Efeitos da prática mental sobre a marcha e risco de quedas em pessoas com doença de Parkinson: um ensaio clínico randomizado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Liliane Pereira da
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23389
Resumo: Introdução: Embora a terapia farmacológica seja à base do tratamento da doença de Parkinson, a fisioterapia também tem sua importância por meio de exercícios que mantém a atividade muscular e preservam a mobilidade. Umas das técnicas que vem sendo utilizada pela fisioterapia é a prática mental que consiste na simulação mental do movimento, objetivando a aprendizagem ou o aperfeiçoamento de uma habilidade motora, por meio da ativação de áreas do córtex responsáveis pela preparação do movimento antes dele ser executado. Nos pacientes com doença de Parkinson esse sistema de antecipação motora está comprometido, culminado em alterações da marcha e aumentado o risco de quedas. Objetivo: Avaliar os efeitos da prática mental associada à fisioterapia motora sobre a marcha e o risco dequedas de pessoas com doença de Parkinson. Método: Trata-se de um ensaio clínico randomizado controlado, simples cego com recrutamento sistematizado que atendeu ao seguinte critério: A cada três sujeitos elegíveis recrutados da agenda do serviço, foram selecionados o primeiro e o terceiro para a intervenção, sendo a sua alocação nos grupos controle e experimental feita por sorteio simples. A triagem inicial foi realizada no Ambulatório de Neurologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e a triagem final bem como a intervenção foram realizadas no ambulatório de Fisioterapia do mesmo hospital. O grupo experimental foi submetido à fisioterapia motora associada prática mental e o controle exclusivamente a fisioterapia motora. Foram 15 sessões terapêuticas duas vezes por semana, com duração de 40 minutos para fisioterapia motora e 15 para prática mental. Resultados: A amostra foi composta por 18 sujeitos com 8 sujeitos no grupo prática mental e 10 no grupo controle. Em relação aos resultados do tempo da fase 1 da Prática mental, as médias do tempo da primeira e da última sessão foram respectivamente: 2,3 (0,5) e 1,3 (0,5) obtendo (Teste T pareado, p=0,01) e da fase 3 as médias do tempo da primeira e da última sessão foram respectivamente: 2,1(0,8) e 1,4 (0,5) (Teste T pareado, p=0,01). No Grupo prática mental houve um aumento significativo no escore do Dinamic Gait Index após a intervenção, ou seja, houve redução do risco de quedas, por meio da melhora da mobilidade funcional. Não houve resultados significativos na avaliação do Timed Up And Go e das variáveis do teste de caminhada de 10 metros entre os grupos. Conclusões: A Prática Mental associada à fisioterapia motora parece promover de forma superior a redução do risco de quedas por meio da melhora da mobilidade funcional nos pacientes com doença de Parkinson da amostra. Novos estudos sobre marcha e risco de quedas que incluam um maior número amostral e novos protocolos de execução da Prática Mental, podem trazer informações importantes para compreensão desses eventos.
id UFPE_c423adb6305f4ca94bb4d71d6d3a8f50
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/23389
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SILVA, Liliane Pereira dahttp://lattes.cnpq.br/1807172476943272http://lattes.cnpq.br/9161992270492544CORIOLANO, Maria das Graças Wanderley de SalesLINS, Carla Cabral dos Santos Accioly2018-01-29T17:54:58Z2018-01-29T17:54:58Z2016-11-22https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23389Introdução: Embora a terapia farmacológica seja à base do tratamento da doença de Parkinson, a fisioterapia também tem sua importância por meio de exercícios que mantém a atividade muscular e preservam a mobilidade. Umas das técnicas que vem sendo utilizada pela fisioterapia é a prática mental que consiste na simulação mental do movimento, objetivando a aprendizagem ou o aperfeiçoamento de uma habilidade motora, por meio da ativação de áreas do córtex responsáveis pela preparação do movimento antes dele ser executado. Nos pacientes com doença de Parkinson esse sistema de antecipação motora está comprometido, culminado em alterações da marcha e aumentado o risco de quedas. Objetivo: Avaliar os efeitos da prática mental associada à fisioterapia motora sobre a marcha e o risco dequedas de pessoas com doença de Parkinson. Método: Trata-se de um ensaio clínico randomizado controlado, simples cego com recrutamento sistematizado que atendeu ao seguinte critério: A cada três sujeitos elegíveis recrutados da agenda do serviço, foram selecionados o primeiro e o terceiro para a intervenção, sendo a sua alocação nos grupos controle e experimental feita por sorteio simples. A triagem inicial foi realizada no Ambulatório de Neurologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e a triagem final bem como a intervenção foram realizadas no ambulatório de Fisioterapia do mesmo hospital. O grupo experimental foi submetido à fisioterapia motora associada prática mental e o controle exclusivamente a fisioterapia motora. Foram 15 sessões terapêuticas duas vezes por semana, com duração de 40 minutos para fisioterapia motora e 15 para prática mental. Resultados: A amostra foi composta por 18 sujeitos com 8 sujeitos no grupo prática mental e 10 no grupo controle. Em relação aos resultados do tempo da fase 1 da Prática mental, as médias do tempo da primeira e da última sessão foram respectivamente: 2,3 (0,5) e 1,3 (0,5) obtendo (Teste T pareado, p=0,01) e da fase 3 as médias do tempo