Um novo exemplo de amor dos pátrios feitos valerosos, em versos devulgado numerosos : a dimensão exemplar do canto III de Os Lusíadas e a formação de D. Sebastião

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BURLAMAQUI NETO, Lourival da Silva
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40800
Resumo: MIRANDA POZA, José Alberto também é conhecido em citações bibliográficas por: POZA, José Alberto Miranda
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Esse Rei, alçado ao cargo régio quando possuía apenas 14 anos, foi educado por jesuítas e cultuado como o líder português que passaria à África, conquistando-a e expandindo os limites do império lusitano. Nessa ambiência, o épico de Camões reforçava a imagem messiânica de D. Sebastião, pois, além de lhe ser dedicado, apresentava as façanhas militares e os feitos náuticos do passado português, incitando seu destinatário a renová-los. O canto III de Os Lusíadas (2003), especificamente, retratava os reis da primeira dinastia de Portugal, a casa de Borgonha. Ao retratá-los, apontava as virtudes e os vícios de cada um dos nove dirigentes dessa linhagem. Parte-se, então, da seguinte hipótese: os exemplos desses antigos regentes tinham como meta delinear, no imaginário de D. Sebastião, a função e as obrigações de um rei, assim como as precauções que um regente devia tomar para conservar a monarquia. Em suma, tais exemplos buscavam familiarizá-lo com traços que o tornariam um monarca notável. Inicialmente, a partir de uma pesquisa na produção letrada e em documentos da segunda metade do século XVI, expõem-se as peculiaridades do processo formativo de D. Sebastião, a saber, a ostensiva influência jesuítica e o culto à sua personalidade. Ainda nesta primeira seção, faz-se uma reflexão sobre o papel fundamental do exemplo na formação desse Rei, estabelecendo-se um vínculo com a importância dos exempla para a retórica deliberativa. Fecha-se esta primeira parte da tese com a apresentação da projeção ficcional de D. Sebastião n’Os Lusíadas (2003): o Rei de Melinde. Propõe-se que essa personagem, à proporção que escutava a narração de Vasco da Gama, cumpria, no universo fictício, um papel de ouvinte, correspondente àquele exercido por D. Sebastião no mundo empírico. Nesta seção, a biografia D. Sebastião (2009) de Maria Augusta Lima Cruz, as crônicas de Frei Bernardo da Cruz (1903) e Frei Amador Rebello (1616?), e o tratado Da Ensinança e Educação do Rei de D. Jerônimo Osório (2005) são essenciais para a compreensão das especificidades da formação sebástica. O segundo capítulo aborda os poemas épicos, mais especificamente Os Lusíadas (2003), como um catálogo de exemplos históricos e de mitos, os quais reforçavam os vínculos entre os leitores coevos e as culturas em que esses estavam inseridos. Aqui, recorre-se aos estudos de Clifford Geertz (2017) e de Mircea Eliade (2017) no plano antropológico, e à crítica literária de Hélio Alves (1999), André Jolles (1976) e João Adolfo Hansen (2008), para que a função integradora dos épicos fique compreensível. Na terceira seção desta tese, expõe-se a imagem que o Portugal do século XVI possuía dos nove reis da dinastia de Borgonha, a partir da leitura das crônicas de Duarte Galvão (1906), Fernão Lopes (1895-1896; 1932) e Rui de Pina (1906a; 1906b; 1906c; 1907a; 1907b). Neste processo, faz-se uma reflexão sobre a crônica histórica – gênero em que os retratos dos dirigentes de Borgonha foram fixados – e sobre suas peculiaridades estilísticas. No quarto capítulo, investiga-se como Camões retratou tais reis no canto III de Os Lusíadas (2003), buscando-se compreender de que maneira a imagem proposta pelo poeta para cada um desses dirigentes ligava-se ao processo formativo de D. Sebastião. Conclui-se, então, que as preocupações com a formação de D. Sebastião repercutiram na composição do canto III de Os Lusíadas, uma vez que Camões fez uma escolha de quais características dos dirigentes da dinastia de Borgonha ele iria veicular ao jovem Rei, endossando alguns traços já presentes nas crônicas históricas e refutando outros. O poeta, assim, delineava, a partir dos exemplos do passado, o regente que o jovem Rei deveria ser no futuro.CNPqThis thesis articulates canto III of the epic poem Os Lusíadas (2003) to a Portuguese court impasse in the 16th century: the formation of D. Sebastião's imaginary. This king, raised to the royal position when he was only 14 years old, was educated by Jesuits and worshiped as the Portuguese leader who would pass to African territory, conquering it and expanding the limits of the Lusitanian empire. In that ambience, the Camões epic reinforced the messianic