Desenvolvimento de formulações com o óleo essencial de Eugenia brejoensis Mazine (Myrtaceae) : estudo toxicológico, genotóxico e avaliação das atividades antinociceptiva e anti-inflamatória
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/001300000c283 |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51677 |
Resumo: | Eugenia brejoensis é uma espécie utilizada na medicina tradicional para o tratamento de doenças inflamatórias, dores em geral e febre. Os óleos essenciais apresentam atividades biológicas interessantes, entretanto, o seu uso na indústria farmacêutica é limitado em virtude das suas propriedades físico-químicas. Sistemas microemulsionados e complexos de inclusão molecular têm sido utilizados para incrementar as atividades biológicas e aplicações farmacotécnicas. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi desenvolver complexos de inclusão e sistemas microemulsionados com o óleo essencial E. brejoensis (OEEb), avaliando o potencial antinociceptivo, anti-inflamatório e a segurança biológica. Procedeu-se à complexação do óleo essencial com β-ciclodextrina (por malaxagem e slurry) e à caracterização por técnicas espectroscópicas, calorimétricas, microscópicas e reologia. Sistemas microemulsionados foram formulados a partir de diagrama de fases, utilizando o óleo essencial (como fase oleosa), surfactantes e co-surfactantes (1:1) e água ultrapura. Os sistemas foram caracterizados por análise reológica, tamanho de gotículas, índice de polidispersividade, condutividade elétrica, microscopia de luz polarizada e pH. Os resultados da caracterização mostraram a complexação do óleo pelos métodos malaxagem e slurry sem grandes variações. Entretanto a eficiência de inclusão do complexo pelo método slurry mostrou-se mais interessante para os ensaios in vivo. A atividade antinociceptiva nos modelos de contorção abdominal evidenciou um aumento na inibição no número das contorções com a administração do OEEb+ β-CD (77,22%) em relação ao óleo livre (67,74%); no teste da formalina, o complexo atuou via sistema opioide com aumento significativo na inibição da dor nas fases neurogênica (78,60%) e inflamatória (91,15%) em relação ao óleo livre (53,60% e 75,21%, respectivamente). O tratamento em edema de pata com o óleo e com OEEb+ β-CD reduziu em 70,24% e 97,03%, que foi acompanhado também pela redução nos níveis de TNF-α (52,63% e 54%) e IL-1β (65,76% e 74,10%) no modelo de peritonite aguda. A administração oral do óleo essencial e do complexo de inclusão não apresentou toxicidade aguda, assim como não indicaram potencial genotóxico no ensaio cometa e micronúcleo. A toxicidade de doses repetidas por 28 dias não revelou alterações histológicas nos parâmetros hematológicos e bioquímicos. O complexo OEEb+ β-CD mostrou atuar na prevenção do estresse oxidativos com elevação nos níveis de enzimas antioxidantes endógenas, e é seguro para administrações contínuas na dose de 250 mg/kg. O sistema microemulsionado desenvolvido e selecionado para avaliação das atividades biológicas (ME 2) foi classificado como fluido newtoniano (N=1) com viscosidade constante (K = 0,025), isotópico, com tamanho de gotículas de 18.69±0.04nm, PDI 0,181±0.06 e pH 6.4±0.04. A ME 2 promoveu a redução da citotoxicidade do óleo em 11% nos fibroblastos L929 e, na atividade anti-inflamatória tópica, em 87,5% do edema de orelha. Na contorção abdominal, a ME 2 e o óleo essencial mostraram-se promissores para analgesia tópica, com percentuais de inibição de 57,52% e 67,60% respectivamente. No teste de movimento de cauda, a morfina (8.75±0.20), o óleo (6.66±0.32) e ME 2 (6.33±0.33) apresentaram resultados relevantes em comparação com os valores do veículo ou microemulsão inerte. Os resultados obtidos validam o uso tradicional de E. brejoensis sendo relevantes as formulações desenvolvidas para aplicação em novas apresentações farmacêuticas. |
id |
UFPE_cac029a8579068e36b3695827d64ee19 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/51677 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
