Evidências de validade de um instrumento de rastreamento de disfagia orofaríngea em crianças
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Data de Publicação: | 2021 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42307 |
Resumo: | Introdução: A Disfagia Orofaríngea (DO) é uma alteração da deglutição que compromete o transporte seguro de alimentos, líquidos e secreções da cavidade oral ao estômago, podendo estar associada a agravos clínicos e nutricionais, inclusive com risco de morte. Portanto, faz-se necessária a identificação precoce de sinais da DO em crianças, minimizando os impactos à qualidade de vida e ao desenvolvimento, que pode ser realizada com o uso de ferramenta de rastreamento/screening. Objetivo: Desenvolver e constatar evidências de validade baseadas no conteúdo, processos de resposta e estrutura interna do instrumento Rastreamento para Disfagia Orofaríngea em Crianças (RADOC). Metodologia: Trata-se de estudo de metodologia mista, sequencial, quali-quantitativo que seguiu as diretrizes do Standards for Educational and Psychological Testing. Para evidência de validade baseada no conteúdo, foi realizada revisão de literatura prévia a fim de subsidiar a elaboração dos itens para compor a primeira versão do instrumento. Esta versão foi avaliada por um grupo de juízes composto por 15 profissionais da área da saúde que atuam junto a essa população, pertencentes a categorias distintas, que analisaram as questões e realizaram sugestões de melhoramento. A concordância entre eles foi aferida por meio do índice de validade de conteúdo (IVC). Para evidência de validade baseada nos processos de resposta, dois profissionais da área da saúde aplicaram o instrumento em 32 acompanhantes de crianças de faixa etária entre dois e cinco anos e 11 meses, internadas em enfermaria de Hospital Pediátrico Terciário de grande porte. Em seguida, analisaram as questões e puderam sugerir alterações ou acréscimos. A etapa de obtenção das evidências de validade baseadas na estrutura interna contou com a participação de 122 pais de crianças da mesma faixa etária, de ambos os sexos, com e sem queixas de alterações na deglutição, que responderam o RADOC. Os dados desta fase foram analisados usando correlações item-total, interitem, análise fatorial exploratória e confirmatória, além de aplicação da Teoria de Resposta ao Item (TRI), por meio do modelo de Resposta Gradual de Samejima. Resultados: Em sua primeira versão, o RADOC foi constituído por 13 questões e, após análise do comitê de especialistas, uma foi retirada por não obter o IVC mínimo. Além disso, houve duas situações de aglutinação de itens, perfazendo um total final de nove perguntas com quatro chaves de respostas “nunca”, às vezes”, “muitas vezes” e “sempre”, exceto para o item três, que manteve o mesmo número de alternativas, mas as opções foram ajustadas, sendo elas: “sim”, “não, porque subiu”, “não, porque está abaixo do esperado” e “não sei informar”. A abordagem do teste piloto não impactou no número total de questões, porém repercutiu em alterações lexicais para favorecer a compreensão. O Alfa de Cronbach padronizado obteve índice de 0,946 e o coeficiente de correlação item-total apresentou valores acima de 0,300 para todos os itens, não implicando em alterações de qualquer um dos nove itens que compõem a atual versão da ferramenta. Todos os itens foram retidos em um único fator e demostraram carga fatorial mínima de 0,597, acima do valor de referência. Os resultados da TRI confirmaram a permanência dos nove itens propostos, pois todos discriminaram de forma aceitável, sendo os itens 6, 8 e 9 os que mais discriminam os indivíduos com e sem risco de DO. Conclusões: As evidências de validade baseadas no conteúdo, processos de resposta e estrutura interna do RADOC são satisfatórias. A versão atual do questionário possui nove itens, unifatorial, politômico, com escala Likert de quatro opções como chaves de respostas, demonstando potencial para identificar crianças na faixa etária de dois anos a cinco anos e 11 meses com e sem DO em ambiente clínico e na perspectiva epidemiológica de estimativa da prevalência da alteração na referida população. |
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Portanto, faz-se necessária a identificação precoce de sinais da DO em crianças, minimizando os impactos à qualidade de vida e ao desenvolvimento, que pode ser realizada com o uso de ferramenta de rastreamento/screening. Objetivo: Desenvolver e constatar evidências de validade baseadas no conteúdo, processos de resposta e estrutura interna do instrumento Rastreamento para Disfagia Orofaríngea em Crianças (RADOC). Metodologia: Trata-se de estudo de metodologia mista, sequencial, quali-quantitativo que seguiu as diretrizes do Standards for Educational and Psychological Testing. Para evidência de validade baseada no conteúdo, foi realizada revisão de literatura prévia a fim de subsidiar a elaboração dos itens para compor a primeira versão do instrumento. Esta versão foi avaliada por um grupo de juízes composto por 15 profissionais da área da saúde que atuam junto a essa população, pertencentes a categorias distintas, que analisaram as questões e realizaram sugestões de melhoramento. A concordância entre eles foi aferida por meio do índice de validade de conteúdo (IVC). Para evidência de validade baseada nos processos de resposta, dois profissionais da área da saúde aplicaram o instrumento em 32 acompanhantes de crianças de faixa etária entre dois e cinco anos e 11 meses, internadas em enfermaria de Hospital Pediátrico Terciário de grande porte. Em seguida, analisaram as questões e puderam sugerir alterações ou acréscimos. A