da primeira e da última sessão foram respectivamente: 2,1(0,8) e 1,4 (0,5) (Teste T pareado, p=0,01). No Grupo prática mental houve um aumento significativo no escore do Dinamic Gait Index após a intervenção, ou seja, houve redução do risco de quedas, por meio da melhora da mobilidade funcional. Não houve resultados significativos na avaliação do Timed Up And Go e das variáveis do teste de caminhada de 10 metros entre os grupos. Conclusões: A Prática Mental associada à fisioterapia motora parece promover de forma superior a redução do risco de quedas por meio da melhora da mobilidade funcional nos pacientes com doença de Parkinson da amostra. Novos estudos sobre marcha e risco de quedas que incluam um maior número amostral e novos protocolos de execução da Prática Mental, podem trazer informações importantes para compreensão desses eventos.Introduction: Although pharmacological therapy is based on the treatment of Parkinson's disease, physiotherapy is also important through exercises that maintain muscle activity and preserve mobility. One of the techniques that is being used by physiotherapy is the mental practice that consists in the mental simulation of the movement, aiming the learning or the improvement of a motor skill, through the activation of areas of the cortex responsible for the preparation of the movement before it is executed. In patients with Parkinson's disease this system of motor anticipation is compromised, culminating in gait changes and increased risk of falls. Objective: To evaluate the effects of mental practice associated with motor physical therapy on the gait and risk of Parkinson's disease. Method: This is a randomized controlled clinical trial, single blind with systematic recruitment that met the following criteria: Every three eligible subjects recruited from the service agenda were selected the first and third for the intervention, and their allocation was Control and experimental groups made by simple draw. The initial screening was performed at the Neurology Outpatient Clinic of the Hospital das Clínicas of the Federal University of Pernambuco and the final screening as well as the intervention were performed at the Physiotherapy outpatient clinic of the same hospital. The experimental group was submitted to motor physical therapy associated with mental practice and the control exclusively to motor physical therapy. There were 15 therapeutic sessions twice a week, lasting 40 minutes for motor physical therapy and 15 for mental practice. Results: The sample consisted of 18 subjects with 8 subjects in the mental practice group and 10 in the control group. Regarding the time results of phase 1 of the Mental Practice, the means of the time of the first and last sessions were respectively: 2.3 (0.5) and 1.3 (0.5) obtaining (paired T test, p = 0.01) and phase 3 the mean time of the first and last sessions were respectively 2.1 (0.8) and 1.4 (0.5) (paired T test, p = 0.01). In the Mental Practice Group there was a significant increase in the score of the Dynamic Gait index after the intervention, that is, there was a reduction in the risk of falls, through the improvement of the functional mobility. There were no significant results in the evaluation of the Timed Up And Go and the variables of the 10-meter walk test between the groups. Conclusions: The mental practice associated with motor physical therapy seems to promote better the reduction of the risk of falls by means of the improvement of the functional mobility in the patients with Parkinson's disease of the sample. New studies on gait and risk of falls that include a greater sample number and new protocols for the execution of the Mental Practice can bring important information to understand these events.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GerontologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDoença de ParkinsonMarchaAcidentes por quedasPratica mentalEfeitos da prática mental sobre a marcha e risco de quedas em pessoas com doença de Parkinson: um ensaio clínico randomizadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO FINAL.pdf.jpgDISSERTAÇÃO FINAL.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1321https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23389/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20FINAL.pdf.jpg9e971bb114c1a2f66382007fe4e3c4aeMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO FINAL.pdfDISSERTAÇÃO FINAL.pdfapplication/pdf1216472https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23389/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20FINAL.pdfef5f33a2d4db4eaf810f41729220400eMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23389/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23389/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO FINAL.pdf.txtDISSERTAÇÃO FINAL.pdf.txtExtracted texttext/plain142670https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23389/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20FINAL.pdf.txt57ccb90deabff579579598f4fa2182b2MD54123456789/233892019-10-25 22:52:26.994oai:repositorio.ufpe.br:123456789/23389TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T01:52:26Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Efeitos da prática mental sobre a marcha e risco de quedas em pessoas com doença de Parkinson: um ensaio clínico randomizado
title Efeitos da prática mental sobre a marcha e risco de quedas em pessoas com doença de Parkinson: um ensaio clínico randomizado
spellingShingle Efeitos da prática mental sobre a marcha e risco de quedas em pessoas com doença de Parkinson: um ensaio clínico randomizado