SILVA, Graziela Claudia dahttp://lattes.cnpq.br/3197842750173148http://lattes.cnpq.br/7863845087003953http://lattes.cnpq.br/1101163045763875http://lattes.cnpq.br/6309779105293104CORREIA, Maria Tereza dos SantosLIRA, Ana Amélia MoreiraSILVA, Marcia Vanusa da2023-07-27T23:42:46Z2023-07-27T23:42:46Z2022-08-03SILVA, Graziela Claudia da. Desenvolvimento de formulações com o óleo essencial de Eugenia brejoensis Mazine (Myrtaceae): estudo toxicológico, genotóxico e avaliação das atividades antinociceptiva e anti-inflamatória. 2022. Tese (Doutorado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51677ark:/64986/001300000c283Eugenia brejoensis é uma espécie utilizada na medicina tradicional para o tratamento de doenças inflamatórias, dores em geral e febre. Os óleos essenciais apresentam atividades biológicas interessantes, entretanto, o seu uso na indústria farmacêutica é limitado em virtude das suas propriedades físico-químicas. Sistemas microemulsionados e complexos de inclusão molecular têm sido utilizados para incrementar as atividades biológicas e aplicações farmacotécnicas. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi desenvolver complexos de inclusão e sistemas microemulsionados com o óleo essencial E. brejoensis (OEEb), avaliando o potencial antinociceptivo, anti-inflamatório e a segurança biológica. Procedeu-se à complexação do óleo essencial com β-ciclodextrina (por malaxagem e slurry) e à caracterização por técnicas espectroscópicas, calorimétricas, microscópicas e reologia. Sistemas microemulsionados foram formulados a partir de diagrama de fases, utilizando o óleo essencial (como fase oleosa), surfactantes e co-surfactantes (1:1) e água ultrapura. Os sistemas foram caracterizados por análise reológica, tamanho de gotículas, índice de polidispersividade, condutividade elétrica, microscopia de luz polarizada e pH. Os resultados da caracterização mostraram a complexação do óleo pelos métodos malaxagem e slurry sem grandes variações. Entretanto a eficiência de inclusão do complexo pelo método slurry mostrou-se mais interessante para os ensaios in vivo. A atividade antinociceptiva nos modelos de contorção abdominal evidenciou um aumento na inibição no número das contorções com a administração do OEEb+ β-CD (77,22%) em relação ao óleo livre (67,74%); no teste da formalina, o complexo atuou via sistema opioide com aumento significativo na inibição da dor nas fases neurogênica (78,60%) e inflamatória (91,15%) em relação ao óleo livre (53,60% e 75,21%, respectivamente). O tratamento em edema de pata com o óleo e com OEEb+ β-CD reduziu em 70,24% e 97,03%, que foi acompanhado também pela redução nos níveis de TNF-α (52,63% e 54%) e IL-1β (65,76% e 74,10%) no modelo de peritonite aguda. A administração oral do óleo essencial e do complexo de inclusão não apresentou toxicidade aguda, assim como não indicaram potencial genotóxico no ensaio cometa e micronúcleo. A toxicidade de doses repetidas por 28 dias não revelou alterações histológicas nos parâmetros hematológicos e bioquímicos. O complexo OEEb+ β-CD mostrou atuar na prevenção do estresse oxidativos com elevação nos níveis de enzimas antioxidantes endógenas, e é seguro para administrações contínuas na dose de 250 mg/kg. O sistema microemulsionado desenvolvido e selecionado para avaliação das atividades biológicas (ME 2) foi classificado como fluido newtoniano (N=1) com viscosidade constante (K = 0,025), isotópico, com tamanho de gotículas de 18.69±0.04nm, PDI 0,181±0.06 e pH 6.4±0.04. A ME 2 promoveu a redução da citotoxicidade do óleo em 11% nos fibroblastos L929 e, na atividade anti-inflamatória tópica, em 87,5% do edema de orelha. Na contorção abdominal, a ME 2 e o óleo essencial mostraram-se promissores para analgesia tópica, com percentuais de inibição de 57,52% e 67,60% respectivamente. No teste de movimento de cauda, a morfina (8.75±0.20), o óleo (6.66±0.32) e ME 2 (6.33±0.33) apresentaram resultados relevantes em comparação com os valores do veículo ou microemulsão inerte. Os resultados obtidos validam o uso tradicional de E. brejoensis sendo relevantes as formulações desenvolvidas para aplicação em novas apresentações farmacêuticas.FACEPEEugenia brejoensis is a species used in traditional medicine for the treatment of inflammatory diseases, pain in general and fever. The essential oils present interesting biological activities, however, their use in the pharmaceutical industry is limited due to their physicochemical properties. Microemulsion systems and molecular