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29919/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Rubênia Silveira Monte.pdf.txtDISSERTAÇÃO Rubênia Silveira Monte.pdf.txtExtracted texttext/plain261272https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29919/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Rub%c3%aania%20Silveira%20Monte.pdf.txt911e4fc84c404c90e6ed390bc2dbbf1aMD54123456789/299192019-10-25 10:26:57.159oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29919TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T13:26:57Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Separação e adsorção de proteínas por membranas nanoestruturadas de poliestireno
title Separação e adsorção de proteínas por membranas nanoestruturadas de poliestireno
spellingShingle Separação e adsorção de proteínas por membranas nanoestruturadas de poliestireno
MONTE, Rubênia Silveira
Ciência de Materiais
Eletrofiação
Membranas porosas
title_short Separação e adsorção de proteínas por membranas nanoestruturadas de poliestireno
title_full Separação e adsorção de proteínas por membranas nanoestruturadas de poliestireno
title_fullStr Separação e adsorção de proteínas por membranas nanoestruturadas de poliestireno
title_full_unstemmed Separação e adsorção de proteínas por membranas nanoestruturadas de poliestireno
title_sort Separação e adsorção de proteínas por membranas nanoestruturadas de poliestireno
author MONTE, Rubênia Silveira
author_facet MONTE, Rubênia Silveira
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4131598039167223
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4505138524062254
dc.contributor.author.fl_str_mv MONTE, Rubênia Silveira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MELO, Celso Pinto de
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv FALCÃO, Eduardo Henrique Lago
MEDINA LLAMAS, Juan Carlos
contributor_str_mv MELO, Celso Pinto de
FALCÃO, Eduardo Henrique Lago
MEDINA LLAMAS, Juan Carlos
dc.subject.por.fl_str_mv Ciência de Materiais
Eletrofiação
Membranas porosas
topic Ciência de Materiais
Eletrofiação
Membranas porosas
description O principal objetivo deste trabalho foi a investigação de membranas de nanoestruturadas de poliestireno (MNPS) como matriz para protocolos de separação de proteínas. As MNPS utilizadas, fabricadas através da técnica de eletrofiação, foram expostas a um tratamento de plasma de ar para permitir sua funcionalização pela inserção de grupos carboxílicos. Examinamos as características químicas, morfológicas e superficiais dessas MNPS, e os parâmetros físico-químicos que mais tiveram influência sobre a adsorção de uma proteína modelo, a Albumina do Soro Bovino (BSA). Para elucidar as propriedades das MNPS, assim como os mecanismos envolvidos entre BSA/MNPS, foram empregadas caracterizações, como microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), quantificação dos COOH pelo método do corante Azul de Toluidina O (TBO), medidas de ângulo de contato, espectroscopia ultravioleta-visível (UV-Vis) e eletroforese. Quando estudada através de MEV, a morfologia das membranas modificadas revelou a presença de nanoestruturas em forma de fibras, com uma porosidade elevada que depende do tempo de exposição ao plasma (0 a 20 min). A análise por FTIR confirmou a incorporação de grupos carboxílicos na superfície das MNPS modificadas, o que é consistente com medidas de ângulo de contato que indicaram o alto grau de hidrofilicidade e, com o método TBO que mostrou a elevada concentração de COOH nas MNPS. Ao estudar a afinidade das membranas carboxiladas pelos grupos amino da BSA, investigamos a variação da capacidade de adsorção das MNPS como função do pH do meio e do tipo de solução tampão utilizada, da concentração inicial de BSA e do tempo de modificação das MNPS pela exposição ao plasma. A análise das soluções de BSA por meio de UV-Vis confirmou a mudança da concentração de proteína no meio, nos permitindo estimar a quantidade de BSA adsorvida pelas MNPS. A maior capacidade de adsorção foi de 55,07 mg/g, para as MNPS submetidas a 14 min de tratamento por plasma e utilizando 500 μL de soluções preparadas com uma concentração inicial de BSA de 3,6 mg.mL⁻¹, em pH 5,0, em meio de 2 M HAc-NaAc (ácido acético-acetato de sódio). Os dados experimentais para a adsorção da BSA pelas MNPS carboxiladas sob estas condições foram bem ajustados pela isoterma de monocamada de Langmuir (R=0,99). As MNPS não só tiveram elevada capacidade de adsorção das moléculas de BSA, mas também foram capazes de liberar a proteína capturada, quando na presença de uma solução básica de 1,5 Tris-HCl (pH 10,0). Finalmente, medidas de eletroforese forneceram evidências de que a estrutura nativa da BSA era mantida após o processo de adsorção/dessorção pelas MNPS revelando peso molecular de 66 kDa. Com base em nossos resultados, e por sua comparação com aqueles relatados em outros trabalhos, os protocolos por nós utilizados aparecem como promissores, com vantagens comparativas associadas com a simplicidade do processo, e com os curtos tempos requeridos para altas taxas de adsorção e de dessorção (5 e 3 min, respectivamente). Sugerimos que essas MNPS modificadas podem se constituir em um promissor material alternativo para a extração de proteínas a partir de amostras biológicas.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-03-07
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-03-29T21:24:58Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-03-29T21:24:58Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29919
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29919
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Ciencia de Materiais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29919/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Rub%c3%aania%20Silveira%20Monte.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29919/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Rub%c3%aania%20Silveira%20Monte.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29919/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29919/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29919/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Rub%c3%aania%20Silveira%20Monte.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d709f2dd4441c6e801f2eb8554f90411
4c5d79a7609836da417e721a3801fc01
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
911e4fc84c404c90e6ed390bc2dbbf1a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310732254019584