SILVA, Liliane Pereira da
Doença de Parkinson
Marcha
Acidentes por quedas
Pratica mental
title_short Efeitos da prática mental sobre a marcha e risco de quedas em pessoas com doença de Parkinson: um ensaio clínico randomizado
title_full Efeitos da prática mental sobre a marcha e risco de quedas em pessoas com doença de Parkinson: um ensaio clínico randomizado
title_fullStr Efeitos da prática mental sobre a marcha e risco de quedas em pessoas com doença de Parkinson: um ensaio clínico randomizado
title_full_unstemmed Efeitos da prática mental sobre a marcha e risco de quedas em pessoas com doença de Parkinson: um ensaio clínico randomizado
title_sort Efeitos da prática mental sobre a marcha e risco de quedas em pessoas com doença de Parkinson: um ensaio clínico randomizado
author SILVA, Liliane Pereira da
author_facet SILVA, Liliane Pereira da
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1807172476943272
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9161992270492544
dc.contributor.author.fl_str_mv SILVA, Liliane Pereira da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv CORIOLANO, Maria das Graças Wanderley de Sales
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv LINS, Carla Cabral dos Santos Accioly
contributor_str_mv CORIOLANO, Maria das Graças Wanderley de Sales
LINS, Carla Cabral dos Santos Accioly
dc.subject.por.fl_str_mv Doença de Parkinson
Marcha
Acidentes por quedas
Pratica mental
topic Doença de Parkinson
Marcha
Acidentes por quedas
Pratica mental
description Introdução: Embora a terapia farmacológica seja à base do tratamento da doença de Parkinson, a fisioterapia também tem sua importância por meio de exercícios que mantém a atividade muscular e preservam a mobilidade. Umas das técnicas que vem sendo utilizada pela fisioterapia é a prática mental que consiste na simulação mental do movimento, objetivando a aprendizagem ou o aperfeiçoamento de uma habilidade motora, por meio da ativação de áreas do córtex responsáveis pela preparação do movimento antes dele ser executado. Nos pacientes com doença de Parkinson esse sistema de antecipação motora está comprometido, culminado em alterações da marcha e aumentado o risco de quedas. Objetivo: Avaliar os efeitos da prática mental associada à fisioterapia motora sobre a marcha e o risco dequedas de pessoas com doença de Parkinson. Método: Trata-se de um ensaio clínico randomizado controlado, simples cego com recrutamento sistematizado que atendeu ao seguinte critério: A cada três sujeitos elegíveis recrutados da agenda do serviço, foram selecionados o primeiro e o terceiro para a intervenção, sendo a sua alocação nos grupos controle e experimental feita por sorteio simples. A triagem inicial foi realizada no Ambulatório de Neurologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e a triagem final bem como a intervenção foram realizadas no ambulatório de Fisioterapia do mesmo hospital. O grupo experimental foi submetido à fisioterapia motora associada prática mental e o controle exclusivamente a fisioterapia motora. Foram 15 sessões terapêuticas duas vezes por semana, com duração de 40 minutos para fisioterapia motora e 15 para prática mental. Resultados: A amostra foi composta por 18 sujeitos com 8 sujeitos no grupo prática mental e 10 no grupo controle. Em relação aos resultados do tempo da fase 1 da Prática mental, as médias do tempo da primeira e da última sessão foram respectivamente: 2,3 (0,5) e 1,3 (0,5) obtendo (Teste T pareado, p=0,01) e da fase 3 as médias do tempo da primeira e da última sessão foram respectivamente: 2,1(0,8) e 1,4 (0,5) (Teste T pareado, p=0,01). No Grupo prática mental houve um aumento significativo no escore do Dinamic Gait Index após a intervenção, ou seja, houve redução do risco de quedas, por meio da melhora da mobilidade funcional. Não houve resultados significativos na avaliação do Timed Up And Go e das variáveis do teste de caminhada de 10 metros entre os grupos. Conclusões: A Prática Mental associada à fisioterapia motora parece promover de forma superior a redução do risco de quedas por meio da melhora da mobilidade funcional nos pacientes com doença de Parkinson da amostra. Novos estudos sobre marcha e risco de quedas que incluam um maior número amostral e novos protocolos de execução da Prática Mental, podem trazer informações importantes para compreensão desses eventos.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-11-22
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-01-29T17:54:58Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-01-29T17:54:58Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23389
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23389
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Gerontologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23389/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20FINAL.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23389/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20FINAL.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23389/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23389/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23389/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20FINAL.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 9e971bb114c1a2f66382007fe4e3c4ae
ef5f33a2d4db4eaf810f41729220400e
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
57ccb90deabff579579598f4fa2182b2
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310753714176000