inclusion complexes have been used to enhance biological activities and pharmacotechnical applications. In this context, the aim of this study was to develop inclusion complexes and microemulsion systems with the E. brejoensis essential oil (OEEb), evaluating the antinociceptive, anti-inflammatory potential and biological safety. Complexation of the essential oil with β-cyclodextrin (by malaxation and slurry) and characterization by spectroscopic, calorimetric and microscopic techniques were carried out. Microemulsion systems were formulated from phase diagram using the essential oil (as the oil phase), surfactants and co-surfactants (1:1) and ultrapure water. The systems were characterized by rheological analysis, droplet size, polydispersity index, electrical conductivity, polarized light microscopy and pH. The characterization results showed the complexation of the oil by the malaxing and slurry methods without major variations. However, the inclusion efficiency of the complex by the slurry method proved to be more interesting for in vivo assays. The antinociceptive activity in abdominal writhing models showed an increase in the inhibition in the number of writhings with the administration of OEEb+ β-CD (77.22%) compared to free oil (67.74%); in the formalin test, the complex acted via opioid system with a significant increase in pain inhibition in neurogenic (78.60%) and inflammatory (91.15%) phases compared to free oil (53.60% and 75.21%, respectively). Treatment in paw edema with the oil and with OEEb+ β-CD reduced it by 70.24% and 97.03%, which was also accompanied by reduction in TNF-α (52.63% and 54%) and IL-1β (65.76% and 74.10%) levels in the acute peritonitis model. Oral administration of the essential oil and inclusion complex showed no acute toxicity, as well as no genotoxic potential in the comet assay and micronucleus assay. Toxicity of repeated doses for 28 days did not reveal histological changes in hematological and biochemical parameters. The OEEb+ β-CD complex was shown to act in preventing oxidative stress with elevation in the levels of endogenous antioxidant enzymes, and is safe for continuous administrations at the dose of 250 mg/kg. The microemulsified system developed and selected for evaluation of biological activities (ME 2) was classified as a Newtonian fluid (N=1) with constant viscosity (K = 0.025), isotopic, with droplet size of 18. 69±0.04nm, PDI 0.181±0.06 and pH 6.4±0.04. ME 2 promoted the reduction of oil cytotoxicity by 11% in L929 fibroblasts and in topical anti-inflammatory activity by 87.5% in ear edema. In abdominal contortion, ME 2 and the essential oil showed promise for topical analgesia, with inhibition percentages of 57.52% and 67.60%, respectively. In the syrup movement test, morphine (8.75±0.20), oil (6.66±0.32) and ME 2 (6.33±0.33) showed relevant results compared to the values of the vehicle or inert microemulsion. The results obtained validate the traditional use of E. brejoensis and the formulations developed for application in new pharmaceutical presentations are relevant.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Bioquimica e FisiologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessβ-ciclodextrinaMicroemulsõesAntinociceptivo - anti-inflamatórioSegurança toxicológicaDesenvolvimento de formulações com o óleo essencial de Eugenia brejoensis Mazine (Myrtaceae) : estudo toxicológico, genotóxico e avaliação das atividades antinociceptiva e anti-inflamatóriainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Graziela Claudia da Silva.pdfTESE Graziela Claudia da Silva.pdfapplication/pdf4012370https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51677/1/TESE%20Graziela%20Claudia%20da%20Silva.pdfca5ab9f658a9ea7505b34edde3679060MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51677/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51677/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53TEXTTESE Graziela Claudia da Silva.pdf.txtTESE Graziela Claudia da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain411518https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51677/4/TESE%20Graziela%20Claudia%20da%20Silva.pdf.txt05f8d851695c327f77cd796ac8470e52MD54THUMBNAILTESE Graziela Claudia da Silva.pdf.jpgTESE Graziela Claudia da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1242https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51677/5/TESE%20Graziela%20Claudia%20da%20Silva.pdf.jpgd9ca3e077d8dc91518f74ef7269080f0MD55123456789/516772023-07-28 02:18:50.495oai:repositorio.ufpe.br:123456789/51677VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-07-28T05:18:50Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Desenvolvimento de formulações com o óleo essencial de Eugenia brejoensis Mazine (Myrtaceae) : estudo toxicológico, genotóxico e avaliação das atividades antinociceptiva e anti-inflamatória |