etapa de obtenção das evidências de validade baseadas na estrutura interna contou com a participação de 122 pais de crianças da mesma faixa etária, de ambos os sexos, com e sem queixas de alterações na deglutição, que responderam o RADOC. Os dados desta fase foram analisados usando correlações item-total, interitem, análise fatorial exploratória e confirmatória, além de aplicação da Teoria de Resposta ao Item (TRI), por meio do modelo de Resposta Gradual de Samejima. Resultados: Em sua primeira versão, o RADOC foi constituído por 13 questões e, após análise do comitê de especialistas, uma foi retirada por não obter o IVC mínimo. Além disso, houve duas situações de aglutinação de itens, perfazendo um total final de nove perguntas com quatro chaves de respostas “nunca”, às vezes”, “muitas vezes” e “sempre”, exceto para o item três, que manteve o mesmo número de alternativas, mas as opções foram ajustadas, sendo elas: “sim”, “não, porque subiu”, “não, porque está abaixo do esperado” e “não sei informar”. A abordagem do teste piloto não impactou no número total de questões, porém repercutiu em alterações lexicais para favorecer a compreensão. O Alfa de Cronbach padronizado obteve índice de 0,946 e o coeficiente de correlação item-total apresentou valores acima de 0,300 para todos os itens, não implicando em alterações de qualquer um dos nove itens que compõem a atual versão da ferramenta. Todos os itens foram retidos em um único fator e demostraram carga fatorial mínima de 0,597, acima do valor de referência. Os resultados da TRI confirmaram a permanência dos nove itens propostos, pois todos discriminaram de forma aceitável, sendo os itens 6, 8 e 9 os que mais discriminam os indivíduos com e sem risco de DO. Conclusões: As evidências de validade baseadas no conteúdo, processos de resposta e estrutura interna do RADOC são satisfatórias. A versão atual do questionário possui nove itens, unifatorial, politômico, com escala Likert de quatro opções como chaves de respostas, demonstando potencial para identificar crianças na faixa etária de dois anos a cinco anos e 11 meses com e sem DO em ambiente clínico e na perspectiva epidemiológica de estimativa da prevalência da alteração na referida população.Introduction: Oropharyngeal Dysphagia (OD) is a change in swallowing that compromises the safe transport of food, liquids and secretions from the oral cavity to the stomach, and may be associated with clinical and nutritional problems, including risk of death. Therefore, it is necessary to early identify OD signs in children, minimizing impacts on quality of life and development, that can be performed using a screening tool. Objetive: to involve and verify evidence of validity based on content, response processes and internal structure of the tool Rastreamento de Disfagia Orofaríngea em Crianças (RADOC). Methodology: This is a study of mixed, sequential, qualitative methodology that followed the guidelines of the Standards for Educational and Psychological Testing. For evidence of content-based validity, a previous literature review was performed to support the elaboration of items to make up the first version of the instrument. This version was evaluated by a group of judges composed of 15 health professionals working with this population, belonging to different categories, who analyzed the questions and made suggestions for improvement. The agreement between them was measured by the Content Validity Index (CVI). For evidence of validity based on response processes, two health professionals applied the instrument to 32 companions of children aged between two and five years and 11 months, hospitalized in a large tertiary Pediatric Hospital ward. They then analyzed the questions and were able to suggest changes or additions. The stage of obtaining the evidence of validity based on internal structure had the participation of 122 parents of children of the same age group, of both sexes, with and without complaints of alterations in swallowing, which answered the RADOC. The data from this phase were analyzed using item- total correlations, interitem, exploratory and confirmatory factor analysis, and application of the Item Response Theory (IRT), through Samejima's Gradual Response model. Results: In its first version, the RADOC consisted of 13 questions and, after analysis by the committee of experts, one was withdrawn for not obtaining the minimum CVI. In addition, there were two situations of agglutination of items, totaling nine questions with four answer keys "never", sometimes", "many times" and "always", except for item three, which kept the same number of alternatives, but the options were adjusted, being they: "yes", "no, because it went up", "no, because it's below expectations" and "I don't know how to inform". The pilot test approach did not impact the total number of questions but had repercussions on lexical alterations to favor understanding. The standardized Cronbach's Alpha had an index of 0.946 and the item-total correlation coefficient obtained had values above 0.300 for all items, not implying changes in any of the nine items that make up the current version of the tool. All items were retained in a single factor and showed factor minimum of 0,597, above the reference value. The results of the IRT confirmed the permanence of the nine proposed items, because all discriminated in an acceptable manner, with items 6, 8 and 9 being the ones that most discriminate individuals with and without risk of OD. Conclusions: The evidences of validity based on content, response processes and internal structure of RADOC are satisfactory. The current version of the questionnaire has nine items, unifactorial, polytomous, with a Likert scale of four options as answer keys, demonstrating the potential to identify children aged from two years to five years and 11 months with and without OD in a clinical setting and in the epidemiological perspective of estimating the prevalence of the alteration in that population.