“O meu imaginar é um navio”: conceito de imaginação na dramaturgia romântica brasileira
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18759 |
Resumo: | No curso do desenvolvimento da teoria e da crítica literária, até o momento em que se torna um dos conceitos-chave do movimento romântico, a imaginação passa por diversas reformulações, que ora a situam na gênese da obra artística, ora a classificam como um de seus atributos. A expressão da faculdade imaginativa no romantismo brasileiro, e particularmente na dramaturgia romântica, não deixa de aportar em si divergências análogas, além de outras que lhe são próprias. Transitando entre a negação e a afirmação, a imaginação é muitas vezes referida como uma controversa faculdade ou potência de imitação, repetição e memória, em parte submissa a outras instâncias, como a razão, a história, a linha narrativa ou o conflito dramático, como um excesso e até mesmo como um distúrbio mental. Ela, porém, não deixa de ser percebida pelos escritores brasileiros como um importante elemento da concepção de obras artísticas, mesmo naquelas de fortes traços descritivos, dotada de certo grau de autonomia e passível de ser expandida pelo trabalho criativo. Para investigar os sentidos que a imaginação recebe no Brasil, tomamos de empréstimo a definição de Antonio Candido (1981), relativa à formação da literatura brasileira como síntese, compreendendo também como sintéticos os conceitos que dela fazem parte. Assim, lançamos-nos à busca das heranças culturais recebidas do setecentos e do oitocentos como bases que se interpenetram para formar os sentidos de imaginação no romantismo no Brasil; às transições e ressignificações pelas quais a imaginação passa quando em contato com outras culturas literárias; por fim, a uma tentativa de síntese, na qual verificamos os sentidos de imaginação presentes na linguagem literária e na crítica teatral. |
id |
UFPE_ca1ef6ee01b19539da0924ce3ce618d0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18759 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
JARDIM, Jéssica Cristina dos Santoshttp://lattes.cnpq.br/6983297029386192http://lattes.cnpq.br/7057435020772106VIEIRA, Anco Márcio Tenório2017-05-10T14:35:37Z2017-05-10T14:35:37Z2016-02-24https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18759No curso do desenvolvimento da teoria e da crítica literária, até o momento em que se torna um dos conceitos-chave do movimento romântico, a imaginação passa por diversas reformulações, que ora a situam na gênese da obra artística, ora a classificam como um de seus atributos. A expressão da faculdade imaginativa no romantismo brasileiro, e particularmente na dramaturgia romântica, não deixa de aportar em si divergências análogas, além de outras que lhe são próprias. Transitando entre a negação e a afirmação, a imaginação é muitas vezes referida como uma controversa faculdade ou potência de imitação, repetição e memória, em parte submissa a outras instâncias, como a razão, a história, a linha narrativa ou o conflito dramático, como um excesso e até mesmo como um distúrbio mental. Ela, porém, não deixa de ser percebida pelos escritores brasileiros como um importante elemento da concepção de obras artísticas, mesmo naquelas de fortes traços descritivos, dotada de certo grau de autonomia e passível de ser expandida pelo trabalho criativo. Para investigar os sentidos que a imaginação recebe no Brasil, tomamos de empréstimo a definição de Antonio Candido (1981), relativa à formação da literatura brasileira como síntese, compreendendo também como sintéticos os conceitos que dela fazem parte. Assim, lançamos-nos à busca das heranças culturais recebidas do setecentos e do oitocentos como bases que se interpenetram para formar os sentidos de imaginação no romantismo no Brasil; às transições e ressignificações pelas quais a imaginação passa quando em contato com outras culturas literárias; por fim, a uma tentativa de síntese, na qual verificamos os sentidos de imaginação presentes na linguagem literária e na crítica teatral.CNPQAu cours du développement de la théorie et de la critique littéraire, jusqu’à se transformer en un concept-clé du mouvement romantique, l’imagination subit plusieurs reformulations, qui soit la situent dans la genèse de l’œuvre artistique, soit la classent comme l’un de ses attributs. L’expression de la faculté imaginative dans le romantisme brésilien, et tout particulièrement dans la dramaturgie romantique, présente toujours en son sein quelques divergences analogues, ainsi que d’autres qui lui sont propres. En voyageant entre la négation et l’affirmation, l’imagination est bien souvent décrite comme une faculté controversée ou encore comme une puissance d’imitation, de répétition et de mémoire en partie soumise à d’autres instances, tels que la raison, l’histoire, la ligne narrative ou le conflit dramatique, comme un excès voire même comme un trouble mental. Cependant, elle continue à être considérée par les écrivains brésiliens comme un élément important de la conception d’œuvres artistiques, même pour celles contenant de forts traits descriptifs, dotée d’un certain degré d’autonomie et passible d’être répandue par le travail de création. Pour rechercher les sens dont l’imagination s’imprègne au Brésil, nous avons emprunté la définition d’Antonio Candido (1981), relative à la formation de la littérature brésilienne comme synthèse, considérant aussi comme synthétiques les concepts qui en font parti. Ainsi, nous nous sommes lancés à la recherche des héritages culturels reçus du XVIIIème et du XIXème siècles et qui constituent les bases qui s’interpénètrent pour former les sens d’imagination dans le romantisme au Brésil; à la recherche des transitions et des resignifications par lesquelles l’imagination passe quand elle se trouve en contact avec d’autres cultures littéraires; enfin, dans une tentative de synthèse, dans laquelle nous pouvons vérifier les sens d’imagination présents dans le langage littéraire et dans la critique théâtrale.