Influência dos parâmetros biométricos sobre o teor de taninos em Myracrodruon urundeuva (Engl.) Fr. All. e Sideroxylon obtusifolium (Humb. ex Roem. & Schult.) T.D. Penn

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lyra de Vasconcelos Cabral, Daniela
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3251
Resumo: A região Nordeste do Brasil foi durante muito tempo esquecida por apresentar grande parte de sua extensão formada por vegetação tipicamente seca. Atualmente esta idéia vem sendo posta de lado, pois este bioma tem revelado uma imensa diversidade com várias plantas usadas com finalidade medicinal. Duas espécies amplamente utilizadas por populações locais são Myracrodruon urundeuva (Engl.) Fr. All. conhecida popularmente como Aroeira do Sertão e Sideroxylon obtusifolium (Humb. ex Roem. & Schult.) T.D. Penn. de nome vulgar Quixabeira ou Rompe Gibão. A população usa as cascas dos caules desses vegetais para preparar extratos utilizados principalmente para o tratamento de inflamações do trato genital feminino e também como cicatrizante. Este trabalho teve o objetivo de verificar se os parâmetros biométricos (diâmetro à altura do peito (DAP), espessura da casca e altura) influenciam a produção de taninos nestas duas espécies, o que pode contribuir na identificação de indicadores que direcionem a indústria farmacêutica a coletar amostras com alto rendimento de taninos, bem como subsidiar estratégias de coleta sustentável. O método de difusão radial foi utilizado para obtenção dos teores de taninos, pois é ideal quando se utiliza um grande número de amostras. O método de Folin-Ciocalteu foi utilizado com algumas amostras representativas das classes diamétricas de cada espécie com a finalidade de comparar os resultados com os obtidos por difusão radial. Os parâmetros biométricos altura, diâmetro à altura do peito e espessura da casca do caule não influenciaram a produção de taninos nas espécies estudadas. Foi observado em M. urundeuva teor médio de 7,88 ± 1,71, já para S. obtusifolium a média dos teores foi de 2,32 ± 0,83. O diâmetro à altura do peito e a espessura da casca se relacionaram positivamente de maneira linear, sendo esta relação maior para a espécie Sideroxylon obtusifolium. O método de difusão radial pode ser utilizado com segurança já que este se apresentou eficaz, não necessita de equipamentos sofisticados, é de fácil execução e possui baixo custo. A partir do exposto, propõe-se que a coleta de cascas do caule seja realizada em indivíduos de maior porte, ou seja, maior diâmetro à altura do peito, já que estes podem suportar melhor a pressão extrativista. Além disso, como a espessura das cascas não explica maiores teores de taninos e plantas com maior diâmetro tendem a apresentar cascas mais espessas, estas podem oferecer maior quantidade de biomassa podendo reduzir a extensão do dano extrativista
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All. conhecida popularmente como Aroeira do Sertão e Sideroxylon obtusifolium (Humb. ex Roem. & Schult.) T.D. Penn. de nome vulgar Quixabeira ou Rompe Gibão. A população usa as cascas dos caules desses vegetais para preparar extratos utilizados principalmente para o tratamento de inflamações do trato genital feminino e também como cicatrizante. Este trabalho teve o objetivo de verificar se os parâmetros biométricos (diâmetro à altura do peito (DAP), espessura da casca e altura) influenciam a produção de taninos nestas duas espécies, o que pode contribuir na identificação de indicadores que direcionem a indústria farmacêutica a coletar amostras com alto rendimento de taninos, bem como subsidiar estratégias de coleta sustentável. O método de difusão radial foi utilizado para obtenção dos teores de taninos, pois é ideal quando se utiliza um grande número de amostras. O método de Folin-Ciocalteu foi utilizado com algumas amostras representativas das classes diamétricas de cada espécie com a finalidade de comparar os resultados com os obtidos por difusão radial. Os parâmetros biométricos altura, diâmetro à altura do peito e espessura da casca do caule não influenciaram a produção de taninos nas espécies estudadas. Foi observado em M. urundeuva teor médio de 7,88 ± 1,71, já para S. obtusifolium a média dos teores foi de 2,32 ± 0,83. O diâmetro à altura do peito e a espessura da casca se relacionaram positivamente de maneira linear, sendo esta relação maior para a espécie Sideroxylon obtusifolium. O método de difusão radial pode ser utilizado com segurança já que este se apresentou eficaz, não necessita de equipamentos sofisticados, é de fácil execução e possui baixo custo. A partir do exposto, propõe-se que a coleta de cascas do caule seja realizada em indivíduos de maior porte, ou seja, maior diâmetro à altura do peito, já que estes podem suportar melhor a pressão extrativista. Além disso, como a espessura das cascas não explica maiores teores de taninos e plantas com maior diâmetro tendem a apresentar cascas mais espessas, estas podem oferecer maior quantidade de biomassa podendo reduzir a extensão do dano extrativistaporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPlantas medicinaisCaatingaDAPAlturaEspessura da cascaInfluência dos parâmetros biométricos sobre o teor de taninos em Myracrodruon urundeuva (Engl.) Fr. All. e Sideroxylon obtusifolium (Humb. ex Roem. & Schult.) T.D. Penninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo2147_1.pdf.jpgarquivo2147_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1227https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3251/4/arquivo2147_1.pdf.jpged234af4d44926eddc345a6d45a0519cMD54ORIGINALarquivo2147_1.pdfapplication/pdf1404771https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3251/1/arquivo2147_1.pdf6eeb0a6b7cd8b48dc6cd5c2f50e82320MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3251/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo2147_1.pdf.txtarquivo2147_1.pdf.txtExtracted texttext/plain77721https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3251/3/arquivo2147_1.pdf.txtb0e9114ccea72882c2b3b4c63b4d08ccMD53123456789/32512019-10-25 11:32:39.013oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3251Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T14:32:39Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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