Desenvolvimento de cápsula gelatinosa mole de ß-Lapachona para terapias antineoplásticas em humanos
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3471 |
Resumo: | A -Lapachona (C15H14O3, MM 242,3), conhecida quimicamente por (3,4-dihidro-2,2-dimetil-2H-naftol[1,2-b]pirano-5,6-diona), é uma ortonaftoquinona de ocorrência natural isolada do ipê roxo ou pau d arco roxo (Tabebuia avellandae Lor), da família Bignoneaceae. Pesquisas recentes têm demonstrado seu excelente potencial antineoplásico, atuando por um mecanismo particular de apoptose contra diversos tipos de câncer humano, em especial neoplasias de ciclo celular muito lento como é o caso de algumas linhagens de próstata refratárias aos tratamentos convencionais. O desenvolvimento de uma forma farmacêutica que produza uma melhor disponibilidade do fármaco para a realização de ensaios clínicos em humanos e a comprovação da eficácia da -Lapachona em terapias antineoplásicas consiste em um passo de grande interesse para a oncologia clínica. Este estudo propôs o desenvolvimento da forma farmacêutica cápsula gelatinosa mole à base de -Lapachona, seguindo procedimentos e normas preconizadas pelas Boas Práticas de Fabricação e Controle, a partir de uma planificação qualitativa e quantitativa de excipientes, visando sua incorporação em protocolos de tratamentos quimioterápicos. A etapa inicial foi à caracterização físico-química e farmacotécnica do princípio ativo onde ficou comprovada a importância de se obter uma matéria-prima com alto grau de pureza, sem a presença de seu isômero -Lapachona. Neste trabalho foi desenvolvida e validada uma metodologia analítica por CLAE (coluna C18, fase móvel acetonitrila:ácido acético 0,25% (1:1), fluxo de 2mL/min, detector a  254nm), seguindo os parâmetros descritos na Resolução 899 da ANVISA, que permite quantificar a matéria-prima e o produto acabado, além de impurezas e produtos de degradação. Estudos de estabilidade do princípio ativo demonstraram que a -Lapachona sofre degradação física em presença de luz fluorescente. Lotes em escala semi-industrial estão sendo realizados para a otimização da formulação desenvolvida de cápsula mole e estabilidade do produto frente a diferentes constituintes de invólucros. Na seqüência será realizada a transposição para escala industrial |
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Maria Cavalcante Alves, GeisianeJosé Rolim Neto, Pedro 2014-06-12T16:31:15Z2014-06-12T16:31:15Z2004Maria Cavalcante Alves, Geisiane; José Rolim Neto, Pedro. Desenvolvimento de cápsula gelatinosa mole de ß-Lapachona para terapias antineoplásticas em humanos. 2004. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3471ark:/64986/001300000sjzbA -Lapachona (C15H14O3, MM 242,3), conhecida quimicamente por (3,4-dihidro-2,2-dimetil-2H-naftol[1,2-b]pirano-5,6-diona), é uma ortonaftoquinona de ocorrência natural isolada do ipê roxo ou pau d arco roxo (Tabebuia avellandae Lor), da família Bignoneaceae. Pesquisas recentes têm demonstrado seu excelente potencial antineoplásico, atuando por um mecanismo particular de apoptose contra diversos tipos de câncer humano, em especial neoplasias de ciclo celular muito lento como é o caso de algumas linhagens de próstata refratárias aos tratamentos convencionais. O desenvolvimento de uma forma farmacêutica que produza uma melhor disponibilidade do fármaco para a realização de ensaios clínicos em humanos e a comprovação da eficácia da -Lapachona em terapias antineoplásicas consiste em um passo de grande interesse para a oncologia clínica. Este estudo propôs o desenvolvimento da forma farmacêutica cápsula gelatinosa mole à base de -Lapachona, seguindo procedimentos e normas preconizadas pelas Boas Práticas de Fabricação e Controle, a partir de uma planificação qualitativa e quantitativa de excipientes, visando sua incorporação em protocolos de tratamentos quimioterápicos. A etapa inicial foi à caracterização físico-química e farmacotécnica do princípio ativo onde ficou comprovada a importância de se obter uma matéria-prima com alto grau de pureza, sem a presença de seu isômero -Lapachona. Neste trabalho foi desenvolvida e validada uma metodologia analítica por CLAE (coluna C18, fase móvel acetonitrila:ácido acético 0,25% (1:1), fluxo de 2mL/min, detector a  254nm), seguindo os parâmetros descritos na Resolução 899 da ANVISA, que permite quantificar a matéria-prima e o produto acabado, além de impurezas e produtos de degradação. Estudos de estabilidade do princípio ativo demonstraram que a -Lapachona sofre degradação física em presença de luz fluorescente. Lotes em escala semi-industrial estão sendo realizados para a otimização da formulação desenvolvida de cápsula mole e estabilidade do produto frente a diferentes constituintes de invólucros. 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