Outra economia acontece? A economia solidária no Brasil e na Itália : para uma antropologia da glocalização
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Data de Publicação: | 2017 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26056 |
Resumo: | O objetivo desta tese é analisar e interpretar o movimento social de economia solidária (ES) como processo socioeconômico e cultural anti-hegemônico que se localiza entre o local e o global. Este movimento é fruto de contradições socioeconômicas globalizadas que, uma vez localizadas, produzem um conjunto de símbolos e valores, significados e práticas denominadas de economia solidária. A tese considera dois casos empíricos: a rede de Empreendimentos Econômicos Solidários de Recife – Brasil e as cadeias produtivas dos Grupos de Compras Solidária da região de Brianza – Itália, que são analisados através da metodologia etnográfica antropológica. A partir dos dados etnográficos observamos os processos de construção identitária do movimento e a sua procura por um espaço/forma próprio na sociedade. Nessa perspectiva, contexto sócio-histórico, tradição, oportunidades atuais e utopias futuras se conjugam de forma peculiar para dar forma ao movimento. Observamos como esses processos se constituem em termos de mercados plurais, ou seja, como fruto da tensão entre diferentes lógicas socioeconômicas e políticas, entre as quais solidária/utilitarista, formal/informal, popular /institucional. O trabalho de campo foi realizado em primeiro lugar com as experiências da rede de Recife, durante os anos 2012 e 2016 e na Itália, por um período mais concentrado de sete meses, em 2015. Os dados etnográficos, gerados através do conhecimento êmico das redes locais, de entrevistas com os protagonistas e da observação participante, foram compreendidos á luz do debate e das considerações científicas que embasam este trabalho. De acordo com as análises feitas, a economia solidária se propõe como experiência de re-moralização e ressocialização da economia, definindo-se tanto localmente quanto globalmente. Isso não significa que ela é um sistema econômico alternativo ou paralelo ao capitalismo, mas se configura como experiência econômica, política e cultural híbrida, envolvendo relações complexas entre dádiva, mercado e Estado. A economia solidária é aqui analisada como um movimento social com dinâmicas glocais, construtora de uma ética socioeconômica global e com estruturas de ação que nos remetem à uma reflexão final sobre a função dos movimentos contra hegemônicos e as comunidades globais na sociedade contemporânea. |
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A partir dos dados etnográficos observamos os processos de construção identitária do movimento e a sua procura por um espaço/forma próprio na sociedade. Nessa perspectiva, contexto sócio-histórico, tradição, oportunidades atuais e utopias futuras se conjugam de forma peculiar para dar forma ao movimento. Observamos como esses processos se constituem em termos de mercados plurais, ou seja, como fruto da tensão entre diferentes lógicas socioeconômicas e políticas, entre as quais solidária/utilitarista, formal/informal, popular /institucional. O trabalho de campo foi realizado em primeiro lugar com as experiências da rede de Recife, durante os anos 2012 e 2016 e na Itália, por um período mais concentrado de sete meses, em 2015. Os dados etnográficos, gerados através do conhecimento êmico das redes locais, de entrevistas com os protagonistas e da observação participante, foram compreendidos á luz do debate e das considerações científicas que embasam este trabalho. De acordo com as análises feitas, a economia solidária se propõe como experiência de re-moralização e ressocialização da economia, definindo-se tanto localmente quanto globalmente. Isso não significa que ela é um sistema econômico alternativo ou paralelo ao capitalismo, mas se configura como experiência econômica, política e cultural híbrida, envolvendo relações complexas entre dádiva, mercado e Estado. A economia solidária é aqui analisada como um movimento social com dinâmicas glocais, construtora de uma ética socioeconômica global e com estruturas de ação que nos remetem à uma reflexão final sobre a função dos movimentos contra hegemônicos e as comunidades globais na sociedade contemporânea.CAPESThis thesis aims to analyse and interpret the social movement of solidarity economy as a socioeconomic and cultural counter-hegemonic process, placed between local and global. This movement is the result of globalized socioeconomic contradictions which, once localized, produce a set of practices, symbols, values and meanings called solidarity economy. The thesis considers two empirical cases: the network of solidarity economic enterprises of the city of Recife - Brazil and the production chains of Solidarity Purchase Groups in Brianza region – Italy, analysed through the anthropological ethnographic methodology. From the ethnographic data, we observe the identity building process of the movement and the search for its own space / form in society. Through this perspective, social and historical context, tradition, current opportunities and