Própolis vermelha do litoral de Pernambuco: Caracterização, Atividade Biológica e Proposta de Gel Vaginal
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Data de Publicação: | 2008 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3137 |
Resumo: | A própolis é uma substância balsâmica de origem vegetal, coletada e transportada pelas abelhas dos ramos, flores, brotos, polém e exudatos de árvores, acrescentada de secreção salivar. Tem por objetivo proteger a colméia vedando frestas e inibindo a proliferação microbiana, tornando o interior da colméia tão asséptico quanto uma sala cirúrgica. É composta por uma infinidade de substâncias de acordo com sua origem, época de coleta e características das abelhas, sendo caracterizadas mais de 300 substâncias. É utilizada pelo homem desde a antiguidade por apresentar propriedades terapêuticas como: bactericida, fungicida, virocida, antiinflamatória, imunoestimulante, antioxidante, cicatrizante, dentre outras. As amostras de própolis brasileiras podem ser classificadas em 13 grupos, dos quais o grupo mais estudado é o da própolis verde, mais comum no sudeste e o menos estudado é o grupo da própolis vermelha, que ocorre no litoral nordeste. A ocorrência da própolis vermelha já foi citada na literatura, ocorrendo desde o litoral do Estado da Bahia até o litoral da Paraíba. O presente estudo caracterizou uma amostra de própolis do litoral de Pernambuco do ponto de vista da composição química e das atividades biológicas, bem como realizou o desenvolvimento farmacotécnico de formulações semi-sólidas, para uso vaginal. A caracterização química mostrou como constituintes voláteis majoritários os compostos trans-anetol, -copaeno e o metil cis-isoeugenol, apresentando atividade tóxica contra Artemia salina, com CL50 de 18,9 μg/mL, antioxidade, tanto no modelo in vitro, quanto in vivo, atividade antigenotóxica, assim como atividades antiinflamatória e antifúngica. O extrato hidroalcoólico se mostrou compatível em formulações de gel mucoadesivo, apresentando boas características físico-químicas. Conclue-se que, complementando-se com testes clínicos, o gel desenvolvido pode tornar-se um grande aliado no combate às vaginites inespecíficas, que acometem milhares de mulheres |
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Cesar Cunha Nunes, LivioJosé Rolim Neto, Pedro 2014-06-12T16:27:40Z2014-06-12T16:27:40Z2008-01-31Cesar Cunha Nunes, Livio; José Rolim Neto, Pedro. Própolis vermelha do litoral de Pernambuco: Caracterização, Atividade Biológica e Proposta de Gel Vaginal. 2008. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3137ark:/64986/0013000010kj9A própolis é uma substância balsâmica de origem vegetal, coletada e transportada pelas abelhas dos ramos, flores, brotos, polém e exudatos de árvores, acrescentada de secreção salivar. Tem por objetivo proteger a colméia vedando frestas e inibindo a proliferação microbiana, tornando o interior da colméia tão asséptico quanto uma sala cirúrgica. É composta por uma infinidade de substâncias de acordo com sua origem, época de coleta e características das abelhas, sendo caracterizadas mais de 300 substâncias. É utilizada pelo homem desde a antiguidade por apresentar propriedades terapêuticas como: bactericida, fungicida, virocida, antiinflamatória, imunoestimulante, antioxidante, cicatrizante, dentre outras. As amostras de própolis brasileiras podem ser classificadas em 13 grupos, dos quais o grupo mais estudado é o da própolis verde, mais comum no sudeste e o menos estudado é o grupo da própolis vermelha, que ocorre no litoral nordeste. A ocorrência da própolis vermelha já foi citada na literatura, ocorrendo desde o litoral do Estado da Bahia até o litoral da Paraíba. O presente estudo caracterizou uma amostra de própolis do litoral de Pernambuco do ponto de vista da composição química e das atividades biológicas, bem como realizou o desenvolvimento farmacotécnico de formulações semi-sólidas, para uso vaginal. 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Conclue-se que, complementando-se com testes clínicos, o gel desenvolvido pode tornar-se um grande aliado no combate às vaginites inespecíficas, que acometem milhares de mulheresCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPrópolisProdutos naturaisPrópolis vermelhaFitoterápicos.Própolis vermelha do litoral de Pernambuco: Caracterização, Atividade Biológica e Proposta de Gel Vaginalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo2773_1.pdf.jpgarquivo2773_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1749https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3137/4/arquivo2773_1.pdf.jpg51b8c792e6de68cc58d18279e57361bfMD54ORIGINALarquivo2773_1.pdfapplication/pdf2043238https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3137/1/arquivo2773_1.pdf01c884e54a9a23cd6f3738ed92ddf844MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3137/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo2773_1.pdf.txtarquivo2773_1.pdf.txtExtracted texttext/plain244524https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3137/3/arquivo2773_1.pdf.txt987659a51a0f9570f6f4b18d7eeba4dfMD53123456789/31372019-10-25 03:03:00.303oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3137Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:03Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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A própolis é uma substância balsâmica de origem vegetal, coletada e transportada pelas abelhas dos ramos, flores, brotos, polém e exudatos de árvores, acrescentada de secreção salivar. Tem por objetivo proteger a colméia vedando frestas e inibindo a proliferação microbiana, tornando o interior da colméia tão asséptico quanto uma sala cirúrgica. É composta por uma infinidade de substâncias de acordo com sua origem, época de coleta e características das abelhas, sendo caracterizadas mais de 300 substâncias. É utilizada pelo homem desde a antiguidade por apresentar propriedades terapêuticas como: bactericida, fungicida, virocida, antiinflamatória, imunoestimulante, antioxidante, cicatrizante, dentre outras. As amostras de própolis brasileiras podem ser classificadas em 13 grupos, dos quais o grupo mais estudado é o da própolis verde, mais comum no sudeste e o menos estudado é o grupo da própolis vermelha, que ocorre no litoral nordeste. A ocorrência da própolis vermelha já foi citada na literatura, ocorrendo desde o litoral do Estado da Bahia até o litoral da Paraíba. O presente estudo caracterizou uma amostra de própolis do litoral de Pernambuco do ponto de vista da composição química e das atividades biológicas, bem como realizou o desenvolvimento farmacotécnico de formulações semi-sólidas, para uso vaginal. A caracterização química mostrou como constituintes voláteis majoritários os compostos trans-anetol, -copaeno e o metil cis-isoeugenol, apresentando atividade tóxica contra Artemia salina, com CL50 de 18,9 μg/mL, antioxidade, tanto no modelo in vitro, quanto in vivo, atividade antigenotóxica, assim como atividades antiinflamatória e antifúngica. O extrato hidroalcoólico se mostrou compatível em formulações de gel mucoadesivo, apresentando boas características físico-químicas. Conclue-se que, complementando-se com testes clínicos, o gel desenvolvido pode tornar-se um grande aliado no combate às vaginites inespecíficas, que acometem milhares de mulheres |
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