Protocolo verde: as instituições financeiras e a promoção da sustentabilidade ambiental no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BRAGA, Cláudia Oliveira da Silva
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11722
Resumo: As gerações presentes buscam o desenvolvimento sustentável a ser legado às futuras gerações por meio de soluções para a criação, revisão e fomento de políticas socioambientais, nas quais as instituições financeiras devem estar incluídas. Mesmo assim, a participação dessas instituições ainda é pouco explorada em comparação com os impactos que elas podem gerar para a sociedade em geral. O objetivo geral foi investigar ações e processos de implementação e monitoramento desenvolvidos pelas instituições financeiras no Brasil, com base no cumprimento dos princípios do Protocolo Verde. Os objetivos específicos foram: identificar ações e processos de implementação; analisar princípios e diretrizes do Protocolo Verde à luz da política instituída pelas instituições financeiras e verificar o processo de monitoramento adotado para a investigação do cumprimento dos princípios do Protocolo Verde pelos agentes financiados. Este estudo estruturou-se em sete capítulos, além da introdução. No segundo tratou-se dos conceitos de desenvolvimento e responsabilidade socioambiental em instituições financeiras. No terceiro, discorreu-se sobre o processo de criação e implementação do Protocolo Verde e de suas modificações ao longo do tempo. No quarto detalhou-se o percurso metodológico da pesquisa. O quinto capítulo foi dedicado à análise dos relatórios anuais e de sustentabilidade, bem como à análise comparativa dos mesmos. O sexto buscou verificar as ações de sustentabilidade ambiental das instituições financeiras sob a ótica dos princípios e diretrizes do protocolo verde e o sétimo e último capítulo às considerações finais e implicações para a sustentabilidade ambiental. Realizou-se pesquisa qualitativa, exploratória, em seis instituições financeiras, sendo três públicas e três privadas, empregando-se a análise documental de relatórios anuais e de sustentabilidade disponíveis nos sítios da Web, entre 2008 e 2012, triangulados com dados de entrevistas com agentes financeiros. A partir da análise dos dados, admitindo os princípios do Protocolo Verde como categorias de análise, constatou-se que, apesar de todas as instituições terem produtos e serviços ambientais, programas fortes de ecoeficiência interna, o monitoramento e a avaliação dos financiados não obedeciam integralmente aos princípios do Protocolo Verde. Concluiu-se que as políticas socioambientais das instituições financeiras foram marcadas pela falta de especificidade, já que o cumprimento dos princípios e diretrizes do Protocolo Verde foi marcado por ações transversais, o que indica que os bancos tratam a responsabilidade socioambiental e a preocupação com o meio ambiente como uma forma de dar visibilidade à empresa; agregar valor à marca e melhorar a credibilidade da instituição e sua reputação diante dos investidores, clientes e sociedade. Diante dos resultados, a proposta para a solução dos problemas apresentados é a aplicação integral do Protocolo Verde, ainda que seja necessário um longo período de tempo para que a sociedade alcance maturidade ecológica.
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O sexto buscou verificar as ações de sustentabilidade ambiental das instituições financeiras sob a ótica dos princípios e diretrizes do protocolo verde e o sétimo e último capítulo às considerações finais e implicações para a sustentabilidade ambiental. Realizou-se pesquisa qualitativa, exploratória, em seis instituições financeiras, sendo três públicas e três privadas, empregando-se a análise documental de relatórios anuais e de sustentabilidade disponíveis nos sítios da Web, entre 2008 e 2012, triangulados com dados de entrevistas com agentes financeiros. A partir da análise dos dados, admitindo os princípios do Protocolo Verde como categorias de análise, constatou-se que, apesar de todas as instituições terem produtos e serviços ambientais, programas fortes de ecoeficiência interna, o monitoramento e a avaliação dos financiados não obedeciam integralmente aos princípios do Protocolo Verde. 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Diante dos resultados, a proposta para a solução dos problemas apresentados é a aplicação integral do Protocolo Verde, ainda que seja necessário um longo período de tempo para que a sociedade alcance maturidade ecológica.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDesenvolvimento sustentávelIndicadores de desenvolvimento sustentávelProtocolo VerdeInstituições financeirasGestão públicaDesenvolvimentoDesenvolvimento Sustentável – PlanejamentoProtocolo verde: as instituições financeiras e a promoção da sustentabilidade ambiental no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Cláudia Oliveira Braga.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Cláudia Oliveira Braga.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1180https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11722/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Cl%c3%a1udia%20Oliveira%20Braga.pdf.jpg26de1d5ad56ee2e5fd7664ac3bd8ce49MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Cláudia Oliveira Braga.pdfDISSERTAÇÃO Cláudia Oliveira Braga.pdfapplication/pdf1532367https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11722/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Cl%c3%a1udia%20Oliveira%20Braga.pdf0a8a0a9148bf42e66d612a51fd5a6a8aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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