Hemofilia, evolução e sociedade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ALEXANDRINO, Aline Chaves
Data de Publicação: 1986
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17032
Resumo: O fator chave para a sobrevivência das populações, humanas ou não, reside no modo pelo qual as mesmas se adaptam ao ambiente em que estabelecem seus habitats. As pressões bioecológicas são variadas, sendo o principal mecanismo biológico de pressão a seleção natural, a qual favorece os organismos mais bem adaptados. Na espécie humana, um dos instrumentos adaptativos mais eficientes é a cultura, a qual naturalmente interage com os aspectos biológicos. Estudos na área de medicina podem fornecer unidades de análise que possam revelar mais prontamente essa interação. A questão que se coloca e de se certos tipos de doença podem trazer consequências para a evolução da própria doença, para a interação doença/cultura, e para a evolução humana. Utilizamos como instrumento de análise uma doença crônica e invalidante: a hemofilia. Esta restringe a atividade física e social do indivíduo e interfere com os planos familiares. Estudamos um núcleo cultural, a família, e sua reação à presença de um indivíduo que, pela doença de que é portador, desequilibra o ritmo de vida social deste núcleo. Discutimos até que ponto a adaptabilidade de um indivíduo é determinada apenas por sua reação a uma doença, ou também pelas reações sociais e culturais ã desordem por ela ocasionada, e o que isto significa em termos evolutivos.
id UFPE_c35000983df88171d31d4441a00c058b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17032
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling ALEXANDRINO, Aline ChavesSCOTT, Russel Parry2016-05-31T18:59:13Z2016-05-31T18:59:13Z1986-05https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17032O fator chave para a sobrevivência das populações, humanas ou não, reside no modo pelo qual as mesmas se adaptam ao ambiente em que estabelecem seus habitats. As pressões bioecológicas são variadas, sendo o principal mecanismo biológico de pressão a seleção natural, a qual favorece os organismos mais bem adaptados. Na espécie humana, um dos instrumentos adaptativos mais eficientes é a cultura, a qual naturalmente interage com os aspectos biológicos. Estudos na área de medicina podem fornecer unidades de análise que possam revelar mais prontamente essa interação. A questão que se coloca e de se certos tipos de doença podem trazer consequências para a evolução da própria doença, para a interação doença/cultura, e para a evolução humana. Utilizamos como instrumento de análise uma doença crônica e invalidante: a hemofilia. Esta restringe a atividade física e social do indivíduo e interfere com os planos familiares. Estudamos um núcleo cultural, a família, e sua reação à presença de um indivíduo que, pela doença de que é portador, desequilibra o ritmo de vida social deste núcleo. Discutimos até que ponto a adaptabilidade de um indivíduo é determinada apenas por sua reação a uma doença, ou também pelas reações sociais e culturais ã desordem por ela ocasionada, e o que isto significa em termos evolutivos.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em AntropologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessHemofiliaEvoluçãoSociedadeHemofilia, evolução e sociedadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAIL39A382h Dissertação.pdf.jpg39A382h Dissertação.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1154https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17032/5/39A382h%20Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpg879f332e7466d71914a07a51fb7d18b6MD55ORIGINAL39A382h Dissertação.pdf39A382h Dissertação.pdfapplication/pdf85932796https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17032/1/39A382h%20Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdfab13f992908ab9a16714d1c922c167cdMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17032/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17032/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXT39A382h Dissertação.pdf.txt39A382h Dissertação.pdf.txtExtracted texttext/plain122202https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17032/4/39A382h%20Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf.txta14dbfc7a00776f2aa137a9a1ce0106dMD54123456789/170322019-10-25 18:47:13.094oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17032TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T21:47:13Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Hemofilia, evolução e sociedade
title Hemofilia, evolução e sociedade
spellingShingle Hemofilia, evolução e sociedade
ALEXANDRINO, Aline Chaves
Hemofilia
Evolução
Sociedade
title_short Hemofilia, evolução e sociedade
title_full Hemofilia, evolução e sociedade
title_fullStr Hemofilia, evolução e sociedade
title_full_unstemmed Hemofilia, evolução e sociedade
title_sort Hemofilia, evolução e sociedade
author ALEXANDRINO, Aline Chaves
author_facet ALEXANDRINO, Aline Chaves
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv ALEXANDRINO, Aline Chaves
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SCOTT, Russel Parry
contributor_str_mv SCOTT, Russel Parry
dc.subject.por.fl_str_mv Hemofilia
Evolução
Sociedade
topic Hemofilia
Evolução
Sociedade
description O fator chave para a sobrevivência das populações, humanas ou não, reside no modo pelo qual as mesmas se adaptam ao ambiente em que estabelecem seus habitats. As pressões bioecológicas são variadas, sendo o principal mecanismo biológico de pressão a seleção natural, a qual favorece os organismos mais bem adaptados. Na espécie humana, um dos instrumentos adaptativos mais eficientes é a cultura, a qual naturalmente interage com os aspectos biológicos. Estudos na área de medicina podem fornecer unidades de análise que possam revelar mais prontamente essa interação. A questão que se coloca e de se certos tipos de doença podem trazer consequências para a evolução da própria doença, para a interação doença/cultura, e para a evolução humana. Utilizamos como instrumento de análise uma doença crônica e invalidante: a hemofilia. Esta restringe a atividade física e social do indivíduo e interfere com os planos familiares. Estudamos um núcleo cultural, a família, e sua reação à presença de um indivíduo que, pela doença de que é portador, desequilibra o ritmo de vida social deste núcleo. Discutimos até que ponto a adaptabilidade de um indivíduo é determinada apenas por sua reação a uma doença, ou também pelas reações sociais e culturais ã desordem por ela ocasionada, e o que isto significa em termos evolutivos.
publishDate 1986
dc.date.issued.fl_str_mv 1986-05
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-05-31T18:59:13Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-05-31T18:59:13Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17032
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17032
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Antropologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17032/5/39A382h%20Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17032/1/39A382h%20Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17032/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17032/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17032/4/39A382h%20Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 879f332e7466d71914a07a51fb7d18b6
ab13f992908ab9a16714d1c922c167cd
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
a14dbfc7a00776f2aa137a9a1ce0106d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310803032899584