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do AdolescenteUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDeglutiçãoTranstornos da deglutiçãoProgramas de rastreamentoInquéritos e questionáriosEstudo de validaçãoCriançaEvidências de validade de um instrumento de rastreamento de disfagia orofaríngea em criançasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Victor Costa Alves Medeiros Vieira.pdfTESE Victor Costa Alves Medeiros Vieira.pdfapplication/pdf1992952https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42307/1/TESE%20Victor%20Costa%20Alves%20Medeiros%20Vieira.pdfe9fc583fa737b34b48c86488bcd2d84eMD51TEXTTESE Victor Costa Alves Medeiros Vieira.pdf.txtTESE Victor Costa Alves Medeiros Vieira.pdf.txtExtracted texttext/plain334099https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42307/4/TESE%20Victor%20Costa%20Alves%20Medeiros%20Vieira.pdf.txt7fe21efcc4e038a70ec5ed7b5568c617MD54THUMBNAILTESE Victor Costa Alves Medeiros Vieira.pdf.jpgTESE Victor Costa Alves Medeiros Vieira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1208https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42307/5/TESE%20Victor%20Costa%20Alves%20Medeiros%20Vieira.pdf.jpgb9f1eb28a293111b3ea56df71be970ddMD55CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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Introdução: A Disfagia Orofaríngea (DO) é uma alteração da deglutição que compromete o transporte seguro de alimentos, líquidos e secreções da cavidade oral ao estômago, podendo estar associada a agravos clínicos e nutricionais, inclusive com risco de morte. Portanto, faz-se necessária a identificação precoce de sinais da DO em crianças, minimizando os impactos à qualidade de vida e ao desenvolvimento, que pode ser realizada com o uso de ferramenta de rastreamento/screening. Objetivo: Desenvolver e constatar evidências de validade baseadas no conteúdo, processos de resposta e estrutura interna do instrumento Rastreamento para Disfagia Orofaríngea em Crianças (RADOC). Metodologia: Trata-se de estudo de metodologia mista, sequencial, quali-quantitativo que seguiu as diretrizes do Standards for Educational and Psychological Testing. Para evidência de validade baseada no conteúdo, foi realizada revisão de literatura prévia a fim de subsidiar a elaboração dos itens para compor a primeira versão do instrumento. Esta versão foi avaliada por um grupo de juízes composto por 15 profissionais da área da saúde que atuam junto a essa população, pertencentes a categorias distintas, que analisaram as questões e realizaram sugestões de melhoramento. A concordância entre eles foi aferida por meio do índice de validade de conteúdo (IVC). Para evidência de validade baseada nos processos de resposta, dois profissionais da área da saúde aplicaram o instrumento em 32 acompanhantes de crianças de faixa etária entre dois e cinco anos e 11 meses, internadas em enfermaria de Hospital Pediátrico Terciário de grande porte. Em seguida, analisaram as questões e puderam sugerir alterações ou acréscimos. A etapa de obtenção das evidências de validade baseadas na estrutura interna contou com a participação de 122 pais de crianças da mesma faixa etária, de ambos os sexos, com e sem queixas de alterações na deglutição, que responderam o RADOC. Os dados desta fase foram analisados usando correlações item-total, interitem, análise fatorial exploratória e confirmatória, além de aplicação da Teoria de Resposta ao Item (TRI), por meio do modelo de Resposta Gradual de Samejima. Resultados: Em sua primeira versão, o RADOC foi constituído por 13 questões e, após análise do comitê de especialistas, uma foi retirada por não obter o IVC mínimo. Além disso, houve duas situações de aglutinação de itens, perfazendo um total final de nove perguntas com quatro chaves de respostas “nunca”, às vezes”, “muitas vezes” e “sempre”, exceto para o item três, que manteve o mesmo número de alternativas, mas as opções foram ajustadas, sendo elas: “sim”, “não, porque subiu”, “não, porque está abaixo do esperado” e “não sei informar”. A abordagem do teste piloto não impactou no número total de questões, porém repercutiu em alterações lexicais para favorecer a compreensão. O Alfa de Cronbach padronizado obteve índice de 0,946 e o coeficiente de correlação item-total apresentou valores acima de 0,300 para todos os itens, não implicando em alterações de qualquer um dos nove itens que compõem a atual versão da ferramenta. Todos os itens foram retidos em um único fator e demostraram carga fatorial mínima de 0,597, acima do valor de referência. Os resultados da TRI confirmaram a permanência dos nove itens propostos, pois todos discriminaram de forma aceitável, sendo os itens 6, 8 e 9 os que mais discriminam os indivíduos com e sem risco de DO. Conclusões: As evidências de validade baseadas no conteúdo, processos de resposta e estrutura interna do RADOC são satisfatórias. A versão atual do questionário possui nove itens, unifatorial, politômico, com escala Likert de quatro opções como chaves de respostas, demonstando potencial para identificar crianças na faixa etária de dois anos a cinco anos e 11 meses com e sem DO em ambiente clínico e na perspectiva epidemiológica de estimativa da prevalência da alteração na referida população. |
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