title |
Desenvolvimento de formulações com o óleo essencial de Eugenia brejoensis Mazine (Myrtaceae) : estudo toxicológico, genotóxico e avaliação das atividades antinociceptiva e anti-inflamatória |
spellingShingle |
Desenvolvimento de formulações com o óleo essencial de Eugenia brejoensis Mazine (Myrtaceae) : estudo toxicológico, genotóxico e avaliação das atividades antinociceptiva e anti-inflamatória SILVA, Graziela Claudia da β-ciclodextrina Microemulsões Antinociceptivo - anti-inflamatório Segurança toxicológica |
title_short |
Desenvolvimento de formulações com o óleo essencial de Eugenia brejoensis Mazine (Myrtaceae) : estudo toxicológico, genotóxico e avaliação das atividades antinociceptiva e anti-inflamatória |
title_full |
Desenvolvimento de formulações com o óleo essencial de Eugenia brejoensis Mazine (Myrtaceae) : estudo toxicológico, genotóxico e avaliação das atividades antinociceptiva e anti-inflamatória |
title_fullStr |
Desenvolvimento de formulações com o óleo essencial de Eugenia brejoensis Mazine (Myrtaceae) : estudo toxicológico, genotóxico e avaliação das atividades antinociceptiva e anti-inflamatória |
title_full_unstemmed |
Desenvolvimento de formulações com o óleo essencial de Eugenia brejoensis Mazine (Myrtaceae) : estudo toxicológico, genotóxico e avaliação das atividades antinociceptiva e anti-inflamatória |
title_sort |
Desenvolvimento de formulações com o óleo essencial de Eugenia brejoensis Mazine (Myrtaceae) : estudo toxicológico, genotóxico e avaliação das atividades antinociceptiva e anti-inflamatória |
author |
SILVA, Graziela Claudia da |
author_facet |
SILVA, Graziela Claudia da |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3197842750173148 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7863845087003953 |
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1101163045763875 http://lattes.cnpq.br/6309779105293104 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SILVA, Graziela Claudia da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
CORREIA, Maria Tereza dos Santos |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
LIRA, Ana Amélia Moreira SILVA, Marcia Vanusa da |
contributor_str_mv |
CORREIA, Maria Tereza dos Santos LIRA, Ana Amélia Moreira SILVA, Marcia Vanusa da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
β-ciclodextrina Microemulsões Antinociceptivo - anti-inflamatório Segurança toxicológica |
topic |
β-ciclodextrina Microemulsões Antinociceptivo - anti-inflamatório Segurança toxicológica |
description |
Eugenia brejoensis é uma espécie utilizada na medicina tradicional para o tratamento de doenças inflamatórias, dores em geral e febre. Os óleos essenciais apresentam atividades biológicas interessantes, entretanto, o seu uso na indústria farmacêutica é limitado em virtude das suas propriedades físico-químicas. Sistemas microemulsionados e complexos de inclusão molecular têm sido utilizados para incrementar as atividades biológicas e aplicações farmacotécnicas. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi desenvolver complexos de inclusão e sistemas microemulsionados com o óleo essencial E. brejoensis (OEEb), avaliando o potencial antinociceptivo, anti-inflamatório e a segurança biológica. Procedeu-se à complexação do óleo essencial com β-ciclodextrina (por malaxagem e slurry) e à caracterização por técnicas espectroscópicas, calorimétricas, microscópicas e reologia. Sistemas microemulsionados foram formulados a partir de diagrama de fases, utilizando o óleo essencial (como fase oleosa), surfactantes e co-surfactantes (1:1) e água ultrapura. Os sistemas foram caracterizados por análise reológica, tamanho de