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em LetrasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessimaginaçãodramaturgia romântica brasileirateoria e crítica literárias no século XIXimaginationdramaturgie romantique brésiliennethéorie et critique littéraires au XIXème siècle“O meu imaginar é um navio”: conceito de imaginação na dramaturgia romântica brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissert_JéssicaJardim-BC.pdf.jpgDissert_JéssicaJardim-BC.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1170https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18759/5/Dissert_J%c3%a9ssicaJardim-BC.pdf.jpg03da65cf43c5812587b6f03a095dbc94MD55ORIGINALDissert_JéssicaJardim-BC.pdfDissert_JéssicaJardim-BC.pdfapplication/pdf1036053https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18759/1/Dissert_J%c3%a9ssicaJardim-BC.pdf11d5295368a9add66a174df84446dff6MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18759/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18759/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDissert_JéssicaJardim-BC.pdf.txtDissert_JéssicaJardim-BC.pdf.txtExtracted texttext/plain299567https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18759/4/Dissert_J%c3%a9ssicaJardim-BC.pdf.txtf84bb2427e614e3b2ba8e47a8a63be1cMD54123456789/187592019-10-25 17:12:11.837oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18759TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T20:12:11Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
“O meu imaginar é um navio”: conceito de imaginação na dramaturgia romântica brasileira |
title |
“O meu imaginar é um navio”: conceito de imaginação na dramaturgia romântica brasileira |
spellingShingle |
“O meu imaginar é um navio”: conceito de imaginação na dramaturgia romântica brasileira JARDIM, Jéssica Cristina dos Santos imaginação dramaturgia romântica brasileira teoria e crítica literárias no século XIX imagination dramaturgie romantique brésilienne théorie et critique littéraires au XIXème siècle |
title_short |
“O meu imaginar é um navio”: conceito de imaginação na dramaturgia romântica brasileira |
title_full |
“O meu imaginar é um navio”: conceito de imaginação na dramaturgia romântica brasileira |
title_fullStr |
“O meu imaginar é um navio”: conceito de imaginação na dramaturgia romântica brasileira |
title_full_unstemmed |
“O meu imaginar é um navio”: conceito de imaginação na dramaturgia romântica brasileira |
title_sort |
“O meu imaginar é um navio”: conceito de imaginação na dramaturgia romântica brasileira |
author |
JARDIM, Jéssica Cristina dos Santos |
author_facet |
JARDIM, Jéssica Cristina dos Santos |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6983297029386192 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7057435020772106 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
JARDIM, Jéssica Cristina dos Santos |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
VIEIRA, Anco Márcio Tenório |
contributor_str_mv |
VIEIRA, Anco Márcio Tenório |
dc.subject.por.fl_str_mv |
imaginação dramaturgia romântica brasileira teoria e crítica literárias no século XIX imagination dramaturgie romantique brésilienne théorie et critique littéraires au XIXème siècle |
topic |
imaginação dramaturgia romântica brasileira teoria e crítica literárias no século XIX imagination dramaturgie romantique brésilienne théorie et critique littéraires au XIXème siècle |
description |
No curso do desenvolvimento da teoria e da crítica literária, até o momento em que se torna um dos conceitos-chave do movimento romântico, a imaginação passa por diversas reformulações, que ora a situam na gênese da obra artística, ora a classificam como um de seus atributos. A expressão da faculdade imaginativa no romantismo brasileiro, e particularmente na dramaturgia romântica, não deixa de aportar em si divergências análogas, além de outras que lhe são próprias. Transitando entre a negação e a afirmação, a imaginação é muitas vezes referida como uma controversa faculdade ou potência de imitação, repetição e memória, em parte submissa a outras instâncias, como a razão, a história, a linha narrativa ou o conflito dramático, como um excesso e até mesmo como um distúrbio mental. Ela, porém, não deixa de ser percebida pelos escritores brasileiros como um importante elemento da concepção de obras artísticas, mesmo naquelas de fortes traços descritivos, dotada de certo grau de autonomia e passível de ser expandida pelo trabalho criativo. Para investigar os sentidos que a imaginação recebe no Brasil, tomamos de empréstimo a definição de Antonio Candido (1981), relativa à formação da literatura brasileira como síntese, compreendendo também como sintéticos os conceitos que dela fazem parte. Assim, lançamos-nos à busca das heranças culturais recebidas do setecentos e do oitocentos como bases que se interpenetram para formar os sentidos de imaginação no romantismo no Brasil; às transições e ressignificações pelas quais a imaginação passa quando em contato com outras culturas literárias; por fim, a uma tentativa de síntese, na qual verificamos os sentidos de imaginação presentes na linguagem literária e na crítica teatral. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-02-24 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-05-10T14:35:37Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-05-10T14:35:37Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18759 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18759 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Letras |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18759/5/Dissert_J%c3%a9ssicaJardim-BC.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18759/1/Dissert_J%c3%a9ssicaJardim-BC.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18759/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18759/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18759/4/Dissert_J%c3%a9ssicaJardim-BC.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
03da65cf43c5812587b6f03a095dbc94 11d5295368a9add66a174df84446dff6 66e71c371cc565284e70f40736c94386 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 f84bb2427e614e3b2ba8e47a8a63be1c |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310657548222464 |