future utopias combine in a particular manner forming the social movement. We observe how this process is constituted in terms of plural markets, ie as a result of the tension between different socio-economic and political logics, including solidarity/utilitarianism, formal/informal, popular/institutional. The field work was fulfilled firstly with the network experience in Recife, between the years 2012 and 2016 and in Italy, for a more concentred period of seven months, in 2015. Through the emic knowledge of local networks, interviews with the main actors and participant observation, the ethnographic data were interpreted in the light of the debate and of the scientific considerations basis of this work. According to the analysis, the solidarity economy is proposed as an experience of re-moralization and re-socialization of the economy, defining itself both locally as globally. This does not mean defining it as an alternative or parallel economic system to capitalism, but as an economic, political and cultural hybrid experience involving complex relationships between gift, market and state. Solidarity economy is analysed as social movement inserted in glocal dynamics, building a global socioeconomic ethics and presenting structures of action which remind us to a final reflection on the function of counter hegemonic movements and the global communities in contemporary society.Obiettivo della tesi è analizzare e interpretare il movimento sociale di economia solidale come processo socioeconomico e culturale anti-egemonico situato tra locale e globale. Tale movimento è frutto di contraddizioni socioeconomiche globalizzate che, una volta localizzate, producono un congiunto di simboli, valori, significati e pratiche denominate di economia solidale. La tesi considera due casi empirici: la rete di imprese economiche solidali della città di Recife – Brasile e le filiere produttive dei Gruppi di Acquisto Solidale dell’area della Brianza – Italia, analizzati attraverso la metodologia etnografica antropologica. A partire dai dati etnografici, si osservano i processi di costruzione identitaria del movimento e la sua ricerca per uno spazio/forma proprio nella società. In questa prospettiva, contesto socio storico, tradizione, opportunità attuali e utopie future si coniugano di forma peculiare dando forma al movimento. Osserviamo che tale processo si costituisce in termini di mercati plurali, ossia, come frutto della tensione esistente tra differenti logiche socioeconomiche e politiche tra cui solidale/utilitarista, formale/informale, popolare/istituzionale. La ricerca di campo è stata realizzata in primo luogo con le esperienze in rete di Recife, tra gli anni 2012 e 2016 e in Italia, per un periodo più concentrato di sette mesi, nel 2015. Attraverso questa conoscenza emica delle rete locali, di interviste con i protagonisti e dello strumento dell’osservazione partecipante, i dati etnografici sono stati interpretati alla luce dei dibattiti e considerazioni scientifiche che stanno alla base di questo lavoro. Secondo le analisi effettuate, l’economia solidale si propone come esperienza di re-moralizzazione e re-socializzazione dell’economia, definendosi tanto localmente quanto globalmente. Ciò non significa definirla come un sistema economico alternativo o parallelo al capitalismo, bensì come un’esperienza economica, politica e culturale ibrida coinvolgendo relazioni complesse tra dono, mercato e stato. L’economia solidale è qui analizzata come un movimento sociale con dinamiche glocali, costruttore di un’etica socioeconomica globale e con strutture di azione che ci riportano a una riflessione finale sulla funzione dei movimenti anti-egemonici e alle comunità globali nella società contemporanea.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em AntropologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAntropologiaAntropologia econômicaEconomia socialGlocalizaçãoEconomia solidáriaMercadoEstadoSolidariedadeOutra economia acontece? A economia solidária no Brasil e na Itália : para uma antropologia da glocalizaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Elisa Gritti.pdf.jpgTESE Elisa Gritti.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1256https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/26056/5/TESE%20Elisa%20Gritti.pdf.jpge79a5c1c6950418f9d538606a840bfd4MD55ORIGINALTESE Elisa Gritti.pdfTESE Elisa Gritti.pdfapplication/pdf2366674https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/26056/1/TESE%20Elisa%20Gritti.pdf2a7b2da44e0df3dc7ce34025725757e7MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/26056/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/26056/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Elisa Gritti.pdf.txtTESE Elisa Gritti.pdf.txtExtracted texttext/plain741763https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/26056/4/TESE%20Elisa%20Gritti.pdf.txtc1cf4253c1a2e20dd45737bbd01eac46MD54123456789/260562019-10-26 01:51:29.064oai:repositorio.ufpe.br:123456789/26056TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T04:51:29Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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