gotículas, índice de polidispersividade, condutividade elétrica, microscopia de luz polarizada e pH. Os resultados da caracterização mostraram a complexação do óleo pelos métodos malaxagem e slurry sem grandes variações. Entretanto a eficiência de inclusão do complexo pelo método slurry mostrou-se mais interessante para os ensaios in vivo. A atividade antinociceptiva nos modelos de contorção abdominal evidenciou um aumento na inibição no número das contorções com a administração do OEEb+ β-CD (77,22%) em relação ao óleo livre (67,74%); no teste da formalina, o complexo atuou via sistema opioide com aumento significativo na inibição da dor nas fases neurogênica (78,60%) e inflamatória (91,15%) em relação ao óleo livre (53,60% e 75,21%, respectivamente). O tratamento em edema de pata com o óleo e com OEEb+ β-CD reduziu em 70,24% e 97,03%, que foi acompanhado também pela redução nos níveis de TNF-α (52,63% e 54%) e IL-1β (65,76% e 74,10%) no modelo de peritonite aguda. A administração oral do óleo essencial e do complexo de inclusão não apresentou toxicidade aguda, assim como não indicaram potencial genotóxico no ensaio cometa e micronúcleo. A toxicidade de doses repetidas por 28 dias não revelou alterações histológicas nos parâmetros hematológicos e bioquímicos. O complexo OEEb+ β-CD mostrou atuar na prevenção do estresse oxidativos com elevação nos níveis de enzimas antioxidantes endógenas, e é seguro para administrações contínuas na dose de 250 mg/kg. O sistema microemulsionado desenvolvido e selecionado para avaliação das atividades biológicas (ME 2) foi classificado como fluido newtoniano (N=1) com viscosidade constante (K = 0,025), isotópico, com tamanho de gotículas de 18.69±0.04nm, PDI 0,181±0.06 e pH 6.4±0.04. A ME 2 promoveu a redução da citotoxicidade do óleo em 11% nos fibroblastos L929 e, na atividade anti-inflamatória tópica, em 87,5% do edema de orelha. Na contorção abdominal, a ME 2 e o óleo essencial mostraram-se promissores para analgesia tópica, com percentuais de inibição de 57,52% e 67,60% respectivamente. No teste de movimento de cauda, a morfina (8.75±0.20), o óleo (6.66±0.32) e ME 2 (6.33±0.33) apresentaram resultados relevantes em comparação com os valores do veículo ou microemulsão inerte. Os resultados obtidos validam o uso tradicional de E. brejoensis sendo relevantes as formulações desenvolvidas para aplicação em novas apresentações farmacêuticas. |
publishDate |
2022 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-08-03 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-07-27T23:42:46Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-07-27T23:42:46Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SILVA, Graziela Claudia da. Desenvolvimento de formulações com o óleo essencial de Eugenia brejoensis Mazine (Myrtaceae): estudo toxicológico, genotóxico e avaliação das atividades antinociceptiva e anti-inflamatória. 2022. Tese (Doutorado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51677 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/001300000c283 |
identifier_str_mv |
SILVA, Graziela Claudia da. Desenvolvimento de formulações com o óleo essencial de Eugenia brejoensis Mazine (Myrtaceae): estudo toxicológico, genotóxico e avaliação das atividades antinociceptiva e anti-inflamatória. 2022. Tese (Doutorado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. ark:/64986/001300000c283 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51677 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/embargoedAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
embargoedAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51677/1/TESE%20Graziela%20Claudia%20da%20Silva.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51677/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51677/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51677/4/TESE%20Graziela%20Claudia%20da%20Silva.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51677/5/TESE%20Graziela%20Claudia%20da%20Silva.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
ca5ab9f658a9ea7505b34edde3679060 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973 05f8d851695c327f77cd796ac8470e52 d9ca3e077d8dc91518f74ef7269080f0 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1815172784782835712 |