image of D. Sebastião, because, in addition to being dedicated to him, he presented the Portuguese past military exploits and nautical achievements, encouraging him to renew them. The canto III of Os Lusíadas, specifically, portrayed the kings of Portugal's first dynasty, the house of Burgundy. In portraying them, he pointed out the triumphs, virtues and vices of each of the nine leaders of that lineage. It starts, then, from the following hypothesis: the examples of these former regents had as their goal to outline, in the imaginary of D. Sebastião, what the function and obligations of a king are, as well as the precautions that a regent should take to preserve the monarchy, in short, these examples sought to familiarize him with traits that would make him a notable monarch. Initially, based on a research on literary production and documents from the second half of the 16th century, the peculiarities of D. Sebastião's formative process are exposed, namely, the ostensible Jesuit influence and the cult of his personality. Still in this first section, a reflection is made on the fundamental role of example in the formation of this king, establishing a link with the importance of example for deliberative rhetoric. The thesis first part ends with the presentation of the D. Sebastião fictional projection in Os Lusíadas (2003): the Melinde King. It is proposed that this character, as he listened to Vasco da Gama's narration, fulfilled, in the fictional universe, a role of listener, analogous to that exercised by D. Sebastião in the empirical world. In this section, the biography D. Sebastião (2009) by Maria Augusta Lima Cruz, Frei Bernardo da Cruz (1903) and Frei Amador Rebello (1616?) chronicles, and D. Jerônimo Osório (2005) treatise “Da Ensinança e Educação do Rei” are essential for understanding the specificities of sebastic formation. The second chapter deals with epic poems, more specifically Os Lusíadas (2003), as a catalog of historical examples and myths, which reinforced the links between contemporary readers and the cultures in which they were inserted. Here, we use the studies of Geertz (2017) and Eliade (2017) in the anthropological plane, and the literary criticism of Alves (1999), Jolles (1976) and Hansen (2008), so that the integrating function of the epics remains understandable. In this thesis third section, the image that Portugal of the 16th century had of the nine kings of the Burgundy dynasty is exposed, from the reading of the chronicles of Duarte Galvão (1906), Fernão Lopes (1895-1896; 1932) and Rui de Pina (1906a; 1906b; 1906c; 1907a; 1907b). In this process, a reflection is made about the historical chronicle - a genre in which the leaders portraits of Burgundy were fixed - and about their stylistic peculiarities. In the fourth chapter, we investigate how Camões portrayed such kings in Os Lusíadas canto III, seeking to understand how the image proposed by the poet for each of these leaders was linked to the formation process of D. Sebastião. It is concluded, then, that the concerns with the formation of D. Sebastião had repercussions in the composition of Os Lusíadas canto III, since Camões choose of which characteristics of the Burgundy dynasty leaders he would transmit to the young king, endorsing some traits already present in historical chronicles and refuting others. The poet thus outlined, from the past examples, the regent that the young King should be in the future.Esta tesis articula el canto III del poema épico Os Lusíadas (2003) a un punto muerto de la corte portuguesa en el siglo XVI: la formación del imaginario de D. Sebastião. Este rey, elevado al cargo de realeza cuando solo tenía 14 años, fue educado por jesuitas y adorado como el líder portugués que pasaría a territorio africano, conquistándolo y ampliando los límites del imperio lusitano. Así, la epopeya de Camões reforzaba la imagen mesiánica de D. Sebastião, pues, además de estar dedicada a él, presentaba las hazañas militares y los logros náuticos del pasado portugués, incitándolo a renovarlos. El canto III de Os Lusíadas (2003), específicamente, retrataba a los reyes de la primera dinastía de Portugal, la casa de Borgoña. Al retratarlos, apuntaba los triunfos, virtudes y vicios de cada uno de los nueve dirigentes de ese linaje. Se parte, entonces, de la siguiente hipótesis: los ejemplos de esos antiguos regentes tenían como objetivo delinear, en el imaginario de D. Sebastião, cuáles eran las funciones y las obligaciones de un rey, así como las precauciones que un regente debería tener para preservar la monarquía. En síntesis, estos ejemplos buscaban familiarizarlo con rasgos que lo convertirían en un monarca notable. Inicialmente, a partir de una investigación en la producción literaria y en los documentos de la segunda mitad del siglo XVI, se exponen las peculiaridades del proceso formativo de D. Sebastião, es decir, la ostensible influencia jesuita y el culto a su personalidad. Aún en esta primera sección, se hace una reflexión sobre el papel fundamental del ejemplo en la formación de este rey, estableciéndose un vínculo con la importancia de los exempla para la retórica deliberativa. Se finaliza esta primera parte de la tesis con la presentación de la proyección ficticia de D. Sebastião en Os Lusíadas: el Rey de Malindi. Se propone que este personaje, mientras escuchaba la narración de Vasco da Gama, cumplía, en el universo ficticio, un papel de oyente, análogo al que ejercía D. Sebastião en el mundo empírico. En esta sección, la biografía de D. Sebastião (2009), de Maria Augusta Lima Cruz, las crónicas de Frei Bernardo da Cruz (1903) y Frei Amador Rebello (¿1616?) y el tratado Da Ensinança e Educação do Rei [Sobre la Enseñanza y Educación del Rey], de D. Jerônimo Osório (2005), son esenciales para la comprensión de las especificidades de la formación sebástica. El segundo capítulo abarca los poemas épicos, más específicamente Os Lusíadas (1572), como un catálogo de ejemplos históricos y mitos que reforzaban los vínculos entre los lectores coetáneos y las culturas en que ellos se insertaron. Aquí se recurre a los estudios de Geertz (2017) y Eliade (2017) en el plan antropológico, y a la crítica literaria de Alves (1999), Jolles (1976) y Hansen (2008), de manera que la función integradora de las epopeyas sea comprensible. En la tercera sección de esta tesis, se expone la imagen que el Portugal del siglo XVI tenía de los nueve reyes de la dinastía de Borgoña, a partir de la lectura de las crónicas de Duarte Galvão (1906), Fernão Lopes (1895-1896; 1932) y Rui de Pina (1906a; 1906b; 1906c; 1907a; 1907b). En ese proceso, se hace una reflexión sobre la crónica histórica (género en que se fijaron los retratos de los dirigentes de Borgoña) y sus peculiaridades estilísticas. En el cuarto capítulo, se investiga como Camões retrató a tales reyes en el canto III de Os Lusíadas (1572), buscando comprender de qué manera la imagen propuesta por el poeta para cada uno de estos dirigentes se vinculaba al proceso de formación de D. Sebastião. Se concluye, entonces, que las preocupaciones con la formación de D. Sebastião repercutieron en la composición del canto III de Os Lusíadas (1572), ya que Camões hizo una elección de cuales eran las características de los dirigentes de la dinastía de Borgoña que transmitiría al joven rey, reforzando algunos rasgos ya presentes en las crónicas históricas y refutando otros. El poeta delineaba, así, a partir de los ejemplos del pasado, el regente que el joven rey debería ser en el futuro.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em LetrasUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOs LusíadasD. SebastiãoImaginárioExemploMitoUm novo exemplo de amor dos pátrios feitos valerosos, em versos devulgado numerosos : a dimensão exemplar do canto III de Os Lusíadas e a formação de D. SebastiãoUm novo exemplo de amor dos pátrios feitos valerosos em versos devulgados numerosos : a dimensão exemplar do canto III de Os Lusíadas e a formação de D. Sebastiãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40800/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40800/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53ORIGINALTESE Lourival da Silva Burlamaqui Neto.pdfTESE Lourival da Silva Burlamaqui Neto.pdfapplication/pdf1301360https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40800/1/TESE%20Lourival%20da%20Silva%20Burlamaqui%20Neto.pdf52faf1d9cfbab4f363bbcab182b68d6cMD51TEXTTESE Lourival da Silva Burlamaqui Neto.pdf.txtTESE Lourival da Silva Burlamaqui Neto.pdf.txtExtracted texttext/plain553686https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40800/4/TESE%20Lourival%20da%20Silva%20Burlamaqui%20Neto.pdf.txt04dcfbce1e2e0d01e289bcf5fe6e9bf9MD54THUMBNAILTESE Lourival da Silva Burlamaqui Neto.pdf.jpgTESE Lourival da Silva Burlamaqui Neto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1212https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40800/5/TESE%20Lourival%20da%20Silva%20Burlamaqui%20Neto.pdf.jpgcb4c08b6ac63ad6f4e488a8db7028c39MD55123456789/408002021-08-07 02:14:05.127oai:repositorio.ufpe.br:123456789/40800TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-08-07T05:14:05Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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